Ondas Sonoras Ondas Luminosas Prof. César Augusto 1. Ondas Sonoras São ondas mecânicas que, devido à sua natureza longitudinal, ocorrem em zonas alternadas de compressão e de rarefação das moléculas do meio. A onda sonora é uma onda de pressão FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO Ouvido externo: capta o som. Tímpano leva o som para o ouvido médio (martelo, bigorna e estribo) Quando o som chega no ouvido interno ele é amplificado de 30 a 60 vezes pela janela oval no inicio do labirinto e caracol. No ouvido interno estão as terminações nervosas que se comunicam com o cérebro) . •A velocidade de propagação das ondas sonoras é independente da fonte sonora. •Depende da natureza do meio material elástico que vibra. •As ondas sonoras não se propagam no vácuo. Meio Temperatura V (m/s) Ar 25º C 340 Água 20º C 1500 Ferro 20º C 5000 Velocidade do Som AR ÁGUA AÇO ALTURA DO SOM Permite distinguir um som grave de um som agudo. Está relacionada com a frequência da onda sonora. INTERVALO ACÚSTICO O Intervalo entre dois sons é a razão entre as frequências destes sons. f2 I f1 Se I = 2; dizemos que o intervalo entre os dois sons é uma oitava. Intervalo Acústico Razão de frequência Uníssono Oitava 1:1 2:1 Tom maior 9:8 Tom menor 10:9 ESCALA MUSICAL v v v v v v v v v v v v v v v dó ré mi fá sol lá si dó ré mi fá sol lá si dó ré mi fá sol lá si Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó T t ST T t T ST 9 8 10 9 16 15 9 8 10 9 9 8 16 15 Sequência de notas musicais dispostas em ordem crescente de frequências. INTENSIDADE SONORA Pt I 4r ² SILÊNCIO ABSOLUTO Potência da fonte (Watts) Área atravessada pelo som (m2) POLUIÇÃO SONORA SOM FISIOLÓGICO 10-12 LIMIAR DE AUDIBILIDADE 1 I (W/m2) INTENSIDADE SONORA SOM FORTE Intensidade Alta Onda Sonora com amplitude alta SOM FRACO Baixa Intensidade Onda Sonora com amplitude baixa NÍVEL SONORO (N) É a intensidade sonora percebida ou detectada pelo sistema auditivo humano, na escala decibel. I DEFINIÇÃO MATEMÁTICA: N 10.log Io SILÊNCIO ABSOLUTO SOM FISIOLÓGICO 0 Limiar de audibilidade POLUIÇÃO SONORA 120 decibel Limiar de dor Timbre: permite diferenciar o emissor de um som, mesmo que diversas fontes emitam simultaneamente sons de mesma altura e intensidade. Os timbres dos vários instrumentos e da voz humana são diferentes porque são constituídos por misturas de frequências. 2. Ondas luminosas Fontes luminosas Corpos luminosos Corpos iluminados Todos os corpos Todos os que produzem corpos que ou têm luz não possuem própria luz própria Luz Ondas eletromagnéticas Propagamse no vácuo Comunicar Meios materiais Transparentes (deixam-se atravessar pela luz) Translúcidos (deixam-se atravessar parcialmente pela luz) Opacos (não se deixam atravessar pela luz) Espectro Eletromagnético Ao conjunto das várias radiações eletromagnéticas chama-se espectro eletromagnético. Triângulo de visão A energia luminosa propaga-se a partir da fonte luminosa, com as Triângulo de visão modelo físico que representa o mecanismo de visão seguintes propriedades: – Propaga-se em linha reta em Fonte meios materiais transparentes, Receptor homogêneos e isotrópicos; – Tem uma velocidade finita de propagação (cerca de 3x108 m/s no vazio); Corpo Representação da propagação em linha reta Raio luminoso Feixe luminoso (conjunto de raios luminosos) Cor dos objetos opacos O objetos pretos são aqueles que absorvem todas as radiações do O objetos brancos refletem todas as radiações do espectro do visível. espectro do visível. Os objetos que apresentam outras cores absorvem seletivamente algumas radiações, sendo as outras refletidas. Luz: PARTÍCULAS OU ONDAS? Isaac Newton (1642 – 1727) Defensor da teoria corpuscular da luz. Explicava: • a refração e a reflexão da luz • a propagação retilínea • a formação de sombras • Newton acreditava que na refração a luz era atraída pelo meio mais denso, água, vidro, etc. e quanto mais denso o meio maior a atração e, portanto, maior o desvio. • Também, para Newton, a velocidade da luz em meios mais densos era maior, assim como ocorre com o som. Thomas Young , em 1801, com a experiência das duas fendas reforça a teoria ondulatória da luz. Descobre os princípios da difração e interferência da luz. Thomas Young 1773 - 1829 I – Interferência destrutiva II – Interferência construtiva. Hertz descobre o efeito fotoelétrico, em que a luz, quando incide em metais arranca elétrons desses metais. Heinrich Rudolf Hertz 1857 - 1894 A teoria ondulatória da luz não explica o efeito fotoelétrico! Não estabelece nenhuma relação entre a frequência de uma onda e a energia que ela transporta. A teoria dual da luz. Em 1905, Einstein explicou o Efeito Fotoelétrico. Albert Einstein 1879 - 1955 Postula que a luz é composta de “partículas de radiação” ou “pulsos eletromagnéticos” chamados “fótons” Fótons não têm massa. Efóton = h.f Fótons são “partículas” de energia. h = 6,63x10-34 J.s = constante de Planck Luz é energia pura! f = frequência da radiação