EQE-489 – Engenharia de Processos INTEGRAÇÃO DE PROCESSOS Aula 1 - Integração Mássica Prof. Responsável: Carlos Augusto G. Perlingeiro Colaborador: Flávio S Francisco TPQBq/EQ/UFRJ [email protected] 2014 / 2 20/10/2014 Integração de Processos (IP) Diagrama de Fontes de Água (DFA): Uma ferramenta para gestão do reúso de águas na indústria Procedimento para sistemas com um contaminante Procedimento para sistemas com múltiplos contaminantes Redes de Transferência de Massa O Recurso Água 3 Água: princípio ativo da sustentabilidade ambiental DISTRIBUIÇÃO DAS RESERVAS DE ÁGUA NO PLANETA (Mays, 1996, apud Mierzwa e Hespanhol, 2005) Volume total de água: 1.385.984.000 km3 Oceanos – 96,50% Água salobra – 0,97% Água doce – 2,53% DISTRIBUIÇÃO DAS RESERVAS DE ÁGUA NO PLANETA (Mays, 1996, apud Mierzwa e Hespanhol, 2005) Volume total de água: 1.385.984.000 km3 Oceanos – 96,50% Água salobra – 0,97% Água doce – 2,53% Escassez de reservas Conservação e uso racional Consumo humano 17,90% Irrigação 62,70% Uso industrial 14% Consumo animal 5,40% DISTRIBUIÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA POR ATIVIDADE (ANA, 2002) Água na Indústria Matéria-prima Uso para geração de energia Transporte e assimilação de contaminantes Uso como fluido de aquecimento e/ou resfriamento Uso como fluido auxiliar DISTRIBUIÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA POR ATIVIDADE (ANA, 2002) Brasil: um país irrigado 68% da matriz energética brasileira vem da água dos rios que são barrados em usinas hidrelétricas 16% de toda a água enviada ao mar pelos rios do planeta sai da bacia Amazônica 11% de toda a água doce da Terra está no Brasil 6 milhões de km² (quase o tamanho da Austrália) é a área da bacia Amazônica, que cobre sete países 90% do território brasileiro recebe em média entre 1.000 e 3.000 mm de chuvas por ano 34 milhões de litros de água po ano: é o que cada brasileiro teria à sua disposição, considerando-se toda a reserva de rios, lagos e aquíferos do país 132 litros de água é o volume diário médio consumido pelo brasileiro Fonte: NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL, Abril 2011 E mais... Maior rio Amazonas (AM) 6.675 km Aracá (AM) 365 m Maior planície inundável Pantanal (MT / MS) 210 mil km² Maior lagoa Patos (RS) 10.144 km² No entanto... Mais de 68% da água doce disponível no país encontra-se na Região Norte, habitada por menos de 7% da população ¹ Somente 32% dos recursos hídricos estão disponíveis para 93% da população ¹ 35 milhões de brasileiros vivem sem coleta de esgoto ² 10% da população brasileira, ou 19 milhões de pessoas, não tem acesso à água tratada ² Fontes: (1) http://www.maenatureza.org.br/ (2) NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL, Abril 2011 Além disso... % O desperdício de água no Brasil chega a 40 , segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), bem acima do padrão aceito internacionalmente, em torno de 20% Irrigação Redes mal conservadas para a distribuição de água nas cidades No passado... Água considerada um recurso ilimitado e uma commodity de baixo custo Mas agora... Aumento do Custo Regulamentação mais Rigorosa Água Primária PROCESSO Efluente Taxas pelo uso da água de rios e pelo descarte de efluentes (Comitês de Bacias Hidrográficas) Necessidade atual de redução do consumo de água e da geração de efluentes Redução da vazão de água Custo da água do processo Custo do tratamento de efluente Custo de bombeamento Custo de tubulação Quantidade de contaminante MAIOR INCENTIVO PARA A MINIMIZAÇÃO Desenvolvimento Sustentável • Brundtland – “Sustainable development is development that meets the needs of the present without compromising the ability of future generations to meet their own needs”. • Se baseia em 3 pontos principais: 1) O enfoque social; 2) O enfoque econômico, e; 3) O enfoque ambiental. • Sustentabilidade se baseia nos 3 pontos citados! 15 Desenvolvimento Sustentável • Processos de Produção Sustentável: – Design sustentável do processo (ecodesign) – Utilização sustentável de matérias-primas e energia • El-Halwagi (2012) define design sustentável de processos industriais como: “the design activities that lead to economic growth, environmental protection, and social progress for the current generation without compromising the potential of future generations to have an ecosystem that meets their needs”. • Os principais objetivos do design sustentável: 1) Conservação de recursos, 2) Reuso/reciclo, 3) Prevenção da poluição, 4) Melhoria da lucratividade, 5) Melhoria de rendimentos, 6) Aumento de capital-produtividade, 7) Garantia e melhoria do controle de qualidade, e 8) Segurança dos processos. 16 Existe uma ferramenta que possibilite uma solução rápida para atendimento do design sustentável? Engenharia de Processos VISÃO GERAL “Conjunto de atividades que incluem a concepção, o dimensionamento e a avaliação de desempenho do processo para obtenção do produto desejado” (GIPQ / EQ / UFRJ) Integração de Processos (IP) Métodos gerais e sistemáticos para o projeto de sistemas de produção integrados, desde processos individuais até complexos industriais, com ênfase especial no uso eficiente de energia e na redução de efeitos ao meio ambiente. Integração de Processos (IP) Uma forma sistemática para identificar e corrigir ineficiências em processos Analisa o processo global e as interações entre suas diferentes etapas no lugar de considerar operações individuais Leva em conta as restrições econômicas antes do projeto detalhado Fornece uma análise avançada com software Complementa as auditorias energéticas convencionais SÍNTESE DE PROCESSOS ANÁLISE DE PROCESSOS OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS AVALIAÇÃO ECONÔMICA Matrix Massa-Energia de um processo Energia Resfriamento/ Aquecimento M A S S A Força Pressão MP Produtos Subprodutos Solventes Catalisadores Processo Utilidades Resfriamento /Aquecimento Efluentes Material “gasto” Força Energia Pressão M A S S A Integração de Processos e Prevenção da Poluição Síntese de Processos INTEGRAÇÃO MÁSSICA Minimização do uso de água Readaptação INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA “Retrofit” INTEGRAÇÃO MÁSSICA E ENERGÉTICA Abordagem termodinâmica Abordagem heurística Otimização no uso de hidrogênio Abordagem por programação matemática ADAPTADO DE TECLIM / UFBA (2003) Integração de Processos (IP) Pilares do design de processo sustentável. Fonte: Adaptado de (ELHALWAGI, 2012) Benefícios da IP Auxilia as indústrias em 4 aspectos interrelacionados… Reduzir consumo de energia e emissões de gases Reduzir consumo de água e geração de efluentes Reduzir perdas de matéria-prima Aumentar a lucratividade Tempo de retorno : 6 meses a 3 anos Potencial de economia: 10 a 40% Custo de estudo de um IP: R$ 30 mil a R$ 1.000 mil Quem pode se beneficiar com a IP? Integração de Processos pode ser usada por empresas que: • Usam grandes quantidades de energia (petróleo, gás, carvão) Alto Custo de Energia • • • Tem uma rede complexa de água e energia Tem gargalo nos sistemas de tratamento e utilidades Tem um alto custo de tratamento de efluentes Polpa & Papel, Petróleo & Gás, Petroquímicos, Químicos, Aço & Metalúrgicas, Alimentos e bebidas são bons candidatos 26 Metas da IP Minimizar Custo de Investimento Custo de Energia Utilização da matéria-prima Operabilidade (Flexibilidade, Controlabilidade) Segurança Emissões Maximizar INTEGRAÇÃO DE PROCESSOS e MINIMIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA e da GERAÇÃO DE EFLUENTES Redução do Consumo de Água e da Vazão de Efluentes Aquosos Gerados Objetivos 1. Reduzir o volume de água 2. Reduzir o volume do efluente 3. Reduzir a quantidade de contaminantes do efluente Sem fazer mudanças fundamentais no processo! IP para Conservação de Recursos Para obtenção das redes de conservação de recursos, podemos utilizar diversas estratégias que levam a conservação material, incluindo reuso/reciclo material, substituição de materiais, alteração da reação, e modificação de processos. Reuso Regeneração com Reciclo Reciclo Regeneração com Reuso SÍNTESE DE REDES DE TRANSFERÊNCIA Integração mássica DE MASSA SÍNTESE DE REDES DE TM GERAR, DE UMA FORMA SISTEMÁTICA, A RETM COM UM MÍNIMO CUSTO, COM O OBJETIVO DE TRANSFERIR CONTAMINANTES DE CORRENTES RICAS NESTAS ESPÉCIES PARA CORRENTES POBRES EM PARTICULAR, TRANSFERIR CONTAMINANTES DAS CORRENTES DE PROCESSO PARA UTILIDADES (ÁGUA DE PROCESSO => AP) AP PODE SER ORIGINADA NA PRÓPRIA PLANTA OU FORNECIDA DE FONTE EXTERNA, COMO ÁGUA PURA MINIMIZAÇÃO DE ÁGUA DE PROCESSO E EFLUENTES AQUOSOS É UM PROBLEMA TÍPICO DA ENGENHARIA DE PROCESSOS PROBLEMA COMBINATORIAL DE ENCONTRAR OS PARES DE CORRENTES E A SEQUÊNCIA DE EQUIPAMENTOS DE TM (ETM) Necessita de um PROCEDIMENTO SISTEMÁTICO para a SÍNTESE DA REDE DE ETM (RETM) 32 PROCESSO fp Cp,IN fA TROCADOR DE MASSA CA,OUT Cp,OUT ÁGUA CA,IN • CORRENTE DO PROCESSO SE TORNA MENOS CONTAMINADA • ÁGUA SE TORNA MAIS CONTAMINADA 33 PROCESSO fp Cp,IN fA TROCADOR DE MASSA Cp,OUT ÁGUA CA,IN CA,OUT Concentração Processo CP, IN fP CP, OUT CA, OUT (CP – CA), em uma dada carga mássica, é a força motriz de transferência de massa fA Água CA, IN Carga Mássica A força motriz é dada pela diferença entre a concentração do processo e a da água, para uma determinada carga mássica, 34 ou seja, ela é pontual. O objetivo é minimizar esta força motriz, tal como o ∆Tmin, em analogia à integração energética. REDUÇÃO DA VAZÃO DE ÁGUA Concentração Processo fP C OUT, MAX AUMENTO DA CONCENTRAÇÃO DE SAÍDA (menos água) REDUÇÃO DA VAZÃO DE ÁGUA fA Inclinação da reta → inverso da vazão Água Carga mássica Mínima vazão ou máxima concentração de saída BASE DE CÁLCULO • CÁLCULO DA MASSA DE CONTAMINANTES TRANSFERIDA PARA O EFLUENTE AQUOSO • MASSA DE CONTAMINANTES TRANSFERIDA IGUAL À VAZÃO DA ÁGUA VEZES A VARIAÇÃO DE CONCENTRAÇÃO m = F * C • UNIDADES: g / h = ton / h * ppm 36 FLUXOGRAMA DO PROCESSO IDENTIFICAR OS PROCESSOS QUE UTILIZAM ÁGUA ÁGUA PRIMÁRIA EFLUENTE EFLUENTE E ESTABELECER O BALANÇO HÍDRICO Processo Original 20 t/h OPERAÇÃO 1 20 t/h 100 ppm 62,5 t/h Água tratada 130,5 t/h OPERAÇÃO 2 62,5 t/h Efluente aquoso 80 ppm D M 130,5 t/h 0 ppm 40 t/h OPERAÇÃO 3 40 t/h 750 ppm 8 t/h OPERAÇÃO 4 8 t/h 500 ppm 39 Processo Original Quantidade de massa transferida Δm = fL . (Cout – Cin) 20 t/h 20 t/h OPERAÇÃO 1 ∆m = 2 kg/h 62,5 t/h Água tratada 130,5 t/h 100 ppm 62,5 t/h OPERAÇÃO 2 ∆m = 5 kg/h Efluente aquoso 80 ppm D M 130,5 t/h 0 ppm 40 t/h 40 t/h OPERAÇÃO 3 ∆m = 30 kg/h 8 t/h 750 ppm 8 t/h OPERAÇÃO 4 ∆m = 4 kg/h 500 ppm 40 Novas Concentrações de Saída Valores “Máximos” AGORA PERMITA QUE A CONCENTRAÇÃO DE SAÍDA ATINJA O MÁXIMO (100 ppm) OPERAÇÃO 1 ∆m = 2 kg/h 100 ppm (80 ppm) OPERAÇÃO 2 ∆m = 5 kg/h Água tratada Efluente aquoso 100 ppm D M (750 ppm) OPERAÇÃO 3 ∆m = 30 kg/h 800 ppm (500 ppm) OPERAÇÃO 4 ∆m = 4 kg/h 800 ppm 41 Novas Concentrações de Saída Novas Vazões - m SOLUÇÃO 20 t/h 20 t/h OPERAÇÃO 1 ∆m = 2 kg/h 50 t/h Água tratada 112,5 t/h Δm = fL . (Cout – Cin) 100 ppm 50 t/h OPERAÇÃO 2 ∆m = 5 kg/h Efluente aquoso 100 ppm D M 37,5 t/h 112,5 t/h 37,5 t/h OPERAÇÃO 3 ∆m = 30 kg/h 5 t/h 800 ppm 5 t/h OPERAÇÃO 4 ∆m = 4 kg/h 800 ppm 42 CONCENTRAÇÃO DE SAÍDA MÁXIMA Mínima força motriz de transferência de massa Mínima vazão requerida Limite de corrosão Limite de deposição Máxima concentração de entrada para tratamento da corrente Solubilidade máxima 43 Resumo Parcial Processo Consumo Água - 0 ppm (t/h) Original 130,5 Novas Concentrações de Saída 112,5 m constante Novas Concentrações de Entrada Valores “Máximos” 0 ppm OPERAÇÃO 1 ∆m = 2 kg/h 100 ppm OPERAÇÃO 2 ∆m = 5 kg/h 100 ppm 50 ppm Água tratada Efluente aquoso M 50 ppm OPERAÇÃO 3 ∆m = 30 kg/h 800 ppm OPERAÇÃO 4 ∆m = 4 kg/h 800 ppm 400 ppm Possibilidade de Reúso 45 Resumo Processos que usam água podem ser representados em um gráfico de concentração versus QC As formas tradicionais para minimização de água, minimizando a vazão, são limitadas pelo máximo de concentração de saída 46 NOVAS CONCENTRAÇÕES DE ENTRADA Qual a nova vazão de água tratada correspondente? USO DO DFA Preocupação atual com o uso racional dos recursos hídricos Processos industriais necessitam rever o padrão de consumo hídrico Promover o equilíbrio entre consumo hídrico e produção industrial Integração de Processos Ausência de uma metodologia que proponha um mecanismo eficiente de reutilização de água na indústria Reúso por inspeção – não garante o máximo aproveitamento do potencial hídrico no processo (máximo reúso) Diagrama de Fontes de Água (DFA – GOMES et al., 2007 & 2013) Procedimento algorítmico-heurístico – geração simultânea de fluxogramas alternativos de processo – Reúso, Regeneração e Reciclo de correntes aquosas Procedimento para Redução de Vazão de Efluentes Aquosos Diagrama de Fontes de Água (DFA) Sistemas Unicomponentes Máximo Reúso Diagrama de Fontes de Água (DFA) ( GOMES, 2002; GOMES et al., 2007; GOMES et al., 2012) • Ferramenta para o desenvolvimento sustentável – minimizar o consumo de água primária e de geração de efluentes Gestão de recursos hídricos. • Procedimento algorítmico-heurístico • Utiliza conceitos da análise pinch (Wang e Smith, 1994) • Além de máximo reuso, o DFA pode considerar Restrição de vazão Perdas inerentes ao processo Regeneração com reciclo Múltiplas fontes de água UM CONTAMINANTE • Regeneração com reúso MÚLTIPLOS CONTAMINANTES Alcançar o consumo mínimo de água considerando todas as combinações possíveis entre correntes Exemplo Tabela de Oportunidades Operação Massa de contaminante (kg/h) CIN (ppm) COUT (ppm) Vazão limite (t/h) 1 2 0 100 20 2 5 50 100 100 3 30 50 800 40 4 4 400 800 10 (Wang & Smith, 1994) CIN e COUT Melhor que sejam os máximos DFA – Máximo Reúso Passo 1 Intervalos de concentração: Limites C’ = C’(fea) U C’(fia) = C’ = {0, 50, 100, 400, 800} Concentração (ppm) Fontes internas Fonte externa 0 50 i=1 100 i=2 400 i=3 800 i=4 54 DFA – Máximo Reúso Passo 1 Intervalos de concentração: Limites C’ = C’(fea) U C’(fia) = C’ = {0, 50, 100, 400, 800} Passo 2 Identificar as operações no DFA: concentrações de entrada e saída Concentração (ppm) Fontes internas Fonte externa Vazão limite (t/h) 0 20 50 100 400 800 1 100 2 40 3 10 4 i=1 i=2 i=3 i=4 56 DFA – Máximo Reúso Passo 1 Intervalos de concentração: Limites C’ = C’(fea) U C’(fia) = C’ = {0, 50, 100, 400, 800} Passo 2 Identificar as operações no DFA: concentrações de entrada e saída Passo 3 Determinação da quantidade transferida por intervalo: Cproc,ik Cfk Torna-se mais contaminada! Cproc,fk Trocador de massa Operação (k) Cik Corrente de processo Corrente de água Δmk = Gk x (Cproc,ik - Cproc,fk ) = Fk x (Cfk - Cik) m = flim C Torna-se menos contaminada! Concentração (ppm) Fontes internas Fonte externa Vazão limite (t/h) 0 20 50 100 (1) 400 800 (1) 1 (5) 2 100 (2) (12) (16) 3 40 (4) 10 4 i=1 i=2 i=3 i=4 58 Concentração (ppm) Fontes internas Fonte externa Vazão limite (t/h) 0 20 50 100 (1) 400 800 (1) 1 (5) 2 100 (2) (12) (16) 3 40 (4) 10 4 i=1 i=2 i=3 i=4 59 DFA – Máximo Reúso Passo 1 Intervalos de concentração: Limites C’ = C’(fea) U C’(fia) = C’ = {0, 50, 100, 400, 800} Passo 2 Identificar as operações no DFA: concentrações de entrada e saída Passo 3 Determinação da quantidade transferida por intervalo: m = flim C Passo 4 Determinação do consumo de fontes de água: f = m/Cint Regra 1: Uso de fontes externas quando não houver fonte interna disponível; Regra 2: Priorizar o uso da fonte de água com maior concentração; Regra 3: Para uma dada operação, a fonte utilizada em certo intervalo deve assimilar a quantidade de massa a ser transferida (m do respectivo intervalo); Regra 4: Para as operações que estão presentes em mais de um intervalo que, ao mudar de intervalo, o fluxo deve continuar através da mesma operação até ao seu fim. Essa heurística evita a divisão de operações Δm = fL . (Cout – Cin) f = Δm / (Cout – Cin) Concentração (ppm) Fontes internas Fonte externa Vazão limite (t/h) 0 20 50 20 (1) 100 20 (1) 50 (5) 20 (2) 400 1 50 2 100 20 3 40 20 (12) 5,7 (16) 5,7 (4) 4 i=1 Priorizar reúso de fonte mais “suja” nas OP’s 40 20 10 Fontes disponíveis 800 i=2 i=3 i=4 Ұ f t/h a 0 ppm 20 t/h a 50 ppm 40 t/h a 400 ppm 20 t/h a 100 ppm (OP1) (OP1, i=1 → OP1, i=2) (OP3, i=3 → OP3, i=4) 50 t/h a 100 ppm (OP2) 50 t/h a 100 ppm (OP2) Ұ f t/h a 0 ppm 20 t/h a 100 ppm Ұ f t/h a 0 ppm (OP3, i=2 → OP3, i=3) Ұ f t/h a 0 ppm 61 Δm = fL . (Cout – Cin) f = Δm / (Cout – Cin) Concentração (ppm) Fontes internas Fonte externa Vazão limite (t/h) 0 20 50 20 (1) 100 20 (1) 50 (5) 20 (2) 400 800 1 50 2 100 20 3 40 20 (12) 40 (16) 5,7 (4) 20 5,7 10 4 i=1 i=2 i=3 i=4 62 Concentração (ppm) Fontes internas Fonte externa Vazão limite (t/h) 0 20 50 20 (1) 100 20 (1) 50 (5) 20 (2) 400 800 1 50 2 100 20 3 40 20 (12) 40 (16) 5,7 (4) 20 5,7 10 4 i=1 90 i=2 90 Pinch i=3 i=4 45,7 45,7 63 44,3 t/h 100 ppm 50 t/h 0 ppm 90 t/h 50 t/h 2 D 100 ppm 100 ppm 20 t/h D 0 ppm 0 ppm M 20 t/h 1 Legal, mas e se eu quisesse usar somente a Operação 2 como fonte de reúso? Poderia?? 5,7 t/h 4 40 t/h 0 ppm 20 t/h 5,7 t/h 100 ppm 50 ppm 800 ppm 40 t/h 3 800 ppm Δm = fL . (Cout – Cin) f = Δm / (Cout – Cin) Concentração (ppm) Fontes internas Fonte externa Vazão limite (t/h) 0 20 50 20 (1) 100 20 (1) 50 (5) 20 (2) 400 800 1 50 2 100 20 3 40 20 (12) 40 (16) 5,7 (4) 20 5,7 10 4 i=1 i=2 i=3 i=4 Outra possibilidade de seleção da fonte de reúso 65 24,3 t/h 100 ppm 50 t/h 0 ppm 50 t/h 2 D 100 ppm 5,7 t/h 100 ppm 5,7 t/h 4 800 ppm 20 t/h 100 ppm 90 t/h 20 t/h D 0 ppm 40 t/h M 0 ppm 20 t/h 0 ppm 40 t/h 3 50 ppm 800 ppm 20 t/h 1 100 ppm Outra possibilidade de fluxograma Resumo Processo Consumo de Água - 0 ppm (t/h) Original 130,5 Novas Concentrações de Saída 112,5 Com Reúso 90 m constante Informações Necessárias para Aplicação do DFA Fluxograma completo do processo Balanço Hídrico Caracterização dos contaminantes Vazões das fontes de abastecimento (externas e internas) Correntes de entrada e saída das operações (vazões x C) Especificações (conc’s máximas em cada operação) Possibilidades de Aplicação do DFA UM CONTAMINANTE Máximo reúso Restrição de vazão Múltiplas fontes de água Perdas inerentes ao processo Regeneração com reúso Regeneração com reciclo MÚLTIPLOS CONTAMINANTES Agora é com você!!! Exemplo 2 Operação Massa de contaminante (kg/h) CIN (ppm) COUT (ppm) Vazão limite (t/h) 1 6 0 150 40 2 14 100 800 20 3 24 700 1000 80 FONTE DE ÁGUA I: 0 ppm