Prof. Marcelo Silva Simões
01/2014
 Economia como ciência social.
 Ciência das “escassezes”.
 Teoria de preços.
 Interação entre oferta e demanda.
 Teoria do consumidor e da firma.
 Maximização das funções objetivo.
 Mercados imperfeitos
 Falhas de mercado (assimetria de informação, existência de
bens públicos, externalidades, custos de transação)
 Bibliografia:
 GRAZIANO DA SILVA, José. Tecnologia & agricultura.
Porto Alegre. Editora da UFRGS. 2ª edição. 2003.
 Elevada dependência dos processos biológicos

Os processos de produção biológicos são sempre
contínuos  não permitem que as partes se tornem
independentes do todo.
 Há o tempo de plantar, outro para crescer e outro para colher.
 Esta sequência é determinada pelo próprio ciclo produtivo, o
que implica certa conexão inevitável entre as diferentes
tarefas.
 Isto gera dificuldades na divisão do trabalho no interior do
ciclo produtivo.
 Elevada dependência dos processos biológicos
Dissociação entre o período de produção e o tempo de
trabalho.
 Existem tempo de não-trabalho no período de produção,
como, por exemplo, os dias necessários para germinar a
semente ou para a maturação dos frutos.
 O capital está “parado”, não está se valorizando.
 As inovações tecnológicas reduzem substancialmente o
tempo de trabalho (exemplo: mecanização).
 Tipos e papéis das inovações tecnológicas na agricultura
 Inovações mecânicas
 Intensidade e ritmo da jornada de trabalho;
 Inovações físico-químicas
 Modificam as condições naturais do solo; elevam a produtividade do
trabalho; reduz “perdas naturais” do processo produtivo.
 Inovações biológicas
 Velocidade de rotação do capital; potencializa as anteriores.
 Inovações agronômicas
 Novos métodos de organização da
recombinação dos recursos disponíveis.
produção
através
de
 Noção de Desenvolvimento Sustentável.
 Ecossistemas e serviços ecossistêmicos.
 Agricultura e prestação de serviços ambientais.
 Processo de coevolução entre a atividade agrícola e os
ecossistemas.
 Bibliografia:
 Mankiw, N.G. Introdução à Economia. 3ª edição, 2008
(capítulo 1 e 2).
 VASCONCELLOS, M.A.S. Economia: Micro e Macro. 5ª
edição, 2011 (capítulo 1)
 CAVINA, R. Introdução à Economia Rural Brasileira, 1979
(capítulo 1)
 http://www.fea.usp.br/conteudo.php?i=202
 Etimologicamente, a palavra economia vem do grego
oikos (casa) e nomos (norma, lei). No sentido original,
seria a “administração da casa”, que pode ser
generalizada como “administração da coisa pública”.
 Economia pode ser definida como a ciência social que
estuda como o indivíduo e a sociedade decidem
utilizar recursos produtivos escassos, na produção de
bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias
pessoas e grupos da sociedade, com a finalidade de
satisfazer às necessidades humanas.
 Trata-se de uma ciência social  pois objetiva atender
às necessidades humanas.
 Contudo, depende de restrições físicas, provocadas pela
escassez de recursos produtivos ou fatores de produção
(mão de obra, capital, terra, matérias-primas).
 Pode-se dizer que o objeto de estudo da ciência
econômica é a questão da escassez, ou seja, como
“economizar” recursos.
 A escassez surge em virtude das necessidades humanas
ilimitadas e da restrição física de recursos.
 O crescimento populacional renova as necessidades
básicas; o contínuo desejo de elevação do padrão de
vida (que poderíamos classificar como uma
necessidade “social” de melhoria de status) e a
evolução tecnológica fazem com que surjam “novas”
necessidades (computador, freezer, celular, DVD etc.).
 Nenhum
país, mesmo os países ricos, é
autossuficiente, em termos de disponibilidade de
recursos produtivos, para satisfazer a todas as
necessidades.
 Economia é o conjunto de atividades desenvolvidas
pelos homens visando a produção, distribuição e o
consumo
de bens e serviços necessários à
sobrevivência e à qualidade de vida.
 Ciência social = seu objeto de estudo também é fruto
da vida social.
 Economia Capitalista é a organização das atividades
econômicas por meio do mercado, baseada na
propriedade privada e na qual a grande maioria das
transações é mediada pelo dinheiro.
 A Ciência Econômica é uma ciência social, que estuda o
funcionamento da Economia Capitalista, sob o
pressuposto do comportamento racional do homem
econômico, ou seja, da busca da alocação eficiente dos
recursos escassos entre inúmeros fins alternativos.
 Ela visa compreender como a Economia resolve os três
problemas econômicos básicos:
1) O quê e quanto produzir?
2) Como produzir?
3) Para quem produzir?
Ou seja, o estudo da eficiência e da equidade.
 Os grandes problemas sociais (a exclusão social de
alguns países, a questão do meio ambiente, o atraso
tecnológico, os índices de desemprego, a crise
financeira) de nossa época estão atrelados a problemas
de ordem econômica e, dessa forma, também são
estudados por ela.
 No mundo contemporâneo, a sustentabilidade da
produção para as gerações futuras se impõem como
um quarto problema econômico básico, exigindo que
se repense o crescimento econômico e o próprio
sentido coletivo do consumo em permanente expansão
sem propiciar um verdadeiro bem-estar às sociedade
humanas.
 Racionalidade
substantiva (teoria neoclássica)
postula que as decisões são tomadas: i) entre um dado
número de alternativas; ii) é conhecida a distribuição
de probabilidades entre elas; iii) os agentes
maximizam uma função-objetivo.
 Racionalidade limitada (H. Simon), fundamento de
modelos não-ortodoxos: postula, a partir do
conhecimento da mente humana e dos processos de
escolha, que existem “limits of human cognitive
capacity for discovering alternatives, computing their
consequences under certainty or incertainty, and
making comparisions among them.”
 A Ciência Econômica é Multidisciplinar, na medida
em que estuda a produção e consumo da imensa
variedade de bens e serviços existentes, os quais
envolvem concepções e determinantes inerentes a
outras ciências, como as da Agronomia, da Engenharia,
do Trabalho, da Educação, da Saúde, da Nutrição, da
Política, entre tantas outras.
 A Ciência Econômica possui diversas correntes e divisões.
Do ponto de vista da corrente neoclássica, a Economia é
estudada em dois níveis: a Microeconomia e a
Macroeconomia.
 A microeconomia é o estudo de como as famílias e
empresas tomam decisões e de como elas interagem em
mercados específicos.
 A macroeconomia é o estudo de fenômenos que
englobam toda a economia.
 A Microeconomia é o ramo da Ciência Econômica
que estuda a formação de preços, a principal variável
que orienta a alocação de recursos no contexto das
Economias Capitalistas.
 Discute a funcionalidade do mercado para garantir
a organização e distribuição eficientes dos recursos
escassos. Sua unidade de análise são os mercados
específicos, examinando o comportamento e a
interação dos agentes (consumidores e produtores).
 A teoria Microeconômica – ou Microeconomia –,
preocupa-se em explicar o comportamento econômico
das unidades individuais de decisão representadas
pelos consumidores, firmas [empresas] e pelos
proprietários de recursos produtivos [fatores de
produção, insumos de forma geral]. Ela estuda a
interação entre as firmas e consumidores e a maneira
pela qual produção e preço são determinados em
mercados específicos.”
 O conhecimento da Microeconomia é fundamental
para entender e prever comportamentos, decisões e
estratégias dos agentes.
 Cabe à microeconomia estudar como os agentes
econômicos dentro do mercado (interagindo com
este), sob determinado sistema de preços, diante das
limitações (da escassez) de recursos para produção,
tomam decisões.
 A Macroeconomia é o ramo da Ciência Econômica
que estuda o comportamento da Economia como um
todo, tendo como focos o Produto, o Emprego, a
Inflação, e o Comércio Internacional.
 É o campo que embasa a atuação do Estado em suas
três funções fundamentais: Alocativa, Distributiva e
Estabilizadora.
 Estuda as variáveis – e suas flutuações – enquanto
agregados da atividade econômica.
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