E.E. MARIA CATHARINA COMINO LÍNGUA PORTUGUESA 2º COLEGIAL – 2° BIMESTRE Prof. Esp. Tiago S. de Oliveira www.professortiago.jimdo.com [email protected] CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Dissertação 1.1 - Passos para escrever o texto dissertativo. Metodologia do Trabalho Científico 1.1 – Metodologia Científica; 1.2 – Método Indutivo; 1.3 – Método Dedutivo. Leitura Analítica 1.1 – Como Resumir; 1.2 – Tipo de Resumo; Citação 1.1 - Citação Direta; 1.2 - Citação Indireta; 1.3 - Citação de Citação Escola Literária: Romantismo 1.1 – Característica do Romantismo 1.2 – Atividade: Escola Literária (Caderno do aluno) DISSERTAÇÃO Dissertar é, por meio da organização de palavras, frases e textos, apresentar ideias, desenvolver raciocínio, analisar contextos, dados e fatos. Neste momento temos a oportunidade de discutir, argumentar e defender o que pensamos utilizando-se da fundamentação, justificação, explicação, persuasão e de provas. A elaboração de textos dissertativos requer domínio da modalidade escrita da língua, desde a questão ortográfica ao uso de um vocabulário preciso e de construções sintáticas organizadas, além de conhecimento do assunto que se vai abordar e posição crítica (pessoal) diante desse assunto. A atividade dissertadora desenvolve o gosto de pensar e escrever o que pensa, de questionar o mundo, de procurar entender e transformar a realidade. PASSOS PARA ESCREVER O TEXTO DISSERTATIVO O texto deve ser produzido de forma a satisfazer os objetivos que o escritor se propôs a alcançar. Há uma estrutura consagrada para a organização desse tipo de texto. Consiste em organizar o material obtido em três partes: a introdução, o desenvolvimento e a conclusão. - Introdução: A introdução deve apresentar de maneira clara o assunto que será tratado e delimitar as questões, referentes ao assunto, que serão abordadas. Neste momento pode-se formular uma tese, que deverá ser discutida e provada no texto, propor uma pergunta, cuja resposta deverá constar no desenvolvimento e explicitada na conclusão. - Desenvolvimento: É a parte do texto em que as ideias, pontos de vista, conceitos, informações de que dispõe serão desenvolvidas; desenroladas e avaliadas progressivamente. - Conclusão: É o momento final do texto, este deverá apresentar um resumo forte de tudo o que já foi dito. A conclusão deve expor uma avaliação final do assunto discutido. Cada uma dessas partes se relacionam umas com as outras, seja preparando-as ou retomando-as, portanto, não são isoladas. A produção de textos dissertativos está ligada à capacidade argumentativa daquele que se dispõe a essa construção. É importante destacar que a obtenção de informações, referentes aos diversos assuntos, seja por intermédio da leitura, de conversas, de viagens, de experiências do dia e dia e dos mais variados veículos de informação pode sanar a carência de informações e consequentemente dar suporte ao produzir um texto. Fonte: http://www.brasilescola.com/redacao/dissertacao.htm Acesso: 20 de maio de 2012 às 14h55 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO Trata-se de um estudo sobre um tema especifico ou particular, com suficiente valor representativo e que obedece a rigorosa metodologia. Investiga determinado assunto não só em profundidade, mas também em todos os seus ângulos e aspectos, dependendo dos fins aque se destinam. (SALOMAN 1999). O Método Cientifico é a estratégia que organiza e orienta a atividade cientifica, encaminhando à obtenção de um novo conhecimento cientifico que transforme a realidade.(SALOMON, 1999 apude M.L.Garcia, 1995). METODOLOGIA CIENTIFICA É a disciplina que confere os caminhos necessários para o auto –aprendizado em que o aluno é sujeito do processo, aprendendo a pesquisar e a sistematizar o conhecimento obtido. Estuda os métodos científicos sob os aspectos descritivos e da análise reflexiva. Ao abordar o processo científico, a Metodologia da Ciência, além de descrever o que são os métodos indutivo, dedutivo e hipotético-dedutivo, inclui outros procedimentos que levam a formulação da hipóteses, elaboração de leis, explicações de leis, explicações e teorias cientificas, fazendo também uma análise crítica deles. MÉTODO INDUTIVO O método indutivo ou o indutivismo é um método científico que obtém conclusões gerais a partir de premissas individuais. Trata-se do método científico mais usual, que se caracteriza por quatro etapas básicas: a observação e o registo de todos os fatos: a análise e a classificação dos fatos; a derivação indutiva de uma generalização a partir dos fatos; e a constastação / verificação. Significa que, após uma primeira etapa de observação, análise e classificação dos fatos, apresenta-se uma hipótese que soluciona o problema. Uma forma de levar a cabo o método indutivo é propor, com base na observação repetida de objetos ou acontecimentos da mesma natureza, uma conclusão para todos os objetos ou eventos dessa natureza. O raciocínio indutivo pode ser completo (assemelha-se ao raciocínio dedutivo, já que a conclusão não fornece mais informação do que aquela que dão as premissas) ou incompleto (a conclusão vai mais além das informações fornecidas pelas premissas; quanto maior a quantidade de informações, maior é a probabilidade. No entanto, a verdade das premissas não garante a verdade da conclusão). EXEMPLO DE RACIOCÍNIO INDUTIVO COMPLETO: O Pedro e a Marta têm três cães: o Tico, o Teco e o Tareco. O Tico é de cor preta. O Teco é de cor preta. O Tareco é de cor preta. Portanto, todos os cães do Pedro e da Marta são de cor preta. Exemplo de raciocínio indutivo incompleto: O Tico é de cor preta. O Teco é de cor preta. O Tareco é de cor preta. Portanto, todos os cães são de cor preta. Como se pode ver, no segundo exemplo, todas as premissas são verdadeiras, mas a conclusão é falsa. MÉTODO DEDUTIVO O método dedutivo é um método científico que considera que a conclusão está implícita nas premissas. Por conseguinte, supõe que as conclusões seguem necessariamente as premissas: se o raciocínio dedutivo for válido e as premissas forem verdadeiras, a conclusão não pode ser mais nada senão verdadeira. O raciocínio dedutivo foi descrito pelos filósofos da Grécia Antiga, entre os quais se destaca Aristóteles. Cabe salientar que a palavra dedução deriva do verbo deduzir (do latim deducĕre), que significa tirar conclusões de um princípio, de uma proposição ou suposição. O método dedutivo infere os fatos observados baseandose na lei geral (ao contrário do indutivo, no qual se formulam leis a partir de fatos observados). Há quem acredite, como é o caso do filósofo Francis Bacon, que a indução é melhor do que a dedução pelo fato de se passar de uma particularidade para uma generalidade. O método dedutivo pode dividir-se em método dedutivo direto de conclusão imediata (quando se obtém um juízo/uma opinião relativamente a uma única premissa, sem intermediários) e método dedutivo indireto ou de conclusão mediata (quando a premissa maior contém a proposição universal e a premissa menor contém a proposição particular, a conclusão resulta da comparação de ambas). Em todo o caso, os investigadores que seguem o método dedutivo começam com o planejamento do conjunto axiomático (1) de partida (onde as suposições devem incorporar unicamente as características mais importantes dos fenômenos, com coerência entre os postulados) e continuam com o processo de dedução lógica (partindo sempre dos postulados iniciais). Como tal, podem designar leis de caráter geral àquelas a que chegam partindo do conjunto axiomático e através do processo de dedução. (1). Incontestável. O SEGUINTE EXEMPLO MOSTRA A DIFERENÇA ENTRE OS MÉTODOS INDUTIVO E DEDUTIVO: Dedutivo: Todo mamífero tem um coração. Ora, todos os cães são mamíferos. --------------------------Logo, todos os cães têm um coração. Indutivo: Todos os cães que foram observados tinham um coração. --------------------------------------------Logo, todos os cães têm um coração. A LEITURA ANALÍTICA É UM MÉTODO DE ESTUDO QUE TEM COMO OBJETIVOS: 1. Favorecer a compreensão global do significado do texto; 2. - Treinar para a compreensão e interpretação crítica do texto; 3. - Auxiliar no desenvolvimento do raciocínio lógico; 4. - Fornecer instrumentos para o trabalho intelectual desenvolvido nos seminários, no estudo dirigido, no estudo pessoal e em grupos; 5. - Na confecção de resumos, resenhas, relatórios, etc. SEUS PROCESSOS BÁSICOS SÃO OS SEGUINTES: 1 – Análise Textual: preparação do texto, trabalhar sobre unidades delimitadas (um capítulo, uma seção, uma parte, etc., sempre um trecho como um pensamento completo); - fazer uma leitura rápida e atenta da unidade para adquirir uma visão de conjunto da mesma: - levantar esclarecimentos relativos ao autor, ao vocabulário especifico, aos fatos, doutrinas e autores citados, que sejam importantes para a compreensão da mensagem; - esquematizar o texto, evidenciando sua estrutura redacional. 2 – Análise Temática – Compreensão da mensagem do autor, fazer linha de raciocínio do autor e reconstruir um processo lógico e evidenciar a estrutura lógica do texto, esquematizando a sequência das ideias. (Tema, Problema, Tese, Raciocínio, Ideias Secundárias); 3 – Análise Interpretativa – Interpretação da mensagem do autor (Situação Filosófica e influências, Pressupostos, Associação de ideias e Crítica ); 4 – Problematização – Levantamento e discussão de problemas relacionados com a mensagem do autor. 5 – Reelaboração da mensagem com base na reflexão pessoal. COMO RESUMIR É aconselhável, uma primeira leitura, fazer um esboço do texto, tentando captar o plano geral da obra e seu desenvolvimento. A seguir volta-se a ler o trabalho para responder as duas questões principais: de que se trata o texto? O que pretende demonstrar? Com isso identificam-se as ideias centrais e o propósito do autor. A última leitura deve ser feita com a finalidade de: a) Compreensão do sentido de cada parte importante; b) Anotação das palavras chave; c) Verificação do tipo de relação entre as partes. Uma vez compreendido o texto, selecionadas as palavraschaves e entendida a relação entre as partes essenciais, pode-se passar a elaboração do resumo. TIPOS DE RESUMO Dependendo do caráter do trabalho que pretende realizar, o resumo pode ser: a) Indicativo ou descritivo – Quando faz referência às partes mais importantes do texto. Utiliza frases curtas, cada uma correspondendo a um elemento importante da obra. Não é simples enumeração do sumário ou índice do trabalho. Não dispensa a leitura do texto completo, pois apenas descreve sua natureza, forma e propósito. b) Informativo ou analítico – Quando contém todas as informações principais apresentadas no texto e permite dispensar a leitura deste último; portanto, é mais amplo do que indicativo. Tem a finalidade de informar o conteúdo e as principais ideias do autor, salientando os objetivos e o assunto, os métodos e as técnicas; os resultados e as conclusões. Sendo uma apresentação do texto, esse tipo de resumo não deve conter comentários pessoais ou de quem fez o resumo; quando cita as do autor, cita-as entre aspas.Da mesma forma que na redação das fichas, procura-se evitar expressões tais como: o autor disse, segundo o autor, ou sendo ele a seguir, este livro, ou sejam todas as palavras supérfluas. Deve-se dar preferência à forma impessoal Crítico – Quando se formula um julgamento sobre o trabalho. É a crítica da forma, no que se refere aos aspectos metodológicos; do conteúdo; do desenvolvimento da lógica da demonstração, da técnica de apresentação das ideias principais. No resumo crítico não pode haver citações. ATIVIDADE: Com base no que fora discutido, realize um resumo de uma reportagem de uma revista ou jornal. Lembre-se de manter a reportagem junto para comprovar o tipo de resumo CITAÇÃO - TIPOS E REGRAS DE CITAÇÃO Existem três tipos de citação propriamente ditos, além das notas de referência e de rodapé: citação direta, citação indireta e citação de citação. Primeiramente, é interessante aprender os tipos e exemplo para, depois, verificar uma compilação com os pontos de destaque. Fonte: http://www.tecmundo.com.br/834-aprenda-a-usar-as-normas-da-abnt-citacao2-de-4-.htm#ixzz1vRS18Gz0 Acesso 20 de maio de 2012 às 16h58 CITAÇÃO DIRETA A citação direta é a transcrição textual fiel de parte de um conteúdo de uma obra, ou seja, durante a elaboração de um trabalho acadêmico, por exemplo, foi necessário consultar um autor específico e, para o seu trabalho, alguma frase foi importante. Nesse caso, você vai copiá-la, mas vai citá-la. Por ser a transcrição exata de uma frase/parágrafo de um texto, a frase/parágrafo em questão será apresentada entre aspas duplas, podendo assumir duas formas: 1. Citando e referenciando: a chamada pelo nome do autor, quando feita no final da citação, deve apresentar-se entre parênteses, contendo o sobrenome do autor em letra maiúscula, seguido pelo ano de publicação e página em que o texto se encontra. Exemplo 1: “Não saber usar a internet em um futuro próximo será como não saber abrir um livro ou acender um fogão, não sabermos algo que nos permita viver a cidadania na sua completitude” (VAZ, 2008, p. 63). 2. Referenciando e citando: a citação a seguir foi feita como sendo um parágrafo do texto. Assim, o sobrenome do autor deve ser digitado normalmente, com a primeira letra em maiúscula e as demais em minúsculo, seguido do ano e página em que o texto se encontra, sendo estas informações apresentadas entre parênteses. Exemplo 2: Segundo Vaz (2008, p. 63) “não saber usar a internet em um futuro próximo será como não saber abrir um livro ou acender um fogão, não sabermos algo que nos permita viver a cidadania na sua completitude”. Como você pode ver, a citação direta é a cópia exata de um texto. Caso o documento original contenha algum tipo de grifo, como uma palavra em negrito, em itálico ou sublinhada, a sua citação deve ter esse tipo de grafia, acrescentada com a observação “grifo do autor”. Exemplo 3: “Uma das referências mais conhecidas a respeito do conceito de padrão de projeto é o livro A Timeless Way of Building (Uma Maneira Temporal de Construação), escrito em 1979 pelo arquiteto Christopher Alexander” (KOSCIANSKI; SOARES, 2007, p. 289, grifo do autor). Esse mesmo tipo de observação aplica-se quando, por exemplo, você tiver feito algum grifo na citação, para enfatizar uma palavra ou frase. No caso, deve-se acrescentar a expressão “grifo nosso”, indicando que o presente autor (você) fez a alteração. CITAÇÃO DIRETA COM MAIS DE TRÊS LINHAS As citações com mais de três linhas devem ter um tipo de destaque diferente: é necessário reduzir o tamanho da fonte, podendo ser para 10 ou 11 e também é preciso aplicar um recuo de 4cm em relação à margem esquerda — selecione o texto e movimente os marcadores, localizado na régua do Word até o número 4, assim, todo o seu texto ficará com o recuo exigido pelas normas (veja a imagem ao lado). Ao final, a citação com mais de três linhas terá a seguinte apresentação — observe que ela não tem aspas: FRASE MUITO GRANDE PARA CITAÇÃO Imagine um parágrafo com 10 linhas, sendo que apenas a primeira e a última linha interessam a você. Nesse caso, você vai usar uma supressão, que é a inclusão de um sinal de colchetes com reticências, exatamente como esse [...], indicando que um trecho do texto não foi usado, veja um exemplo: “As propostas de melhorias de processo e tecnologia são coletadas e analisadas [...] com base nos resultados de projetos-piloto” (KOSCIANSKI; SOARES, 2007, p. 153). CITAÇÃO INDIRETA Depois de ler um artigo, você chegou a uma conclusão semelhante a do autor consultado. Mas por algum motivo pessoal, você não tem interesse em usar as mesmas palavras e exatamente a mesma estrutura que encontrou no artigo em questão. Nesse caso, você fará uma citação indireta, já que o seu texto teve como base uma obra consultada. Seguindo o mesmo formato de apresentação da citação direta, a indireta também deve conter o autor da frase citada, bem como o ano da publicação do artigo/livro. Apresentar a página em que o conteúdo se encontra é opcional. Exemplos: Lancaster (1993, p. 6) aponta como um aspecto importante na recuperação das informações é a extensão dos conteúdos a serem indexados. Um aspecto importante na recuperação das informações é a extensão dos conteúdos a serem indexados (LANCASTER, 1993). As citações indiretas podem ter mais de um autor, até pelo fato de que você pode ter consultado várias obras até chegar a sua conclusão, veja: Tanto Weaver (2002, p.18) como Semonche (1993, p. 21) apontam questionamentos que devem preceder o planejamento da indexação de artigos de jornais, como: Qual a finalidade do artigo? Quem é o público-alvo que terá acesso ao artigo? Que tipo de informação o usuário procura? CITAÇÃO DE CITAÇÃO Livros antigos e considerados clássicos em um assunto são importantes serem citados. Mas nem sempre eles estão disponíveis. Imagine um livro do ano de 1970, que foi publicado apenas nos Estados Unidos ou outro livro que, por algum motivo, você não tenha conseguido encontrar em livrarias, sebos e bibliotecas... Você não teve acesso ao documento em seu formato original, mas, durante suas pesquisas, encontrou um autor que teve a sorte de ter em mãos o documento, e este fizera uma citação extremamente importante para o seu trabalho. Não pense que você perderá a oportunidade de usar este conteúdo. Para contornar isso, existe a citação de citação. Como o próprio termo leva a entender, você fará uma citação de um conteúdo que foi citado na obra que você está consultando. Esse tipo de citação é recomendado em último caso, já que o correto é tentar localizar a fonte original. Veja dois exemplos, tanto de citação direta quanto indireta. Exemplo de citação de citação (seguindo o modelo direto): Segundo Van Dijk (1983), citado por Fagundes (2001, p. 53), “no texto jornalístico é convencional apresentar-se um resumo do acontecimento abordado. Esse resumo pode ser expresso por letras grandes separadas do resto do texto ou na introdução no ‘lead’”. Exemplo de citação de citação (seguindo o modelo indireto): Segundo Fujita (1999) citada por Fagundes (2001, p. 65) a indexação engloba três fases: 1) análise por meio da leitura do documento, em que serão selecionados os conceitos; 2) síntese, com a elaboração de resumos e 3) a identificação e seleção de termos com auxílio de uma linguagem documentária. REGRAS GERAIS E SÍNTESE DA NORMA Citação Direta Deve conter o ano de publicação e a página que o texto foi extraído. Se você primeiro citar a frase entre aspas, a referência do autor deve apresentar-se na ordem: (SOBRENOME DO AUTOR, ano, página). Lembre-se: sobrenome do autor em caixa alta. Se você primeiro referenciar o autor, para depois fazer a citação, use: Sobrenome (ano, número da página). Lembre-se: apenas a primeira letra do sobrenome em maiúscula. Se a citação tiver algum termo entre aspas " ", coloque-o entre aspas simples, já que a citação em si (a frase toda) apresenta-se entre aspas duplas. Citação Indireta Segue a mesma formatação quanto a referência do sobrenome do autor (no início ou no final da frase), ficando a critério do autor (você) inserir o número da página em que o texto foi retirado. Citação de Citação Segue a mesma formatação quanto a referência do sobrenome do autor (no início ou no final da frase). Lembre-se de usar esse tipo de citação com cautela, para não fazer um trabalho do tipo “fofoca”, no qual você apenas copia algum conteúdo que, na verdade, já foi copiado. Grifo Se você usou uma fonte já com o grifo (negrito, itálico ou sublinhado), se você destacou um trecho da citação ou até mesmo se você traduziu uma frase para incluir no trabalho como citação, não esqueça de avisar. Caso tenha sido uma tradução sua, acrescente “tradução nossa”. Citação com mais de três linhas Reduza o tamanho da fonte para 10 ou 11 Aplique um recuo de 4cm em relação à margem esquerda Não coloque aspas NOTAS DE RODAPÉ As notas de rodapé são caracterizadas por números ou letras apresentado no final da citação, que aparecem em sequencia, no corpo do trabalho. No rodapé, você pode referenciar: Um trabalho que ainda esteja em fase de elaboração, sendo que em seu texto, deve constar a expressão entre parênteses (em fase de elaboração). Informações verbais obtidas durante uma conversa, dados coletados em uma palestra etc., sendo que em seu texto, deve constar a expressão entre parênteses (informação verbal). Qualquer tipo de menção que julgue necessário, seguindo as normas de referências ou vocabulário livre. Detalhes, muitos detalhes estão presentes nas normas de citação. Lendo pela primeira vez, tudo isso pode parecer muito confuso e difícil, mas com o passar do tempo a formatação acaba sendo tão intuitiva e direta, que você, com certeza, não precisará consultar as explicações acima. Os processos, tanto para direta, indireta ou citação de citação acabam sendo parecidos, fato que permite memorizar melhor o processo. Ao final deste artigo encontram-se as fontes utilizadas como referências, para fazer os exemplos de citações... Elas estão de acordo com a NBR 6023, referente as informações e documentação necessárias para elaboração de referências, que você vai conferir no próximo artigo. REFERÊNCIAS XAVIER, Andressa Cristina. Processamento informacional de um jornal histórico com vista à sua disponibilização na internet. 2007. 80 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Gestão da Informação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007. [Orientador: Prof. Dr. Ulf Gregory Baranow]. KOSCIANSKI, A.; SOARES, M. Qualidade de software: aprenda as metodologias e técnicas mais modernas para o desenvolvimento de software. São Paulo: Novatec Editora, 2007. VAZ, Conrado Adolpho. Google Marketing: o guia definitivo do marketing digital. São Paulo: Novatec Editora, 2007. Fonte: http://www.tecmundo.com.br/834-aprenda-a-usar-as-normas-da-abnt-citacao-2-de-4-.htm#ixzz1vRdoMyU4 Acesso dia 20 de maio de 2012 ESCOLA LITERÁRIA: ROMANTISMO Fonte: pinturasemtela.com.br Napoleão Bonapart Pinturas do Romantismo. O ROMANTISMO E O IDEAL DE FORMAÇÃO DOS LEITORES (Página 8 – Caderno do Aluno) Toda descrição, no texto literário, suspende o desenvolvimento da narrativa para analisar um termo introduzido por ela. Pode ser uma paisagem, uma personagem ou um objeto. Descrever é ordenar um conjunto de elementos no decorrer do texto, que visa deter-se não na narrativa, mas em detalhes dos elementos que a compõem. Esse detalhamento pode nos levar de minuciosas descrições a visões gerais e muito básicas de algo. Quanto mais detalhes, mais lento fica o texto. Em todas as narrativas do Romantismo, a descrição ocupa papel fundamental, pois isso tem a ver com a proposta pedagógica que o Romantismo defendeu. As Revoluções Francesa e Industrial puseram em cena um novo público leitor: a burguesia. A esta, sem experiência em leitura e sem televisão, cinema ou outros meios de comunicação, era necessário como que ensinar a ler, ensinar a imaginar o que o escritor estava narrando. Daí se valorizarem muito as descrições detalhadas. Vários autores desse período procuravam, em seus textos, não apenas produzir uma obra literária, mas ensinar o leitor a lê-la. Assim, os textos literários dessa época se concentravam tanto em desenvolver uma ideia como em ajudar o leitor a interessar- -se por ela. O Brasil, copiando os modelos europeus, adotou as mesmas características: descrições longas que não deixavam dúvida de como as cenas deveriam ser imaginadas. Hoje, cento e tantos anos depois, grande parte dos leitores de textos do Romantismo fica irritada justamente porque o texto parece não progredir, é lento. Isso ocorre por vivermos em um mundo muito diferente daquele do século XIX. Estamos cercados de mídias e de rapidez: cinema, televisão, internet, videogames, caixas automáticos de banco etc. Mas como devemos então reagir diante dos textos do Romantismo? Pedir aos escritores do século XIX que mudem sua maneira de escrever? Deixar de lê-los? O que você pretende fazer? CARACTERÍSTICAS DO ROMANTISMO: Liberdade de criação e de expressão Nacionalismo Historicismo Medievalismo Tradições populares Individualismo, egocentrismo Pessimismo Escapismo Crítica social Essas são características predominantes do movimento, mas suas tendências foram diversas. Veja algumas tendências e seus principais temas: * Nacionalismo, historicismo e medievalismo: Exaltação dos valores e os heróis nacionais, ambientando seu passado histórico, principalmente o período medieval. * Valorização das fontes populares – o folclore: Os autores buscavam inspiração nas narrativas orais e nas canções populares, manifestação do nacionalismo romântico. * Confessionalismo Os sentimentos pessoais do autor em dado momento de sua vida são expressos nas obras. * Pessimismo A melancolia do poeta inglês Lord Byron se faz presente em todas as literaturas, portanto há a presença do individualismo e do egocentrismo adquirem traços doentios de adaptação. O “mal do século” ou tédio de viver conduz: - ambiente exótico ou passado misterioso. - narrativas fantásticas (envolvendo o sobrenatural) - morte (como última solução) * Crítica Social O Romantismo pode assumir um caráter combativo de oposição e crítica social, observamos sua ocorrência na sua última fase. As gerações românticas Há uma nítida evolução através de três gerações de autores, cada geração é marcada por certos traços e temas. * Primeira geração Os primeiros autores conservavam características clássicas (apego às regras da produção literária). Principais temas: Em Portugal - nacionalismo - romance histórico - medievalismo No Brasil - indianismo * Segunda geração Período do Ultrarromantismo: exagero pelo subjetivismo e emocionalismo (o tédio, devaneio, sonho, desejo da morte estão sempre presentes) * Terceira geração Essa fase antecipa características da Escola Realista, que substituirá o Romantismo. O subjetivismo e o emocionalismo cederão lugar para uma literatura de tom exaltado, baseada nos grandes debates sociais e políticos da época. ATIVIDADE: ESTUDO LITERÁRIO De acordo com o que fora discutido, responda no caderno do aluno as questões da página 9 e 10, onde conste Lição de Casa. LEITURA E ANÁLISE DE TEXTO UM VELHO DE ÁLVARES DE AZEVEDO (Página 4 e 5 – Caderno do aluno) – Por que empalideces, Solfieri? – A vida é assim. Tu o sabes como eu o sei. O que é o homem? É a escuma que ferve hoje na torrente e amanhã desmaia, alguma coisa de louco e movediço como a vaga, de fatal como o sepulcro! O que é a existência? Na mocidade é o caleidoscópio das ilusões, vive-se então da seiva do futuro. Depois envelhecemos: quando chegamos aos trinta anos e o suor das agonias nos grisalhou os cabelos antes do tempo e murcharam, como nossas faces, as nossas esperanças, oscilamos entre o passado visionário e este amanhã do velho, gelado e ermo – despido como um cadáver que se banha antes de dar à sepultura! Miséria! Loucura! – Muito bem! Miséria e loucura! – interrompeu uma voz. O homem que falara era um velho. A fronte se lhe descalvara, e longas e fundas rugas a sulcavam: eram as ondas que o vento da velhice lhe cavara no mar da vida... Sob espessas sobrancelhas grisalhas lampejavam-lhe olhos pardos e um espesso bigode lhe cobria parte dos lábios. Trazia um gibão negro e roto e um manto desbotado, da mesma cor, lhe caía dos ombros. – Quem és, velho? – perguntou o narrador. – Passava lá fora, a chuva caía a cântaros, a tempestade era medonha, entrei. Boa noite, senhores! Se houver mais uma taça na vossa mesa, enchei-a até às bordas e beberei convosco. – Quem és? – Quem sou? Na verdade fora difícil dizê-lo: corri muito mundo, a cada instante mudando de nome e de vida. (...) – Quem eu sou? Fui um poeta aos vinte anos, um libertino aos trinta – sou um vagabundo sem pátria e sem crenças aos quarenta. ATIVIDADE: ESTUDO LITERÁRIO 2 De acordo com o texto literário proposto, responda as questões da página 10 e 11 do caderno do aluno.