O modelo escravista, a grosso modo representado pelos senhores de engenho e escravos conquistou a Europa daquele século. As Antilhas foi cede de engenhos franceses, ingleses, holandeses, etc. mesmo com toda concorrência, o Brasil ainda ocupava o primeiro lugar em lucratividade na produção do açúcar. Sua localização privilegiada contribuía para isto, pois ficava próximo da África (facilitando o abastecimento de escravos), contava ainda com o fornecimento de alimentos advindos dos índios, fator que barateava a empresa. Os holandeses, após serem derrotados no Brasil em 1625, decidem-se em 1630 realizar um novo ataque, agora em Pernambuco, região extremamente desenvolvida na produção açucareira do Nordeste brasileiro. Desta vez com 3800 homens atracaram em Pernambuco, depois os holandeses contaram com reforço de mais aproximadamente 6000 homens, o domínio por parte dos holandeses foi incontestável, atingindo todo litoral nordestino até o Maranhão. Maurício de Nassau Decidido a transformar o Recife em uma moderna capital, determinou o projeto da cidade Maurícia (Mauritsstad), responsável pelos atuais traçados urbanísticos dos bairros de Santo Antônio e São José, onde drenou terrenos, construiu canais, diques, pontes, palácios (Palácio de Friburgo e Palácio da Boa Vista), jardins (botânico e zoológico), um museu natural e um observatório astronômico. Organizou serviços públicos essenciais como o de bombeiros e de coleta de lixo.