Ferramenta para Avaliação Subjetiva da Qualidade de Vídeo Márcio Gonçalves METI Orientador: Prof. Tomás Brandão, ISCTE-IUL Co-Orientadora: Prof.ª Maria Paula Queluz, IST Apresentação da Dissertação de Mestrado Outline Motivação e Objetivos Implementação da Ferramenta Tecnologia Interface gráfica Características Contribuições adicionais Demonstração Testes de Avaliação Subjetiva Síntese e Trabalho Futuro Márcio Gonçalves – Ferramenta para Avaliação Subjetiva da Qualidade de Vídeo Academia ISCTE – Arquitectura de Computadores 2 1. Motivação e Objetivos Qualidade de vídeo Definida como uma medida da degradação visual, percepcionada pelos utilizadores, depois do vídeo ser sujeito a perdas devido a codificação e/ou transmissão Perdas de transmissão Efeito de bloco Márcio Gonçalves – Ferramenta para Avaliação Subjetiva da Qualidade de Vídeo Academia ISCTE – Arquitectura de Computadores 4 Avaliação da qualidade de vídeo Avaliação Subjetiva Realização de testes em que os observadores humanos avaliam por si a qualidade de sequências de vídeo Avaliação Objetiva Avaliação automática de uma sequência de vídeo sem a intervenção direta de humanos (através de algoritmos) Márcio Gonçalves – Ferramenta para Avaliação Subjetiva da Qualidade de Vídeo Academia ISCTE – Arquitectura de Computadores 5 Testes de avaliação subjetiva Software Configuração de testes subjetivos Efetuar testes de avaliação subjetiva Tratamento de resultados Bases de Dados Armazenamento de sequências de vídeo Disponibilização dos resultados (MOS, DMOS) Márcio Gonçalves – Ferramenta para Avaliação Subjetiva da Qualidade de Vídeo Academia ISCTE – Arquitectura de Computadores 6 Limitações de ferramentas existentes Variedade de métodos normalizados para avaliação subjetiva de vídeo Falta de suporte para auxílio à preparação dos testes processamento estatístico dos resultados Existe um número reduzido de ferramentas disponíveis para realização de testes de avaliação subjetiva Márcio Gonçalves – Ferramenta para Avaliação Subjetiva da Qualidade de Vídeo Academia ISCTE – Arquitectura de Computadores 7 Objetivos Construção de uma ferramenta capaz de efetuar avaliações subjetivas da qualidade de vídeo Visualização de vídeos com resoluções HD (1920x1080) Tratamento estatístico de dados e extração de valores de MOS (Mean Opinion Scores) Inclua novas metodologias, não normalizadas, de avaliação subjetiva e deteção de outliers Realização de testes de avaliação subjectiva usando a ferramenta desenvolvida Disponibilização dos resultados obtidos à comunidade científica Márcio Gonçalves – Ferramenta para Avaliação Subjetiva da Qualidade de Vídeo Academia ISCTE – Arquitectura de Computadores 8 2. Implementação da Ferramenta Tecnologia de implementação Desenvolvidos 3 protótipos C++ Java OpenCV – Open Source Computer Vision JMF – Java Media Framework VLCJ – VideoLan Client Java Razões para a escolha: JAVA com JMF Java – o facto de ser portável JMF – a biblioteca VLCJ não permitia a implementação de algumas funcionalidades necessárias Márcio Gonçalves – Ferramenta para Avaliação Subjetiva da Qualidade de Vídeo Academia ISCTE – Arquitectura de Computadores 10 Interface gráfica Sequências de Vídeo GUI Ficheiros de texto JAVA com JMF Márcio Gonçalves – Ferramenta para Avaliação Subjetiva da Qualidade de Vídeo Academia ISCTE – Arquitectura de Computadores 11 Características (1) Métodos Single Stimulus (SS) Absolute Category Rating with Hidden Reference (ACR-HR) Artifact Visibility Continuous Assessment (AVCA) 5 Excelente 4 Boa 3 Razoável 2 Pobre 1 Má Métodos Double Stimulus (DS) Double Stimulus Impairment Scale (DSIS) Stimulus Comparison Adjectival Categorical Judgement (SCACJ) 5 4 3 2 1 Imperceptível Perceptível Ligeiramente Incómodo Incómodo Muito Incómodo -3 -2 -1 0 Muito Pior Pior Ligeiramente Pior Igual 1 Ligeiramente Melhor 2 3 Melhor Muito Melhor Márcio Gonçalves – Ferramenta para Avaliação Subjetiva da Qualidade de Vídeo Academia ISCTE – Arquitectura de Computadores 12 Características (2) Configuração de testes subjetivos Métodos de deteção de outliers Famílias de vídeos Ordem de visualização pseudo-aleatória Drag and drop ITU Method Correlation Analysis µ 𝑖 = 1 𝑁 𝑁 Pontuação atribuída pelo participante j à condição de teste i 𝜑 𝑖, 𝑗 𝑗=1 Apresentação de resultados Tabelas, gráficos, ficheiros CSV Márcio Gonçalves – Ferramenta para Avaliação Subjetiva da Qualidade de Vídeo Academia ISCTE – Arquitectura de Computadores 13 Contribuições adicionais (1) Artifact Visibility Continuous Assessment (AVCA) Sequência de vídeo longa, contendo artefactos isolados introduzidos artificialmente Pretende-se avaliar a perceção (ou não) desses artefactos por parte de um observador O observador assinala os instantes em que perceciona um artefacto Inexistência de escalas de avaliação Márcio Gonçalves – Ferramenta para Avaliação Subjetiva da Qualidade de Vídeo Academia ISCTE – Arquitectura de Computadores 14 Contribuições adicionais (1) Artifact Visibility Continuous Assessment (AVCA) Cálculo de percentagens: Verdadeiros positivos Falsos positivos Falsos negativos Tempo de resposta do utilizador (1,5 seg) Márcio Gonçalves – Ferramenta para Avaliação Subjetiva da Qualidade de Vídeo Academia ISCTE – Arquitectura de Computadores 15 Contribuições adicionais (2) Correlation Analysis Video Sequence big_ships_480p30_2mbs old_town_480p25_2mbs soccer_480p30_3mbs station_480p25_2mbs park_joy_480p25_5mbs snow_mnt_480p30_3mbs sunflower_480p25_1mbs raven_480p30_2mbs old_town_480p25_2mbs station_480p25_2mbs soccer_480p30_3mbs big_ships_480p30_2mbs park_joy_480p25_5mbs sunflower_480p25_1mbs old_town_480p25_2mbs snow_mnt_480p30_3mbs raven_480p30_2mbs big_ships_480p30_2mbs Correlation coefficient: 𝜌 𝑗 = v01 v02 1 v03 2 2 2 1 3 2 5 5 5 1 2 3 2 2 5 1 5 2 v05 1 2 𝑥 2 3 2 𝑁 23 2 𝑥 𝑖=1 3 3 5 5 5 5 4 4 2 2 1 2 2 3 1 2 2 3 5 5 2 1 4 5 2 3 0.93 0.89 0.95 0.96 0.92 𝑁2 𝑖=1 1 1 2 1 2 3 4 5 5 4 2 2 2 2 2 5 1 4 3 v04 1 2 1 2 2 2 5 5 4 2 2 2 1 3 5 1 4 3 (…) RawMOS 1.47 1.67 1.4 1.67 𝑁 2.4 𝑖=1 2.6 4.93 4.67 3.8 1.87 1.87 2.27 1.47 2.2 4.93 1.27 3.73 2.47 MOS 1.46 1.62 1.38 1.62 2.31 2.46 4.92 4.62 3.77 1.69 1.77 2.23 1.38 2.15 4.92 1.23 3.69 2.38 𝑥 𝑖, 𝑗 − 𝜇 (𝑗) × 𝑦 𝑖 − 𝜇 𝑥 𝑖, 𝑗 − 𝜇 (𝑗) × Video Ref DMOS NO 3.23 NO 3.3 𝑦 NO 3.16 NO 2 3.07 NO 2.61 NO𝑦 2.08 YES 0.0 NO 0.15 NO 1.15 NO 3.0 NO 2.77 NO 2.46 NO 3.54 NO 2.77 YES 0.0 NO 3.31 NO 1.08 NO 2.31 𝑦 𝑖 −𝜇 Márcio Gonçalves – Ferramenta para Avaliação Subjetiva da Qualidade de Vídeo Academia ISCTE – Arquitectura de Computadores 16 3. Demonstração 4. Testes de Avaliação Subjetiva Condições dos testes Metodologia ACR-HR 15 observadores Testes de acuidade visual e despiste de daltonismo Procedimento de calibração dos observadores Sessão de 15min Sequências de vídeo: Resolução SDTV (720x480) 10 segundos de duração Codificadas em H.264 PLR entre 0.1% e 8% -> 56 vídeos Raw (YUV) / AVI. Márcio Gonçalves – Ferramenta para Avaliação Subjetiva da Qualidade de Vídeo Academia ISCTE – Arquitectura de Computadores 19 Resultados Método de avaliação subjetiva ACR-HR, com deteção de outliers utilizando ITU Method Márcio Gonçalves – Ferramenta para Avaliação Subjetiva da Qualidade de Vídeo Academia ISCTE – Arquitectura de Computadores 20 5. Síntese e Trabalho Futuro Síntese Desenvolvida uma ferramenta para realizar avaliação subjetiva da qualidade de vídeo GUI intuitiva e fácil de utilizar 4 métodos de avaliação subjetiva 2 métodos de deteção automática de outliers Método ITU; Método da correlação 3 modos de apresentação de resultados ACR-HR; DSIS; SCACJ; AVCA; Tabelas; Gráficos; Ficheiros CSV Utilização experimental da ferramenta Márcio Gonçalves – Ferramenta para Avaliação Subjetiva da Qualidade de Vídeo Academia ISCTE – Arquitectura de Computadores 22 Trabalho futuro Disponibilizar os resultados obtidos à comunidade científica Implementação de métodos para avaliação subjetiva de imagens fixas Implementação de mais métodos de avaliação subjetiva de vídeo Fazer os testes de acuidade visual e despiste de daltonismo a partir da própria ferramenta Márcio Gonçalves – Ferramenta para Avaliação Subjetiva da Qualidade de Vídeo Academia ISCTE – Arquitectura de Computadores 23 Ferramenta para Avaliação Subjectiva da Qualidade de Vídeo Orientador: Prof. Tomás Brandão, ISCTE-IUL Co-Orientadora: Prof.ª Maria Paula Queluz, IST Mestrado em Engenharia de Telecomunicações e Informática Obrigado! Anexos Márcio Gonçalves – Ferramenta para Avaliação Subjetiva da Qualidade de Vídeo Academia ISCTE – Arquitectura de Computadores 25 Testes de avaliação subjetiva Exemplo da estrutura de uma sessão de teste Márcio Gonçalves – Ferramenta para Avaliação Subjetiva da Qualidade de Vídeo Academia ISCTE – Arquitectura de Computadores 26