A doutrina bíblica da oração “Atende oração de teu servo, ó Senhor” A oração no Antigo Testamento (De Salomão a Malaquias) Textos bíblicos: 2Cr / 1/2Rs / Is / Jr / Ml Texto áureo: 2Crônicas 6.19-21 Estudo 04 “Contudo, atende à oração e à súplica de teu servo, ó Senhor, meu Deus...Ouve as súplicas do teu servo e do teu povo Israel .” A caminhada do melhor conhecimento de Deus e da forma de falar com ele prossegue. A doutrina bíblica da oração Logo depois de Davi que foi o último personagem que destacamos na lição passada, é seu filho, Salomão, que vai trazer-nos a indicação que mais um passo estava sendo dado na construção desse diálogo entre Criador e criatura. Como lemos no texto áureo, ele acrescenta a este diálogo a importância de um lugar próprio. Introdução I A doutrina bíblica da oração Introdução II Salomão e depois, Elias, Eliseu, Isaías, Jeremias e Malaquias, numa distância entre eles de cerca de 400 anos vão nos apontar para uma situação em que o diálogo com o Pai vai se tornar mais e mais uma decorrência de momentos negativos na vida da criatura de Deus. Da oração gratulatória de Salomão, passando pelas orações intercessórias de Elias, Eliseu e Isaías, vamos chegar às orações de lamentação de Jeremias e de recriminação de Malaquias, no final do Antigo Testamento. Nos personagens bíblicos que estaremos estudando nesta lição, veremos que a oração de busca, de perdão, de restauração, e de reconhecimento do pecado e fracasso de Israel vai se tornando uma constante na vida dos profetas do povo de Deus como podemos ler em Jeremias: “Tu, pois, não ores por este povo, nem levantes por ele clamor ou oração, nem me importunes; pois eu não te ouvirei” – Jr 7.16 A doutrina bíblica da oração Introdução III O filho de Davi vai dar continuidade a este sentimento de proximidade do Senhor Deus com a sua criatura. Logo que assume o governo de Israel, e especialmente neste momento em que se prepara para a dedicação do templo, o rei Salomão dá uma prova inconteste de sua dependência e submissão ao Senhor (2Cr 6.1-42) "Bendito seja o Senhor Deus de Israel,que pelas suas mãos cumpriu o que falou pela sua boca a Davi, meu pai... Assim cumpriu o Senhor a palavra que falou; pois eu me levantei em lugar de Davi meu pai” A doutrina bíblica da oração A vida de oração de Salomão A doutrina bíblica da oração A vida de oração de Elias Um outro personagem bíblico que vai nos ensinar muito sobre o processo da oração na vida do crente é Elias, o grande profeta de Israel, no reino do Norte. A importância deste nome para o povo de Deus é tão marcante que, vai reverenciá-lo de tal forma sublime, a ponto de o compararem ao Messias, na pessoa de Cristo (1Rs 19.8-18) “E ao ouvi-la, Elias cobriu o rosto com a capa e, saindo, pôs-se à entrada da caverna. E eis que lhe veio uma voz que dizia: Que fazes aqui, Elias?” Aliás, este sucessor de Elias, vai ser também considerado pelo povo de Israel, como um dos seus maiores profetas, e vai também nos dar uma sublime lição sobre o ministério da oração na vida do crente, quando ao se despedir do seu mestre e senhor lhe faz o seguinte pedido (2Rs 2.1-15): Havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que eu te faça, antes que seja tomado de ti. E disse Eliseu: Peço-te que haja sobre mim porção dobrada do teu espírito“ A doutrina bíblica da oração A vida de oração de Eliseu A doutrina bíblica da oração A vida de oração de Isaías Cerca de 300 anos quase, vão passar (Davi - 1.000 a.C. / Ezequias 720 a.C.), quando vai surgir um profeta que vai se tornar íntimo de Deus. Com Isaías, Israel volta a ter intimidade com o seu Deus, retomando-se o caminho iniciado por Samuel:”Fala, Senhor, porque o teu servo ouve" que Isaías reproduz de forma um tanto diferente, mas dizendo a mesma coisa (Is 6.1-13): "Depois disto ouvi a voz do Senhor que dizia: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então, disse eu: Eisme aqui, envia-me a mim." Jeremias vai ter com o Senhor um dos diálogos mais íntimos e profundos, quando, um menino ainda, é chamado por Deus para ser o seu atalaia (Jr 1.1-9). Já no segundo texto de nossa leitura (Jr 7.1-34), o panorama muda radicalmente: “Tu, pois, não ores por este povo, nem levantes por ele clamor ou oração, nem me importunes; pois eu não te ouvirei... Emendai os vossos caminhos...Não vos fieis em palavras falsas... Porque os filhos de Judá fizeram o que era mau aos meus olhos” A doutrina bíblica da oração A vida de oração de Jeremias A doutrina bíblica da oração Mais de um século vai se passar. Depois, como predissera o próprio Jeremias, o povo inicia a sua restauração quando surge Malaquias. Sua palavra, oriunda de sua vida de oração, o que lhe trazia segurança e firmeza na mensagem que transmitia, é plena de espiritualidade e visão dos tempos do Messias que viria: "Eis que eu envio o meu mensageiro A vida de oração de Malaquias e ele há de preparar o caminho diante de mim, e de repente virá ao seu templo o Senhor a quem vós buscais..." Ml 3.1 1.Quando é mais fácil orar? Em tempos de alegria como fez Salomão? Ou em tempos de abatimento e tristeza como fez Jeremias? 2.Como Elias você busca ouvir a voz de Deus? 3. Você pede ao Senhor o que Eliseu pediu através de Elias? 4.Você tem a prontidão de Isaías em ouvir a voz de Deus? 5.Em meio aos altos e baixos da vida cristã, você tem a visão de Malaquias em orar procurando ver o amanhã de esperança? A doutrina bíblica da oração Conclusão