Internet
Até onde o perigo espreita!
Os sites são uma porta de ligação ao mundo.
Com este meio de comunicação em massa
temos grandes vantagens, mas também
grandes perigos.
Um dos maiores perigos da internet é o facto
de não ser totalmente segura.
Um dos maiores perigos da internet é o facto
de não ser totalmente segura.
Uma das consequências passa pela falta de
privacidade
dos
seus
utilizadores.
• Por vezes, os utilizadores não têm a noção dos
riscos que correm e acabam por inserir dados
pessoais, fotos ou mesmo números de contas
bancárias, expondo-se às artimanhas dos
hackers(piratas informáticos).
• Raramente sabemos quem está do outro lado
do monitor: se indivíduos com maus ou bons
intuitos. Os primeiros prejudicam gravemente
a nossa estabilidade pessoal.
Outro grande perigo da internet encontra-se
nas redes sociais através da comunicação
online.
O que acontece é que alguém se faz passar por
um colega, amigo ou familiar, e consegue assim
tornar-se íntimo e obter informações
particulares
Utilizando-as ao ponto de arranjar problemas
gravíssimos a quem usa a rede, deixando
marcas negativas.
Um dos exemplos é o Cyberbulling algo que
afecta muitos estudantes.
O que é o Cyberbulling?
• Termo BULLYING compreende todas as formas
de atitudes agressivas, intencionais e repetidas
, que ocorrem sem motivação evidente,
adoptadas por um ou mais estudantes contra
outro(s), causando dor e angustia, e executadas
dentro de uma relação de desigual de poder.
• Portanto, os actos repetidos entre
iguais(estudantes) e o desequilíbrio de poder
são as características essenciais, que tornam
possível a intimidação da vítima.
Onde ocorre o Bullying?
• O bullying é um problema mundial, sendo
encontrado em toda e qualquer escola, não
estando restrito a nenhum tipo específico de
instituição: pública ou privada.
• Em diversos casos as instituições escolares
não admitem a ocorrência de BULLYING, por
falta de conhecimento do facto, ignorando
assim o problema, ou negando-se a enfrentálo.
Envolvimento no Bullying?
• Alvos/autores de Bullying – são os alunos que
são vitimas dele, ou o praticam;
• Testemunhas de Bullying – são aqueles que não
sofrem nem o praticam, mas presenciam-no.
• Os autores são frequentemente indivíduos
que pertencem a famílias desestruturadas,
nas quais há pouco relacionamento afectivo
entre seus membros. Seus pais exercem
uma supervisão descuidada, originando
comportamento agressivos.
• Admite-se que os que praticam o
BULLYING têm grande probabilidade de se
tornarem adultos com comportamentos
violentos, podendo vir adoptar, inclusive,
atitudes delinquentes ou criminosas.
•
• A pesquisa mais extensa sobre
realizada na Grã-Bretanha, regista
dos alunos do primeiro ciclo e
segundo ciclo admitem ter
BULLYING, pelo menos, uma
semana.
Bullying,
que 37%
10% do
sofrido
vez por
• O levantamento realizado pela ABRAPIA(
Associação Brasileira não Governamental),
em 2002, envolvendo 5875 estudantes do 1º
e 2º ciclo, em onze escolas localizadas no
município do Rio de Janeiro, revelou que
cerca de 40% desses alunos admitiram ter-se
envolvido em actos de Bullying, sendo na
maioria vítimas.
• Os adolescentes, com uma frequência
muito maior, estão mais envolvidos com o
Bullying, tanto como autores e como alvos.
Já entre as adolescentes, embora, com
menor frequência, o BULLYING também
ocorre e se caracteriza, como prática de
exclusão ou difamação.
Bullying
É uma forma de violência verbal e psicológica,
usada por crianças ou adolescentes, com a
intenção de humilhar, envergonhar ou
atormentar outras crianças e adolescentes
indefesos. Em muitos casos os papeis invertemse
e o agressor passa a vítima.
• Usualmente são usadas as tecnologias,
telemóveis ou internet, com uma conta de email anónima, fazem cadeias de emails entre
colegas ou entrando em redes sociais fazem
comentários depreciativos sobre fotos,
gozando e humilhando a vitima.
• O Cyberbulling pode transformar a personalidade
de uma criança ou adolescente, diminuir a sua
auto-estima e transformar o seu comportamento
passivo ou agressivo (por vezes tornam-se
agressores
também).
• Os jovens tornam-se incapazes de se afirmar
a nível social, pessoal e mais tarde a nível
profissional, ou num relacionamento, por
não conseguirem ultrapassar o trauma de
infância.
Em certos casos a violência acaba por levar as
crianças ou adolescentes ao suicídio.
Para detectar casos de Cyberbulling os pais ou
educadores devem estar sempre atentos às
alterações de comportamento, tais como:
Afastamento;
Tristeza;
Depressão;
Agitação;
Expressões de raiva ou revolta;
Dificuldade em dormir;
Dores de cabeça ou de barriga;
Alteração nos hábitos alimentares;
Perda de interesse na escola;
Perda de interesse em brincar ou fazer as coisas
que antes gostava;
Alterações de comportamento no uso das novas
tecnologias (computador/internet);
Formas de combater o Cyberbulling
Os pais, familiares e amigos devem estar atentos
às mudanças comportamentais da criança;
Manter um clima de confiança e conversa aberta,
em que a criança ou adolescente possa desabafar
sabendo que está a ser ouvida e que vai ser
ajudada;
Explicar-lhes que devem pedir ajuda e que isso
não é um sinal de fraqueza, pois só assim vão
conseguir parar o agressor;
Esclarecendo que eles não se devem sentir
culpados, porque são as vítimas;
Alertá-los para não colocarem fotos, filmes ou
dados pessoais on-line;
Não banalizar as queixas do seu filho, nem lhe dar
falsas seguranças;
Explicar-lhe que há uma solução;
Não proíba o uso do computador;
Coloque-o num local da casa acessível a todos;
Ensine o seu filho a comunicar de uma forma ética,
responsável e segura, só assim é possível evitar o
Cyberbulling.
Nas redes sociais ao comunicar online na
maioria das vezes, terroristas e violadores vão
ganhando confiança escondendo a sua
verdadeira identidade, abordando crianças,
jovens ou mesmo adultos, levando-os a
acreditar nas suas boas intenções, marcando
encontros em locais onde os violam ou mesmo
raptam para tráfico humano ou de órgãos ou
mesmo para trabalhos de prostituição.
• O que fazer para reduzir o risco de seu filho
se tornar uma vítima?
Converse com seu filho(a) sobre os possíveis
riscos que existem na Internet.
Use o computador e a Internet com seus
filhos. Deixe que eles lhe mostrem os seus
sites favoritos.
Coloque o computador num local da casa
onde todos tenham acesso.
• Mantenha o acesso à conta de serviço do seu
filho(a) e examine periodicamente o seu email. Seja sincero e explique as suas razões
quanto ao seu acesso à conta.
Ensine aos seus filhos como usar a Internet de
maneira responsável. Há actividades na
Internet de muito mais importância do que os
atractivos que oferecem.
Ensine a seus filhos como usar a Internet de
maneira responsável. Há actividades na
Internet de muito mais importância do que os
atractivos que oferecem as salas chat de
conversação.
• Procure saber quais são os serviços de
segurança usados no colégio de seus filhos, na
biblioteca pública e nos lugares onde seus
filhos frequentam.
• Em todos estes lugares que não estão ao
alcance de sua supervisão, seu filho(a)
pode encontrar-se com um aliciador
sexual.
Use os serviços de controlo disponibilizado
pelo servidor ao qual você assina e/ou
softwares para bloquear alguns sites.
Particularmente, o uso de salas de chat
deve ser extremamente vigiadas.
D Devem evitar fazer amizades ou marcar encontros
com pessoas que tenham conhecido através da
Internet;
Nunca devem enviar fotografias delas através da
Internet, por e-mails, a pessoas que não conheçam
pessoalmente;
Nunca devem divulgar informação pessoal que sirva
para identificá-los, tal como nomes, endereços, o
nome de seus colégios, ou os números de telefones;
Nunca devem responder a mensagens insinuantes ou
obscenas, que apareçam numa propaganda
electrónica;
Sinais de alerta para os pais.
SINAIS E SINTOMAS
A presença de sinais e sintomas, se muito intensos e
combinados, devemos alertar para possibilidade de abuso
sexual:
– Mudança súbita de comportamento na escola,
incapacidade de concentração, diminuição do rendimento
escolar;
– Mudança na personalidade e insegurança;
– Falta de confiança num familiar adulto, ou não querer ficar
sozinha ou com determinado adulto;
– Isolamento de amigos, familiares ou das actividades usais;
– Medo a algumas pessoas e lugares;
– Excesso de limpeza ou total despreocupação com a
higiene;
– Incontinência para a urina ou fezes ou alterações dos
hábitos intestinais;
– Pesadelos ou perturbações do sono;
– Retorno à infância, inclusive a comportamentos
típicos dos bebés;
– Depressão, ansiedade, afastamento, tristeza,
indiferença;
– Auto-mutilação;
– Tentativa de suicídio;
– Fuga;
– Problemas de álcool e/ou drogas;
– Problemas de disciplina ou actos
delinquentes;
– Dores, inchaços, fissuras ou irritações na
pele;
•
O que os pais ou familiares devem fazer quando notarem alguns
dos sintomas.
– Criar um clima de confiança e abertura para com as crianças e
seus problemas;
– Mostrar que acreditamos. Devemos dizer e mostrar à criança que
acreditamos no que está a contar, mesmo que nos pareça estar a
fantasiar ou a ocultar informação, sobretudo porque, em muitos
casos, a criança procura proteger o seu agressor;
– Apelar a uma conversa com a criança. Procurar observar sinais e
sintomas; fazer perguntas abertas;
– Providenciar avaliação médica (centro de saúde/hospital).
Se desconfia de alguma actividade suspeita no
computador, é possível saber, exactamente, como
está a ser utilizado, basta usar o assistente de
monitoramento, que tira fotos da tela, de momentos
e momentos, para os pais poderem ver depois, sem
que os usuários saibam.
Pode dirigir-se a casas especialidade e comprar um
software em que pode bloquear os sitas que os pais
desejam, o tempo que passam na internet e os
horários
que
podem
dar
uso.
Estes programas são uma ferramenta indicada para os pais que
desconfiam e desejam proteger os seus filhos.
Se conhecer algum caso idêntico, denuncie, assim pode
ajudar !
Procurando as autoridades locais, as entidades sociais para
que possam resolver estes assuntos .(escolas….)
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Cyberbulling