UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA & GINECOLOGIA RESIDÊNCIA MÉDICA Candidíase Vaginal Recorrente Sara Roberta Braga R2 do Serviço de Obstetrícia & Ginecologia HUUFMA INTRODUÇÃO 85 -90% 2ª vulvovaginite mais frequente (17-39%) Único agente 50% outras • C. albicans •C. glabrata •C. tropicalis •C Krusei 75% das mulheres em alguma fase da vida Candidíase Vulvovaginal 5% recorrente •C.parapsilopes 4 episódios em 01 ano MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Ausência: Diagnóstico menos provável Irritação e ardência Prurido vulvar e eritema Candidíase Vulvovaginal Fissuras externa e disúria Dispareunia Secreção vaginal • Aspecto de talco molhado • Aderido as paredes vaginais • Paredes vaginais hiperemiadas • Coloração esverdeada • Odor incaracterístico I N E S P E C Í F I C O DIAGNÓSTICO Anamnese + exame físico Candidíase Vulvovaginal Medida do PH vaginal Teste de Whiff Não faz parte da investigação inicial Microscopia a fresco e com KOH a 10% Cultura DIAGNÓSTICO Microscopia a fresco • Deve ser realizado de rotina • Presença de esporos o micélios , além de lactobacilos e polimorfonucleares • Afastar clue cells e T. vaginalis • Material retirado das paredes vaginais (espátula Ayre ou swab) •Relação leucócitos/células epiteliais maior que 1:1 ou mais que 5 leucócitos por campo sugere infecção e na ausência de patógeno investigar cervicite • Na candidíase a flora é predominante por lactobacilos (ácida) DIAGNÓSTICO Microscopia a fresco • Sensibilidade diminuida nas espécies não albicans , técnica inadequada e presença de poucos organismos • As gotas de KOH destrói os elementos celulares facilitando a visualização das hifas e esporos • A não identificação do fungo não descarta candidíase • A ausência de odor de peixe após gotas de KOH aumenta a chance de ser candidíase DIAGNÓSTICO TRATAMENTO OBRIGADA A convivência com vocês torna a residência é muito mais feliz....