EDUCAÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL COMO PRÁTICA NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Carmen Janete Rekowsky¹ Gema Conte Piccinini² Maina Sulzbach Petry³ Tiago Antônio Gomes da Silva³ Glaucia Bohusch³ Porto Alegre, 30 de outubro de 2009 ¹ Bolsista do Programa Ciência na Sociedade e Ciência na Escola ² Professora da Escola de Enfermagem / UFRGS ³ Acadêmicos que colaboraram com o projeto, da enfermagem e da física Horto Ecológico Cruzeiro do Sul PMPA • SMS • UFRGS • CAD As plantas medicinais são tradicionalmente utilizadas como recurso terapêutico em diversas comunidades. Origens Projeto de doutorado As doze plantas medicinais O horto Grupo dos Guardiões Mirins Comunidade Cruzeiro do Sul (Porto Alegre – RS) ESF UFRGS Ensino Pesquisa e Extensão Horto Ecológico Cruzeiro do Sul Mapa de localização da vila Cruzeiro do Sul em Porto Alegre Projetos • 2008: Extensão: “Cultivando em Hortos Práticas em Atenção Primária em Saúde” • 2009: Extensão: “Horto experimental Cruzeiro do Sul como campo de atenção primária em saúde” Difusão da Ciência: “Alfabetização ecológica” Oportunização de vivências transculturais, cultivo ecológico e convívio terapêutico com a natureza, visando à promoção da saúde humana e ambiental. Conhecimento acadêmico + convívio com a comunidade + ESF Compreensão e respeito de valores Resgate e valorização das tradições de cuidado em saúde Alimentação saudável e preservação ambiental Formação e fortalecimento de vínculos Disponibilização do espaço para a criatividade dos parceiros Escolas Creches Atividades didático-pedagógicas Oficinas Comunidade Grupos da ESF Meio ambiente Ciclos Holismo Escola Viva Autoconhecimento Saúde Alimento Vivo Vínculo “ Acreditamos que hortos como espaços culturais locais, constituem uma alternativa na promoção da qualidade de vida, criando possibilidades para indivíduos e grupos interagirem holisticamente com o meio e consigo próprio, visando uma vida mais saudável conectada com a natureza tornando esse lugar uma verdadeira Escola Viva.” Referências BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Boas Práticas Agrícolas (BPA) de plantas medicinais, aromáticas e condimentares. Brasília: Binagri, 2006c, 48 p. CAPRA, Fritjof. As conexões ocultas: ciência para uma vida sustentável. São Paulo: Cultrix, 2006 FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008. NOGUEIRA ,M .J .C. Fitoterapia popular e enfermagem comunitária.1983 Resumo da Tese de Livre Docência. Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Disponível em: http://www. esalq .usp.br/siesalq/pm/jacyra. pdf . Acesso em 11 out 2007. MOREIRA, Antônio Carlos. Educação ambiental na Escola: O que fazer? São Miguel do Oeste: Mclee: 2002. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Salud para todos en el año 2000: estratégias. Documento oficial nº 173. Washington: Oficina Sanitária Panamericana, 1980. 75p. PROGRAMA CIÊNCIA NA SOCIEDADE E CIÊNCIA NA ESCOLA. Disponível em: http://www.propesq.ufrgs.br/programas/propop2009.php. Acesso em 14 de out 2009 PICCININI, Gema Conte. Plantas medicinais utilizadas por comunidades assistidas pelo Programa Saúde da Família, em Porto Alegre: subsídios à introdução da fitoterapia em atenção primária em saúde. Tese (doutorado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Programa de Pós Gruaduação em Fitotecnia. Porto Alegre, 2008. REKOWSKY, Carmen Janete; PICCININI, Gema Conte. A Educação Ambiental partindo do cultivo e uso tradicional de plantas medicinais. In: 12do Encuentro de Geográfos de América Latina. Montevidéu, 2009. Diponível em: www.egal2009.com. Acesso em 20 abril 2009. STONE, Michel K.; BARLOW, Zenobia. Alfabetização ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável. São Paulo: Cultrix, 2006. ZHANG, X. Diretrices de la OMS sobre buenas prácticas agrícolas y de recolección (BPAR) de plantas medicinales. Genebra: OMS, 2003, 79p.