Universidade Federal do Amapá
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação
Coordenação do Curso de Física
A realidade atual do ensino de ciências no ensino médio:
avaliação.
Prof.: Robert Saraiva Matos
O Ensino de Ciências no Brasil e no Mundo
PISA
2003
Ensino de Física no Brasil – Educação Básica
• Professores mal remunerados e sobrecarregados.
• Número insuficiente de professores (~700 nas 1600 escolas
públicas do RJ).
• Currículos inadequados: enciclopédicos, pouco flexíveis,
voltados para o vestibular.
• Material didático insuficiente, desatualizado e pouco variado.
• Métodos de ensino ineficientes, pouco uso de novas
tecnologias, faltam aplicações práticas e experimentos.
• Pequeno aproveitamento dos resultados da pesquisa em
ensino de Física.
• Poucos professores altamente qualificados.
Ensino de Física no Brasil – Educação Básica
Onde a pós-graduação pode interferir?
• Professores mal remunerados e sobrecarregados.
• Número insuficiente de professores (~700 nas 1600 escolas
públicas do RJ).
• Currículos inadequados: enciclopédicos, pouco flexíveis,
voltados para o vestibular.
• Material didático insuficiente, desatualizado e pouco variado.
• Métodos de ensino ineficientes, pouco uso de novas
tecnologias, faltam aplicações práticas e experimentos.
• Pequeno aproveitamento dos resultados da pesquisa em
ensino de Física.
• Poucos professores altamente qualificados.
Por que Mestrado Profissional?
Para o MEC (Capes), o mestrado profissional deve
ser a “interface com os setores não-acadêmicos da
sociedade brasileira, tendo em vista a formação de
recursos humanos [...] para o exercício de profissões
outras que não a de docente pesquisador”
Capes - Parâmetros Para Análise de Projetos de Mestrado Profissional,
julho/2002.
Mestrado Profissional vs. Acadêmico
• Mestrado profissional:
– Alunos (preferencialmente) mantêm sua atividade
profissional.
– Pesquisa aplicada; desenvolvimento de produtos.
– Não existem bolsas (isso pode mudar em breve).
– Conclusão em 3 anos.
• Mestrado acadêmico:
– Alunos (preferencialmente) com dedicação integral ao
curso.
– Pesquisa básica.
– Bolsas da Capes e CNPq.
– Conclusão em 2 anos.
Objetivos do Curso de Mestrado Profissional
em Ensino de Física do IF-UFRJ
• Aperfeiçoamento profissional de professores
de Física.
• Ênfase em conteúdos de Física e nos aspectos
teóricos, metodológicos e epistemológicos do
ensino dessa disciplina.
• Desenvolvimento e avaliação de métodos,
materiais didáticos e práticas pedagógicas
para o ensino de Física.
Linhas e Projetos de Pesquisa
Desenvolvimento e Avaliação de Materiais Didáticos
1. Desenvolvimento e atualização curricular
2. Desenvolvimento de recursos áudio-visuais
3. História e filosofia da Física e produção de material
instrucional
4. O computador no ensino de Física
5. O experimento no ensino de Física
6. Relações interdisciplinares no ensino de Física
Currículo, Aprendizagem e Avaliação
1. Formação de professores
2. Operacionalização da pesquisa em Ensino de Física na sala
de aula
Alguns aspectos do regime didático
• Ingresso anual: 12 vagas
• Duração do curso: 2,5 anos (5 períodos
letivos de 15 semanas).
• Atividades presenciais concentradas em
dois dias da semana.
Grade Curricular
1o semestre
2o semestre
3o semestre
4o semestre
Tópicos de Fisica
Clássica I
2 hs/sem
Tópicos de Física
Clássica II
2 hs/sem
Mecânica
Quântica
2 hs/sem
Eletivas
2 hs/sem
Aprendizagem em Tópicos de Ensino
Física
de Física
2 hs/sem
2 hs/sem
Eletivas
2 hs/sem
Eletivas
2 hs/sem
História da Física
2 hs/sem
Eletivas
2 hs/sem
Eletivas
2 hs/sem
Métodos
Matemáticos
2 hs/sem
360 horas de aula (mínimo)
Disciplinas eletivas (30)
Física
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Física Estatística
Termodinâmica
Tópicos de Física Ondulatória
Tópicos de Mecânica Quântica
Tópicos de Física Atômica e Molecular
Tópicos de Física da Matéria Condensada
Tópicos de Física Nuclear
Tópicos de Física de Altas Energias
Tópicos de Astrofísica e Cosmologia
Tópicos de Óptica
Tópico de Física Contemporânea
Lasers e suas Aplicações
Elementos de Eletrônica Analógica
Elementos de Eletrônica Digital
Modelagem Computacional
Material Didático
•
•
O Computador no Laboratório Didático
Produção de Material para Laboratórios
Didáticos
•
•
•
Desenvolvimento e Produção de Material
Didático Áudio-Visual
Desenvolvimento e Uso de Aplicativos
Computacionais no Ensino de Física
Internet e Ensino de Física
História e Epistemologia
•
•
Tópicos de História da Física
Epistemologia das Ciências Naturais
Pesquisa em Ensino de Física
• Aprendizagem em Física II
• Tópicos de Ensino por Investigação
• Métodos de Pesquisa em Educação
• Planejamento Curricular e do Ensino
• Fundamentos da Pesquisa em Ensino de Física
----------------------------------------------• Seminários de Atualização
----------------------------------------------• Estágio em Laboratório de Pesquisa
• Atividade Acadêmica Complementar
• Pesquisa de Dissertação (0 créditos)
Os primeiros dois anos: 2008 – 2009
2008
Docentes: 19
Artigos em periódicos/anais: 23
Material instrucional: 12
Dissertações: 0
2009
Docentes: 21
Artigos em periódicos/anais: 51
Material instrucional: 15
Dissertações: 0
Os primeiros dois anos: 2008 – 2009
Artigos em Periódicos A1, A2, B1
14
mestrados profissionais
12
10
8
6
UFRJ – Ens.Fís.
4
2
0
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
artigos / docente / ano
1,0
1,1
1,2
1,3
Exemplos de trabalhos dos alunos
Efeito Doppler na Fórmula 1
Marco Adriano Dias
Programa de Ensino de Física, UFRJ
M. Schumacher, autódromo de Suzuka (Japão)
Efeito Doppler na Fórmula 1
antes:
880 Hz
depois:
577 Hz
V
f1  f2
Vsom
f1  f2
V = 254 km/h
Mais detalhes:
– Marco Adriano Dias, Medindo a velocidade de um Fórmula 1
com o efeito Doppler, Anais do XVIII Simpósio Nacional de
Ensino de Física (Vitória, 2009)
Física com o Google Earth
Anderson Ribeiro de Souza
Programa de Ensino de Física, UFRJ
A barca Rio-Niterói vista no Google Earth
Velocidade da barca Rio-Niterói
V
g 1
2 sen 
V = 31 km/h
θ = 43o
λ = 22 m
A velocidade do catamarã
Rio-Niterói é 33 km/h.
Mais detalhes:
– Anderson R. Souza e C.E.A. Google Earth Physics, Physics
Education 44, 624 (2009)
– Anderson R. Souza e C.E.A. Ondas, Barcos e o Google Earth,
Anais do XII Encontro de Pesquisa em Ensino de Física (Lindóia,
2010)
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