Análise do Comportamento dos Usuários Através de Visualização da Informação Barbara Moissa Sumário • • • • Objetivos Introdução Histórico Visualização da informação: modelo de referência e técnicas de representação e interação 2 Sumário • Ferramentas de Análise do Comportamento do Usuário – Website Exploration Tool (WET) – Trail Explorer – Trail Explorer 2 • Conclusão 3 Objetivo Entender o que é a análise comportamental do usuário, qual a sua finalidade e sua importância no comércio eletrônico • Objetivos específicos: – Entender a conversão dos dados brutos para representações gráficas – Conhecer as representações gráficas e as maneiras de interagir com as representações visuais 4 Introdução: Problema • Pascual-Cid (2008) cita dois interesses: – Projetar websites nos quais os usuários consigam encontrar facilmente o que procuram – Auxiliar analistas a melhorarem a experiência dos usuários em seus sistemas • E uma necessidade: – Compreender e descobrir os padrões de navegações dos usuários do sistema analisado 5 Introdução: Solução • Uma solução – Análise dos dados navegacionais • Meio de analisar a usabilidade sem a participação direta do usuário (CYBIS, 2003 apud WEIRICH, 2006) – Identificar problemas no sistema – Técnicas de visualização da informação (VI) • Representações gráficas manipuláveis (FREITAS et al, 2001) • Permitem que o analista descubra padrões ou características (GHERSON; EICK; CARD, 1998) 6 Introdução: Justificativa para as técnicas de VI Figura 1. Dados brutos ARIZONA STATE UNIVERSITY. d13C and d18O of Carbonates. Disponível em: <http://kfleb.asu.edu/Analytical/gIRMS/Instrumentandanalysis/Analytical/Methods/Carbonates.html>. Acessado em 12 set 2013. 7 Introdução: Justificativa para as técnicas de VI Figura 2. Gráfico de barras, um modo de representar dados brutos ONLINE CHART TOOL. ONLINE CHART TOOL. Disponível em: < http://www.onlinecharttool.com/ >. Acessado em 12 set 2013. 8 Introdução: Aspectos que Podem ser Analisados em Comércio Eletrônico • Em comércio eletrônico (PIWIK, 2013): – Compras realizadas – Receita total – Valor médio das compras – Produtos comprados – Carrinhos “abandonados” • Visitantes que abandoram os carrinhos • Total dos produtos nestes carrinhos 9 Introdução: Aspectos que Podem ser Analisados em Comércio Eletrônico • Ainda em comércio eletrônico (GEOTRUST, 2013): – Visitantes – Páginas visitadas – Site onde o visitante o encontrou 10 Introdução: Resumo A análise comportamental de usuário é um meio de conhecer os visitantes/clientes do seu comércio e identificar problemas no modelo de negócios 11 Histórico: Linha do Tempo Figura 3. Linha do Tempo Produção da autora 12 Histórico: Três Gerações da Usabilidade • Federici e Borsci (2013) separam a história da usabilidade em três períodos: – 1950-1963: não “havia a necessidade” porque os programadores eram também os usuários – 1963-1984: caracterizado pela evolução dos sistemas e dos modelos de interação • Primeira interface gráfica interativa, o Sketchpad, foi criado pela Sun Systems – Após 1985: acessibilidade e a usabilidade tornaram-se centrais devido a popularização dos computadores e da Internet • Distinção entre programadores e usuários 13 Histórico: Terceira Geração • GUIs + popularização dos computadores = aumento nos problemas de acessibilidade e usabilidade • Por volta de 1980 surgiu o primeiro teste de usabilidade conhecido como “laboratory usability testing” • Rubin (1994 apud FEDERICI; BORSCI, 2013) cita considerações dos desenvolvedores: – Aumentar as vendas através do design mais competitivo – Criar um histórico de benchmarks de usabilidade – Diminuir custos com ligações 14 Histórico: Terceira Geração • Métodos para coletas dados do usuário: – protocolos verbais (Ericsson and Simon 1984, 1987 apud FEDERICI; BORSCI, 2013) – Relato de incidentes críticos (del Galdo et al, 1986 apud FEDERICI; BORSCI, 2013) – Avaliações de satisfação dos usuários (Chin et al, 1988 apud FEDERICI; BORSCI, 2013) • Na década de 90, foram explorados outros métodos de avaliação com o objetivo de diminuir os custos e o tempo exigidos (FEDERICI; BORSCI, 2013) 15 Histórico: Terceira Geração • De acordo com ClickTale (2010) – 1993: arquivos de log, WebTrends (commercial web analytics) – 1996: Contadores de visitas, Accrue e WebSideStory – 1997: tags JavaScript – 2004: Criação da Web Analytics Association (WAA) – 2005: Google Analytics – 2006: In-Page analytics 16 Histórico: Terceira Geração Termo Descrição Arquivos de log Meio da analisar o comportamento do usuário a partir da coleta de dados realizada diretamente no servidor ao processar uma requisição de página Contadores de visitas Recurso que mostra para os visitantes e webmasters o total de visitas no site ou em uma página específica (CARVALHO, 2013) Tags JavaScript Código incluso nas páginas HTML para possibilitar que o navegador do usuário realize ações na mesma (inclusive enviar dados ao servidor para serem salvos) Web Analytics É a ciência e arte de otimizar sites para aumentar a rentabilidade através da evolução da experiência dos usuários (WAISBERG; KAUSHIK, 2009). É uma abordagem de análise que envolve coletar, medir, monitorar, analisar e mostrar através de relatórios e gráficos o uso do site ou aplicação web para compreender a experiência dos usuários (CARVALHO, 2013). InPage Analytics Quando se analisa ações na página, como por exemplo play/pause em vídeos, coordenadas x e y dos cliques... Foi possibilitada pelas tags 17 JavaScript Visualização da Informação: Justificativa Como mencionado anteriormente, devido ao grande volume de dados coletados para analisar o comportamento do usuário, é mais fácil realizar análises através de representações gráficas interativas 18 Visualização da Informação: Modelo de Referência • Existem diversos modelos de referência • O mais difundido é o de Card, Mackinlay e Shneiderman (1999) • Todos abordam os dados brutos e a conversão destes, bem como o mapeamento para as estruturas visuais • Apenas o de Card, Mackinlay e Shneiderman (1999) aborda a interação do usuário 19 Visualização da Informação: Modelo de Referência Figura 4. Modelo de referência de Card, Mackinlay e Shneiderman (1999) CARD, S. K.; MACKINLAY, J. D.; SHNEIDERMAN, B. Readings in Information Visualization: using vision to think, 1st Edition. Morgan Kauffman, 1999. 20 Visualização da Informação: Modelo de Referência - Dados brutos • São os dados coletados, aqueles que serão analisados • Podem ser dados navegacionais de usuários, respostas de questionários, registros de vendas, etc 21 Visualização da Informação: Modelo de Referência – Tabela de Dados • Os dados brutos são convertidos em uma tabela de dados composta de variáveis (colunas), itens (linhas) e metadados, conforme o modelo de Card, Mackinlay e Shneiderman (1999) • Realizar somas de acordo com algum atributo, calcular uma média, ou qualquer outra operação necessária • Freitas et al defendem que esta Tabela de Dados pode ser qualquer tipo de estrutura de dados (objeto, vetor, etc) 22 Visualização da Informação: Modelo de Referência – Tabela de Dados Exemplo: calcular a receita total por produto num produto preço data produto total 1 Fogão R$ 370,00 01/11/2013 Fogão R$ 740,00 2 Geladeira R$ 1.250,00 01/11/2013 Geladeira R$ 2.500,00 3 Cafeteira R$ 52,90 01/11/2013 Cafeteira 4 Fogão R$ 370,00 02/11/2013 Dados transformados para análise 5 Cafeteira R$ 52,90 03/11/2013 6 Geladeira R$ 1.250,00 03/11/2013 7 Cafeteira R$ 52,90 R$ 158,70 04/11/2013 Dados brutos referentes a vendas de produtos 23 Visualização da Informação: Modelo de Referência – Estruturas Visuais • Para chegar nesta etapa, a Tabela de Dados é mapeada em um estrutura visual (gráfico) Exemplo: mapear os dados transformados no exemplo anterior para um gráfico de barras produto total Eixo x Eixo y Fogão R$ 740,00 Fogão R$ 740,00 Geladeira R$ 2.500,00 Geladeira R$ 2.500,00 Cafeteira Cafeteira R$ 158,70 Dados transformados para análise R$ 158,70 Mapeamento para um gráfico de barras 24 Visualização da Informação: Modelo de Referência – Visualizações • É o resultado final • É o que o usuário vê • É o gráfico 25 Visualização da Informação: Modelo de Referência – Visualizações Exemplo: gráfico de barras do mapeamento anterior 3000 Fogão Eixo y R$ 740,00 Geladeira R$ 2.500,00 Cafeteira R$ 158,70 Mapeamento para um gráfico de barras Receita Total Eixo x 2500 2000 1500 1000 500 0 Fogão Geladeira Cafeteira Produto Gráfico resultante 26 Visualização da Informação: Modelo de Referência – Interação • Com o processo concluído, o usuário pode transformar a representação para extrair as informações que deseja • Pode afetar desde os dados que são selecionados até a visualização final 27 Visualização da Informação: Técnicas de Representação • De acordo com Card, Mackinlay e Shneiderman (1999), baseiam-se na utilização do espaço e possuem quatro abordagens: – ortogonais (1D, 2D e 3D); – multidimensionais (nD); – árvores; – redes. 28 Visualização da Informação: Técnicas de Representação - Ortogonais • Utilizado para representar dados tabulares com poucas variáveis • Histogramas, gráfico de barras, gráfico de linhas, gráfico de setores, gráfico de bolha, gráfico de área, gráfico de dispersão, mapa geográfico, etc 29 Visualização da Informação: Técnicas de Representação - Multidimensionais • Utilizadas quando os dados tabulares possuem mais de três variáveis e as representações ortogonais são insuficientes • Coordenadas paralelas e gráfico de radar Figura 5. Gráfico de coordenadas paralelas Fonte: Inselberg (2008) 30 Visualização da Informação: Técnicas de Representação - Árvores • Representam relações hierarquicas ou de composição entre elementos como: diretórios de arquivos, árvores genealógicas (VAZ; CARVALHO, 2004) • 5 maneiras de representá-las: 1. 2. 3. 4. 5. Nós e arestas; Aninhamentos; Adjacências; Identação; Matrizes. 31 Visualização da Informação: Técnicas de Representação - Árvores • Cada nó representa um elemento • Cada aresta representa um relacionamento Figura 6. Árvore representada através de nós e arestas Fonte: Adaptado de Graham; Kennedy (2010) 32 Visualização da Informação: Técnicas de Representação - Árvores • Representa o relacionamento entre, o que na representação através de nós e arestas seriam um nó pai e um nó filho, posicionando o nó filho dentro dos limites do nó pai (GRAHAM, KENNEDY, 2010) • Treemaps Figura 7. Árvore representada através de aninhamentos Fonte: Adaptado de Graham; Kennedy (2010) 33 Visualização da Informação: Técnicas de Representação - Árvores • A representação por adjacências posiciona os nós filhos próximos ao nó pai • Requer uma definição de orientação pai e filho não só para diferenciar a relação entre nós irmãos como também para indicar a direção do relacionamento Figura 8. Árvore representada através de adjacências Fonte: Adaptado de Graham; Kennedy (2010) 34 Visualização da Informação: Técnicas de Representação - Árvores • Na representação através de identações cada nível da árvore é identado de acordo com a sua profundidade • Os filhos possuem uma margem esquerda um pouco maior que seu pai Figura 10. Árvore representada através de identações Fonte: Adaptado de Graham; Kennedy (2010) 35 Visualização da Informação: Técnicas de Representação - Árvores • Por fim, as representações através de matrizes evidenciam o parentesco entre pai e filho relacionando linhas e colunas (GRAHAM, KENNEDY, 2010) • Linhas representam os pais e as colunas representam os filhos ou vice-versa Figura 11. Árvore representada através de uma matriz Fonte: Adaptado de Graham; Kennedy (2010) 36 Visualização da Informação: Técnicas de Representação - Redes • Assim como as árvores, as redes também representam relacionamentos entre entidades, porém não hierárquicos • Uma rede é representada por um grafo, direcionado ou não, que é composto por vértices, que representam os elementos, e por arestas, que representam o relacionamento destes elementos 37 Visualização da Informação: Técnicas de Representação - Redes Figura 12. Grafo direcionado Fonte: Adaptado de Pascual-Cid et al (2009) 38 Visualização da Informação: Técnicas de Representação - Redes • Também podem ser representadas através de matrizes (da mesma maneira que uma árvore) • Exemplos de redes: rede de computadores e diagramas entidade-relacionamento (banco de dados) 39 Visualização da Informação: Técnicas de Interação • Para compreender melhor o conjunto de dados que está sendo trabalhado, o usuário pode sentir a necessidade de realizar algumas alterações no conjunto de dados • As técnicas de interação auxiliam os usuários nestas manipulações 40 Visualização da Informação: Técnicas de Interação • Yi et al (2007) propõem sete categorias de técnicas: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Seleção; Exploração; Reconfiguração; Codificação; Abstração/elaboração; Filtragem; Conexão. 41 Visualização da Informação: Técnicas de Interação - Seleção • Permitem que os usuários selecionem itens de seu interesse de forma a analisá-los • Distingue os itens de interesse dos demais e os usuários podem facilmente analisar os itens de seu interesse quando muitos itens estão representados 42 Visualização da Informação: Técnicas de Interação - Seleção Figura 13. Seleção no programa Dust & Magnet Fonte: Yi et al (2007) 43 Visualização da Informação: Técnicas de Interação - Exploração • Permitem que o usuário examine diferentes subconjuntos de dados • Usuários normalmente podem ver apenas um número limitado de itens por vez • Mais comum: panning • Outra técnica é a Direct Walk 44 Visualização da Informação: Técnicas de Interação - Reconfiguração • Fornecem aos usuários diferentes perspectivas dos dados visualizados através da troca da organização das representações • Permitem que os usuários alterem a maneira que os itens estão organizados ou o alinhamento destes • Exemplos: ordenar e reorganizar colunas em uma tabela, mover os nós de um grafo 45 Visualização da Informação: Técnicas de Interação - Codificação • Permitem que os usuários alterem a representação visual (cor, tamanho, forma) dos dados • Exemplos: alterar o gráfico 46 Visualização da Informação: Técnicas de Interação – Abstração/Elaboração • Habilitam o usuário a ajustar o nível de abstração dos dados representados • Alterar de visão geral para uma visão mais detalhada • Exemplos: tooltip, zoom in, zoom out 47 Visualização da Informação: Técnicas de Interação - Filtragem • Permitem que os usuários alterem o conjunto de dados que é representado com base em algumas condições específicas • Exemplos: sliders para selecionar um intervalo de valores, checkboxes para selecionar valores específicos ou ainda através da interação com o teclado 48 Visualização da Informação: Técnicas de Interação - Conexão • Permitem que o usuário destaque associações e relações entre itens • Mostram itens escondidos que são relevantes a um item específico • Exemplo: ao passar o ponteiro do mouse sobre um nó em um grafo, destacar os nós relacionados a ele 49 Visualização da Informação: Técnicas de Interação - Outras • Yi et al (2007) citam outras técnicas que não são exclusivas da Visualização da Informação • Exemplos: desfazer e refazer operações ou alterar configurações do sistema 50 Visualização da Informação: Modelo de Referência - Relembrando Figura 14. Modelo de referência de Card, Mackinlay e Shneiderman (1999) CARD, S. K.; MACKINLAY, J. D.; SHNEIDERMAN, B. Readings in Information Visualization: using vision to think, 1st Edition. Morgan Kauffman, 1999. 51 Ferramentas Para Análise do Comportamento do Usuário • Website Exploration Tool • Trail Explorer • Trail Explorer 2 52 Ferramentas Para Análise do Comportamento do Usuário: Website Exploration Tool (WET) • Website Exploration Tool (WET) – Ferramenta visual de suporte à mineração de dados na web – Sua principal característica é a capacidade de criar uma representação visual baseando-se na estrutura, no conteúdo e na utilização do website analisado – Seu diferencial são as diversas visualizações combinadas 53 Ferramentas Para Análise do Comportamento do Usuário: Website Exploration Tool (WET) • Composta de três módulos – Sistema de Recuperação da Informação e Web Mining – Sistema da Lógica do Grafo – Sistema de Visualização 54 Ferramentas Para Análise do Comportamento do Usuário: Website Exploration Tool (WET) • Sistema de Recuperação da Informação e Web Mining – Utiliza um crawler para obter a estrutura do site, bem como seu conteúdo – Calcula um conjunto de métricas dos dados de navegação coletados – Salva no banco de dados 55 Ferramentas Para Análise do Comportamento do Usuário: Website Exploration Tool (WET) • Sistema da Lógica do Grafo – O objetivo deste módulo é evitar sobrecargas computacionais e visuais – Extrai subgrafos significativos da estrutura do site para simplificar o processo de análise • Exemplo: nós com uma determinada porcentagem de acessos – Retorna um arquivo XML 56 Ferramentas Para Análise do Comportamento do Usuário: Website Exploration Tool (WET) Figura 15. Exemplo da extração do subgrafo da WET Fonte: Adaptado de Pascual-Cid (2008) 57 Ferramentas Para Análise do Comportamento do Usuário: Website Exploration Tool (WET) Figura 16. Estrutura da WET Fonte: Tradução de Pascual-Cid (2008) 58 Ferramentas Para Análise do Comportamento do Usuário: Website Exploration Tool (WET) • Sistema de Visualização – Módulo que efetivamente cria a visualização dos dados – Três visualizações principais: uma representação hierárquica da estrutura do website, outra dos caminhos percorridos mais comuns a partir de uma determinada página de entrada e um grafo ilustrando todos os caminhos percorridos 59 Ferramentas Para Análise do Comportamento do Usuário: Website Exploration Tool (WET) Figura 17. Interface da WET Fonte: Pascual-Cid (2008) 60 Ferramentas Para Análise do Comportamento do Usuário: Website Exploration Tool (WET) • Técnicas de representação: – Árvore radial – Treemap – Grafos – Gráfico de barras • Técnicas de interação: – Definir o nó de origem da árvore – Alterar todas as visualizações ao mesmo tempo 61 Ferramentas Para Análise do Comportamento do Usuário: Trail Explorer • Trail Explorer – Seu objetivo é ajudar na compreensão da experiência do usuário em um fluxo de páginas – Permite a correlação do tempo com a taxa de sucesso em um determinado fluxo 62 Ferramentas Para Análise do Comportamento do Usuário: Trail Explorer 2 • Trail Explorer 2 – Duas etapas: consulta de dados e a criação da representação gráfica – Análise de dados temporais – Níveis de detalhamento – A interface é igual a versão anterior 63 Ferramentas Para Análise do Comportamento do Usuário: Trail Explorer e Trail Explorer 2 Figura 18. Interface da Trail Explorer e Trail Explorer 2 Fonte: Shen; Sundaresan (2010) 64 Estudo de Caso: Trail Explorer • Estudos de Caso da utilização da ferramenta Trail Explorer pelos analistas do eBay – Fluxo de pagamento – Fluxo de cadastro 65 Estudo de Caso: Trail Explorer • Fluxo de Conclusão de Compra Figura 19. Fluxo de Conclusão de Compra no Ebay Fonte: Shen; Sundaresan (2010) – Impacta diretamente na receita do eBay – Tornar este processo o mais fácil possível – Reduzir o número de desistentes 66 Estudo de Caso: Trail Explorer • Foi descoberta uma correlação entre o tempo gasto na página de Revisão da Compra e a Taxa de Sucesso – Quanto maior o tempo na página de Revisão da Compra, menor a taxa de sucesso • Foi decidido que esta página seria simplificada para reduzir o tempo que os usuário permanecem nela 67 Estudo de Caso: Trail Explorer • Fluxo de Registro Figura 20. Fluxo de Registro no Ebay Fonte: Shen; Sundaresan (2010) • Se o usuário se sentir frustrado e ir embora, o eBay perde um cliente 68 Estudo de Caso: Trail Explorer • Principal descoberta feita foi em relação a seleção do país • 33,5% dos usuários ia embora do sistema após esta etapa • O problema foi corrigido e a taxa de sucesso deste processo cresceu 69 Estudo de Caso: Trail Explorer • Outras descobertas: – Etapas mais demoradas – Padrões de diferentes tipos de clientes • A maioria ocasionou em modificações do sistema 70 Conclusão A análise comportamental de usuário é um meio de conhecer os visitantes/clientes do seu comércio e identificar problemas no modelo de negócios 71 Conclusão As técnicas de visualização da informação auxiliam no processo de analisar os dados navegacionais coletados pois permitem a análise gráfica e interativa dos mesmos 72 Conclusão A partir do estudo de caso de ferramentas como WET, Trail Explorer e Trail Explorer 2 pode-se afirmar que analisar o comportamento do usuário frente a um sistema traz resultados positivos para o seu negócio, visto que a partir dos padrões navegacionais é possível descobrir os problemas no sistema e solucioná-los 73 Conclusão A partir da solução para os problemas/barreiras encontrados, os usuários não terão dificuldades em, por exemplo, realizar uma compra em seu sistema 74 Referências FREITAS, C. 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