Risco na Adolescência • Assumir alguns riscos, experimentar e quebrar algumas regras é comum na adolescência. No entanto, os comportamentos de risco podem estar associados com situações de elevada gravidade, a médio ou longo prazo e, em alguns casos, com consequências fatais. Comportamentos de risco • São considerados de risco os comportamentos que podem ter efeitos adversos sobre o desenvolvimento físico e psíquico. Inclui-se nesses comportamentos os que causam dano físico imediato, como por exemplo, lutas com amigos, autoagressões ou tentativas de suicídio, comportaentos cujo efeito não é tão manifesto mas cujos efeitos poderão ser cumulativos, como o consumo de substâncias, ou comportamentos sexuais de risco. • Estes comportamentos afetam o seu desenvolvimento saudável do jovem e impedem a participação em “típicas” experiências para a sua faixa etária. O Que são? • As consequências destas dificuldades podem ser variadas pois normalmente comportamentos de risco geram outros comportamentos de risco. • Estes comportamentos dos adolescentes geralmente ocorrem em simultâneo com outros igualmente perigosos e que irão influenciar a vida futura. As consquências • Delinquência; • Violências nas relações amorosas ou sociais; • Toxicodependência e consumos de outras substâncias como álcool ou substâncias; • Gravidez na adolescência; • Doenças sexualmente transmissíveis; • Perturbações alimentares (anorexia). • Alterações de comportamentos (isolamento, afastamento social); • Perturbações no sono; • Alterações alimentares (falta ou excesso de apetite); • Dificuldades escolares (faltar às aulas, alterações nas notas, resistência em ir à escola); • Mudanças físicas (alterações no peso); • Mudanças nas relções sociais. Sinais de alerta • É comum perante estas alterações, os pais acharem que é uma fase ou justificarem que também já foram assim. A verdade é que apesar de ser verdade que a adolescência é uma fase, esta não tem de ter consequências negativas ou ser passada em sofrimento, bem como o facto de os pais terem sido assim não deverá ser justificação mas pode explicar alguns comportamentos. Intervenção • O que se passa é que muitas vezes, nestas situações de risco em demasia, sem um pensar nas consequências, e onde os limites são sistematicamente ultrapassados, existe uma história familiar onde existe uma dificuldade nos limites (podendo ser em excesso ou por falta dos mesmos ). • O jovem é aquilo a que se chama o “sintoma” da familia. Retarda dificuldades da dinâmica familiar. • A intervenção neste tipo de situações é urgente e necessariamente familiar (ainda que possa ser simultaneamente individual). Não se trata de culpabilizar pais ou outros familiares mas sim de se analisar as dinâmicas familiares para se perceber o que existe e provoca a perturbação do seu bem-estar.