Geografia
Setores de Atividade
 Primário: Engloba atividades que extraem produtos
diretamente da Natureza sem haver transformação.
Ex: Agricultura, pecuária, pesca, silvicultura…
 Secundário: Abrange atividades que transformam as
matérias-primas em produtos acabados.
Ex: Indústria têxtil, indústria transformadora, construção
civil…
 Terciário: Compreende atividades que prestam serviços.
Ex: Comércio, Turismo, Telecomunicações, transportes…
 Terciário Inferior: reúne os empregados domésticos, o
comércio a retalho e o artesanato,…
 Terciário Superior: reúne profissões com um alto nível de
qualificação tecnológica, como, corretoras, bancos, as
companhias de seguros,…
 Terciário-Quaternário: inclui os cientistas, astronautas,
ensino, …
Setores de Atividade
 Setor primário : Países em Desenvolvimento
 Setor Secundário e terciário: Países Desenvolvidos
 População Ativa: empregados e desempregados, com 15
ou mais anos, que constituem mão-de-obra disponível
para trabalhar.
 População inativa: pessoas que independentemente da
idade, não estão empregadas nem desempregadas, não
podendo ser consideradas economicamente ativas.
Ex: reformados, <15 anos e inválidos permanentemente.
 Taxa de atividade = Nº de ativos x 100
(T.A)
População total
(nº de ativos por cada 100 habitantes)
Recursos Naturais
 Renováveis
Inesgotáveis
Pouco poluentes
Disponíveis em todo o mundo
Gratuito
Ex: solar, eólica, biomassa, ondas, hídrica
 Não renováveis
São finitos
Não se regeneram
Ex: petróleo, carvão, gás natural, urânio
Combustíveis Fósseis
Impactes da exploração de recursos
 O aumento do consumo dos recursos naturais está
associado ao maior nível de desenvolvimento
socioeconómico dos países, sendo este maior nos países
desenvolvidos.
 Causas:
 Aumento da população mundial
 Aumento do consumo
 Expansão urbana
 Crescente industrialização
Impactes da exploração de recursos
 Ambientais :
 Destruição da fauna e da flora ( exploração mineira)
 Elevada poluição atmosférica ( exploração e combustão de
combustíveis fósseis)
 Submersão de grandes superfícies, o que implica a
deslocação de populações e destruição de ecossistemas (
construções de barragens)
 Contaminação de águas (adubos e pesticidas)
 Desflorestação e contaminação das águas ( exploração de
gado em grandes áreas)
 Socioeconómicos:
 Desemprego, quando há encerramento de minas
 Dependência externa, principalmente dos recursos
energéticos.
Energias
Alternativas
Princípios
Térmica
As painéis transformam a
energia solar em calor do
Sol para o aquecimento de
águas em caldeiras.
Fotovoltaica
Uma célula converte a luz
solar diretamente em
eletricidade
Eólica
Movimentos de hélices
rotativas ligadas a uma
turbina que produz energia.
Hídrica
A queda de água faz
movimentar turbinas que
transformam o movimento
em eletricidade.
Vantagens Desvantagens
Nunca se
esgota e
não polui
Energias
Alternativas
Princípios
Maremotriz
O movimento das ondas e
das marés faz mover
turbinas e produzir
eletricidade
Vantagens Desvantagens
Nunca se
esgota e
não polui
Transforma a
paisagem litoral
pela construção de
infraestruturas e
interfere com os
ecossistemas
Geotérmica
O calor natural da Terra
aquece água que passa
canalizada no subsolo
quente
Custo elevado de
instalação e
arranjo de
exterior
Biogás
O gás metano proveniente
da decomposição animal
produz calor que pode ser
transformado em
eletricidade
Nunca se
esgota, é
abundante
e barato
Biomassa
O calor produzido pela
combustão da madeira e
dos resíduos florestais
pode ser aproveitado para
fazer girar a turbina e
produzir eletricidade
Facilidade Pode conduzir á
de
desflorestação
encontrar
madeira
O biogás necessita
de ser “limpo” de
fluídos corrosivos
de hidrogénio
Paisagem agrária
 É a forma de cultivo se divisão dos campos.
 Fatores físicos
Clima
Relevo
Solos
 Fatores humanos
Pressão de demográfica
Objetivos de produção
Grau de desenvolvimento
Morfologia agrária
A morfologia agrária é o desenho, o aspeto das áreas cultivadas e não cultivadas,
dos caminhos de exploração dos campos e seus limites, das matas e das pastagens
num determinado território.
Minifúndios
O tamanho
Latifúndios
das
explorações
Pequenas explorações que dão origem a uma paisagem
heterogénea e variada.
Grandes explorações, determinando uma característica
homogénea da paisagem, que geralmente se dedicam a
uma só cultura.
Microfúndios Assumem formas de pequenos quintais.
A forma
Regulares
das
explorações Irregulares
Campos
fechados
O limite
das
Campos
explorações abertos
Socalcos
Blocos de forma geométrica.
Próprias de áreas com uma longa história de sucessão
das terras ou localizadas em regiões acidentadas.
São visíveis os limites dos campos.
Não são visíveis as divisões dos campos.
Culturas dispostas em patamares, que são
determinados pelo relevo.
Variedade
de culturas
Necessidade
de água
Aproveita
mento da
terra
Monocultura
Predominam as explorações agrícolas com uma só cultura
Policultura
Nas explorações agrícolas coexistem várias culturas
Regadio
As culturas são regadas, há vários tipos de rega:
De carência: em regiões secas.
De abundância: com vista a aumentar a produção
A distribuição de água no campo pode ser:
De aspersão: rega distribuída de modo uniforme, idêntica á
precipitação.
De gravidade: conduzida por canais de um ponto alto para
outro mais baixo.
Pivot: tomada central de água giratória com aspersores.
Gota-a-gota: a água sai por pequenos gotejadores junto aos
pés das plantas.
Sequeiro
As plantas desenvolvem-se com a água da chuva, não havendo
recurso a rega.
Intensivo
Ocupação contínua do solo agrícola. O mesmo campo recebe ao
longo do ano mais do que uma cultura. A produção por unidade
de área é elevada.
Extensivo
As parcelas apresentam uma ocupação descontínua e pode darse a rotação de culturas. Neste sistema podemos encontrar um
afolhamento bienal, trienal e quadrienal. A produção por
unidade de área é baixa.
Agricultura moderna vs. tradicional
Agricultura Tradicional
Agricultura Moderna
Destino da produção
Autoconsumo
Mercado
Índice de mecanização
Baixo ou nulo
Elevado
Qualificação da mão-deobra
Baixa ou nula
Elevada
Técnicas utilizadas
Rudimentares
Avançadas
Utilização de produtos
químicos
Reduzida ou nula
Avançados
Sistemas de rega
Rudimentares
Avançados
Produtividade
Baixa
Elevada
Rendimento
Baixo
Elevado
Agricultura Biológica
 Sistema agrícola que procura fornecer ao consumidor
alimentos frescos, saborosos e autênticos e ao mesmo
tempo respeitar os ciclos de vida naturais.
Vantagens
Desvantagens
Baseia-se em processos naturais
Produtos menos apelativos visualmente
Proteção do meio ambiente
Elevado custo no consumidor
Promoção da criação de emprego
Menor durabilidade
Rendimento vs. Produtividade
 Rendimento agrícola: é a quantidade de produto agrícola
obtido por unidade de superfície.
 Produtividade agrícola: é a quantidade de produto obtido
por mão-de-obra utilizada.
 RA = Produção
Área cultivada
 PA = Produção
Mão-de-obra utilizada
Físicos
Humanos
Clima
Influência históricocultural
Relevo
Objetivo da produção
Solos
Política comunitária
Recursos hídricos
-
Pecuária tradicional vs. moderna
Tradicional
Moderna
Maior parte da produção é para
subsistência
Produz-se para a comercialização
Gado criado maioritariamente em
pastos abertos
Seleção de espécies
Surge muitas vezes em complemento
de atividade agrícola
Seleção de reprodutores
Utilização de alimento artificial
Utilização maioritária de estábulos
Formas: nomadismo pastoril,
transumância
Formas: intensiva e extensiva.
Plataforma continental
 Plataforma continental: é a margem dos continentes que
está submersa pelas águas do oceano, aumenta de
profundidade até aos 200m.
Riqueza de nutrientes
Águas pouco profundas
Elevados teores de oxigénio e baixo teor de sal
Agitação das águas
 Talude continental: faixa de declive acentuado.
 Planície abissal: zona de grande profundidade oceânica.
Upwelling
 Corrente marítima ascendente e de água fria, rica em
nutrientes e diretamente relacionada com a existência
de plâncton e diversas espécies piscícolas e é
impulsionada pelos ventos á superfície.
Tipos de Pesca
 Pesca local: é realizada até 12 milhas da costa e em águas
interiores, são utilizadas técnicas artesanais, e o tempo de
permanência no mar é reduzido não mais que 24 h (pequena
embarcações), normalmente tem como objetivo o autoconsumo.
 Pesca costeira: é realizada para lá das 12 milhas, possui uma
duração de 2 a 3 semanas, são utilizadas técnicas mais avançadas,
incluindo o tipo de embarcações pois estão preparadas para a
conservação do pescado.
 Pesca longínqua: é realizada em águas internacionais ou da ZEE (
zona económica exclusiva- faixa costeira com uma largura de 200 milhas sobre os
países, e estes detêm os direitos de exploração, conservação e administração dos
recursos), a permanência no mar é longa, logo as técnicas de
conservação do pescado são melhores e também à uso de outras
técnicas de pesca mais avançadas, normalmente é um tipo de pesca
onde o objetivo é a comercialização do pescado.
 Técnicas utilizadas: deriva, cerco e arrasto.
Aquacultura
 É a produção de espécies aquáticas em meios controlados pelo
Homem.
 Aquacultura intensiva: o alimento fornecido é fornecido pelo
criador ( ou seja, só comem ração), e proporcionam condições de
vida adequadas aquela espécie.
 Aquacultura extensiva: explora os recursos naturais em águas
costeiras ou continentais pouco profundas.
 Vantagens:
 Preservação de espécies marinhas
 Produção de espécies em vias de extinção
 Diminuição da poluição do mar
 Preços mais razoáveis.
 Ajusta a produção á procura
 Desvantagens:
 Uso de rações, para maximizar a produção
 Pode prejudicar o ecossistema
 Pode aumentar a disseminação de espécies invasivas indesejadas.
Atividade piscatória
Problemas
Soluções
Destruição de habitats
Espécies em risco de extinção
Aumento da poluição no mar
Sobreexploração de recursos devido a
uma pesca descontrolada
Destruição da cadeia trófica, devido a
captura de peixes de pequeno porte.
Elaborar redes e técnicas diferentes
consoante o tipo de peixe a pescar
Aplicação de multas
Sensibilização da população
Maior fiscalização dos mares
Determinar épocas para a capturas de
peixe
Desenvolver a aquacultura
Evolução da Indústria
 A indústria é o conjunto de atividades que transformam as matérias primas
em bens materiais para outras indústrias ou para a produção de bens de
consumo.
1. Artesanato: é um processo de produção manual, onde é utilizada a força
do artífice, do vento ou da água. É produzida em pequenos espaços, com
poucos trabalhadores e produzem pequenas quantidades.
2. Manufatura: Utiliza as mesmas fontes de energia que o artífice,
agrupam-se em oficinas com o objetivo de dividir tarefas, o que leva a um
aumento do ritmo de trabalho e da produção.
3. Indústria
 1º fase: A manufatura dá lugar á indústria, são utilizadas máquinas, as
fontes de energia diversificam-se e aumenta a produção.
 2º fase: Utilização de máquinas mais modernas, gasta-se mais
eletricidade, a mão de obra tem formação e o trabalho é feito em série.
 3ºfase:Procuram-se novas fontes de energia, desenvolvem-se novos
processos de produção com a ajuda da tecnologia e da informática. A
maquinaria dispensa a mão-de-obra humana.
Fatores de localização industrial
 Vias de comunicação ( estradas, portos, aeroportos,…)
 Meios de transporte ( carros, camiões, barcos, aviões,…)
 Produção e distribuição de energia ( eletricidade, …)
 Serviços ( correios, telefones, bancos, seguros,…)
 Equipamentos ( máquinas, ferramentas, computadores,…)
 Pessoal especializado ( técnicos, engenheiros,…)
 Informação ( investigação, estudos de mercado,…)
Tipos de Indústria
Classificação
Tipo de Indústria
Segundo a utilização dos produtos
Bens intermédios
Bens de equipamento
Bens de consumos
Segundo o domínio da atividade
Indústria extrativa
Indústria transformadora
Segundo a natureza dos produtos
Indústria pesada
Indústria ligeira
Segundo o tamanho da fábricas e o
investimento
Pequena indústria
Grande indústria
Segundo o nível tecnológico
Indústria tradicional
Indústria de ponta
Segundo a necessidade de capitais
Indústria de capital
Indústria de mão de obra
Serviços
 Especialização
 Serviços vulgares
 Serviços raros
 Finalidade
 Serviços mercantis com fins lucrativos
Ex: bancos, agências de viagens, clinicas privadas …
 Serviços não mercantis ( financiados pelos impostos e
geridos pelo estado)
Ex: serviços relacionados com: saúde, ensino, distribuição,
segurança, do estado …
 O comércio é o conjunto de atividades de compra e venda de
bens.
Balança comercial
 A balança comercial corresponde à relação entre os valores
dos produtos exportados (vendidos a outros países) e
importados (comprados a outros países).
 Balança Comercial = exportações – importações
 Balança Comercial = 0
 Balança Comercial > 0
 Balança Comercial < 0
nula
positiva
negativa
Os serviços e o comércio como
indicadores de desenvolvimento
 Os países em desenvolvimento têm um fraco setor
terciário, apesar de o terem vindo a aumentar nos
últimos anos, graças á expansão económica e á chegada
maciça da população ás cidades.
 Os países desenvolvidos, apresentam um setor terciário
forte, graças a uma crescente urbanização, o aumento
do nível de vida e da libertação da mão de obra dos
setores primário e secundário.
Turismo
 Duração
Itinerante
Permanente
 Organização
Individual
Organizado
 O turismo é um conjunto de atividades ou técnicas
relacionadas com as viagens, as estadias de recreio e de
lazer.
Tipos de Turismo
 Balnear- exploração das áreas litorais
 Cinegético – prática da caça
 Cultural – relacionada com aspetos culturais
 Desportivo – prática de desportos
 Espaço rural
 Agroturismo
 Turismo de habitação
 Rural
 Hotel rural
 Montanha – exploração de áreas da montanha
 Religioso – relacionada com áreas de interesse religioso
 Termal – relacionada com a utilização das termas
 Urbano – visita e exploração de centros urbanos ( antigos ou
modernos)
Vantagens e Desvantagens do turísmo
Vantagens
Desvantagens
Crescimento económico;
Dinamização de áreas rurais;
Gera emprego
Carácter sazonal da atividade;
Subaproveitamento das estruturas
nos períodos de menor fluxo;
Sensibilidade ás flutuações
económicas;
Excessiva e crescente oferta
paralela;
Poluição;
Destruição da fauna e da flora;
Sobreexploração de recursos;
Sobreocupação dos solos, com
construções urbanas.
Crescimento e Desenvolvimento
 Crescimento e Desenvolvimento não são a mesma coisa.
 O crescimento tem um significado quantitativo, normalmente diz
respeito ao PIB per capita ( Produto Interno Bruto por habitante),
há crescimento quando se verifica o aumento da produção de bens
e serviços, na economia de um país ou região, num determinado
período de tempo, daí falar-se em crescimento económico.
 O desenvolvimento é um fenómeno da Natureza qualitativa, diz
respeito ás necessidades da população e garantir a igualdade de
oportunidades entre todos os cidadãos, de forma a terem uma boa
qualidade de vida, ou seja, progressos económicos e sociais, e é
medido pelo IDH ( Índice de Desenvolvimento Humano).
 O crescimento pode ser um meio para atingir o desenvolvimento,
quando o crescimento económico é investido na melhoria das
condições sociais.
PIB per capita
I.D.H
crescimento
desenvolvimento
Países Desenvolvidos e em Desenvolvimento
 Países Desenvolvidos, Países ricos, Países do Norte ou Países
Industrializados: Países onde a indústria se começou a
desenvolver há mais tempo, onde existem melhores
condições de alimentação, saúde e educação, a população
ativa não se dedica muito há agricultura. Estes países
localizam-se maior parte no hemisfério Norte com exceção
da Oceânia, que apesar de estar no hemisfério Sul, pertence
a este grupo de países.
 Países em Desenvolvimento, Países pobres, Países do Sul ou
Países em vias de desenvolvimento: Países onde a indústria
começou a desenvolver-se apenas na segunda metade do
século XX, e onde existem problemas de alimentação, saúde
e educação, a população ativa dedica-se muito há agricultura.
Estes países localizam-se no hemisfério Sul, com a exceção
da Oceânia que apesar de estar no hemisfério Sul é
considerado país desenvolvido.
IDH
 O índice de Desenvolvimento Humano é um indicador composto
calculado a partir de outros indicadores simples e mede o
progresso de um país em três dimensões básicas: ter uma vida
longa e saudável, receber instrução e ter um nível de vida digno.
Dimensão
Indicador simples
Uma vida
longa e
saudável
Instrução
Um nível de
vida digno
Esperança
média de vida
à nascença
Taxa de
Taxa de
alfabetização escolarização
de adultos
bruta
PIB per capita
Índice de
Índice TEB
alfabetização
de adultos
Índice de dimensão
Índice de
esperança de
vida
Índice do grau de instrução
Índice de Desenvolvimento Humano
Índica do PIB
IDH
 O seu valor varia entre 0 e 1 é expresso em milésimas, sendo os
países classificados em três grupos:
 IDH = ou > a 0,800, países de desenvolvimento humano elevado.
 IDH entre 0,500 e 0,799, países de desenvolvimento humano
médio.
 IDH < 0,500, países de desenvolvimento humano baixo.
 O IDH apresenta desigualdades na sua distribuição mundial:
 A OCDE é o grupo de países que apresenta o valor mais elevado
de IDH, isto pode estar relacionado com o processo rápido e
precoce de industrialização na maior parte dos países incluídos
neste grupo.
 Enquanto a África Subsariana é a região com desenvolvimento
humano mais baixo, isto pode estar relacionado com o facto do
processo de industrialização ter sido mais tardio e destes
países serem todos países em desenvolvimento.
IDH
Progressos
Recuos
Período
Localização
Motivo
Período
Localização
Motivo
Desde
1995
Europa
Central e
Oriental /
CEI
Recuperação
após a
desintegraçã
o da ex-União
Soviética
Primeira
metade da
década de
90
Europa
Central e
Oriental
Desde
1990
África
Subsariana
Estagnação
económica
(lento
progresso de
educação,
propagação
do
HIV/SIDA)
Desintegração
da ex-União
Soviética
(diminuição da
esperança média
de vida e crise
económica)
IDH
 Críticas:
Incluir poucos indicadores e por isso não comtempla o
respeito pelos direito humanos a democracia, a
segurança, a degradação ambiental e o esgotamento de
recursos naturais.
Utilizar as taxas de alfabetização de adultos para
caracterizar a instrução/ educação e o investimento na
educação só será refletido depois de alguns anos.
Ser pouco eficaz para diferencia os países no topo da
classificação.
Não reflete as desigualdades subnacionais e apresenta
problemas de disponibilidade, atualização e fiabilidade
dos dados estatísticos.
IDH
 O IDH e o PIB per capita, não são a mesma coisa, pois um
reflete as condições de vida e o outro o crescimento
económico.
 Quando um país apresenta IDH > PIB per capita, isso
significa que nesse país: há conversão de riqueza em
desenvolvimento humano, apesar do baixo rendimento, as
condições de acesso da população á saúde e á educação são
melhores.
 Quando um país apresenta IDH < PIB per capita, isso
significa que nesse país: o crescimento económico não tem
sido acompanhado por uma melhoria da qualidade de vida da
população.
 Concluindo, um IDH elevado nem sempre significa um PIB per
capita elevado, pois esta relação nem sempre é proporcional.
PIB per capita
 O PIB per capita, Produto Interno Bruto, é o valor do
conjunto de bens e serviços produzidos num país ou
região, pelos nacionais e estrangeiros aí residentes,
durante humano.
 Este é um indicador, exclusivamente económico que
apenas permite avaliar a evolução da riqueza produzida e
não o modo como essa riqueza é utilizada para melhorar
as condições de vida da população, países com
rendimentos semelhantes podem apresentar níveis de
desenvolvimento diferentes, da mesma forma, um país
de rendimento superior pode ter mais dificuldade em
garantir a satisfação das necessidade essenciais da
população do que outro país de rendimento menor.
PIB per capita
 Tem –se verificado um crescimento do PIB per capita e da
riqueza global, mas continua a haver desequilíbrios:
 Cerca de mil milhões de pessoas nos PED vivem abaixo do
linear da pobreza ( com menos de 1 dólar por dia).
 Na OCDE o PIB per capita é 17 vezes maior que na África
Subsariana.
 Há 28 países, com taxas de crescimento anual do PIB per
capita negativas, entre 1990 e 2005.
 O crescimento do PIB per capita tem sido maior nos países
da Ásia Oriental e Pacífico e da Ásia Meridional, destacandose a China e a Índia pois apresentam taxas de crescimento
económico muito acima da média mundial, mas apesar de
muitos PED apresentarem taxas de crescimento do PIB per
capita mais altas, as desigualdades de rendimento m termos
absolutos entre países pobre e ricos continuam a aumentar.
Indicadores de Desenvolvimento
Indicador
Países
Desenvolvidos
Acesso á Educação:  O ensino é
 Taxa de
universal;
Alfabetização
 Existe
de adultos;
escolaridade
 Taxa de
obrigatória;
escolarização
 Elevadas taxas
bruta;
de escolarização
 Taxa de
e alfabetização.
Analfabetismo.
Países em
Desenvolvimento
Observações
 Elevado
 As taxas de
abandono
alfabetismo
escolar;
subiram em todo
 Reduzidas taxas
o mundo;
de transição
 A desigualdade
para o ensino
entre géneros
secundário e
está a diminuir;
superior.
 O analfabetismo
 Desigualdades
é maior entre as
entre géneros no
mulheres.
acesso á
educação.
Nota:
 Taxa de Alfabetização de adultos: Percentagem da população com 15 ou mais que pode ler e escrever
com compreensão.
 Taxa de escolarização bruta combinada dos ensinos básico, secundário e superior: Percentagem de
estudantes matriculados nos ensinos básicos, secundário e superior em relação á população com a idade
escolar oficial para os três níveis.
Indicadores de Desenvolvimento
Indicador
Países Desenvolvidos
Países em
Desenvolvimento
Observações
Esperança
média de
vida
 É elevada, no entanto  É reduzida,
 A E.M.V. é mais
devido ao forte
ainda que, com
elevada (≥ 75 anos)
envelhecimento em
melhoria.
nos países da OCDE e
alguns países, haverá
mais baixa(≥ 50 anos)
futuramente,
na África Subsariana.
tendência para
 O acesso á
diminuição ( uma
alimentação, a cuidados
população envelhecida
médicos, a condições
leva á redução da
de higiene e combate á
população ativa e a
propagação de doenças
uma economia menos
são fatores que
competitiva).
promovem a E.M.V.
Nota:
 Esperança Média de Vida: Número provável de anos que viveria uma criança recém-nascida se os padrões
de mortalidade predominantes aquando do seu nascimento se mantivessem os mesmos ao longo da sua
vida.
Indicadores de desenvolvimento
Indicador
Países
Desenvolvidos
Países em
Desenvolvimento
Observações
Acesso á Água
Potável e
Saneamento Básico
 % da população
total sem acesso
a água potável;
 % da população
total sem
saneamento
básico
 Grande maioria
ou totalidade da
população tem
acesso a água
potável e
saneamento
básico.
 Grande parte da  Falta de água
população não
potável associatem acesso a
se ás principais
água potável
causas de morte
e/ou saneamento
das crianças nos
básico.
P.E.D.
 Forte
desigualdade de
géneros, pois são
as mulheres
quem transporta
água para a
família, P.E.D.
Indicadores de Desenvolvimento
Indicador
Países
Desenvolvidos
Países em
Desenvolvimento
Observações
Acesso á Saúde
 Taxa de
Mortalidade
Infantil;
 Nº de
Médicos por
cada 100 mil
habitantes;
 Taxa de
Vacinação;
 Nº de partos
assistidos.
 Fácil acesso a
instalações
hospitalares e a
medicamentos;
 Campanhas de
vacinação;
 Boas condições
de tratamento;
 Elevado nº de
médicos por
habitante
 Falta de instalações  Melhoria de
hospitalares e de
algumas condições
medicamentos;
por ação/ajuda
 Ausência de
dos P.D. aos P.E.D.
campanhas de
ou ONGs
vacinação;
(organizações não
 Deficientes
governamentais);
condições de
 Desigualdades de
tratamento;
géneros exemplo a
 Reduzido nº de
indicação a TMI
médicos;
nas raparigas é
 Desigualdade de
maior do que nos
géneros no acesso á
rapazes.
saúde.
Nota:
 Taxa de Mortalidade Infantil: número de óbitos de crianças com menos de um ano, por mil nados-vivos,
ocorridos num determinado país ou região.
Indicadores de Desenvolvimento
Indicador
Países
Desenvolvidos
Países em
Desenvolvimento
População
Subnutrida
 Fome
 Subnutrição
 Obesidade
 Sobrenutrição
 Disponibilidade e  Falta de
variedade de
alimentos/
alimentos
Fome;
avultados;
 Insuficiência de
 Alimentos em
nutrientes
excesso, ou
subnutrição.
subnutrição.
Observações
 Alguns P.D.s
também
apresentam
problemas de
subnutrição/
fome, mas em
pequena
quantidade e em
condições
específicas.
Nota:
 Fome: em sentido restrito, é o nome dado á sensação fisiológica que o nosso corpo tem quando necessita
de alimentos.
 Subnutrição: estado de carência nutricional que resulta principalmente da ingestão insuficiente de
alimentos devido a uma dieta pobre.
A Cimeira do Milénio
 Foi em 2000, realizada na sede da ONU em Nova Iorque
reuniu 189 líderes mundiais que manifestaram uma
determinação sem precedentes em acabar com a pobreza no
mundo. Foi assinada a declaração do milénio, na qual foram
propostos os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio
(ODM), um conjunto de oito objetivos, com metas concretas
para avançar no desenvolvimento e reduzir a pobreza até
2015.
Os 8 ODM
1. Erradicar a pobreza extrema e a fome
5. Melhorar a saúde materna
2.Alcançar o ensino primário universal
6.Combater o HIV/SIDA, a malária e
outras doenças
3.Promover a igualdade entre os géneros
e capacitar as mulheres
7.Asegurar a sustentabilidade ambiental
4. Reduzir a mortalidade de crianças
8.Promover uma parceria mundial para o
desenvolvimento.
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Apoio de geografia 9ºano