GEOPOLÍTICA
Jennifer Martins
THE CONCEPT OF
SECURITY
David A. Baldwin
Redefinir segurança já se tornou prática frequente,
entretanto a preocupação segue focando mais a agenda de
prática dos Estados do que com o próprio conceito de
segurança. Muitas vezes essa definição toma a forma de
propostas priorizando direitos humanos, a economia, as
meio ambiente, tráfico de drogas, epidemias, crime ou
injustiça social. Entretanto a maior preocupação desses
temas, continua sendo a ameaça militar externa.
Identificar elementos em comum das várias concepções de
segurança é útil em pelo menos três maneiras (BALDWIN,
1997):
1 – Facilita a identificação de exemplos
2 – Promove uma análise racional da política facilitando a
comparação entre os tipos de política de segurança
3 – Estabelece um terreno comum até entre aqueles que
apresentam posição divergente, facilitando a comunicação
científica.
Arnold Wolfers: Não recusa a ambiguidade do conceito, mas
apresenta maior preocupação com a ambiguidade do termo
“Segurança Nacional”.
Oppenheim: Critérios para explicação de conceitos
Buzan: Segurança em nível individual é relacionado aos
niveis nacional e internacional. Segurança = Underveloped
concept, pois não recebeu a atenção devida.
Ullman: Compreender a definição pode ser conseguido se a
pessoa se questionar sobre o que ela está diposta a abrir
mão para obter a segurança (custo de oportunidade?).
Entretanto tal método ajuda somente a compreender o
valor da segurança e não o significado.
Klaus Knorr: Inicia estudos sobre os problemas gerados
pelas várias interpretações do conceito de segurança
nacional e mesmo apresentando progressos, são escassos.
W.B. Gallie: Estados competem por segurança.
5 Explicações – inconsistentes – de Buzan possíveis para a
negligência com o conceito:
1 – Dificuldade do conceito
2 – Difícil distinção entre poder e segurança entre alguns
estudiosos.
3 – Descaso dos críticos realistas, mas também não justifica
a negligência dos especialistas em segurança.
4 – Escolas de segurança estão mais ocupados com
desenvolvimento de tecnologias e política.
5 – Ambiguidade do conceito é útil aos policy-makers.
W. B. Gallie – Estados competem por segurança (Jogo de
quem é mais seguro do que outro)
- Mas se uns competem com outros, nesse jogo de soma
zero quem perde terá menos segurança? (Neorealismo)
Wolfers – Discorda da metáfora, e alguns Estados
descontentes com o Status-quo se preocupam mais em
somar outras vantagens do que assegurar aquelas que já
possuem.
Não se pode utilizar a denominação de segurança como um
conceito essencialmente contestado como uma desculpa
para não formular a sua própria concepção de segurança da
forma mais clara e precisa possível.
Por conta de uma série de variáveis é mais válido chamar o
conceito de confuso ou inadequadamente explicado do que
contestado.
A abordagem do valor principal
Uma maneira de determinar o valor da segurança é
perguntar o que seria a vida sem ele. A resposta mais
famosa para essa pergunta é que, por Thomas Hobbes no
sentido de que a vida seria 'solitário, poore, desagradável,
brutal e curta ". Tal raciocínio tem levado muitos estudiosos
a afirmar a "primazia" do objetivo da segurança. A lógica
subjacente a esta afirmação é que a segurança é um pré requisito para o gozo de outros valores como a
prosperidade, a liberdade.
Na medida em que a abordagem do valor principal implica
que a segurança supera outros valores para todos os atores
em todas as situações, é lógica e empiricamente
indefensável. Logicamente, é falho, pois não fornece
nenhuma justificativa para limitar a alocação de recursos
para a segurança em um mundo onde a segurança absoluta
é inatingível.
A abordagem de valor fundamental
A abordagem do valor central permite a outros valores,
afirmando que a segurança é um dos vários valores
importantes. Embora essa abordagem atenua as
dificuldades lógicas e empíricas associadas à abordagem do
valor principal, não elimina-os.
Um ainda é confrontado com a necessidade de justificar a
classificação de alguns valores como valores fundamentais e
outros valores como valores não fundamentais. E se os
valores centrais são sempre mais importantes do que outros
valores, esta abordagem não pode justificar a alocação de
quaisquer recursos que seja para a busca de valores não
fundamentais.
A abordagem de valor marginal
A abordagem de valor marginal é a única que proporciona uma
solução para o problema da atribuição dos recursos. Esta
abordagem não se baseia em qualquer afirmação sobre o valor da
segurança para todos os atores em todas as situações. Em vez
disso, ela está enraizada na suposição de que a lei da utilidade
marginal decrescente é aplicável a segurança, pois é para outros
valores.
Afirmando a primazia da segurança é como afirmar a primazia de
água, comida ou ar. Uma certa quantidade mínima de cada uma é
necessária para sustentar a vida, mas isso não quer dizer que o
valor de um copo de água é a mesma para uma pessoa retidos
num deserto e uma pessoa afogamento num lago.
O valor de um incremento da segurança nacional para um país
irão variar de um país para outro e de um contexto histórico para
outro, dependingnot apenas de quanto de segurança é
necessário, mas também sobre o quanto a segurança do país já
tem.
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Chapter The concept of Security – Resumo