Tratamento invasivo e não invasivo
 Doença das glândulas salivares caracterizada pela
formação de cálculos ou sialolitos no interior dos
ductos ou do próprio parênquima.
 Classificada em 2 grupos
 Retenção salivar
Devido à fatores morfoanatômicos:
Esteonose e
diverticulação do tubo salivar
 Composição salivar:
Alta saturação
cristalização ou
déficit de inibidores
 Não há predileção por raça
 Mais comum em adultos de meia idade do gênero
masculino
 Pode acometer jovens e idosos
 Raramente ocorre em crianças
 Glândula submandibular mais comumente
acometida (83 a 94%)
 Seguida pela glândula parótida (4 a 10%) e
 Sublingual (1 a 7%)
 Raramente atinge as glândulas salivares menores.
 Devido às suas características anatômicas
 Comprimento e trajeto longo, tortuoso e ascendente do
ducto de Wharton
 Saliva mais alcalina
 Apresenta maior concentração de cálcio
 Localizada numa posição topográfica inferior ao seu canal
excretor
 Apresenta maior viscosidade salivar, quando comparada
às outras.
Rara incidência na glândula sublingual:
ducto curto e com múltiplas aberturas, capazes
de drenar a saliva de forma mais eficiente.
Na parótida:
Músculos da expressão facial ajudam no fluxo
salivar, além de o ducto de Stenson se encontrar
em direção horizontal.
 Crescem por deposição e evoluem lentamente • 1a 1,5
mm por ano
 São massas duras
 Geralmente unilaterais, podendo ser simples ou múltiplos,
 Redondos, ovais ou cilíndricos, predominantemente de
coloração amarela
 Geralmente solitários
 Aumento de volume é o sinal mais frequente
 Dor e “inchaço” da glândula afetada durante as refeições
ou quando há estímulos salivatórios.
 Assintomática, geralmente, quando a obstrução não é
completa.
 Obstrução completa causa dores e edemas constantes,
podendo estar presentes drenagem purulenta e os sinais
sistêmicos de infecção.
 Obstruções por períodos longos → infecções que levam a
atrofia glandular com alterações na função de secreção
salivar e, por último, à fibrose da glândula.
 Anamnese
 Exame clínico:
palpação, inspeção, manipulação da glândula
(para verificar a quantidade de saliva excretada)
exames por imagem: radiografias oclusal,
panorâmica, telerradiografia lateral e lateral
oblíqua de mandíbula.
Objetivo: observar com precisão a localização,o
tamanho, formato e, o grau de mineralização do
sialolito.
 cálculos salivares apresentam imagens radiopacas
nas regiões das glândulas ou de seus condutos.
 Outros métodos de imagens para o diagnóstico:
 tomografia computadorizada, ultra-som, ressonância
magnética, sialografia e a endoscopia do ducto.
 As radiografias convencionais são bastante precisas,
apesar de nem todos os cálculos serem visíveis
devido ao grau de calcificação de algumas lesões.
Tomografia Computadorizada. Reconstrução panorâmica e transversal.
Imagem hiperdensa nos cortes 69-74 compatível de sialolíto (indicado
pela seta)
Tomografia Computadorizada. Reconstruções tridimensionais.
Sialolito posteriormente ao corpo da mandíbula do lado direito
 Dependerá da glândula afetada,tamanho e localização do
cálculo.
 Se o sialolito é encontrado ao acaso (durante tomada
radiográfica de rotina) e não possui sintomatologia, não se faz
necessário o tratamento → acompanhamento.
 Para os sialolitos pequenos
 hidratação do paciente,
 ordenha e massagem leves na glândula
 estimulação com alimentos ácidos ,como gotas de fruta ácida
(limão),
 prescrição de sialogogos como a Pilocarpina e a Cevimelina,
 quando os cálculos estiverem localizados próximos ao orifício
ductal → pode ser realizada a remoção através da dilatação por
meio de um cateter.
 indicadas para cálculos salivares maiores e/ou localizados no
parênquima glandular
 acesso cirúrgico intra-oral:
 indicado para aqueles que são palpáveis na boca e localizados na distal
do ducto ou
 não mais que 2cm do óstio do ducto submandibular
A:Abertura cirúrgica do ducto
submandibular(sialodoctomia) e
remoção do
cálculo(sialolitectomia)
B:Segue-se a isso a modificação do
ducto salivar, na qual o ducto é
suturado à mucosa do assoalho da
boca(sialodocoplasia)
 Técnica tem sido utilizada com sucesso:
 pouco invasiva e
 promove maiores chances de
preservação da função da glândula
após a cirurgia, embora ,
 Apresente maiores dificuldades para ser
realizada:
 campo cirúrgico restrito e
remoção de glândula submandibular
 grande risco de lesar o nervo lingual.
 Remoção da glândula associada se torna
necessária quando:
 cálculo estiver localizado na proximal do
ducto ou parênquima glandular
 quando houver alguma alteração
inflamatória ou infecciosa no interior da
mesma.
especime de glândula
submandibular e cálculo
associado
 Litotripsia (fragmentação do cálculo),
 remoção do cálculo com sondas guiadas por ultra-som ou associadas à
endoscopia
 Sialitectomia • feita com CO2 e laser
 Limitações: cálculos grandes, principalmente se a glândula estiver
infectada.
 Sialoendoscopia
 para o tratamento da sialolitíase intraglandular:
 evita a necessidade de excisão da glândula salivar
 só é possível quando o sialolito de glândula submandibular ou
parótida apresentem, respectivamente, diâmetro máximo de 4 mm
e 3 mm em plano perpendicular ao ducto, caso contrário necessita
de fragmentações prévias.
 Satisfatório:
 sialolitos pequenos
 geralmente não recidivam, desde que, o paciente não
apresente alguma alteração sistêmica ou de consistência
salivar que favoreçam a formação de novos sialolitos.
 Na maioria dos pacientes, a função da glândula melhora
após a remoção do cálculo, exceto nos casos em que
tenha sido necessária a exérese da glândula salivar
envolvida.
 Sialolitíase: Aspectos clínicos e sócio-demográficos de 10 casos _ RBO- Revista
Brasileira de Odontologia
 Tratamento de sialolitíase em glândulas submandibulares: relato de dois
casos_Robrac.- Revista de odontologia do brasil central
 Fundamentos da Estomatologia_ Gilberto Marcucci
 Patologia Oral e Maxilofacial _ Neville BW, Damm DD, Allan CM, Bouquot JE.
 Livro:Cirurgia Oral e Maxilofacial Contemporanea(autores:James R Hupp,
Edward Ellis III, Myron R Tucker)
 CONSIDERAÇÕES ATUAIS DA SIALOLITÍASE DE DUCTO DE
 GLÂNDULA SUBMANDIBULAR Gláucia Resende SOARES;Alan Roger dos Santos
SILVA;Ana Maria Pires ;Glauco Issamu MIYAHARA
 http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?696
Cirurgia Bucomaxilofacial diagnostico e tratamento
Roberto Prado/ Martha Salim
 http://www.odontologia10.com/DIAGNOSTICO-BUCAL/Doen%E7as-deGlandulas-Salivares.pdf
 http://www.otorrinousp.org.br/imageBank/seminarios/seminario_59.pdf
 Elaine Larissa
 Genilson Nakanishi
 Erica Gonçalves
 Giovanna Tavares
 Erika Baggi
 Gustavo Escudeiro
 Fernanda S. Yoshida
 Gustavo B. Guerra
 Flávia Kapos
 Gustavo Myashita
 Flávio Souza
 Hee Jung Yu
 George Gomes
 Heloísa Almeida
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