Guia de Aprendizagem 3º Bimestre Império de Alexandre o Grande A civilização Romana e as Migrações Barbaras. Império Bizantino e mundo árabe. Os francos e o Império de Carlos Magno. Sociedade Feudal - Organização; Império Macedônico Localização: ao norte da Grécia. Forma de Governo: rei que tinha poderes militares e políticos Sociedade: agricultores a pastores governados pelos grandes proprietários de terra e de escravos. Economia: baseado na agricultura Governo de Felipe II (382 a.C.-336 a.C.), Filipe II conquistou toda a Grécia. Em 338 a.C os macedônicos derrotaram os gregos na Batalha de Queronéia, com isso a Macedônia passou a e exercer a tutela do Mundo Grego. Filipe II morreu assassinado dois anos depois. Em seu lugar assumiria o Império o seu filho, Alexandre Magno. Reino da Macedônia durante a Guerra do Peloponeso cerca de 431 a.C reino da macedonia depois da morte de Felipe II Governo de Alexandre As cidades gregas não aceitaram o jovem rei como soberano, rebelaram-se achando o momento ideal para se libertarem do domínio macedônico. Alexandre mostrou-se um hábil governante e conseguiu sufocar as rebeliões liderada pela Cidade de Tebas. Contornado a situação na Grécia, o Império Macedônico voltou as suas atenções para o Oriente, onde a muito tempo os persas buscavam destruir a Civilização Grega. Alexandre Magno e seu cavalo Bucéfalo, na Batalha de Isso. Mosaico encontrado em Pompeia, hoje no Museu Arqueológico Nacional, em Nápoles. A Macedônia iniciaria uma guerra contra o Império Persa na época governado por Dario III. Nos combates as Falanges Macedônicas mostraram-se superiores as tropas do Exército Persa. Com a morte de Dario III, Alexandre tornou-se o senhor do Oriente, dono do maior império na historia até então formado. O Império Macedônico ia de Pela na Macedônia até aos arredores da Índia. O exército macedónio sob Filipe II e sob Alexandre Magno era composto por diversos corpos complementando-se entre si: cavalaria pesada; cavalaria ligeira; infantaria pesada e infantaria ligeira. Alexandre conhecido como Azara Herm. Cópia romana em mármore do original de Lisipo, de 330 a.C. (museu do Louvre). Segundo Plutarco, as esculturas de Lisipo representavam fielmente o famoso conquistador macedônio e) Período Helenístico (séculos IV - II a.C.): Felipe II, rei da Macedônia, domina a Grécia (Batalha de Queroneia em 338 a.C. causa o fim da independência grega). Surgimento do Império Macedônico (Felipe II e, depois, seu filho Alexandre Magno, “o Grande”). Alexandre “o Grande” (educado pelo grego Aristóteles) conquista diversas partes da Europa, Ásia e África e difundi a cultura grega, o que passa a se chamar Helenismo (fusão da cultura grega com a oriental e herança para os romanos). O Gigantesco Império formado por Alexandre O Grande, seria desfeito após a sua morte em 323 a.C. Os principais generais macedônicos dividiram o império, formando reinos particulares na Ásia no Egito e na Pérsia. Inicia assim o Período Helenístico, onde a cultura grega fundiu-se com os costumes dos povos do Oriente. A morte prematura de Alexandre o Grande aos 33 anos, ainda longe se sua capital, não deixou definida a questão da sua sucessão. Entre os generais de Alexandre — os diádocos — esboçaram-se duas tendências: uma que desejava manter a unidade do império (em memória de Alexandre e da sua família) e outra que pretendia dividi-lo. Após um grande período de disputa pelo controle do Imperio de Alexandre, Por volta de 270 a.C., a tríplice divisão do império foi aceita de forma definitiva: os Ptolomeus governavam o Egito dinastia dos Lágidas, Antíoco I Sóter Antíoco ficou com a Síria e a Pérsia (dinastia dos Selêucidas) e Antígono Gónatas dominou as regiões européias (dinastia dos Antígonas). Devido à sua grande extensão territorial, o reino selêucida rapidamente acabou por se desmembrar, ficando em pouco tempo reduzido à região da Síria. A planície do Indo separou-se sob pressão da dinastia dos Máurias e mais tarde foi a vez do Irão Central, onde nasceu a dinastia local dos Partos Arsácidas. Aspectos da cultura helenística Alexandria, no Egito, com 500.000 habitantes, tornou-se a metrópole da civilização helenística. Foi um importante centro das artes e das letras, e a própria literatura grega tem uma fase chamada "alexandrina". Lá existiram as mais importantes instituições culturais da civilização helenística: o Museu, espécie de universidade de sábios, dotado de jardim botânico, zoológico e observatório astronômico; e a biblioteca, com 200.000 volumes, salas de copistas e oficinas para preparo do papiro. Do ponto de vista cultural, o período compreendido entre 280 e 160 a.C. foi excepcional. Tiveram grande desenvolvimento a história, com Políbio; a matemática e a física, com Euclides, Eratóstenes e Arquimedes; a astronomia, com Aristarco, Hiparco, Seleuco e Heráclides; a geografia, com Posidônio; a medicina, com Herófilo e Erasístrato; e a gramática, com Dionísio Trácio. Na literatura, surgiu um poeta extraordinário, Teócrito, cujas poesias idílicas e bucólicas exerceram grande influência. O pensamento filosófico evoluiu para o individualismo moralista de epicuristas e estóicos, e as artes legaram à posteridade algumas das obras-primas da antigüidade, como a Vênus de Milo, a Vitória de Samotrácia e o grupo do Laoconte. À medida que o cristianismo avançava, a civilização helenística passou a representar o espírito pagão que resistia à nova religião. O espírito grego não desapareceu com a vitória dos valores cristãos; seria, doze séculos depois, uma das linhas de força do Renascimento. A arte helenística encontrava-se ao serviço dos soberanos e das classes sociais mais ricas, apresentando inovações técnicas e temáticas. Na arquitetura se detectou uma influência oriental, presente no aparecimento do Arco (arquitetura arco ) e da abóbada. Vulgarizou-se o uso do capitel coríntio (templo de Zeus Olímpico em Atenas). Os grandes edifícios da era são de natureza secular (teatros, estádios). A pintura perdeu-se quase na totalidade, sendo apenas certo que neste período começa a representar-se as paisagens. Para a filosofia, contudo, o helenismo marcou o surgimento de um novo período: a filosofia helenística (cujo início é tradicionalmente associado com a morte de Alexandre, em (323 a.C.). As principais escolas filosóficas deste período são: *Estoicismo *Epicurismo *Ceticismo É nesse período do pensamento ocidental que a filosofia se expande da Grécia para outros centros como Roma e Alexandria.