E.E. MARIA CATHARINA COMINO
LÍNGUA PORTUGUESA
2º COLEGIAL – 2° BIMESTRE
Prof. Esp. Tiago S. de Oliveira
www.professortiago.jimdo.com
[email protected]
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Dissertação
1.1 - Passos para escrever o texto dissertativo.
Metodologia do Trabalho Científico
1.1 – Metodologia Científica;
1.2 – Método Indutivo;
1.3 – Método Dedutivo.
Leitura Analítica
1.1 – Como Resumir;
1.2 – Tipo de Resumo;
Citação
1.1 - Citação Direta;
1.2 - Citação Indireta;
1.3 - Citação de Citação
Escola Literária: Romantismo
1.1 – Característica do Romantismo
1.2 – Atividade: Escola Literária (Caderno do aluno)
DISSERTAÇÃO

Dissertar é, por meio da organização de palavras, frases e
textos, apresentar ideias, desenvolver raciocínio, analisar
contextos, dados e fatos. Neste momento temos a
oportunidade de discutir, argumentar e defender o que
pensamos utilizando-se da fundamentação, justificação,
explicação, persuasão e de provas.
A elaboração de textos dissertativos requer domínio da
modalidade escrita da língua, desde a questão ortográfica ao
uso de um vocabulário preciso e de construções sintáticas
organizadas, além de conhecimento do assunto que se vai
abordar e posição crítica (pessoal) diante desse assunto.
A atividade dissertadora desenvolve o gosto de pensar e
escrever o que pensa, de questionar o mundo, de procurar
entender e transformar a realidade.
PASSOS PARA ESCREVER O TEXTO DISSERTATIVO

O texto deve ser produzido de forma a satisfazer os
objetivos que o escritor se propôs a alcançar.
Há uma estrutura consagrada para a organização
desse tipo de texto.
Consiste em organizar o material obtido em três
partes: a introdução, o desenvolvimento e a conclusão.

- Introdução: A introdução deve apresentar de maneira
clara o assunto que será tratado e delimitar as questões,
referentes
ao
assunto,
que
serão
abordadas.
Neste momento pode-se formular uma tese, que deverá ser
discutida e provada no texto, propor uma pergunta, cuja
resposta deverá constar no desenvolvimento e explicitada na
conclusão.
- Desenvolvimento: É a parte do texto em que as ideias,
pontos de vista, conceitos, informações de que dispõe serão
desenvolvidas; desenroladas e avaliadas progressivamente.
- Conclusão: É o momento final do texto, este deverá
apresentar um resumo forte de tudo o que já foi dito. A
conclusão deve expor uma avaliação final do assunto
discutido.
Cada uma dessas partes se relacionam umas com as outras,
seja preparando-as ou retomando-as, portanto, não são
isoladas.
A produção de textos dissertativos está ligada à capacidade
argumentativa daquele que se dispõe a essa construção.
É importante destacar que a obtenção de informações,
referentes aos diversos assuntos, seja por intermédio
da leitura, de conversas, de viagens, de experiências do dia e
dia e dos mais variados veículos de informação pode sanar a
carência de informações e consequentemente dar suporte ao
produzir um texto.
Fonte: http://www.brasilescola.com/redacao/dissertacao.htm Acesso: 20 de maio de 2012 às 14h55
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO


Trata-se de um estudo sobre um tema especifico
ou particular, com suficiente valor representativo
e que obedece a rigorosa metodologia. Investiga
determinado assunto não só em profundidade,
mas também em todos os seus ângulos e aspectos,
dependendo dos fins aque se destinam.
(SALOMAN 1999).
O Método Cientifico é a estratégia que organiza e
orienta a atividade cientifica, encaminhando à
obtenção de um novo conhecimento cientifico que
transforme a realidade.(SALOMON, 1999 apude
M.L.Garcia, 1995).
METODOLOGIA CIENTIFICA

É a disciplina que confere os caminhos necessários
para o auto –aprendizado em que o aluno é sujeito do
processo, aprendendo a pesquisar e a sistematizar o
conhecimento obtido. Estuda os métodos científicos sob
os aspectos descritivos e da análise reflexiva. Ao
abordar o processo científico, a Metodologia da Ciência,
além de descrever o que são os métodos indutivo,
dedutivo
e
hipotético-dedutivo,
inclui
outros
procedimentos que levam a formulação da hipóteses,
elaboração de leis, explicações de leis, explicações e
teorias cientificas, fazendo também uma análise crítica
deles.
MÉTODO INDUTIVO
O método indutivo ou o indutivismo é um método
científico que obtém conclusões gerais a partir de
premissas individuais. Trata-se do método científico
mais usual, que se caracteriza por quatro etapas
básicas: a observação e o registo de todos os fatos: a
análise e a classificação dos fatos; a derivação indutiva
de uma generalização a partir dos fatos; e a
constastação / verificação.
 Significa que, após uma primeira etapa de observação,
análise e classificação dos fatos, apresenta-se uma
hipótese que soluciona o problema. Uma forma de levar
a cabo o método indutivo é propor, com base na
observação repetida de objetos ou acontecimentos da
mesma natureza, uma conclusão para todos os objetos
ou eventos dessa natureza.


O raciocínio indutivo pode ser completo
(assemelha-se ao raciocínio dedutivo, já que a
conclusão não fornece mais informação do que
aquela que dão as premissas) ou incompleto (a
conclusão vai mais além das informações
fornecidas pelas premissas; quanto maior a
quantidade de informações, maior é a
probabilidade. No entanto, a verdade das
premissas não garante a verdade da conclusão).
EXEMPLO DE RACIOCÍNIO INDUTIVO COMPLETO:
O Pedro e a Marta têm três cães: o Tico, o Teco e o
Tareco.
O Tico é de cor preta.
O Teco é de cor preta.
O Tareco é de cor preta.
Portanto, todos os cães do Pedro e da Marta são de cor
preta.
 Exemplo de raciocínio indutivo incompleto:
 O Tico é de cor preta.
O Teco é de cor preta.
O Tareco é de cor preta.
Portanto, todos os cães são de cor preta.
 Como se pode ver, no segundo exemplo, todas as
premissas são verdadeiras, mas a conclusão é falsa.

MÉTODO DEDUTIVO


O método dedutivo é um método científico que considera
que a conclusão está implícita nas premissas. Por
conseguinte, supõe que as conclusões seguem
necessariamente as premissas: se o raciocínio dedutivo
for válido e as premissas forem verdadeiras, a conclusão
não pode ser mais nada senão verdadeira.
O raciocínio dedutivo foi descrito pelos filósofos da Grécia
Antiga, entre os quais se destaca Aristóteles. Cabe
salientar que a palavra dedução deriva do verbo deduzir
(do latim deducĕre), que significa tirar conclusões de um
princípio, de uma proposição ou suposição.


O método dedutivo infere os fatos observados baseandose na lei geral (ao contrário do indutivo, no qual se
formulam leis a partir de fatos observados). Há quem
acredite, como é o caso do filósofo Francis Bacon, que a
indução é melhor do que a dedução pelo fato de se passar
de uma particularidade para uma generalidade.
O método dedutivo pode dividir-se em método dedutivo
direto de conclusão imediata (quando se obtém um
juízo/uma opinião relativamente a uma única premissa,
sem intermediários) e método dedutivo indireto ou de
conclusão mediata (quando a premissa maior contém a
proposição universal e a premissa menor contém a
proposição particular, a conclusão resulta da comparação
de ambas).

Em todo o caso, os investigadores que seguem o método
dedutivo começam com o planejamento do conjunto
axiomático (1) de partida (onde as suposições devem
incorporar unicamente as características mais
importantes dos fenômenos, com coerência entre os
postulados) e continuam com o processo de dedução
lógica (partindo sempre dos postulados iniciais). Como
tal, podem designar leis de caráter geral àquelas a que
chegam partindo do conjunto axiomático e através do
processo de dedução.
(1). Incontestável.
O SEGUINTE EXEMPLO MOSTRA A DIFERENÇA
ENTRE OS MÉTODOS INDUTIVO E DEDUTIVO:
Dedutivo:
Todo mamífero tem
um coração.
Ora, todos os cães
são mamíferos.
--------------------------Logo, todos os cães
têm um coração.
Indutivo:
Todos os cães que foram
observados tinham um coração.
--------------------------------------------Logo, todos os cães têm um
coração.
A LEITURA ANALÍTICA É UM MÉTODO DE
ESTUDO QUE TEM COMO OBJETIVOS:
1.
Favorecer a compreensão global do significado do texto;
2.
- Treinar para a compreensão e interpretação crítica do
texto;
3.
- Auxiliar no desenvolvimento do raciocínio lógico;
4.
- Fornecer instrumentos para o trabalho intelectual
desenvolvido nos seminários, no estudo dirigido, no
estudo pessoal e em grupos;
5.
- Na confecção de resumos, resenhas, relatórios, etc.
SEUS PROCESSOS BÁSICOS SÃO OS SEGUINTES:

1 – Análise Textual: preparação do texto, trabalhar sobre
unidades delimitadas (um capítulo, uma seção, uma
parte, etc., sempre um trecho como um pensamento
completo);
-
fazer uma leitura rápida e atenta da unidade para
adquirir uma visão de conjunto da mesma:
-
levantar esclarecimentos relativos ao autor, ao
vocabulário especifico, aos fatos, doutrinas e autores
citados, que sejam importantes para a compreensão da
mensagem;
- esquematizar o texto, evidenciando sua estrutura
redacional.




2 – Análise Temática – Compreensão da mensagem do
autor, fazer linha de raciocínio do autor e reconstruir
um processo lógico e evidenciar a estrutura lógica do
texto, esquematizando a sequência das ideias. (Tema,
Problema, Tese, Raciocínio, Ideias Secundárias);
3 – Análise Interpretativa – Interpretação da
mensagem do autor (Situação Filosófica e influências,
Pressupostos, Associação de ideias e Crítica );
4 – Problematização – Levantamento e discussão de
problemas relacionados com a mensagem do autor.
5 – Reelaboração da mensagem com base na reflexão
pessoal.
COMO RESUMIR
É aconselhável, uma primeira leitura, fazer um esboço do
texto, tentando captar o plano geral da obra e seu
desenvolvimento.
 A seguir volta-se a ler o trabalho para responder as duas
questões principais: de que se trata o texto? O que
pretende demonstrar? Com isso identificam-se as ideias
centrais e o propósito do autor.
 A última leitura deve ser feita com a finalidade de:
a) Compreensão do sentido de cada parte importante;
b) Anotação das palavras chave;
c) Verificação do tipo de relação entre as partes.
 Uma vez compreendido o texto, selecionadas as palavraschaves e entendida a relação entre as partes essenciais,
pode-se passar a elaboração do resumo.

TIPOS DE RESUMO

Dependendo do caráter do trabalho que pretende realizar, o
resumo pode ser:
a) Indicativo ou descritivo – Quando faz referência às partes
mais importantes do texto. Utiliza frases curtas, cada uma
correspondendo a um elemento importante da obra. Não é
simples enumeração do sumário ou índice do trabalho. Não
dispensa a leitura do texto completo, pois apenas descreve
sua natureza, forma e propósito.
b) Informativo ou analítico – Quando contém todas as
informações principais apresentadas no texto e permite
dispensar a leitura deste último; portanto, é mais amplo do
que indicativo. Tem a finalidade de informar o conteúdo e as
principais ideias do autor, salientando os objetivos e o
assunto, os métodos e as técnicas; os resultados e as
conclusões.


Sendo uma apresentação do texto, esse tipo de resumo
não deve conter comentários pessoais ou de quem fez o
resumo; quando cita as do autor, cita-as entre aspas.Da
mesma forma que na redação das fichas, procura-se
evitar expressões tais como: o autor disse, segundo o
autor, ou sendo ele a seguir, este livro, ou sejam todas
as palavras supérfluas. Deve-se dar preferência à forma
impessoal
Crítico – Quando se formula um julgamento sobre o
trabalho. É a crítica da forma, no que se refere aos
aspectos
metodológicos;
do
conteúdo;
do
desenvolvimento da lógica da demonstração, da técnica
de apresentação das ideias principais. No resumo crítico
não pode haver citações.
ATIVIDADE:

Com base no que fora discutido, realize um
resumo de uma reportagem de uma revista ou
jornal. Lembre-se de manter a reportagem junto
para comprovar o tipo de resumo
CITAÇÃO - TIPOS E REGRAS DE CITAÇÃO
 Existem
três
tipos
de
citação
propriamente ditos, além das notas de
referência e de rodapé: citação direta,
citação indireta e citação de citação.
Primeiramente, é interessante aprender
os tipos e exemplo para, depois, verificar
uma compilação com os pontos de
destaque.
Fonte: http://www.tecmundo.com.br/834-aprenda-a-usar-as-normas-da-abnt-citacao2-de-4-.htm#ixzz1vRS18Gz0 Acesso 20 de maio de 2012 às 16h58
CITAÇÃO DIRETA

A citação direta é a transcrição textual fiel de parte de um
conteúdo de uma obra, ou seja, durante a elaboração de um
trabalho acadêmico, por exemplo, foi necessário consultar
um autor específico e, para o seu trabalho, alguma frase foi
importante. Nesse caso, você vai copiá-la, mas vai citá-la.
Por ser a transcrição exata de uma frase/parágrafo de um
texto, a frase/parágrafo em questão será apresentada entre
aspas duplas, podendo assumir duas formas:
1. Citando e referenciando: a chamada pelo nome do autor,
quando feita no final da citação, deve apresentar-se entre
parênteses, contendo o sobrenome do autor em letra
maiúscula, seguido pelo ano de publicação e página em que
o texto se encontra.

Exemplo 1:
“Não saber usar a internet em um futuro próximo será
como não saber abrir um livro ou acender um fogão, não
sabermos algo que nos permita viver a cidadania na sua
completitude” (VAZ, 2008, p. 63).
2. Referenciando e citando: a citação a seguir foi feita
como sendo um parágrafo do texto. Assim, o sobrenome
do autor deve ser digitado normalmente, com a
primeira letra em maiúscula e as demais em minúsculo,
seguido do ano e página em que o texto se encontra,
sendo estas informações apresentadas entre parênteses.

Exemplo 2:
Segundo Vaz (2008, p. 63) “não saber usar a internet
em um futuro próximo será como não saber abrir um
livro ou acender um fogão, não sabermos algo que nos
permita viver a cidadania na sua completitude”.
Como você pode ver, a citação direta é a cópia exata de
um texto. Caso o documento original contenha algum
tipo de grifo, como uma palavra em negrito, em itálico
ou sublinhada, a sua citação deve ter esse tipo de
grafia, acrescentada com a observação “grifo do autor”.

Exemplo 3:
“Uma das referências mais conhecidas a respeito do conceito
de padrão de projeto é o livro A Timeless Way of Building
(Uma Maneira Temporal de Construação), escrito em 1979
pelo arquiteto Christopher Alexander” (KOSCIANSKI;
SOARES, 2007, p. 289, grifo do autor).
Esse mesmo tipo de observação aplica-se quando, por
exemplo, você tiver feito algum grifo na citação, para
enfatizar uma palavra ou frase. No caso, deve-se acrescentar
a expressão “grifo nosso”, indicando que o presente autor
(você) fez a alteração.
CITAÇÃO DIRETA COM MAIS DE TRÊS LINHAS
 As
citações com mais de três linhas devem ter
um tipo de destaque diferente: é necessário
reduzir o tamanho da fonte, podendo ser para 10
ou 11 e também é preciso aplicar um recuo de
4cm em relação à margem esquerda — selecione
o texto e movimente os marcadores, localizado
na régua do Word até o número 4, assim, todo o
seu texto ficará com o recuo exigido pelas
normas (veja a imagem ao lado). Ao final, a
citação com mais de três linhas terá a seguinte
apresentação — observe que ela não tem aspas:
FRASE MUITO GRANDE PARA CITAÇÃO
 Imagine
um parágrafo com 10 linhas, sendo
que apenas a primeira e a última linha
interessam a você. Nesse caso, você vai usar
uma supressão, que é a inclusão de um sinal
de colchetes com reticências, exatamente
como esse [...], indicando que um trecho do
texto não foi usado, veja um exemplo:
“As propostas de melhorias de processo e
tecnologia são coletadas e analisadas [...] com
base nos resultados de projetos-piloto”
(KOSCIANSKI; SOARES, 2007, p. 153).
CITAÇÃO INDIRETA

Depois de ler um artigo, você chegou a uma conclusão
semelhante a do autor consultado. Mas por algum motivo
pessoal, você não tem interesse em usar as mesmas
palavras e exatamente a mesma estrutura que encontrou
no artigo em questão. Nesse caso, você fará uma citação
indireta, já que o seu texto teve como base uma obra
consultada.
Seguindo o mesmo formato de apresentação da citação
direta, a indireta também deve conter o autor da frase
citada, bem como o ano da publicação do artigo/livro.
Apresentar a página em que o conteúdo se encontra é
opcional.

Exemplos:
Lancaster (1993, p. 6) aponta como um aspecto
importante na recuperação das informações é a extensão
dos conteúdos a serem indexados.
Um aspecto importante na recuperação das informações
é a extensão dos conteúdos a serem indexados
(LANCASTER, 1993).
As citações indiretas podem ter mais de um autor, até
pelo fato de que você pode ter consultado várias obras
até chegar a sua conclusão, veja:
 Tanto
Weaver (2002, p.18) como
Semonche (1993, p. 21) apontam
questionamentos que devem preceder o
planejamento da indexação de artigos de
jornais, como: Qual a finalidade do artigo?
Quem é o público-alvo que terá acesso ao
artigo? Que tipo de informação o usuário
procura?
CITAÇÃO DE CITAÇÃO

Livros antigos e considerados
clássicos em um assunto são
importantes serem citados. Mas
nem sempre eles estão disponíveis.
Imagine um livro do ano de 1970,
que foi publicado apenas nos
Estados Unidos ou outro livro que,
por algum motivo, você não tenha
conseguido encontrar em livrarias,
sebos e bibliotecas... Você não teve
acesso ao documento em seu
formato original, mas, durante
suas pesquisas, encontrou um
autor que teve a sorte de ter em
mãos o documento, e este fizera
uma
citação
extremamente
importante para o seu trabalho.
 Não
pense que você perderá a
oportunidade de usar este conteúdo. Para
contornar isso, existe a citação de citação.
Como o próprio termo leva a entender,
você fará uma citação de um conteúdo
que foi citado na obra que você está
consultando. Esse tipo de citação é
recomendado em último caso, já que
o
correto é tentar localizar a fonte
original. Veja dois exemplos, tanto de
citação direta quanto indireta.

Exemplo de citação de citação (seguindo o modelo direto):
Segundo Van Dijk (1983), citado por Fagundes (2001, p. 53), “no
texto jornalístico é convencional apresentar-se um resumo do
acontecimento abordado. Esse resumo pode ser expresso por letras
grandes separadas do resto do texto ou na introdução no ‘lead’”.
Exemplo de citação de citação (seguindo o modelo indireto):
Segundo Fujita (1999) citada por Fagundes (2001, p. 65) a
indexação engloba três fases: 1) análise por meio da leitura do
documento, em que serão selecionados os conceitos; 2) síntese, com
a elaboração de resumos e 3) a identificação e seleção de termos
com auxílio de uma linguagem documentária.
REGRAS GERAIS E SÍNTESE DA NORMA

Citação Direta

Deve conter o ano de publicação e a página que o texto foi extraído.



Se você primeiro citar a frase entre aspas, a referência do autor deve
apresentar-se na ordem: (SOBRENOME DO AUTOR, ano, página).
Lembre-se: sobrenome do autor em caixa alta.
Se você primeiro referenciar o autor, para depois fazer a citação,
use: Sobrenome (ano, número da página). Lembre-se: apenas a
primeira letra do sobrenome em maiúscula.
Se a citação tiver algum termo entre aspas " ", coloque-o entre aspas
simples, já que a citação em si (a frase toda) apresenta-se entre
aspas duplas.

Citação Indireta
Segue a mesma formatação quanto a referência do
sobrenome do autor (no início ou no final da frase), ficando
a critério do autor (você) inserir o número da página em
que o texto foi retirado.
Citação de Citação
Segue a mesma formatação quanto a referência do
sobrenome do autor (no início ou no final da frase).
Lembre-se de usar esse tipo de citação com cautela, para
não fazer um trabalho do tipo “fofoca”, no qual você
apenas copia algum conteúdo que, na verdade, já foi
copiado.

Grifo
Se você usou uma fonte já com o grifo (negrito, itálico ou
sublinhado), se você destacou um trecho da citação ou
até mesmo se você traduziu uma frase para incluir no
trabalho como citação, não esqueça de avisar. Caso tenha
sido uma tradução sua, acrescente “tradução nossa”.
Citação com mais de três linhas
Reduza o tamanho da fonte para 10 ou 11
 Aplique um recuo de 4cm em relação à margem esquerda
 Não coloque aspas

NOTAS DE RODAPÉ

As notas de rodapé são caracterizadas por números ou
letras apresentado no final da citação, que aparecem
em sequencia, no corpo do trabalho. No rodapé, você
pode referenciar:
Um trabalho que ainda esteja em fase de elaboração,
sendo que em seu texto, deve constar a expressão entre
parênteses (em fase de elaboração).
Informações verbais obtidas durante uma conversa,
dados coletados em uma palestra etc., sendo que em seu
texto, deve constar a expressão entre parênteses
(informação verbal).
Qualquer tipo de menção que julgue necessário,
seguindo as normas de referências ou vocabulário livre.


Detalhes, muitos detalhes estão presentes nas normas de
citação. Lendo pela primeira vez, tudo isso pode parecer
muito confuso e difícil, mas com o passar do tempo a
formatação acaba sendo tão intuitiva e direta, que você, com
certeza, não precisará consultar as explicações acima. Os
processos, tanto para direta, indireta ou citação de citação
acabam sendo parecidos, fato que permite memorizar
melhor o processo.
Ao final deste artigo encontram-se as fontes utilizadas como
referências, para fazer os exemplos de citações... Elas estão
de acordo com a NBR 6023, referente as informações e
documentação necessárias para elaboração de referências,
que você vai conferir no próximo artigo.




REFERÊNCIAS
XAVIER,
Andressa
Cristina.
Processamento
informacional de um jornal histórico com vista à sua
disponibilização na internet. 2007. 80 f. Trabalho de
Conclusão de Curso (Bacharelado em Gestão da Informação)
– Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007.
[Orientador: Prof. Dr. Ulf Gregory Baranow].
KOSCIANSKI, A.; SOARES, M. Qualidade de software:
aprenda as metodologias e técnicas mais modernas para o
desenvolvimento de software. São Paulo: Novatec Editora,
2007.
VAZ, Conrado Adolpho. Google Marketing: o guia
definitivo do marketing digital. São Paulo: Novatec Editora,
2007.
Fonte: http://www.tecmundo.com.br/834-aprenda-a-usar-as-normas-da-abnt-citacao-2-de-4-.htm#ixzz1vRdoMyU4 Acesso dia 20 de
maio de 2012
ESCOLA LITERÁRIA: ROMANTISMO
Fonte: pinturasemtela.com.br
Napoleão Bonapart Pinturas
do Romantismo.
O ROMANTISMO



E O IDEAL DE FORMAÇÃO DOS LEITORES
(Página 8 – Caderno do Aluno)
Toda descrição, no texto literário, suspende o
desenvolvimento da narrativa para analisar um termo
introduzido por ela. Pode ser uma paisagem, uma
personagem ou um objeto.
Descrever é ordenar um conjunto de elementos no
decorrer do texto, que visa deter-se não na narrativa,
mas em detalhes dos elementos que a compõem. Esse
detalhamento pode nos levar de minuciosas descrições
a visões gerais e muito básicas de algo. Quanto mais
detalhes, mais lento fica o texto.


Em todas as narrativas do Romantismo, a descrição
ocupa papel fundamental, pois isso tem a ver com a
proposta pedagógica que o Romantismo defendeu.
As Revoluções Francesa e Industrial puseram em cena
um novo público leitor: a burguesia. A esta, sem
experiência em leitura e sem televisão, cinema ou outros
meios de comunicação, era necessário como que ensinar a
ler, ensinar a imaginar o que o escritor estava narrando.
Daí se valorizarem muito as descrições detalhadas.
Vários autores desse período procuravam, em seus textos,
não apenas produzir uma obra literária, mas ensinar o
leitor a lê-la. Assim, os textos literários dessa época se
concentravam tanto em desenvolver uma ideia como em
ajudar o leitor a interessar- -se por ela.



O Brasil, copiando os modelos europeus, adotou as
mesmas características: descrições longas que não
deixavam dúvida de como as cenas deveriam ser
imaginadas. Hoje, cento e tantos anos depois, grande
parte dos leitores de textos do Romantismo fica irritada
justamente porque o texto parece não progredir, é lento.
Isso ocorre por vivermos em um mundo muito diferente
daquele do século XIX. Estamos cercados de mídias e de
rapidez: cinema, televisão, internet, videogames, caixas
automáticos de banco etc.
Mas como devemos então reagir diante dos textos do
Romantismo? Pedir aos escritores do século XIX que
mudem sua maneira de escrever? Deixar de lê-los? O
que você pretende fazer?
CARACTERÍSTICAS DO
ROMANTISMO:
Liberdade de criação e de expressão
Nacionalismo
Historicismo
Medievalismo
Tradições populares
Individualismo, egocentrismo
Pessimismo
Escapismo
Crítica social
Essas são características predominantes do movimento, mas
suas tendências foram diversas.
Veja algumas tendências e seus principais temas:
* Nacionalismo, historicismo e medievalismo:
Exaltação dos valores e os heróis nacionais, ambientando seu
passado histórico, principalmente o período medieval.
* Valorização das fontes populares – o folclore:
Os autores buscavam inspiração nas narrativas orais e nas
canções populares, manifestação do nacionalismo romântico.
* Confessionalismo
Os sentimentos pessoais do autor em dado momento de sua
vida são expressos nas obras.
* Pessimismo
A melancolia do poeta inglês Lord Byron se faz presente em
todas as literaturas, portanto há a presença do
individualismo e do egocentrismo adquirem traços doentios
de adaptação.
O “mal do século” ou tédio de viver conduz:
- ambiente exótico ou passado misterioso.
- narrativas fantásticas (envolvendo o sobrenatural)
- morte (como última solução)

* Crítica Social
O Romantismo pode assumir um caráter combativo de
oposição e crítica social, observamos sua ocorrência na
sua última fase.
As gerações românticas
Há uma nítida evolução através de três gerações de
autores, cada geração é marcada por certos traços e
temas.
 *
Primeira geração
Os primeiros autores conservavam características clássicas (apego às regras da
produção literária).
Principais temas:
Em Portugal
- nacionalismo
- romance histórico
- medievalismo
No Brasil
- indianismo
* Segunda
geração
Período do Ultrarromantismo: exagero pelo subjetivismo e emocionalismo (o
tédio, devaneio, sonho, desejo da morte estão sempre presentes)
* Terceira
geração
Essa fase antecipa características da Escola Realista, que substituirá o
Romantismo. O subjetivismo e o emocionalismo cederão lugar para uma
literatura de tom exaltado, baseada nos grandes debates sociais e políticos da
época.
ATIVIDADE: ESTUDO LITERÁRIO

De acordo com o que fora discutido, responda no
caderno do aluno as questões da página 9 e 10,
onde conste Lição de Casa.
LEITURA E ANÁLISE DE TEXTO
UM VELHO DE ÁLVARES DE AZEVEDO

(Página 4 e 5 – Caderno do aluno)
– Por que empalideces, Solfieri? – A vida é assim. Tu o sabes como eu o sei. O que é o homem?
É a escuma que ferve hoje na torrente e amanhã desmaia, alguma coisa de louco e movediço
como a vaga, de fatal como o sepulcro! O que é a existência? Na mocidade é o caleidoscópio das
ilusões, vive-se então da seiva do futuro. Depois envelhecemos: quando chegamos aos trinta
anos e o suor das agonias nos grisalhou os cabelos antes do tempo e murcharam, como nossas
faces, as nossas esperanças, oscilamos entre o passado visionário e este amanhã do velho,
gelado e ermo – despido como um cadáver que se banha antes de dar à sepultura! Miséria!
Loucura!

– Muito bem! Miséria e loucura! – interrompeu uma voz.
O homem que falara era um velho. A fronte se lhe descalvara, e longas e fundas rugas a
sulcavam: eram as ondas que o vento da velhice lhe cavara no mar da vida... Sob espessas
sobrancelhas grisalhas lampejavam-lhe olhos pardos e um espesso bigode lhe cobria parte dos
lábios. Trazia um gibão negro e roto e um manto desbotado, da mesma cor, lhe caía dos ombros.
– Quem és, velho? – perguntou o narrador.
– Passava lá fora, a chuva caía a cântaros, a tempestade era medonha, entrei. Boa noite,
senhores! Se houver mais uma taça na vossa mesa, enchei-a até às bordas e beberei convosco.
– Quem és?
– Quem sou? Na verdade fora difícil dizê-lo: corri muito mundo, a cada instante mudando de
nome e de vida. (...) – Quem eu sou? Fui um poeta aos vinte anos, um libertino aos trinta – sou
um vagabundo sem pátria e sem crenças aos quarenta.
ATIVIDADE: ESTUDO LITERÁRIO 2

De acordo com o texto literário proposto,
responda as questões da página 10 e 11 do
caderno do aluno.
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Citação Direta - Professor Tiago