ADUBAÇÃO DE PASTAGENS
MARCELO FERNANDO P. SOUZA
INTRODUÇÃO
- Brasil maior produtor de bovinos
- Área de pastagem de 180 mi de ha
- Rebanho bovino de aproximadamente 200
mi de cabeças
- Alta Floresta possui aproximadamente 1 mi
de cabeças
INTRODUÇÃO
- Brasil apresenta 25% das exportações
mundiais
- Quase 8
exportada
mi
de
toneladas
de
carne
- Pastagens da regiões amazônicas
exclusivamente de gramíneas
quase
- Atividade extensiva
- Necessidade de manutenção da pastagem
INTRODUÇÃO
- 80% das pastagens cultivadas no Brasil
Central, encontram-se em algum estágio de
degradação
- Isso representa 55% da produção de carne
- 60% dessa área é composta por capim do
gênero Brachiaria
CAUSAS DE DEGRADAÇÃO DAS
PASTAGENS
- Escolha inadequada da espécie forrageira
- Superpastejo
- Deficiência de nutrientes
- Pragas e doenças
- Plantas daninhas
Fig 1. Pastagem degradada em MT
Fig 2. Pastagem degradada em MT
PRINCIPAIS SINTOMAS DA
DEGRADAÇÃO
- Clorose
- Perda de vigor
- Poucas folhas
- Aparecimento de plantas invasoras
- Plantas daninhas
PRINCIPAIS SINTOMAS DA
DEGRADAÇÃO
- Maior aparecimento de plantas daninhas
- Cupinzeiros
- Aumenta a área sem cobertura vegetal
- Plantas daninhas dominam
Fig 3. Pastagem degradada, aparecimento de cupinzeiros
Fig 4. Pastagem degradada, cupinzeiros e plantas daninhas
Fig 5. Estabelecimento do Assa peixe em pastagem
DEGRADAÇÃO DE PASTAGENS
- Até o segundo estágio de degradação,
recupera somente com o manejo
- Já no terceiro estágio tem que se efetuar
a renovação das pastagens
PRINCIPAIS ERROS NA FORMAÇÃO DE
PASTAGENS
- Escolha de espécies inadequadas
- Manejo inicial incorreto
- Baixa fertilidade dos solos
- Mal preparo do solo
- Sementes de baixa qualidade
- Doenças e pragas
RECUPERAÇÃO DE PASTAGENS
Pontos a serem levados em consideração
- Diagnóstico sobre o estágio de degradação
da pastagem
- Disponibilidade
da
implementos e insumos
utilização
- Nível técnico da propriedade
de
Fig 6. Pastagem degradada no município de Alta Floresta - MT
Fig 7. Pastagem degradada no município de Alta Floresta - MT
RECUPERAÇÃO X REFORMA X RENOVAÇÃO
Recuperação
- Adubações de manutenção
- Controle de invasora
- Sobre-semeadura da espécie existente
RECUPERAÇÃO X REFORMA X RENOVAÇÃO
Reforma
- Escarificação do solo
- Correção da acidez do solo
- Adubação de estabelecimento
- Ressemeadura
RECUPERAÇÃO X REFORMA X RENOVAÇÃO
Renovação
- Adoção de práticas mais eficientes de
melhoria das condições edáficas
- Aplicação de calcário
- Adubação de estabelecimento e manutenção
- Uso mais racional das pastagem
CORREÇÃO E ADUBAÇÃO EM
PASTAGENS
- pH baixo
- Baixos teores de Ca e Mg
- Teores elevados de Al trocável
- Baixa saturação por bases
- Baixa fertilidade do solo
CORREÇÃO E ADUBAÇÃO DE PASTAGENS
- Calagem
- Adubação fosfatada
- Adubação potássica
- Adubação nitrogenada
- Enxofre
- Micronutrientes
ADUBAÇÃO EM PASTAGENS
As recomendações de calagem e adubação
devem ser baseadas nos seguintes pontos
- Análise de solo
- Exigências da forrageira
- Perspectivas da produção de massa seca
- Forma de utilização
CORREÇÃO E ADUBAÇÃO EM PASTAGENS
- Melhora os atributos químicos e físicos do
solo
- Aumento no crescimento da planta
- Aumenta a resistência da planta à doenças
e pragas
- Conserva e mantem a sustentabilidade da
área
CALAGEM EM PASTAGENS
- Neutraliza o Al+3 e o Fe+3
- Fornece Ca+2 e Mg+2 ao solo
- Eleva o pH do solo
- Aumenta a disponibilidade de P ao solo
- Maior atividade microbiana
- Maior eficiência das adubações
CALAGEM EM PASTAGENS
- Tolerância
forrageiras
diferencial
entre
espécies
- Geralmente
Brachiarias
são
menos
exigentes em relação a fertilidade do solo
- Leguminosas mais exigentes em relação a
fertilidade do solo
- Melhoramente
genético
e
níveis
de
adubação, aumentam a resposta à calagem
Tabela 1. Saturação de bases exigidas por algumas
forrageiras utilizadas em pastagens no Brasil.
Tabela 2. Saturação de bases exigidas por algumas
forrageiras utilizadas em pastagens no Brasil.
25
19,02 a
20
t MS/ano
16,36 a
15
10
5,93 b
5
4,36 b
0
degradada
calagem
fertilização
cal + fert
Gráfico 1. Produção de forragem (acima de 20 cm e média de 2 anos)
para brizantha degradada.
Fonte: Oliveira et al. (2003).
CALAGEM EM PASTAGENS
- Cálculo da necessidade de calagem (V%)
NC (t/ha)= T.(V2 – V1).f/ 100
- T (CTC pH 7,0) em cmolc/dm-3
- V2 – saturação de base desejada
- V1 – saturação de bases atual
- f – Fator de correção PRNT = 100/PRNT
CALAGEM EM PASTAGENS
pH ácido
- Maior concentração de Al+3 e H+ na
CTC e na solução do solo
- Maior toxidez
Calagem
- Formação de Al(OH)3 e Fe(OH)3
- Indisponíveis
- Menor toxidez
Tabela 3. Análise química de uma propriedade utilizada
para a atividade de Pecuária em MT.
EXEMPLO DE CALAGEM EM PASTAGENS
- Brachiaria brizantha média exigência
- V2 = 50 % indicado pela Embrapa Cerrado
- V1 = 23,8%
- T = 4,4 cmolc/dm-3
- PRNT = 90%
- f = 1,11
EXEMPLO DE CALAGEM EM PASTAGENS
NC = 4,4.(50 – 23,8).1,11/ 100
- NC = 1,279 t/ha
MÉTODOS DE APLICAÇÃO DO CORRETIVO
EM PASTAGENS
Pastos em implantação
- Calagem feita em área total junto com o
preparo de solo
- Promove maior interação solo x corretivo
- Sentido horizontal (área total superfície)
- Sentido vertical (profundidade do solo)
MÉTODOS DE APLICAÇÃO DO CORRETIVO
EM PASTAGENS
Pastos em implantação
- Calcário
incorporado
aplicado
em
cobertura
e
- Doses pequenas, aplicar e realizar aração e
gradagem em seguida
- Doses maiores, fracionar a aplicação em
duas vezes, antes e depois da aração
MÉTODOS DE APLICAÇÃO DO CORRETIVO
EM PASTAGENS
Pastos estabelecidos (manutenção)
- Recomenda-se aplicação em área total
- A lanço, com a pastagem rebaixada
- Sem incorporação
- Com incorporação, utilizar gradagem leve,
dependendo da planta forrageira
Efeito de três níveis de calagem sobre a produção de matéria seca de Brachiaria brizantha cv Marandú, em cinco níveis de fósforo
Figura 8. Efeito de três níveis de calagem sobre a produção de matéria
seca de Brachiaria brizantha, em cinco níveis de fósforo.
Fonte: Balsalobre (2008).
FREQUÊNCIA DA CALAGEM
A frequência depende:
- Textura do solo
- Intensidade de adubações
- Granulometria do calcário
Época
- Fim da estação chuvosa anterior ao plantio
ADUBAÇÃO DE PASTAGEM
ADUBAÇÃO DE PASTAGEM
Adubar o pasto funciona?
Visão anti-econômica
Espécies forrageiras não são exigentes em
fertilidade e não respondem à calagem
Pastagem não vista como uma cultura
Fig 9. Pastagem com e sem adubação
%
PASTAGEM : 1,84 %
MILHO SAFRINHA 3,39 %
TRIGO : 3,65 %
BATATA : 3,31 %
ARROZ : 5,67 %
ALGODAO HERBACEO :
5,94 %
FEIJAO
: 1,87 %
SOJA : 35,40 %
CAFÉ : 7,52
MILHO : 17,57 %
CANA DE ACUCAR : 13,07 %
Gráfico 2. Vendas de fertilizantes por cultura no Brasil
Fonte: Bunge (2007).
ADUBAÇÃO DE PASTAGEM
Solos com fertilidade natural elevada
- Manejados intensivamente sem reposição
de nutrientes
- Em 4 a 5 anos redução na capacidade de
suporte da pastagem
- Início do processo de degradação
OBJETIVOS DA ADUBAÇÃO DE PASTAGEM
- Intensificação do sistema produtivo
- Recuperação de pastagens
- Sustentabilidade das pastagens
- Possibilitar
forrageiros
a
introdução
- Flexibilizar o manejo
de
recursos
ADUBAÇÃO DE PASTAGEM
Quantidade de nutrientes exportados através
do produto animal
- Nitrogênio de 4 a 10%
- Fósforo em torno de 38%
- Potássio 5%
- Enxofre 16%
Fonte: Silva (2008)
ADUBAÇÃO DE PASTAGEM
Reciclagem de nutrientes
- Distribuição irregular das dejeções
- Perdas por lixiviação, fixação, volatilização
e erosão dos solos
- Taxa de lotação
- Sistema de manejo das pastagens
Tabela 3. Perdas de nutrientes em pastagens anualmente
em (%).
Perdas
N
P
K
Erosão superficial
3
15
3
Volatilização
15
0
0
Lixiviação
5
0
0
ADUBAÇÃO DE PASTAGEM
Reciclagem de nutrientes
- Um bovino adulto defeca em média 25
Kg/dia
- As fezes estimulam o desenvolvimento de
microorganismos, que contribuem com até 88
kg de N/ha
- E com até 50 kg de P/ha, quando morrem
ADUBAÇÃO DE PASTAGEM
Acúmulo e exportação de nutrientes
- De acordo com Oliveira et al. (2000), a
Brachiaria brizantha, em recuperação pode
exportar:
- 326 kg/ha/ano de N
- 38 kg/ha/ano de P
- 22 kg/ha/ano de S
- De 60 a 99%
retornam ao solo
dos
nutrientes
podem
Tabela 4. Extração de nutrientes por algumas forrageiras.
Forrageira
N
P
K
Kg/t
B. brizantha
13
1,0
18
Napier
14
2,0
20
Colonião
14
1,9
17
B. decumbens
12
0,9
13
Alfafa
35
2,9
28
Andropogon
13
1,1
20
Fonte: Werner et al. (1996).
ADUBAÇÃO DE PASTAGEM
Forragens tropicais
- Alto potencial produtivo
- Resposta à adubação
- Alta produtividade vegetal
- Maior carga animal
- Maior produtividade de carne e leite
Tabela 4. Grau de adaptação de espécies forrageiras a
baixa fertilidade
Fonte: Vilela et al. (2002).
Figura 9. Disponibilidade de forragem ao longo do ano.
Fonte: Embrapa (2006).
ADUBAÇÃO DE PASTAGEM
Fertilidade do solo e ténicas adequadas de
manejo, são pontos básicos e fundamentais:
- Garantia de produtividade
- Qualidade
- Longevidade das pastagens
Tabela 5. Resultados de produtividade animal na Fazenda
Cruzeiro.
Pastejo
contínuo
Rotoc. sem
adubação
Rotac. com
adubação
Lotação UA/ha
0,8
0,9
1,22
N. cabeças
805
908
1232
cabeças/ha
0,94
1,06
1,44
Prod. @/ha
5,2
5,9
7,9
Fonte: Filho e Morais (2004).
Figura 10. Recuperação de 35% da área, com calagem, aplicação de 50
kg/ha de P e 100 kg/ha de N.
Fonte: Filho e Morais (2004).
Figura 11. Taxa de lotação (UA/ha) e produção animal por área
(Kg/ha/ano) em pastagens de P. maximum consorciadas com leguminosas
sem adubação.
Fonte: Villela et al. (2007).
Figura 12. Taxa de lotação (UA/ha) e produção animal por área
(Kg/ha/ano) em pastagens de P. maximum consorciadas com leguminosas
com adubação.
Fonte: Villela et al. (2007).
ADUBAÇÃO FOSFATADA EM PASTAGEM
ADUBAÇÃO FOSFATADA EM PASTAGEM
- Elemento mineral mais limitante nos solos
brasileiros
- Baixa disponibilidade
- Fixação, formando compostos de
solubilidade com o Al em solos ácidos
baixa
ADUBAÇÃO FOSFATADA EM PASTAGEM
- É a bateria das pastagens
- Estimula o crescimento das raízes
- Participa de compostos
- Maior perfilhamento
0 mg P
20 mg P
40 mg P
60 mg P
pH 6,2
Figura 13. Resposta a fósforo em diferentes teores no solo.
Fonte: Prochnow (2005).
100 mg P
9,000
8,000
MATÉRIA SECA Kg / ha
Teor de fósforo no solo ( ppm )
7,000
6,000
5,000
4,000
3,000
2.5
3.5
4.5
5.5
6.5
Figura 14. Produção de matéria seca de Brachiaria de acordo com os
teores de fósforo no solo
Fonte: Murim e Marella (1994).
NÍVEIS CRÍTICOS DE FÓSFORO NO SOLO
E RECOMENDAÇÃOADUBAÇÃO FOSFATADA
EM PASTAGEM
Tabela 6. Doses de fósforo recomendadas para a
renovação de pastagens, com base no teor de argila e
fósforo disponível no solo.
Fonte: Embrapa (2002).
Tabela 7. Doses de fósforo recomendadas para a
manutenção da produtividade de pastos consorciados e
daqueles constituídos apenas por gramíneas, com base no
teor de argila e fósforo disponível.
Fonte: Embrapa (2002).
Tabela 8. Exigência de fósforo de algumas forrageiras.
Alta
Média
Baixa
Colonião
B. Decumbens
B. Humidicola
Jaraguá
B. Brizantha
Buffel
Napier
Gordura
Paspalum Plicatum
Camerum
Andropogon
B. ruziziensis
Fonte: Junior et al. (2007).
Tabela 9. Níveis críticos de fósforo no solo extraído pelo
método Mehlich, de acordo acordo com o teor de argila no
solo e para espécies pouco exigentes.
Teor de
argila
Disponibilidade de fósforo
Muito
baixa
%
Baixa
Média
Adequada
mg/dm-3
˂ 15
0 a 3
3,1 a 6
6,1 a 9
˃ 9
16 a 35
0 a 2,5
2,6 a 5
5,1 a 7
˃ 7
36 a 60
0 a 1
1,1 a 2,5
2,6 a 4
˃ 4
˃ 60
0 a 0,5
0,6 a 1,5
1,6 a 2
˃ 2
Fonte: Junior et al. (2007).
Tabela 10. Recomendação de adubação de fósforo de
acordo com o nível crítico de fósforo e para espécies
pouco exigentes.
Teor de
argila
Disponibilidade de fósforo
Muito
baixa
%
Baixa
Média
Adequada
kg/ha de P2O5 a aplicar
˂ 15
40
20
10
0
16 a 35
50
25
15
0
36 a 60
80
40
20
0
˃ 60
100
50
25
0
Fonte: Junior et al. (2007).
Tabela 11. Níveis críticos de fósforo no solo extraído pelo
método Mehlich, de acordo acordo com o teor de argila no
solo e para espécies exigentes.
Teor de
argila
Disponibilidade de fósforo
Muito
baixa
%
Baixa
Média
Adequada
mg/dm-3
˂ 15
0 a 4
4,1 a 7
7,1 a 11
˃ 11
16 a 35
0 a 3
3,1 a 6
6,1 a 9
˃ 9
36 a 60
0 a 1,5
1,6 a 3,5
3,6 a 5
˃ 5
˃ 60
0 a 1
1,1 a 2
2,1 a 2,5
˃ 2,5
Fonte: Junior et al. (2007).
Tabela 12. Recomendação de adubação de fósforo de
acordo com o nível crítico de fósforo e para espécies
exigentes.
Teor de
argila
Disponibilidade de fósforo
Muito
baixa
%
Baixa
Média
Adequada
kg/ha de P2O5 a aplicar
˂ 15
50
25
15
0
16 a 35
70
35
20
0
36 a 60
100
50
25
0
˃ 60
140
70
35
0
Fonte: Junior et al. (2007).
Tabela 13. Níveis críticos de fósforo no solo extraído pelo
método Mehlich, de acordo acordo com o teor de argila no
solo e para espécies muito exigentes.
Teor de
argila
Disponibilidade de fósforo
Muito
baixa
%
Baixa
Média
Adequada
mg/dm-3
˂ 15
0a5
5,1 a 10
10,1 a 14
˃ 14
16 a 35
0a4
4,1 a 8
8,1 a 12
˃ 12
36 a 60
0a2
2,1 a 4
4,1 a 6
˃6
˃ 60
0a1
1,1 a 2
2,1 a 3
˃3
Fonte: Junior et al. (2007).
Tabela 14. Recomendação de adubação de fósforo de
acordo com o nível crítico de fósforo e para espécies
muito exigentes.
Teor de
argila
Disponibilidade de fósforo
Muito
baixa
%
Baixa
Média
Adequada
kg/ha de P2O5 a aplicar
˂ 15
60
30
15
0
16 a 35
90
45
25
0
36 a 60
140
70
35
0
˃ 60
200
100
50
0
Fonte: Junior et al. (2007).
ADUBAÇÃO FOSFATADA EM PASTAGEM
Época e formas de aplicação
- Corretiva total, com operação única, a
lanço com incorporação e manutenção
- Corretiva gradual, parcelada anualmente
- Fontes solúveis, aplicação localizada
- Após correção do pH
- fontes menos solúveis
ADUBAÇÃO FOSFATADA EM PASTAGEM
Manutenção
- Aplicação superficial, sem incorporação
- Raízes abundantes, melhor absorção
Tabela 15. Efeito da adubação fosfatada em B. decumbens
em solo arenoso, durante período chuvoso.
Sem adubação
100 kg/ha de P2O5
Kg/ha
Matéria seca aérea
1.217
2.487
Palha
973
1.535
Raízes
1.851
3.744
Tabela 17. Efeito da adubação em B. decumbens em solo
arenoso.
Palha
Raízes disponíveis
P depositado ao solo
N depositado ao solo
P2O5 - k2O (kg/ha)
Sem adubação
Com adubação
00-00
80-80
Kg/ha
10.935
12.412
6.816
7.699
10,5
13,6
123
140
Tabela 18. Altura, massa verde, número de perfilhos e
percentagem de cobertura do solo de Brachiaria
brizantha, três meses após a calagem superficial e um
mês após a adubação fosfatada.
Doses de
P2O5
Altura de
plantas
Prod.
Massa
verde
N.
perfilhos
Cobertura
solo
cm
kg/m2
n/m2
%
0
83,5
2,4
842,4
83,4
30
81
2,4
815,3
85,9
60
80
2,1
729,3
80
Fonte: Santos et al. (2008).
ADUBAÇÃO FOSFATADA EM PASTAGEM
Principais fontes fosfatadas
- Superfosfato simples
- superfosfato triplo
- Map
- Dap
- Fosfato natural
ADUBAÇÃO NITROGENADA EM PASTAGEM
ADUBAÇÃO NITROGENADA EM PASTAGEM
Nitrogênio
- Componente de aminoácidos e proteínas
- Auxilia a absorção de outros elementos
- Grande mobilidade no solo
- Diversas transformações no solo mediadas
por microorganismos
- Baixo efeito residual
Tabela 18. Recomendação de N para forrageiras de
acordo com o seu nível de exigência para estabelecimento
e manutenção.
Grau de exigência
das espécies
Exigentes
Moradamente
exigentes
Baixa exigência
N. Tec. Intensivo
Nível Tec. Médio
Doses de N kg/ha/ano
Estabelecimento
Manutenção
40
80
40
60
Fonte: Cantarutti et al. (1999).
40
100 a 150
50
40
200 a 300
100 a 150
ADUBAÇÃO NITROGENADA EM PASTAGEM
Épocas de aplicação
Sistema rotativo
- Após a saída dos animais do piquete
para estimular o perfilhamento
Sistema contínuo
- Início da estação de crescimento
Figura 15. Produção de matéria seca de (g/m²) da parte aérea de
Brachiaria humidicola em função dos períodos e épocas de aplicação de
nitrogênio e sua distribuição percentual durante o ano.
Fonte: Costa et al. (2001).
Figura 16. Teores de proteína bruta (%) de pastos de Brachiaria
decumbens diferidos e adubados com nitrogênio.
Fonte: Santos et al. (2009).
ADUBAÇÃO NITROGENADA EM PASTAGEM
Manutenção
- Para médias produtividades, aplicar de 50
a 70 kg/ha
- Para altas produtividades, de 70 a 100
kg/ha
- Para exploração intensiva, aplicação de 100
a 300 kg/ha
- Aplicar quando a forrageira cobrir de 60 a
70 % do solo
Figura 17. Resposta da pastagem a diferentes níveis de adubação
nitrogenada associadas ou não com a adubação fosfatada (50 kg ha-1),
quanto ao número de perfilho B. brizantha.
Fonte: Braz et al. (2004)
Figura 18. Resposta da pastagem a diferentes níveis de adubação
nitrogenada associadas ou não com a adubação fosfatada (50 kg ha-1),
quanto a biomassa em B. brizantha.
Fonte: Braz et al. (2004)
ADUBAÇÃO POTÁSSICA EM PASTAGEM
ADUBAÇÃO POTÁSSICA EM PASTAGEM
Potássio
- Abertura e fechamento de estômatos
- Síntese e estabilidade de proteínas
- Relações osmóticas
- Cofator enzimático
- Resistência a acamamento
Tabela 19. Recomendação de K para forrageiras de acordo
com o teor de K no solo e o tipo de pastagem.
Teor de K no solo
CTC – cmolc/dm-3
˂4
˃4
mg/dm-3
Doses de potássio
Pastagem
consorciada
Pastagem
solteira
kg de k2O/ha
˂ 15
˂ 25
60
50
15 a 40
25 a 50
40
30
˃ 40
˃ 50
30
0
Fonte: Junior et al. (2007).
Tabela 20. Recomendação de adubação de K para o
estabelecimento de pastagens em sistemas de diferentes
nível tecnológico, considerando a disponibilidade de K.
Nível
Tecnológico
Disponibilidade de K
Baixa
Média
Alta
kg ha-1 de K2O
Baixo
20
0
0
Médio
40
20
0
Alto
60
30
0
Fonte: 5ª Aproximação - MG.
Tabela 21. Recomendação de adubação de K para a
manutenção de pastagens em sistemas de diferentes nível
tecnológico, considerando a disponibilidade de K.
Nível
Tecnológico
Disponibilidade de K
Baixa
Média
Alta
kg ha-1 de K2O
Baixo
40
0
0
Médio
100
40
0
Alto
200
100
0
Fonte: 5ª Aproximação - MG.
Tabela 22. Doses de potássio recomendadas para a
renovação de pastagens, com base no teor de K disponível
no solo e o tipo de pasto a ser formado.
Fonte: Embrapa (2002).
Tabela 23. Doses de potássio recomendadas para a
manutenção de pastagens, com base no teor de K
disponível no solo, tipo de pasto e nível de adubação
nitrogenada utilizado.
Fonte: Embrapa (2002).
ADUBAÇÃO POTÁSSICA EM PASTAGEM
- Nossos solos atendem,
demanda de K dos pastos
em
geral,
à
- Intensifica o manejo, adubação potássica
imprescindível
- Parcelamento da aplicação
- Adubação
de
manutenção
quando
forragem cobrir de 60 a 70 % do solo
a
ADUBAÇÃO POTÁSSICA EM PASTAGEM
Épocas e modo de aplicação
Formação
- A lanço, com incorporação, reduz perdas
Manutenção
- Parcelar
a
aplicação
fertilizante nitrogenado
- Principal fonte - KCl
junto
com
o
Figura 19. Produção de matéria seca de folhas de B. brizantha, cultivada
em vasos, em função de datas de corte, para quatro doses de fertilização
potássica
Fonte: Gama Rodrigues et al. (2004)
Figura 20. Produção de matéria seca total de B. brizantha, cultivada em
vasos, em função de datas de corte, para quatro doses de fertilização
potássica
Fonte: Gama Rodrigues et al. (2004)
Figura 21. Área foliar de B. brizantha, cultivada em vasos, em função de
datas de corte, para quatro doses de fertilização potássica.
Fonte: Gama Rodrigues et al. (2004)
MICRONUTRIENTES EM PASTAGEM
ADUBAÇÃO MICRONUTRIENTES EM
PASTAGEM
- Deficiência em sistemas intensivos
- Principais deficiência de B e Zn
- Efeito do pH sobre esses elementos
- Importância da
micronutriente
M.O.
como
fonte
de
ADUBAÇÃO MICRONUTRIENTES EM
PASTAGEM
- Em
regiões
com
deficiência
de
micronutrientes, aplicação em semeadura - FTE
- Deficiências de Zn são comuns no cerrado
- Recomenda-se 2 kg ha-1 de Zn
- Pode ser realizada com a adubação fosfatada
Tabela 24. Níveis de recomendação de adubação para
micronutrientes em forrageiras, de acordo com suas
exigências em fertilidade de solo.
Micronutri M. Baixa
entes
Baixa
Médio
Alto
M. Altao
mg/dm-3
Zinco
0,40
0,5 a 0,9
1 a 1,5
1,6 a 2,2
˃ 2,2
Manganês
2,0
3a5
6a8
9 a 12
˃ 12
Ferro
8,0
9 a 18
19 a 30
31 a 45
˃ 45
Cobre
0,30
0,4 a 0,7 0,8 a 1,2 1,3 a 1,8
˃ 1,8
Boro
0,15
Fonte: Alvarez et al. (2000).
0,16 a
0,35
0,36 a
0,60
0,61 a
0,90
˃ 0,90
Tabela 25. Produção de matéria seca de forragem da
parte aérea e número de perfilhos de um campo de
produção de sementes de B. brizantha.
Tratamento
Parte aérea
(t/ha)
Perfilhos
n./m2
NPK + micronutrientes no solo
NPK sem micronutrientes
NPK + micronutrientes via foliar
NPK + micronutrientes exceto B
NPK + micronutrientes exceto Cu
20,0
15,6
24,6
20,2
19,1
466,8
401,0
381,8
388,2
348,0
NPK + micronutrientes exceto Mo
24,7
535,0
NPK + micronutrientes exceto Mn
NPK + micronutrientes exceto Zn
19,7
23,4
486,2
479,5
Fonte: Oliveira et al. (2006).
Embrapa
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