Cooperación y discordia em la política económica
mundial
Robert O. Keohane
O AUTOR
- Professor de Relações Internacionais da Universidade de
Princeton;
- Foi editor da International Organization e presidente da
International Studies Association e da American Political Science
Association;
- Autor de After Hegemony: Cooperation and Discord in the World
Political Economy (1984) e Power and Governance in a Partially
Globalized World (2002), além de co-autor de outros livros.
Fonte: https://www.princeton.edu/~rkeohane/index.html
TÓPICOS ABORDADOS
 Introdução
 Realismo, Institucionalismo e Cooperação
 Cooperação e valores
 O plano do livro
INTRODUÇÃO
Interdependência
Pode transmitir más e
boas influências
Pode levar a discórdia
(devido ao conflito
político gerado por
intervenção
governamental)
Objetivo do livro:
Analisar como tem sido e
como pode ser organizada a
cooperação na economia
política mundial quando
existem interesses comuns.
Foco do livro:
Relações entre países de
economia
de
mercado
avançado.
REALISMO, INSTITUCIONALISMO E COOPERAÇÃO
Opinião do autor: ainda que existam interesses mútuos,
geralmente as cooperações fracassam.
- Diagnosticar razões dos fracassos
- Diagnosticar ocasiões de êxito.
REALISMO, INSTITUCIONALISMO E COOPERAÇÃO
- Definição de política internacional:
“una competencia de unidades en la clase de estado de
naturaleza que no conoce otras limitaciones más aquellas
que las cambiantes necesidades del juego y las
conveniencias superficiales que los jugadores imponen”.
(Hoffman, 1965)
- Sistema anárquico (Consequência)
REALISMO, INSTITUCIONALISMO E COOPERAÇÃO
- Cooperação por alianças: equilíbrio de poder.
- Enfoque institucionalista: Cooperação é necessária.
- Instituições: “padrões de práticas reconhecidas onde as
expectativas convergem” (Young, 1980)
- Uma cooperação bem sucedida num campo contaminaria
outros.
- Enfoque realista: Dominação dos EUA - Ordem econômica
internacional relativamente estável
- Acordos internacionais liberais para o comercio e as
finanças internacionais (Regimes Internacionais)
REALISMO, INSTITUCIONALISMO E COOPERAÇÃO
Opiniões/constatações do autor:
- A erosão dos regimes internacionais após a 2ª Guerra refuta
a versão institucionalista da interdependência como agente
de resolução de conflitos e estímulo a cooperação
- A persistência das intenções de cooperação durante a década
de 70 sugere que a decadência da hegemonia não implica
necessariamente no fim da cooperação.
REALISMO, INSTITUCIONALISMO E COOPERAÇÃO
- Em que condições os países independentes podem cooperar
na economia política mundial?
-
Pode-se realizar a cooperação sem hegemonia, e sendo
assim, de que forma?
"Enquanto persistir a economia política mundial, seu principal
dilema político será como organizar a cooperação sem
hegemonia."
COOPERAÇÃO E VALORES
- Tema Difícil
“La cooperación es suficientemente elusiva, y sus fuentes son
tan multifacéticas y se hallan tan interrelacionadas que se trata,
sin duda, de um difícil tema de estudio.” (P. 23)
- Carência de dados ricos e variados
- Relativa escassez de teorias relevantes
COOPERAÇÃO E VALORES
“Mis valores necesariamente afectan mi argumentación.” (P.
23)
- Objetivo de aumentar a compreensão sobre o tema de
cooperação;
- FIM x MEIO
“Los políticos consideran que la cooperación no es tanto
um fin em si mismo como um um medio para la
consecución de uma variedad de objetivos distintos.” (P. 24)
COOPERAÇÃO E VALORES
 Questão do valor moral da cooperação  Quais são os fins
que se busca com a mesma?
- Cooperação entre países ricos para explorar os mais pobres
- Cooperação para ajudar países pobres
• Uma cooperação não significa haver um estímulo aos valores
humanos, mas significa pelo menos uma ajuda.
COOPERAÇÃO E VALORES
“Las personas pueden no estar de acordo em cuanto a qué formas
de cooperación internacional son deseables, o a qué propósitos
deben servir, pero todos podemos coincidir em que un
mundo sin cooperación sería indudablemente sombrio.”
(Pág. 24)
O PLANO DO LIVRO
- Expectativa: o livro não ser lido apenas por estudiosos da
política mundial. Nesse sentido, tentou eliminar termos
técnicos e definir seus conceitos com clareza.
- Ressalta a necessidade de ser particularmente claro quanto
às suas definições da economia e da política e quanto à sua
concepção de teoria (Capítulo 2).
O PLANO DO LIVRO
- Outro ponto importante para análise é a “teoria da
estabilidade hegemônica”, segundo a qual a ordem (nos
termos realistas) depende da existência de um Estado
preponderante (Capítulo 3).
- Para Keohane, apesar da existência de uma potência
facilitar a cooperação, isso não a torna uma condição
necessária ou suficiente para que a cooperação se produza.
O PLANO DO LIVRO
- Cooperação: o processo de cooperação não pode ser
reduzido a uma situação em que os interesses comuns
superam os interesses em conflito. Cooperação é uma
função dos interesses.
- O alto grau de incerteza em combinação com os diferentes
níveis de acesso à informação dificultam a construção de
uma ação coletiva. Assim, somente a existência de interesses
mútuos não é suficiente para a ocorrência de cooperação.
O PLANO DO LIVRO
- Teoria funcional dos regimes internacionais: afirma que
o surgimento da cooperação entre atores egoístas é possível.
Porém, o grau de cooperação dependerá da existência de
instituições ou regimes internacionais.
- Por que os governos devem construir regimes e acatar suas
regras? Os regimes não contribuem para a cooperação
implementando leis que os Estados devem respeitar. Na
verdade, eles transformam o contexto em que os governos
tomam decisões.
O PLANO DO LIVRO
- A criação de regimes resulta da distribuição de poder, dos
interesses compartilhados e do predomínio de certas práticas
e expectativas.
- Keohane - regimes podem continuar existindo mesmo após
o desaparecimento das condições que propiciaram seu
surgimento.
O PLANO DO LIVRO
- A argumentação da parte II constitui, como um todo, uma
crítica ao realismo.
- As teorias realistas que procuram prever a conduta
internacional a partir dos interesses e do poder são
importantes, porém insuficientes para a compreensão da
política mundial. Precisam ser complementadas (não
substituídas) por teorias que assinalem a importância das
instituições internacionais.
O PLANO DO LIVRO
- Surgidos a partir da política americana -> pós-guerra
- Implementada pelo poder americano
- Trocas de regime = trocas de poder!
- Modo de operação da hegemonia americana: cooperação
O PLANO DO LIVRO
Campos de cooperação (pós-guerra)
 Novo regime monetário: Bretton-Woods
 Plano Marshall
 GATT
 Petróleo
- Por que a hegemonia dos EUA foi breve?
- O que é preciso para um regime dar certo?
CRÍTICAS E CONCLUSÕES
- Capítulo introdutório
- Tema difícil + “honestidade intelectual”
- Hegemonia dos EUA terminou, mas e o motivo?
- Depois da hegemonia?
- Cooperação  Discórdia (conflito político)
- Regimes Internacionais  Forma de minimizar a discórdia.
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DESPUÉS DE LA HEGEMONIA