Floricultura e Paisagismo
Lírios
PROFESSORA: JAINE CAMARGO
ALUNOS: CAMILA GOTTARDI
JOÃO PAULO SOUZA
Introdução
 Muito apreciadas
 Utilizadas em : ornamentações, corte e envasadas
 Fácil manejo
 Baixo custo de produção
 Ciclo curto
Introdução
 Retorno econômico rápido
 Comercialização de bulbos
 Exigências importantes: drenagem do solo,proteção
de ventos e calor e contra pragas e doenças.
Exigências Comerciais
 Para flor de corte:
 Período de crescimento curto em casa de vegetação
 Bulbo latência curta, armazenados a frio (-1°C)
 Flores com pedicelos curtos, uma flor em cada
Exigências Comerciais
 Não devem apresentar cheiro forte
 Anteras não produz pólen em excesso
 Resistentes as enfermidades (Botritys) e a viroses
comuns
Aspectos Botânicos
 Gênero: Lilium
 Família: Liliaceae
 Herbácea
 Monocotiledônea
 Bulbosa (escamosa)
 Perene
 Gema central
 Bulbilhos
Bulbos
 Variam em: coloração, tamanho, forma, nº de
escamas
 São classificadas em:
 Concêntricos
 Estoloníferos
 Rizomatosos
Bulbos
 Concêntricos:
 Espécies asiáticas
 Mais usual
 Parte basal arredondada por escamas
 Caule emerge do centro
 Sessões de crescimento bem marcados
Bulbos
 Estoloníferos:
 Mesma forma que o concêntrico
 Mas são comercializados com um ou mais estolões
que saem da base
Bulbos
 Rizomatosos:
 Restrito aos lírios norte americanos
 Ampla base
 Formada por escamas apontando para cima
 Coloração das escamas varia com o tipo de lírio
Raiz e Caule
 Bulbos maiores produzem raízes grossas e profundas
 Alguns apresentam raiz no caule entre os bulbilhos e
a superfície do solo
 Caules eretos e muito fortes, alguns curvados
 Caules resistentes, altura varia 0,30 a 2,0 m
 A cor varia bastante de verde pálido a preto
Folhas
 Folhas ao longo do caule: sésseis e lanceoladas
 Largura varia
 Folhas curtas e lanceoladas são plantadas com
maior densidade
 Estão dispostas em arranjo espiral, alternadas ou
parte intermediária
Flores
 Variação: cor, tamanho e forma
 Formato: plano ou trompete
 Cores: brancas, amarelas, alaranjadas, roxo-
alaranjados até púrpura
 Ovários fechados por sépalas
 Seis segmentos: 3 internos (pétalas), 3 externos
(sépalas)
Flores
 Mudança de cor em direção ao centro da flor
 Face pra cima
 Forma de trombeta:
 Mostra horizontal
 Baixa umidade
 Proteção do pólen
 Pedicelo apresenta a flor
Flores

aparência floral: duração pedicelo, forma e ângulo
 Pedicelos são responsável pela posição
 Simples carregando 1 flor
 Algumas espécies transportam 2 florações
 Ex: Lilium speciosum e alguns híbridos
Variedades
 20 espécies para classificação
 Vários tipos geneticamente
 Resulta numa vantagem
 São 5 tipos de híbridos de importância comercial
Variedades: Híbridos longiflorum
 Nativo do Japão
 Coloração branca
 Florada: setembro e novembro
 Perfume adocicado
Variedades: Híbridos longiflorum
 Formato de trompete ou funil
 2 ou 3 por haste
 Folhas estreitamente lineares
 Derivados de L. formosanum e L. longiflorum
Variedades: Híbridos asiáticos
 Desenvolvido de
originadas da Ásia
 Flores geralmente inodoro
 Folhas estreitamente ovaladas, alternadas
 Flores 3 tipos de posição:
, para fora e pendentes
 Originadas: L. bulbiferum, L. cernuum, L. concolor,
L. davidii, L. lancifolium e L. maculatum
Variedades: Híbridos asiáticos
Variedades: Híbridos asiáticos
 Principais características:
 Bulbos com longo período de armazenamento
 Não suporta
temperaturas
 Ampla variedades de cores
 Período de florescimento curto
 Muitos botões florais
 Necessidade de luz
 Crescimento ano todo
 Algumas para produção envasadas
Variedades: Híbridos orientais
 Originário do Japão
 Botões florais maiores que os asiáticos
 Derivadas das espécies asiáticas: L. auratum, L.
japonicum , L. speciosum e L. henryi
 Folhas largas e numerosas
 Flores rosas e brancas
 Flor 4 divisões: formato trompete, tigela, plana ou
tigela rasa, chapéu turco
Variedades: Híbridos orientais
Variedades: Híbridos orientais
 Características:
 Gama de cores limitadas
 Flores bem perfumadas
 Longo período em casa de vegetação
 Bulbos grandes para produção
 Pouco sensível a baixa luminosidade
 Uso de maior espaçamento
 Adequado para flor de vaso
 Bulbos
caros
Variedades: L.A. híbridos
 Resultado do cruzamento lírio nativo brasileiro e os
híbridos asiáticos
 Produz plantas de formato muito parecido ao híbrido
asiático
 Botão floral grande semelhante ao lírio oriental
Variedades: L.A. híbridos
Fisiologia da planta
 Reproduz convencionalmente por bulbos
 Tipo escamoso
 Escamas: proteção ao ataque de pragas e a
desidratação
 Gemas em espiral
 Base das escamas e raízes crescem no verão (perene)
 Floresce de novembro a março
Fisiologia da planta
 Plantas dormentes no inverno
 Requerem vernalização (resfriamento e umidade)
 Artificialmente (mín. 6 semanas a 5°C)
 Abortamento de broto, sinal de ambiente estressante
 Ex: calor excessivo, deficiência hídri., baixo nível de
luminosidade
Propagação
 Propagação por forma vegetativa (escamação),
bulbilhos, cultura de tecidos e semente
 Produção por escamas é lenta (2 a 3 anos) para obter
flor de qualidade, usado em multiplicação de bulbos
 As escamas são pulverizadas Captan, colocados em
substratos inertes, de 20 a 23°C
Propagação
 Pequenos bulbilhos no lado inferior, após 3 meses
 Naturalmente forma pequenos bulbilhos na base da
planta
 Eles produzem pequenas raízes, vernalização antes
de plantar
Propagação
 Cultura de tecidos: obtenção de variedades livres de
vírus, propagação rápida e mudas de novas
variedades
 Por meio de sementes: semeadas em temperatura 13
a 18°C, é utilizado em melhoramento genético
Vernalização
 Inibi aparecimento de brotos nos bulbos
 Bulbos submetido à frio e umidade (out e nov)
 Em dezembro retira do frio e em janeiro começar a
brotar
 O processo acelera a emergência e o florescimento
 Temperatura e duração difere entre espécies e
cultivares
Quantidade de brotos e tamanho de bulbos
 Quantidade: tamanho do bulbo, vernalização e




fatores de crescimento
Principal fator temperatura
Luminosidade, adubação, nível de CO², raiz,
irrigação
Bulbos grandes produzem flores
temperatura poucos dias, a quantidade de brotos
Preparo do solo
 Bem drenados
 Enriquecido com M.O
 Solos argilosos e pesados
adequados
 Aração, gradagem (destorroamento)
 Solo muito argiloso mistura húmus ou esterco
(30cm)
 Tratamento térmico do solo 65°C, 2 dias repouso
Época de plantio
 Qualquer época do ano (de acordo com o material)
 Época




indicada: início primavera (geada )
Início de outono, sem risco de danos ao bulbo
Solo úmidos e irrigados, baixas temperaturas
Danos maiores: temperatura -5°C, sem irrigação
Solos secos, temperatura 1°C causa danos
Plantio
 Bulbos congelados
 Local sombreado, um dia antes
 Plantados em sulcos, posição vertical
 Profundidade: 6-8 cm(inverno),8-10 cm(verão)
 Cobrir com palha
 Plantio em canteiro 1,20x48 m, ou casa de
vegetação
 Manter solo sempre úmido
Adubação
 Calagem e adubação com recomendação
 Esterco bovino 1m³ por 100 m² de solo
 Ph: 6-7 (l. asiáticos), 5,5-6,5 (l. orientais)
 Fertirrigação é muito utilizada
Cultivo hidropônico
 Adubação fornecida por fertirrigação
 Sistema automatizado
 Caixa em áreas específicas
 Pulverizadas com defensivos, solução de nutrientes
 Estufa
Manejo da cultura
 Sombreamento estimula crescimento de haste
 Flor de corte haste
70 cm, valor comercial
 Variedades curta, sombreamento 70 a 80%
 Sombreamento 35 a 40%
 Casa de vegetação sombreamento móvel
Irrigação
 Raízes pouco profundas;
 Solo bem drenado (40 cm);

umidade: antecipa o ciclo, flores pequenas, caules
curtos;

umidade: retarda o ciclo, apodrecimento de
bulbos;
Tutoramento
Doenças
 Podridão radicular: Pythium;
 Podridão por Rhizoctonia sp: Necrose no colo
da planta;
Controle feito com desinfecção do solo, boa drenagem
e aplicação de fungicidas.
Pragas
Colheita
 Realizar em Temp. abaixo de 26 °C;
 Irrigar antes de iniciar a colheita;
 De acordo com a coloração, tamanho e textura dos
botões;
 Botões devem estar fechados;
 Remoção das anteras;
 Hastes colhidas devem ser dispostas em bacias
plásticas com água.
Pós-colheita
 Armazenar as hastes em água, dentro de câmara fria
(2-5°C);
 Após 1h é feito o corte das hastes e remoção de 1/3
das folhas para classificação;
 O transporte é feito em água, longe de frutas pois os
lírios são sensíveis ao etileno.
Comercialização
 Três categorias: pequena, média e grande;
OBRIGADO!
Referências
 Foto 1: http://www.vws-flowerbulbs.nl/flowerbulbs-es/lilium
 Foto 2: http://detalhesdonossojardim.blogspot.com.br/2013/05/o




que-sao-bulbos.html
Foto 3 e 4:
http://www.jardimdeflores.com.br/jardinagem/A47bulbos_rizomas.ht
m
Foto 5: http://crechelirios.blogspot.com.br/p/creche-lirios.html
Foto 6: http://portuguese.alibaba.com/product-gs/lily-bulb-p-eextract-baihe-bulbus-lilii--288319115.html
Foto 7: http://www.lirioscostella.com.br/aempresa.asp
Foto 8: http://www.encantemais.com.br/loja-online/flores-plantasartificiais/haste-artificial/haste-lirio-laranja-73cm.html
 Foto 9: http://aserra.com.br/noticias/nova-friburgo-alcanca-a






segunda-posicao-no-mercado-nacional-de-flores.html
Foto 10: http://pt.dreamstime.com/fotos-de-stock-royalty-freebesouro-vermelho-do-l%C3%ADrio-image14642118
Foto 11: http://www.corbisimages.com/stock-photo/rightsmanaged/42-24873347/adult-gladiolus-thrip-thrips-simplex-on-a
Foto 12: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lesma
Foto 13: http://www.jardineiro.net/pragas/pulgao.html
Foto 14:
http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/A29lirioamazonas.ht
ml
Foto 15: http://es.dreamstime.com/foto-de-archivo-lirio-del-casquillodel-turco-amarillo-salvaje-image10142140
 Foto 16: http://pixabay.com/pt/l%C3%ADrio-branco-trompete-
195122/
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