INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO – IFMT
Departamento de Construção Civil - DACC
CARTOGRAFIA II
REPRESENTAÇÕES QUANTITATIVAS
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REPRESENTAÇÕES QUANTITATIVAS
1. Manifestação Zonal: Método das Pontos de Contagem
Método idealizado por Frère Montizon em 1830, no mapa de
distribuição da população da França. Mas, difundiu-se no começo
do século XX.
 A representação do aspecto quantitativo em escala zonal
considera que as quantidades se estendem por toda área de
ocorrência.
 Nesta representação considera-se o número de pontos, que
tem tamanho e formas constantes distribuídos pela área de
ocorrência.
 Método utilizado para representar fenômenos com padrão de
distribuição disperso, também é ideal para valores absolutos.
 No mapa é possível uma dupla percepção: da densidade e da
quantidade.
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REPRESENTAÇÕES QUANTITATIVAS
1. Manifestação Zonal: Método das Pontos de Contagem (cont...)
Há dois procedimentos para elaboração de mapas pelo método de
contagem:
 Os pontos podem ser distribuídos de forma uniforme e regular em
cada unidade observacional, os pontos podem ser lançados através de
um papel milimetrado;
 Os pontos podem ser implantados no endereço certo, com apoio de
mapas topográficos, fotografias aéreas, imagens de radar ou de
satélites.
O valor unitário do ponto dependerá da escala, amplitude e distribuição
de valores.
Exemplo:
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REPRESENTAÇÕES QUANTITATIVAS
1. Manifestação Zonal: Método das Pontos de Contagem (cont...)
O tamanho e valor ideais é aquele que permite uma representação
que evite a superposição e, consiga detalhar as áreas fracas de
ocorrência.
Exemplo:
Ponto
Tamanho=2
Valor = 500
Ponto
Tamanho=2
Valor = 4000
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REPRESENTAÇÕES QUANTITATIVAS
2. Manifestação Zonal : Método Coroplético
Pierre Charles François Dupin (1826),
introduziu o método ao propor seu mapa de
alfabetização para França. Estabeleceu
ordem visual crescente, com valores cada vez
mais escuros onde havia menos crianças na
escola. Mostrou a oposição entre o norte do
país (letrado) e o sul (iletrado).
 Método estabelece que a ordem crescente dos valores
agrupados em classes com valores visuais também
crescentes.
 Pode ser construída com cores (de matizes claros aos
escuros, uma das duas metades do espectro vísivel).
 Ou com texturas, que vão das mais claras as mais escuras.
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REPRESENTAÇÕES QUANTITATIVAS
2. Manifestação Zonal : Método Coroplético
• Método estabelece que a
ordem crescente dos
valores agrupados em
classes com valores visuais
também crescentes.
• Pode ser construída com
cores (de matizes claros aos
escuros, uma das duas
metades do espectro
vísivel).
• Ou com texturas, que vão
dasmais claras as mais
escuras.
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REPRESENTAÇÕES QUANTITATIVAS
2. Manifestação Zonal : Método Coroplético
Exemplos
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REPRESENTAÇÕES QUANTITATIVAS
2. Manifestação Zonal : Método Coroplético
 O procedimento para agrupar os dados emprega
um método gráfico. Constrói-se um histograma,
considerando a frequência dos dados dentro de
intervalos.
 O agrupamento pode ser realizado com um
gráfico de dispersão. A ocorrência dos valores é
marcada por pontos sobre uma régua pontuada,
que são empilhados formando colunas.
 Pode-se isolar visualmente os agrupamentos que
as colunas formam, delimitar classes (devem ser
no máximo oito – devido as limitações da
percepção visual).
 A apresentação das classes de valores numéricos
deve assegurar o bom entendimento.
 Recomenda-se a caracterização da série
estatística.
 Apresentação em classes disjuntas, permite
 essa representação facilita a
observar o conjunto dos dados, e, a variabilidade
comparação entre unidades de
interna em cada classe.
um mesmo mapa, como entre
 Se os dados forem trabalhados corretamente
vários mapas (conforme pode ser
associados a composição da imagem de conjunto.
observado no exemplo ao lado).
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REPRESENTAÇÕES QUANTITATIVAS
3. Manifestação Zonal : Método Isarítmico
Método ideal para representar fenômenos contínuos como temperatura,
pressão, relevo.
 As bases do método isarítmico remontam a
meados do sec. XVI, quando foram
mapeadas as profundidades oceânicas,
atendendo as exigências da navegação
comercial e militar.
 Edmond Halley, foi o primeiro a idealizar a
isolinha (linha de igual valor) ao mapear em
1700 as declinações magnéticas no Oceano
Atlântico.
 Para representar o relevo buscou-se o
método isarítmico, no final do sec. XVI,
começou-se a usar curvas de nível (linhas
de igual profundidade) para essa
representação.
Edmond Halley (1656-1742)
Astronomia, Geofísica,
Geometria, Meteorologia e
Física
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3. Manifestação Zonal : Método Isarítmico
 Na segunda metade do sec. XVIII, as curvas de
nível também foram usadas para representar o
relevo emerso.
 O uso de curvas de nível foi aperfeiçoado um
século após com os
 mapeamentos topográficos, que atendiam as
exigências militares e da engenharia para
construção de pontes.
 Humboldt (1817) se inspirou para criar as
isotermas (linhas de igual valor de temperatura).
 Na construção de um mapa pelo método
isarítmico, cada valor exprime a intensidade do
fenômeno, tomados em pontos localizados e
identificados em (X e Y) sobre a base cartográfica,
constitui a terceira dimensão (Z).
 O conjunto de pontos com valor Z são visto como
uma superfície
 tridimensional contínua, representada no plano
do mapa pela projeção ortogonal das linhas.
 As interseções da superfícies com os planos
paralelos é equidistante ao primeiro.
Alexander von Humboldt
(1769-1859)
Geografia, Geologia,
Climatologia e Oceanografia
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REPRESENTAÇÕES QUANTITATIVAS
3. Manifestação Zonal : Método Isarítmico
 Essa superfície tridimensional
denomina-se superfície
estatística, representada no mapa
por isolinhas (linhas que unem
pontos de mesmo valor). Outros
exemplos são isoietas, isotermas,
isóbaras etc.
 Já a superfície topográfica do
relevo é representada por curvas
de nível: isoípsas. O relevo
submerso é marcado por
isóbatas.
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REPRESENTAÇÕES QUANTITATIVAS
3. Manifestação Zonal : Método Isarítmico
 Para construção de um mapa
isarítmico precisa obter dados
referentes aos pontos
georeferenciados.
 A partir dos valores considera-se quais
e quantas isolinhas são significativas,
cuidando para ter boa visualização.
 O traçado das isolinhas pode ser feito
por procedimentos manuais: processo
de avaliação, processo gráfico e
processo de cálculo.
 Ao lado apresenta-se o processo mais  O resultado fica melhor,
simples, que é o de avaliação. As
colocando os respectivos
isolinhas passam entre os pontos com
valores nas isolinhas.
seus valores, ligados aos pares por
 linhas auxiliares evitando os
cruzamentos.
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REPRESENTAÇÕES QUANTITATIVAS
3. Manifestação Zonal : Método Isarítmico
 A representação do relevo por curvas de nível, acrescidas de uma
ordem visual, principalmente entre as cores quentes denomina-se
hipsometria.
 A eficácia da aplicação da isaritmia a representação dos fenômenos
climáticos depende da quantidade dos postos de observação e da
consistência dos dados.
Mapa de Relevo de Santa Catarina – elaborado através de curvas de níveis
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PROXIMA AULA:
REPRESENTAÇÕES DINÂMICAS:
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representações quantitativas