Missionários da Luz
Capítulo 17 - Doutrinação
Capítulo 18 - Obsessão
6 Fev 2013
Eduardo Wancelotti
Doutrinação & Obsessão

André Luiz tem a
oportunidade de presenciar e
cooperar em serviços de
doutrinação e de
desobsessão.

Alexandre, instrutor de
André Luiz, nos traz
importantes considerações
sobre a doutrinação, o
obsidiado e o obsessor.
Doutrinação

Marinho, cuja mãe solicita novo concurso de Alexandre, já
fora doutrinado outras vezes sem sucesso.

Uma nova tentativa so é aceita por Alexandre pois Marinho
não demonstrava o mesmo entusiasmo ao receber as
sugestões malignas dos infelizes companheiros de revolta e
desesperação. Sente inexprimível tédio na posição de
desequilíbrio.
Doutrinação

André Luiz questiona o porque da doutrinação em ambiente
dos encarnados? E se semelhante medida é uma imposição
no trabalho desse teor?

Alexandre responde que não é um recurso imprescindível e
que em determinados casos, a cooperação do
magnetismo humano pode influir mais
intensamente em benefício dos
necessitados.

E finaliza dizendo que ajudando as
entidades em desequilíbrio, ajudarão a
si mesmos; doutrinando, acabarão
igualmente doutrinados.
Doutrinação

André Luiz então pergunta o porquê da justiça acorrentar
corações maternais a filhos impenintentes.

Alexandre explica que há
renunciações sublimes, em nosso
plano, dentro das quais
companheiros existem que se
sacrificam pelos outros; mas, no
processo sob nossa observação,
a nossa amiga tem a sua
percentagem de culpa. Na
qualidade de mãe, ela quis forçar
as tendências do filho jovem.
Doutrinação

Alexandre comenta sobre as consequências dos desvios
daqueles que receberam tarefas de natureza religiosa.

São sempre as mais graves.
Requisitam as honrarias humanas e
erguem basílicas suntuosas, olvidando
o templo vivo do próprio espírito;
tentando subornar o poder celeste
pela grandeza material das oferendas.
Doutrinação

Quase todas as escolas religiosas falam do inferno de penas
angustiosas e horríveis, onde os condenados experimentam
torturas eternas. São raras, todavia, as que ensinam a verdade
da queda consciencial dentro de nós mesmos, esclarecendo
que o plano infernal e a expressão diabólica encontram início
na esfera interior de nossas próprias almas.
Doutrinação

Os gênios das sombras são todos os homens e mulheres, de
inteligência notável, com primores de cultura terrestre, mas
desviados do verdadeiro caminho de elevação moral.

Para estes, a morte do corpo é um
acontecimento terrível. Alguns
enfrentam, corajosos, a desilusão
necessária e proveitosa. A maioria,
porém, precipita-se nos campos
inferiores organizando perigosos
grupamentos de almas rebeladas,
com os quais temos de lutar por
nossa vez.
Doutrinação

André Luiz pergunta porque as almas cientes da distância
que as separa da carne não se rendem à lei do bem.

Alexandre responde que na própria Humanidade encarnada
você encontrará idênticos fenômenos. Decorridos mais de
mil anos sobre os ensinamentos do Cristo, pessoas de todas
as condições sociais foram atormentadas, aos milhares, em
nome da caridade de Nosso Senhor.
Doutrinação

Na noite previamente marcada, André Luiz, acompanha
Alexandre, a genitora desencarnada e Necésio.

Alexandre explicando a
participação de Necésio, comenta
que ele se mantinha em padrão
vibratório acessível à percepção
dos amigos de ordem inferior.

Necésio comenta com Marinho
que soube que ele vinha
experimentando o cansaço da
permanência no mal e o tédio das
companhias inferiores.
Doutrinação

Na continuação da conversa, diz que não vinha disputar a sua
renovação compulsória, mas havia sido incumbido por alguns
amigos que se interessavam pela sua felicidade, a convidá-lo
para uma reunião.

Ele em ainda dúvidas, é enlaçado pela sua mãe que passa a
pedir-lhe mentalmente que acompanhasse o mensageiro sem
hesitação.
Doutrinação

No recinto em que se realizaria o trabalho, André Luiz
observa que muitos servidores espirituais mantinham-se de
mãos dadas, formando extensa corrente protetora da mesa
consagrada aos serviços da noite.

Alexandre explicou que
tratava-se de cadeia magnética
necessária à eficiência da
tarefa de doutrinação. Sem
essa rede de forças positivas,
não teríamos elementos para
conter as entidades perversas
e recalcitrantes.
Doutrinação

Marinho foi posicionado dentro do círculo magnético,
juntamente com outros desencarnados sofredores, quis
recuar, mas não pôde. Ao saber que sua mãe havia
proporcionado esse encontro, rompeu em pranto angustioso.

Daí a minutos, providenciava-se a incorporação de Marinho,
que tomou a médium sob forte excitação.
Doutrinação

Enquanto isto ocorria, vários ajudantes de serviço recolhiam
as forças mentais emitidas pelos irmãos presentes, inclusive
as que fluíam abundantemente do organismo mediúnico.
Doutrinação

A certa altura da doutrinação, Alexandre solicitou a um dos
cooperadores que ajudasse a genitora a tornar-se visível para
ele.

Marinho após sentir a vibração
confortadora do ambiente e
reencontrar a mãe, pede para
acompanhá-la pois sentia medo de
regressar ao convívio dos colegas
endurecidos no mal. À ele foi dito
que só após transformar sua
condição vibratória, através da
renovação íntima para o bem, seria
possível uma reunião no Lar Divino.
Necésio então é colocado a
disposição de Marinho.
Obsessão

André Luiz pergunta se todo obsidiado é um médium.

Médiuns, todos o somos, em vista de sermos intermediários
do bem, quando nos elevamos, ou portadores do mal,
quando caímos em desequilíbrio. O obsidiado, porém, acima
de médium de energias perturbadas, é quase sempre um
enfermo, representando uma legião de doentes invisíveis ao
olhar humano.
Obsessão

Alexandre comenta que dos cinco casos que comparecem a
reunião, apenas uma jovem revela possibilidades de melhoras.
Os demais comparecerão simplesmente para socorro.

André Luiz pergunta se a jovem teria uma proteção diferente
e recebe a resposta de que não se trata de proteção, mas de
esforço próprio. Caso contrário, nada podemos fazer, senão
semear o bem para a colheita do futuro, sem qualquer
expectativa de proveito imediato.
Obsessão

Em derredor da mesa, reuniam-se dois médiuns, seis irmãos
experimentados no conhecimento e prática de problemas
espirituais e os obsidiados em tratamento.

As entidades inferiores que rodeavam os doentes
compareciam em grande número. Nenhuma delas nos
registrava a presença, em virtude do baixo padrão vibratório
em que se mantinham.
Obsessão

Uma das obsidiadas, estava cercada de entidades agressivas,
seu corpo tornara-se como que a habitação do perseguidor
mais cruel.

Apresentava sérias perturbações,
desde o cérebro até os nervos
lombares e sacros, demonstrando
completa desorganização do
centro da sensibilidade, além de
lastimável relaxamento das fibras
motoras. Tais desequilíbrios não
se caracterizavam apenas no
sistema nervoso, mas igualmente
nas glândulas em geral e nos mais
diversos órgãos
Obsessão

André Luiz observou, as emissões magnéticas dos que se
reuniam ali, em tarefa de socorro, movidos pelo mais santo
impulso de caridade redentora. Os técnicos em cooperação
avançada valiam-se do fluxo abundante de forças benéficas,
improvisando admiráveis recursos de assistência, não só aos
obsidiados, mas também aos infelizes perseguidores.
Obsessão

O doutrinador encarnado, companheiro de grande e bela
sinceridade, era o centro dum quadro singular. Seu tórax
convertera-se num foco irradiante, e cada palavra que lhe
saía dos lábios semelhava-se a um jato de luz.

Para ensinar com êxito, não basta
conhecer as matérias do aprendizado
e ministrá-las. Antes de tudo, é preciso
sentí-las e viver-lhes a substancialidade
no coração. O homem que apregoa o
bem deve praticá-lo, se não deseja que
as suas palavras sejam carregadas pelo
vento, como simples eco dum tambor
vazio.
Obsessão

André Luiz questiona se perante os distúrbios fisiológicos
que verificou nos enfermos psíquicos, deveria também
considerá-los como doentes do corpo.

Alexandre responde que sim, o
desequilíbrio da mente pode
determinar a perturbação geral
das células orgânicas. É por
este motivo que as obsessões,
quase sempre, se acompanham
de característicos muito
dolorosos. As intoxicações da
alma determinam as moléstias
do corpo.
Obsessão

Ao término da reunião, interrompera-se a cadeia magnética
defensiva. Notei, que a jovem resoluta e firme na fé alcançara
melhoras consideráveis, enquanto a possessa ia retirar-se
com a situação inalterada. Reparei os três outros enfermos.
Tão logo se quebrou a corrente de vibrações benéficas, ali
estabelecida, voltaram a atrair intensamente os verdugos
invisíveis, a cuja influenciação se haviam habituado,
demonstrando escasso aproveitamento.
Obsessão

André Luiz questiona se ao se afastar o obsessor, o
organismo das vítimas recuperaria o equilíbrio fisiológico
integral.

Responde Alexandre: Os antigos verdugos se transformam
em amigos, ansiosos de reparar o mal praticado. Por vezes,
conseguem, recebendo a ajuda dos planos superiores, a
restauração da harmonia orgânica
naqueles que lhes suportaram a
desumana influência; no entanto, na
maioria dos casos, as vítimas não
mais restabelecem o equilíbrio do
corpo.
Obsessão

Na obsessão, as dificuldades
não são unilaterais. O
eventual afastamento do
perseguidor nem sempre
significa a extinção da dívida.
E, em qualquer parte do
Universo, receberemos
sempre de acordo com as
nossas próprias obras.
Missionários da Luz
Capítulo 19 - Passes
Capítulo 20 - Adeus
13 Fev 2013
Eduardo Wancelotti
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Missionários da Luz - Cap. 17 e 18 (EduardoW)