O objeto da Estética RONALDO NEZO| ESTÉTICA DA COMUNICAÇÃO I O objeto da Estética A sociedade tem um esquema de valores. Existem critérios de julgamento nem sempre muito claros. Porém, predomina no ser humano a tendência de avaliar. O objeto da Estética Por que entre um casaco de pele e uma blusa de moletom, parece-nos ter mais valor o casaco? Por que entre uma camiseta e uma camisa com gravata, a camisa com gravata parece-nos ter mais valor? O objeto da Estética Vivemos numa dimensão estética. A moda, a arquitetura, a publicidade e até as relações funcionam numa dimensão estética. O objeto da Estética A imagem visual produz deleite. O objeto da Estética O objeto da Estética O objeto da Estética O objeto da Estética O objeto da Estética Há outra dimensão básica da estética: a música. O objeto da Estética A Estética é a reflexão sobre o belo e a arte. Mas o belo e o artístico não são a mesma coisa. O objeto da Estética O objeto da Estética O objeto da Estética O belo pode ser um produto da natureza que nos proporciona um prazer estético. A arte acrescenta a ideia de algo que foi feito pelo homem. Mas o artístico, para ser arte, também precisa ser belo? Durante muito tempo, a resposta seria “sim”. Entretanto, a arte não se reduz simplesmente ao reino da beleza. Portanto, arte e beleza se distinguem. Entre a arte e a beleza existe uma coincidência parcial: ambas se estudam sob a estética. Tanto o belo como o artístico produzem um prazer estético. O objeto da Estética O que é o prazer estético? Segundo Kant, trata-se de uma satisfação desinteressada. Algo que me agrada desinteressadamente. Não precisa ter utilidade. Nossa atitude diante da beleza é de pura contemplação. O objeto da Estética Mas será que existe um universal artístico? Não. Ainda assim, existem componentes objetivos e subjetivos daquelas formas da natureza e das obras humanos que provocam um sentimento de agrado, de prazer. E dominar esse universo leva o homem a exercer, inclusive, a arte da persuasão nos atos comunicacionais.