Escola de Médiuns
Seara Espírita Caminho, Verdade e Vida
Aula de hoje:
Libertação
Esp. André Luiz
Med. Chico Xavier
1° Parte
Reunião no Centro de
Preparação de Mensageiros
 Nossa estória começa quando Gúbio, André Luiz e Eloi, assistem à palestra do Ministro Flacus sobre regiões purgatoriais.
 Presentes à reunião, uma série de candidatos aos serviços de socorro aos irmãos
ignorantes, atormentados nas sombras.
 André sofrera nas zonas inferiores, mas
não imaginara fosse possíveis núcleos organizados para fazer o mal.
 Gúbio segue com os dois aprendizes, André Luiz e Elói, em direção a um posto de
socorro localizado em região intermediária
entre Nosso Lar e a crosta, para tarefas nas
regiões purgatoriais.
 Informa que Margarida, sobre a trama que
envolve Margarida, que fora sua filha em
épocas recuadas e que agora reencarnada
é vitima de cruel obsessor, líder das trevas
de nome Gregório a quem foi liga por laços
do passado.
– Em cada processo de socorro, perseguidores e perseguidos formam circunstâncias
acima da justiça comum, onde outros tribunais mais “altos” funcionam.
 Num gracioso templo de serviço, nossos
amigos em reunião aguardam a presença
de elevada entidade que passará instruções ao grupo.
Materialização
Com a cooperação de vários médiuns,
uma nuvem esbranquiçada começou adensa-se e pouco a pouco emerge a figura respeitável de veneranda mulher.
Matilde agradece a presença de Gúbio e
informa que espera há séculos a renovação
de um filho querido. Gregório, chefe responsável de uma falange milhares de espíritos
cristalizados no mal.
 Há 50 anos, explica Matilde, aproxima-se
de Gregório, e agora percebe algum tédio
em seu coração, e dúvidas em seu espírito
sobre vitória do mal. Já não é tão severo no
comando dos espíritos desventurados e o
colapso da sua resistência não lhe parece
remoto.
– Tenho permissão de fazer planos regeneradores para a próxima reencarnação de
Gregório.
– Vá Gúbio –, e fale em meu nome..., e
ao final da tarefa irei ao teu encontro nos
campos de saída. (lugares limites entre as esferas inferiores e superiores)
As regiões inferiores
 Após a travessia de várias regiões em descida, com escalas por diversos postos e instituições, penetraram vasto domínio de sombras.
 A volitação era impossível.
 A vegetação tinha um aspecto sinistro e
angustiante. As árvores não se vestiam de
folhagem farta e os galhos eram quase secos, semelhando-se a garras que se prestassem a agarrar presas desavisadas.
 Gritos e gemidos angustiosos eram pronunciados em todos os tons.
 O ambiente lembrava a obra de Dante Alighieri.
 Era necessário adensar o perispírito para
não serem notados.
 Oraram, e após inalação das substâncias
densas do ar que, parecia, fosse constituído
de fluidos viscosos, pouco a pouco espessou-se o revestimento perispiritual a ponto
de lhes parecer vestir de novo o corpo de
carne (técnica usada pelos espíritos superiores:
baixando o padrão vibratório adensam o perispírito igualando-se ao padrão local).
 De quando em quando, grupos hostis de
entidades em desequilíbrio seguiam em
frente sem lhes perceber a presença.
 Falavam em voz alta, num português degradado, mas inteligível, usando trajes bisonhos e apetrechos para lutar e ferir.
Os habitantes da
estranha cidade
 Continuando a marcha, em breves minutos
penetraram vasta aglomeração
de vielas, reunindo casario decadente e sórdido.
 Rostos horrendos, deformados e mutilados
às centenas, aleijões de todos os matizes e
entidades desequilibradas ofereciam paisagem de arrepiar.
Uma terrível verdade
 Quase todos eles sugam e vampirizam as
energias dos encarnados utilizando-se do
“furto psíquico”.
 “Não mediste, ainda a extensão do intercâmbio entre encarnados e desencarnados.
 A determinadas horas da noite, três quartas partes da população de cada um dos
hemisférios da Crosta Terrestre se acham
nas zonas de contacto conosco e a maior
percentagem desses semi libertos do corpo, pela influência natural do sono, permanecem detidos nos círculos de baixa vibração qual este em que nos movimentamos provisoriamente.
 Por aqui, muitas vezes se forjam dolorosos dramas que se desenrolam nos campos da carne.
 Cada mente se
abre á influência
que se busca.
 Pela densidade da mente, saturada de impulsos inferiores, não conseguem elevar-se
e gravitam em derredor das paixões absorventes que por muitos anos elegeram em
centro de interesses fundamentais.
A estranha cidade
 Após subirem uma rua íngreme, em pequeno planalto a paisagem alterou-se.
 Palácios estranhos surgiam imponentes,
revestidos de claridade abraseada, semelhante à auréola do aço incandescente.
 Praças exóticas e bem cuidadas, cheias
de povo, ostentavam carros soberbos, puxados por escravos e animais, parecia uma
das grandes cidades do Oriente, de 200
anos atrás.
 Param à frente de um templo e são atendidos por um guarda descortês.
 Gúbio, diz que deseja falar com o sacerdote Gregório.
 Gregório os recebe desconfiado e Gúbio
informa que desejam falar-lhe em nome de
uma benfeitora chamada Matilde.
 O sacerdote estremece, mas determina
que a entrevista seja marcada para o dia seguinte.
 Manda que os guardas os hospedem e recomenda passar pelo processo de seleção.
Bibliografia:
Livro Libertação
Espírito: André Luiz - Médium: Chico Xavier
Escola de Médiuns – Aula 1 do Livro Libertação
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