Aula Teorica 4: Diagrama de Blocos Conteudo • • • • • Representação de um sistema por meio de diagramas de blocos Reduções básicas Exemplo de redução de diagramas de blocos Formula de Mason Exemplo de Formula de Mason Diagramas de Blocos: Primeira definição Quando definimos Funções de Transferência, fizemos a seguinte figura: X(s) Y(s) G(s) Esse é, pois, o diagrama de blocos do sistema em questão Essa representação significa que os sinais de entrada e saída estão relacionados por G (s ) As setas representam o sentido em que se dá o fluxo dos sinais. Assim Y s Gs X s (regra) O que está à saída do bloco é igual ao que está a sua entrada pelo que está dentro Segunda definição Quando há sinais que se adicionam ou subtraem usamos um Detector de Erro ou comparador E(s) R(s) + R(s) ou C(s) Assim E s R s C s +- E(s) C(s) Terceira definição Se precisamos tomar o valor de uma variável usamos Um ponto de bifurcação Concluindo Um diagrama de blocos está formado por: • Funções de transferência • Blocos • Flechas • Pontos de somas • Pontos de bifurcação Dado o sistema Define-se G p (s) Gv ( s ) Funções de transferência da planta, o elemento de controle final e o controlador Gc ( s ) H m (s) Função de transferência do elemento de medição Define-se além disso Gp (s) * Gv (s) * Gc (s) Observe que as funções de transferência de blocos em série se podem multiplicar (regra) H m (s) Função de transferência da trajetória direta Função de transferência da trajetória de realimentação Procuremos que relação guarda a saída controlada C(s) com a entrada de referência R(s) C ( s ) G p ( s )Gv ( s )Gc ( s ) E ( s )........(1) E ( s ) R ( s ) H m ( s )C ( s ).........(2) Substituindo (2) en (1) C ( s ) G p ( s )Gv ( s )Gc ( s )R ( s ) H m ( s )C ( s ) C ( s ) G p ( s )Gv ( s )Gc ( s ) R ( s ) G p ( s )Gv ( s )Gc ( s ) H ( s )C ( s ) Agrupando os termos que contêm a saída C ( s ) 1 G p ( s )Gv ( s )Gc ( s ) H m ( s ) G p ( s )Gv ( s )Gc ( s ) R( s ) Dividindo a saída e a entrada G p ( s )Gv ( s )Gc ( s ) C (s) F .T . trajetória direta R( s ) 1 G p ( s )Gv ( s )Gc ( s ) H m ( s ) 1 F .T . de laço aberto Isto se chama Função de transferência de laço fechado Se nomearmos Então G Gp (s)Gv (s)Gc (s) C (s) G( s) R( s) 1 G ( s ) H ( s ) A equação característica: A equação característica é o denominador da função de transferência de laço fechado igualada a zero. 1 G( s ) H ( s ) 0 a0 s n a1 s n 1 an 1 s an 0 As raízes da equação característica são os pólos de C(s)/R(s) Muito importante para aulas futuras Orientação para o trabalho independente do estudante: Demonstre que a função de transferência que relaciona a saída controlada com a entrada perturbadora é: G p ( s) C ( s) N (s) 1 Gc (s)Gv (s)G p (s) H m (s) Observe que o denominador( equação característica) é o mesmo que o que se obteve para a outra entrada Modelo matemático de sistemas dinâmicos EXEMPLO ILUSTRATIVO Motores de corrente direta em sistemas de controle Este motor é um transductor que converte energia elétrica em energia mecânica O par desenvolvido no eixo do motor é proporcional ao fluxo no campo e à corrente na armadura O condutor que leva corrente está colocado em um fluxo magnético A uma distância r do centro de rotação A relação entre o par desenvolvido, o fluxo e a corrente é: Tm(t ) Km (t )ia (t) (1) Tm é o par do motor (N-m) Km é constante de proporcionalidade Quando o condutor se move no campo magnético, gera-se uma voltagem em seus terminais (força contraelectromotriz) que é proporcional à velocidade do eixo eb Km (t )m (t) (2) eb é a força contraelectromotriz (volts) ωm é a velocidade do eixo Estas equações são a base de operação do motor Para modelar a armadura do motor utilizaremos este circuito equivalente As variáveis e parâmetros do motor as definiremos como: O par desenvolvido pelo motor é proporcional ao fluxo no entre ferro e a corrente da armadura Tm (t ) Km (t )ia (t ) (3) Já que φ é constante Tm (t ) Ki (t )ia (t ) (4) As equações de causa e efeito no circuito podem escrever-se se começarmos com a voltagem e (t ) a Ao aplicar uma voltagem à armadura dia ea (t ) Ra ia (t ) La eb (t ) 0 dt A corrente ao circular produz o par que já tínhamos enunciado Tm (t ) Kiia (t ) A força contraelectromotriz fica definida por d m (t ) eb (t ) K b K bm (t ) dt O par produz a velocidade angular e o deslocamento d 2 m (t ) d m (t ) Tm (t ) TL (t ) Jm Bm dt dt Aplicando transformada do Laplace a todas as equações Ea (s) Ra I a (s) La SIa (s) Eb (s) 0 Tm (s) Ki I a (s) Eb (s) Kb Sm (s) Kbm (s) Tm (s) TL (s) JmS2m (s) BmSm (s) Com cada equação faremos um diagrama de blocos equivalentes Relação entre ambos Ea (s) Ra I a (s) La SIa (s) Eb (s) 0 Tm (s) Ki I a (s) Eb (s) Kb Sm (s) Kbm (s) Tm (s) TL (s) JmS2m (s) BmSm (s) Tratemos agora de juntar tudo e fazer um diagrama completo ¿? trocar o sentido Só multiplicando por S Com este diagrama podemos achar duas funções de transferência m( s ) m( s ) Ea( s ) TL ( s ) Utilize o que já sabe de função de transferência de laço fechado para as encontrar em trabalho independente Concluindo até aqui Para modelar e representar em diagramas um sistema fazemos os passos seguintes: • Escrevemos as equações diferenciais lineares que relacionam seus parâmetros através de leis conhecidas; • Transformamos pelo Laplace; • Convertemos as equações em representação em blocos; Se quisermos a função de transferência que relaciona dois variáveis que estão em um laço fechado conhecemos já que é: C (s) G (s) R( s) 1 G ( s) H ( s) Se ao estabelecer as relações , os diagramas ficassem com múltiplos laços? vapor TF1 Gv ref CN - ++ CF - V Processo nivel TF2 EXEMPLOS TPD G3(s) X + - + G1(s) + G2(s) Y 6 G6 1 + U G1 + 4 3 2 + 8 G3 7 G4 G2 + 5 G5 + 9 Y Reduções básicas EXEMPLO G3(s) X + - G1(s) + + G2(s) Y 1o Passo: Deslocar G1 para antes do comparador G3(s) X G1(s) + + + G1(s) G2(s) Y 2o Passo: Intercambiar o comparador e o somador G3(s) X + G1(s) + + G2(s) - Y G1(s) 3o Passo: Juntar G1 e G3 X G1(s)+ G3(s) + - G2(s) G1(s) Y 4o Passo: Reduzir a malha fechada X G1(s)+ G3(s) G2 1 G1G2 5o Passo: Agrupar os blocos em cascata X G1 G3 G2 1 G1G2 Y Y Fórmula do Mason Dado um diagrama de blocos com N trajetórias diretas e L malhas A relação entre a saída e a entrada é Ysal N M k k M Yent k 1 k 1 Li1 L j 2 Lk 3 ........... i Sumatoria de laços individuais j k Sumatoria das combinações possíveis de multiplicação de dois laços que não se tocam Sumatoria das combinações possíveis de multiplicação de três laços que não se tocam A parte de que não toca a trajetória k O MESMO EXEMPLO G3(s) X + - G1(s) + + G2(s) Y Ysai N M k k M Yent k 1 M 1 G3G2 M 2 G1G2 1 G1G2 1 1 2 1 As duas trajetórias diretas que há G3G2 G1G2 M 1 G1G2 Idêntica