Aula 5: Doenças do Sistema Linfático Membro: Edlângela Araújo • Sistema de circulação secundário composto por pequenos vasos (3mm) que tem como objetivo transportar a linfa pelos até os gânglios e assim manter o equilíbrio de líquido e proteínas no organismo; • É a primeira linha de defesa contra microorganismos invasores que prejudicam o bom funcionamento do organismo; • Órgão secundários: baço, nodos linfáticos e acessórios do tecido linfático. Fechado Sistema Circulatório Possui uma bomba propulsora de líquido Pescoço,axilas,virilha Vasos e gânglios Grandes vasos do abdome e do peito Sistema Linfático Aberto Recanaliza para o circulatório • Primária ou secundária; • Primárias: congênitas, precoce (puberdade) e tardio (>35 anos); • Causas secundárias: linfangite recorrente, Filariose, Tuberculose, Neoplasia, Cirurgia, Radioterapia. Linfa parada extravasamento linfedema dor local, deformidades, dificuldades de movimentação, infecções de pele (erisipela), até fibrose. • Grau O: sem linfedemas, mas com problemas do sistema linfático; • Grau I: tem linfedema que desaparece com o repouso; • Grau II: tem linfedema que não diminui com repouso, mas podem diminuir com drenagem linfática e procedimentos médicos; • Grau III: os linfedemas são mais graves, não melhoram com tratamento. • Trombose Venosa Profunda: desconforto à palpação na parte inferior da panturrilha, edema grave na coxa e sensibilidade acentuada na área inguinal e da veia femoral comum; • Insuficiência Venosa Crônica: dor vaga, edema mole, dermatite de estase e varizes superficiais. • LINFEDEMA: insuficiência linfática linfático no tecido intersticial acúmulo de fluido infecção dolorosa; - primário: dificuldade de drenar ou ausência de vasos linfáticos; - secundário: adquirida (trauma, infecção, cirurgia). • FILARIOSE - Infecção parasitária por nematóides que habitam o subcutâneo e os vasos linfáticos; - 8 tipos de vermes que infectam o humano e 4 são responsáveis pela maioria das infecções graves; - Pernas, testículos e mamas femininas. • Filariose Linfática: 1. W. bancrofti, Brugia malayi, B. timori; 2. Culex hábitos noturno, áreas cosmopolitas de países tropicais e subtropicais, tecido linfático (adulto), sangue (microfilárias). PATOLOGIA 1. É caracterizada por lesão inflamatória dos vasos linfaticos pelos vermes adultos ; 2. Dilatação linfática e espessamento das paredes vasculares; 3. Infiltração de plasmócitos, eósinófilos e macrófagos dentro e ao redor dos vasos linfáticos + tecido endoelial e tecido conjuntivo tortuosidade dos vasos + lesão ou incompetência das valvas linfáticas. • MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - hematúria microscópica e/ou proteinúria, vasos dilatados e tortuosos e, nos homens, linfangiectasias escrotal - apresentações mais comuns: hidrocele, adenolinfangite e doença linfática crônica. • DIAGNÓSTICO - USG, TC pélvicas e abdominais, RM (linfonodos e canais linfáticos obstruídos) - bolsa escrotal e mama;áfico - ELISA e teste em cartão imunocromatográfico de formato rápido. • TRATAMENTO - Dietilcarbamazina – 6mg/kg/dia por 12 dias; - Albendazol – 400mg – 2x/dia por 21 dias; - Doxicilina – mesma atividade que o DEC/albendazol por 7 dias. - Ivermectina – em dose única ou associado ao DEC para microfilárias persistentes. • ERISIPELA - Infecção de pele – S. pyogenes – início abrupto – margens bem definidas e endurecidas; - Atinge mais comumente membros inferiores; - Porta de entrada: cortes, ferimentos, rachaduras, micoses, • QUADRO CLÍNICO • - astenia, febre alta, náusea, vômito, gânglios palpáveis, edema, rubor e dor local; • PREVENÇAO • - higiene • TRATAMENTO • - penicilina e meias elásticas após episódios. • LINFDENOPATIAS • AMIGDALITES; • LINFOMAS – Hodgkin e não- Hodgkin; • ESPLENOMEGALIAS; • DOENÇAS IMUNOSSUPRESSORAS E DOENÇAS INFLAMATÓRIAS. - Depender de cada caso - Geralmente uso de medicamentos (linfocinéticos), fisioterapia (massagem/drenagem linfática) ou cirurgia (poucos casos). • Fisiológicas (remediar a falta de drenagem) e excisonais (ressecção do tecido patológico); • NIELUBOWICZ e OLSZEWSKI criaram a anastomose entre um linfonodo e uma veia; • Reseecação do tecido fibrosado com enxerto de pele do mesmo membro na mesma sessão operatória. 1. HARRISON. MEDICINA INTERNA. RIO DE JANEIRO : MC GRAW HILL, 2009. • Figueiredo M. Doença venosa e exercícios físicos. In: Pitta, G. B. B.; Castro, A. A., Burihan E.; editores.Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em:URL:http://www.lava.med.br/livro