Inciso XI - Experiências que propiciem a
interação e o conhecimento pelas
crianças das manifestações e tradições
culturais brasileiras
Oficinas
Construindo um Pau de
Chuva...
Construindo um Pau de
Chuva...

Construir instrumentos musicais e/ou objetos
sonoros é atividade de grande importância,
que desperta a curiosidade e interesse das
crianças. Além de contribuir para o
entendimento de questões elementares
referentes à produção do som e suas
qualidades, a construção de instrumentos
musicais estimula a pesquisa, a imaginação,
a capacidade de planejar, organizar e criar
(BRITO, 2004).
Construindo um Pau de
Chuva...

Os paus de chuva são presentes na música
indígena do Brasil e de muitos outros povos da
América. Os índios brasileiros constroem seus
paus de chuva usando um tubo de madeira,
mas com as crianças podemos usar tubos de
papelão. Esse instrumento produz um som
suave que se assemelha ao som da chuva.
Construindo um Pau de
Chuva...
Necessitamos de:
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Rolo de papelão;
Papel alumínio ou
arame;
Tesoura;
Sementes, grãos
(arroz, feijão) ou areia;
Cartolina;
Fita crepe;
Cola;
Tintas.
Construindo um Pau de
Chuva...

Feche um lado do tubo usando um pedaço de papelão,
um pote plástico, uma tampa ou qualquer material que
possa ficar firme. Prenda bem usando fita crepe. Dentro
do tubo coloque as sementes, grãos ou areia e o arame
ou papel alumínio amassado. Cada material produzirá
um timbre diferente. A quantidade do material colocado
no interior do tubo também definirá sua sonoridade, o
que também deverá ser testado. Depois de fechado
pode-se decorar o pau de chuva com diferentes
materiais. As crianças poderão decorá-lo com guache,
colar papel colorido, barbantes, durex colorido. Use cola
branca para dar um acabamento duradouro e brilhante.
Nessa experiência as crianças podem
aprender a:
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Interessar-se por brincadeiras, objetos
relacionados às tradições culturais;
Estabelecer relações entre o modo de vida
de seu grupo social e de outros grupos;
Construir progressivamente sua própria
identidade como membro de um grupo;
O professor necessitará organizar
situações em que as crianças possam:
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Ter acesso a informações sobre sua própria e outras
culturas;
Identificar relações entre o modo de vida característico
de seu grupo social e de outros grupos;
Conhecer e valorizar as manifestações de sua
comunidade como parte do patrimônio cultural da
humanidade (visitas a museus, a centros de artesanato;
Vivenciar diversas manifestações culturais, como
brincadeiras, jogos e canções tradicionais de sua
comunidade e de outros grupos.
Construindo o Boitatá
Construindo o Boitatá

Também conhecido como "fogo que
corre", o boitatá, no folclore brasileiro, é
uma grande cobra de fogo. Este bicho
imaginário foi citado pela primeira vez
em 1560, num texto do padre jesuíta
José de Anchieta. Na língua indígena
tupi, "mboi" significa cobra e "tata" fogo.
Construindo o Boitatá
A lenda no Norte e Nordeste
 De acordo com a lenda, o boitatá protege
as matas e florestas das pessoas que
provocam queimadas. O boitatá vive
dentro dos rios e lagos e sai de seu
“habitat" para queimar as pessoas que
praticam incêndios nas matas. De acordo
com esta lenda, o boitatá possui a
capacidade de se transformar num tronco
de fogo.
Construindo o Boitatá
Explicação científica:

Pesquisadores afirmam que esta lenda
está associada aos incêndios, que
ocorrem espontaneamente em função da
queima
de
gases
oriundos
da
decomposição de material orgânico.
Construindo o Boitatá
Necessitamos de:
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1 meia
2 botões
Lã
Tinta guache
Cola de isopor
Construindo o Boitatá

Cole os olhos (botões) da cobra com
cola de isopor, em seguida fazer uma
rolinho com lã, amarrar ao meio e cortar
as extremidades, colar o cabelo da
cobra (rolinho de lã), pintar a cobra com
a cor que quiser.
Nessa experiência as crianças podem
aprender a:
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
Interessar-se por esta e por outras lendas que fazem
parte do patrimônio cultural e social;
Brincar, criar e fantasiar com a confecção de seu
personagem;
Narrar a história através do reconto;
Representar através de desenho o seu pensamento
acerca da lenda;
Conhecer elementos da cultura indígena, como por
exemplo o hábito de “contação” das lendas dos mais
velhos para os mais novos;
Reconhecer-se como membro de um grupo e seu
respectivo modo de vida.
Para mediar essas aprendizagens o
professor pode:
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Perguntar se as crianças conhecem alguma
lenda ou história interessante;
Incentivar a curiosidade e imaginação;
Assistir filmes que apresentem lendas e
contos populares, sempre abrindo para a fala
e escuta das crianças posteriormente;
Para mediar essas aprendizagens o
professor pode:
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

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Pesquisar com as crianças e famílias sobre
outras culturas e a sua própria;
Deixar que as crianças possam construir a
seu modo, o personagem em questão;
Valorizar a expressão artística, a narrativa,
a criatividade e imaginação das crianças;
Ampliar esta atividade com jogos e
brincadeiras sobre a cobra boitatá
(andando sobre a cobra, quem tem medo
de cobra, modelando a cobra etc)
Dança do Pau de Fitas
Dança do Pau de Fitas
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
A dança do pau-de-fitas ou dança das fitas é uma
dança folclórica coreografada originária da Europa.
No Brasil teve grande popularidade durante as festas de
Reis, do Divino, do Natal, do Ano-bom. Hoje, embora
mais rara, ainda é encontrada em vários pontos do país,
recebendo nomes diversos: trancelim (Crato CE) e
dança-do-trancelim (região do Cariri, no Ceará), dançadas-fitas (São Paulo), dança-da-trança, dança-domastro ou trança-fita (Minas Gerais), vilão (Pernambuco
e zona rural de Varginha, MG).
Dança do Pau de Fitas
Necessitamos de:
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Mastro (ex.:poste da rede
de vôlei, cano de PVC)
Fitas coloridas de 5 cm de
largura (3m de
comprimento)
Aparelho de DVD
Internet ou DVD
TV ou telão
Som
CD
Filmadora
Dança do Pau de Fitas
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Apresentar diversos vídeos gravados do
youtube (ou acessados na internet) com a
dança nas várias regiões do país.
Conversar sobre o que foi visto e sugerir a
execução da dança.
O(a) professor(a) poderá construir o paude-fitas com o auxílio das crianças. Cada
uma delas escolherá a cor de sua fita e
com a ajuda do(a) professor(a) irá cortá-la
com um comprimento de 3 metros.
Dança do Pau de Fitas

Em seguida, o(a) professor(a) fará a
fixação de cada uma das fitas em um
poste de aproximadamente 2 metros de
altura. Após fixadas, cada criança
esticará sua respectiva fita e formarão
um círculo entorno do potes para iniciar
o ensaio da dança.
Nessa experiência as crianças podem
aprender a:
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Aprender os passos e os ritmos básicos da
dança do pau de fitas.
Descobrir, por meio da dança, novas
formas de conhecer e reconhecer os limites
e possibilidades do seu corpo e do corpo
do
outro,
coordenando
diferentes
movimentos com os braços e com as
pernas.
Nessa experiência as crianças podem
aprender a:
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Experimentar e compartilhar com seus colegas os
movimentos, a música e os ritmos presentes na
dança proposta, ampliando seus conhecimentos
culturais e históricos referentes às danças
folclóricas.
Conhecer a história da manifestação cultural da
dança do Pau de Fitas;
Reelaborar coletivamente os passos da Dança do
Pau de Fitas;
Elaborar uma coreografia a partir de uma releitura
sobre a dança Pau de Fitas.
Para mediar essas aprendizagens o
professor pode:
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Criar questionamentos para que as crianças
pensem e formulem hipóteses sobre a dança;
Propor situações em que as crianças criem os
passos;
Escutar, com atenção, o que as crianças dizem,
procurando entender os significados que elas
constroem, as relações que estabelecem e as
comparações que fazem;
Sugerir diferentes formas de registros para que as
crianças expressem, através de outras linguagens,
a experiência vivenciada por elas etc.
Teatro de fantoches de palito
Teatro de fantoches de palito
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Tema – A organização familiar (caso não haja
interesse em abordar um tema social, outra
possibilidade é que a atividade seja realizada
com os personagens de um livro de literatura
infantil)
Cada criança irá apresentar os membros que
fazem parte de sua família. (será utilizada a
janela da casa para a apresentação dos
personagens)
OBS: A apresentação poderá ser a narrativa
de uma história com uma cena familiar.
Teatro de fantoches de palito
Necessitamos de:
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Cartolina duplex colorida (ou caixa de
papelão e tinta guache);
Papel ofício;
Canetinhas coloridas;
Lápis de cor;
Palitos de picolé;
Cola;
Tesoura;
Tinta guache de várias cores e pincéis, caso
seja utilizada a caixa de papelão.
Teatro de fantoches de palito
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Pessoas (possíveis) que fazem parte da família (pai,
mãe, filhos, avós, tios, primos, etc.) e casa (cenário).
Cada criança irá receber um quadradinho de papel (¼
de folha de papel ofício) e desenhar uma pessoa da
sua família em cada um dos quadradinhos. Isto é, a
criança irá receber o número de quadradinhos de
papel de acordo com a quantidade de pessoas que
ela irá desenhar, onde em cada um deles será colado
um palito de picolé para formar um fantoche.
OBS: A professora deverá dividir uma folha de papel
em 4 pedaços iguais para que todos os desenhos
fiquem mais ou menos do mesmo tamanho.
Teatro de fantoches de palito


Apenas uma parte do palito deve ser colada no
desenho, a outra parte deve ficar disponível para
ser segurado pela criança.
Será confeccionada apenas uma casa para todo o
grupo, pois cada criança terá a sua vez de
apresentar a sua família. A confecção da casa fica a
gosto do grupo que irá fazê-la, deve-se apenas
atentar para o tamanho ser relativamente
compatível com o tamanho da janela onde haverá a
apresentação dos fantoches.
Teatro de fantoches de palito


Cada criança irá apresentar os membros
que fazem parte de sua família. (será
utilizada a janela da casa para a
apresentação dos personagens)
OBS: A apresentação poderá ser a
narrativa de uma história com uma cena
familiar.
Nessa experiência as crianças podem
aprender a:


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Construir progressivamente sua própria
identidade como membro de um grupo;
Estabelecer relações entre o modo de vida
de seu grupo social e de outros grupos;
Aprender os elementos básicos dos roteiros
criados nas diferentes formas de teatro e
festas populares: personagens, enredos,
caracterizações, etc.
O professor necessitará organizar
situações em que as crianças possam:

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Refletir sobre sua identidade como
indivíduo e membro de diferentes
grupos.
Assistir a apresentação de teatro popular
com fantoches.
Jogo de Boliche
Jogo de Boliche
Necessitamos de:
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
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10 Garrafas plásticas (refrigerante)
Jornal
Fita Crepe
Cartolina
Caneta
Jogo de Boliche

Corte pequenos pedaços de cartolina e
numere-os de 1 a 10. Com a fita crepe, fixe
cada número em uma garrafa. Amasse
algumas folhas de jornal até formar uma bola
e passe bastante fita crepe envolvendo a
bola, para deixá-la firme e pesada. Pronto!
Disponha as garrafas como se fossem os
pinos do boliche (uma fileira com quatro
garrafas, uma com três garrafas, uma com
duas garrafas e a última com uma garrafa só,
bem na frente).
Jogo de Boliche

De uma certa distância a criança rola a bola
no chão, em direção às garrafas, para tentar
derrubá-las. A pontuação é calculada de
acordo com os números correspondentes às
garrafas que forem derrubadas. Quem somar
mais pontos em um certo número de
rodadas, vence. A cada rodada, as garrafas
devem ser recolocadas no lugar, mas em
posições diferentes.
Nessa experiência as crianças podem
aprender a:



Formar atitudes, valores e saberes relativos
ao nosso planeta e às formas como os
homens exercem ações, que preservam ou
destroem o ambiente da natureza e da
cultura;
Diminuir a produção de lixo e jogá-lo em
recipientes próprios, separando papéis e
outros materiais recicláveis;
Utilizar diversos materiais recicláveis para
construção de brinquedos e outros materiais.
Para mediar essas aprendizagens o
professor pode promover:
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

Rodas de conversa onde os temas do meio
ambiente sejam discutidos;
Projetos variados relativos à coleta seletiva, à
reciclagem, etc;
Considerar que as práticas presentes, na
instituição de Educação Infantil, constituem fonte
de aprendizados para as crianças em relação ao
cuidado com o ambiente, tais como as rotinas de
limpeza e manutenção das salas, a qualidade do
ambiente sonoro e do conforto e estética dos
lugares etc.
Pés de lata
Pés de lata
Necessitamos de:




Duas latas de
achocolatado ou
leite em pó;
Um prego;
Náilon ou barbante;
Retalhos de
plástico adesivo ou
tinta.
Pés de lata

Faça dois furos diametralmente opostos no
fundo de uma lata de achocolatado ou leite
em pó. Passe uma corda de náilon de 1,2
metro pelos furos da lata e una as
extremidades com um nó bem forte dentro do
recipiente. Coloque a tampa e decore com
retalhos de plástico adesivo ou tinta. Faça o
mesmo com outra lata.
Pés de lata

As crianças sobem nas latas e tentam se
equilibrar segurando nas cordas. Além de
andar pela escola com os pés de lata, eles
vão se divertir apostando uma corrida,
andando para trás ou vencendo um percurso
com obstáculos.
Pés de lata

IMPORTANTE - As crianças andam para lá e
para cá em cima das latas. Quando já tiverem
prática, elas podem apostar uma corrida. Para
isso, basta se certificar que a corda de náilon
está
bem
presa
a
lata.
O
QUE
DESENVOLVE
–
Equilíbrio,
coordenação
motora,
ritmo
e
articulação/domínio dos movimentos corporais.
Nessa experiência as crianças podem
aprender a:



Manipular objetos de diferentes formas, pesos,
texturas, tamanhos etc, utilizando-se de
movimentos como pegar, largar, chutar,
empilhar, lançar em diversas direções e de
diferentes modos;
Explorar os espaços por meio de movimentos
como: andar, correr, saltar, saltita etc;
Orientar-se corporalmente com relação a: em
frente, atrás, no alto, em cima, embaixo, dentro,
fora etc;
Nessa experiência as crianças podem
aprender a:




Familiarizar-se com a própria imagem corporal;
Discriminar diferentes partes de seu corpo no
que se refere a sensações e percepções;
Ajustar seu movimento nas diferentes situações
das quais participa (brincadeiras e atividades
cotidianas);
Assumir no faz de conta determinadas posturas
corporais, gestos e falas que delineiam
determinados papéis
Para mediar essas aprendizagens o
professor pode:
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Permitir que as crianças se movimentem
amplamente e manipulem livremente as latas e
todo o material da oficina;
Apresentar todo o material conversando sobre a
utilidade de cada instrumento e instigando a
curiosidade e a postura reflexiva das crianças;
Apoie os avanços motores das crianças,
valorizando suas características corporais e
suas descobertas;
Para mediar essas aprendizagens o
professor pode:
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
Intervenção dialógica durante todo o processo,
escutando as crianças e estimulando-as à
expressão corporal e oral continuamente;
Crie desafios corporais adequados às
competências motoras das crianças, de modo
que as mesmas possam realizá-los com
autonomia e ampliar suas competências
motoras e sua orientação espacial.
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Experiências que propiciem a interação e o conhecimento pelas