MMC44 - Modelagem e Simulação Computacional em Recursos Hídricos Modelos para Simulação de Séries Contínuas Prof. Benedito C. Silva IRN/UNIFEI Modelo SMAP (Soil Moisture Accounting Procedure) Modelo matemático do tipo Chuva-Vazão Concentrado Conceitual Baseado em dois reservatórios lineares Camada Superficial Camada Subterrânea Possui versões para simulação em intervalos de tempo mensal, diário e horário 7:36 Estrutura do modelo SMAP mensal 7:36 Parâmetros calibráveis Str - capacidade de saturação do solo. Sofre influência de fatores relacionados com a composição e profundidade do solo, capacidade de retenção, taxa de infiltração, espelhos de água na bacia e rede de drenagem. Kes - constante relacionada à geração do escoamento superficial. Também relacionada a aspectos que tendem a gerar e facilitar o escoamento como a área, declividade, forma da bacia e sinuosidade dos cursos de água, precipitação e evaporação. Crec - Coeficiente de recarga do aquifero. Relacionado com a permeabilidade da zona não saturada do solo Kkt - Constante de recessão do nível d´água do reservatório subterrâneo. Representa o tempo, em meses, em que a vazão básica cai a metade de seu valor Tuin - Taxa de umidade inicial do solo (TUin). Estipula o nível inicial do segundo reservatório (Rsolo) Ebin - vazão básica inicial (Ebin). 4 Dados de entrada Precipitação Evapotranspiração potencial mensal Vazões médias mensais observadas (para comparação na calibração e validação) 7:36 O Aplicativo GASMAP Versão do modelo SMAP que permite calibrar os parâmetros de forma automática, através da técnica de Algoritmos Genéticos Utiliza o modelo SMAP na versão para vazões mensais 7:36 Aplicação do GASMAP Utilizar o aplicativo GASMAP para preencher o período de falha nas vazões (1975 a 1979) do posto fluviométrico 40330000 7:36 Aplicação do GASMAP SOLUÇÃO Calibrar o modelo para a bacia do posto fluviométrico usando o período com dados de jan/1961 a dez/1970. Utilizar o arquivo com os dados de entrada já formatados (40330000.xls) Preencha os dados com os valores da figura abaixo 7:36 Aplicação do GASMAP SOLUÇÃO 1. Clicar em Executar AG, para realizar a calibração automática 2. Clique em Executar SMAP e Plotar Tempo x Vazão, para visualizar o resultado 3. Execute mais 1 vez a calibração automática, sem marcar Gerar Parâmetros Iniciais, para melhorar o ajuste 4. Salve os parâmetros 5. Altere o período de calibração para 1961 a 1980 e clique em Gerar Dados 6. Clicar em Carregar Parâmetros e selecione o arquivo dos parâmetros, salvo anteriormente 7:36 Aplicação do GASMAP SOLUÇÃO 7. Clicar em Executar SMAP e Plotar Tempo x Vazão, para visualizar os resultados 8. Clique em Salvar Vazões para salvar os resultados 9. Abra o arquivo com os resultados e copie a vazões calculadas para preencher a série do posto 7:36 Aplicação do GASMAP Resultado 7:36 Modelo IPH II Modelo IPH II Desenvolvido a partir de algoritmos conhecidos e com o mínimo de parâmetros para representar o processo de precipitação - vazão em bacias pequenas e médias; versão II porque houve uma versão inicial baseado em algoritmos semelhantes; possui os seguintes algoritmos : evapotranspiração/interceptação; infiltração, escoamento superficial, escoamento subterrâneo. Evaporação e interceptação Emax S t Es (t ) S max Evaporação é linear com a quantidade de água no solo Considera um reservatório de interceptação Infiltração dS I( t ) T ( t ) dt Infiltração Utiliza a equação de Horton I(t) Ib (Io Ib)h T(t) Ib(1 h t ) t Condições iniciais Normalmente os modelos hidrológicos, durante simulação contínua, necessitam de alguns meses de dados para que os erros da estimativa das condições iniciais se dissipem; para simulação de eventos as condições iniciais passam a ser parâmetros de ajuste. simulado observado Período para dissipar os erros das condições iniciais Condições iniciais no IPH II Considerando um período seco onde o escoamento superficial é nulo, resulta para a vazão de saída Q(t) = Qb(t). Em regime permanente a vazão de saída do aquífero é igual a percolação T = Qb(t). Conhecido o valor de T é possível estimar o armazenamento inicial do solo Si por Si = 1/bT. T Qb Condições iniciais no IPH2 As condições iniciais são obtidas da vazão inicial no rio. No caso de ajuste, a vazão observada e no caso de previsão um valor adotado como condição inicial da bacia. Deve-se verificar que o maior valor de Qb é igual Ib. As condições inicias são Qs =0. Qb = T = Qobs(t=0) o modelo considera sempre que o estado de umidade do reservatório de interceptação no início da simulação é igual a R (t=0) =0. Com estes condicionantes as condições iniciais deixam de ser parâmetros de ajuste e não são desperdiçados dados no início da simulação Parâmetros e suas características O parâmetro Rmax representa as perdas máximas de interceptação do modelo; o parâmetro Smax = -Io/ln(h), obtido com base nos parâmetros de infiltração; Portanto, no algoritmo de interceptação resulta apenas um parâmetro Rmax; Para as bacias com áreas impermeáveis é introduzido um parâmetro que separa a quantidade de água que entrará no algoritmo de infiltração e a parcela que gera diretamente escoamento superficial. Este parâmetro geralmente é estimado com base em dados da bacia, portanto geralmente não é um parâmetro de ajuste; os parâmetros do algoritmo de infiltração são Io, Ib e h. Variação dos parâmetros de infiltração O volume de escoamento superficial aumenta com a diminuição de k ou aumento de h Sensibilidade do volume de escoamento superficial aos parâmetros Outras características Os parâmetros Io e h controlam o volume do hidrograma. Quando aumentam diminuem o volume. O valor de Io tem pouca influência em períodos muito úmidos; O valor de Ib controla o final do hidrograma Varia com Ib Parâmetros de escoamento superficial O tc pode ser estimado pela diferença entre as precipitações máximas e o pico do hidrograma (existem várias equações empíricas também); o valor de tc tende a deslocar a posição do pico; O valor de Ks permite suavizar a forma do hidrograma. Na medida que aumenta o Ks tende a amortecer o hidrograma. Tc Ksub Estimado com base nos dados observados de estiagem Dos dados lnQ(t+1) Q(t+1)=Q(t).exp(-k.) ln[Q(t+1)]=ln[Q(t)]-k k lnQ(t) ln[Q(t+1)/Q(t)]=-k Exemplo Bacia do arroio Dilúvio e Porto Alegre Ajuste para bacias urbanas brasileiras 5 V a z ã o C a lc u la d a 10 15 20 5 V a z ã o O b s e r va d a 6 10 15 3 20 25 25 0 30 1 2 3 4 5 6 7 0 8 30 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 Dt (30 min) D t ( 1 0 m in ) Bela Vista POA Joinville- SC 160 40 0 35 140 V a z ã o O b s e rva d a 120 V a z ã o O b s e rva d a 5 30 5 V a z ã o C a lc u la d a 80 15 60 40 20 20 25 10 20 15 15 10 20 5 0 25 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 Dt (10 min) Curitiba - PR 0 25 1 3 5 7 9 11 13 15 17 D t ( 3 0 m in ) São Paulo 19 21 23 25 27 29 P (m m ) 10 Q (m 3 /s) V a z ã o C a lc u la d a 100 P (mm) Q (m3/s) 0 P (m m ) V az ão C alc ulada 10 0 5 Q (m 3 /s) V az ão O bs ervada Q (m3/s) 9 0 P (mm) 15 Bacia Cidade Casa de Portugal Saint Hilaire Bela Vista Arroio Meio Beco do Carvalho Cascatinha I Cascatinha II Mathias Jaguarão Prado Velho Afonso Camargo Gregório Carapicuiba Cabuçu de Cima Tiquatira Jaguaré Ipiranga Águas Espraiadas Vermelho Pirajussara Meninos Tamanduatei Mandaqui Jacaré Faria Timbo Sarapuí Saracuruna Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Porto Alegre Joinville Joinville Curitiba Curitiba São Carlos São Carlos São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo São Paulo Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro Rio de Janeiro 0 N de eventos 5 5 6 8 5 8 5 9 4 13 3 4 2 3 4 2 2 3 2 4 8 2 3 2 3 5 4 7 Área 2 (km ) 6,7 6,4 2,5 5,2 3,5 8,0 4,0 1,9 6,5 42,0 112,3 15,6 23,1 106,8 17,3 13,9 27,1 12,0 14,4 57,9 106,7 137,4 19,0 7,0 20,6 10,6 103,0 91,3 Perímetro (km) 12,7 11,3 7,1 9,3 7,8 * * 6,5 11,8 22,3 * 23,5 22,0 52,5 22,2 18,5 26,0 22,7 19,2 38,2 37,5 44,2 17,7 * * * * * Talvegue (km) 3,8 3,8 2,4 4,0 2,4 4,9 1,3 2,5 4,0 11,3 29,5 8,4 8,9 22,4 8,4 7,7 10,1 7,8 6,3 19,8 16,4 23,4 6,1 6,4 7,5 9,2 23,3 24,8 Decliv % 4,1 1,6 1,9 5,3 5,2 4,0 4,0 1,8 0,7 0,9 * 2,0 0,1 0,1 0,6 0,6 0,2 0,6 0,8 0,1 0,1 0,1 0,6 11,3 5,3 4,4 3,6 5,8 IMP % 1 0 53 10 18 27 25 16 8 40 15 29 19 10 62 32 50 60 30 35 40 28 58 22,5 30,9 29,6 16,3 1 LCG (km) 1,6 * 1,2 * 1,1 * * 1,1 2,3 4,2 * 4,4 3,0 5,5 3,2 3,2 4,2 4,6 4,7 9,0 8,7 11,5 3,3 * * * * * 700 K s (m i n) funç ã o a j us t a da tc (m in) funç ã o a jus t a da 400 300 200 100 600 500 400 300 200 100 0 0 0 100 200 300 400 0 tc (m in ) IP H II Tc = 18,628 Ks = 24,058 100 200 300 400 K s (m in ) IP H II L 0,882 IMP R2 = 0,815 0,272 L 1,063 S 0,126 IMP 0,549 R2 = 0,806 500 600 700 Bacia C. Portugal Saint Hilaire Bela Vista Arroio Meio B. Carvalho Cascatinha I Cascatinha II Mathias Jaguarão Prado Velho A. Camargo Gregório Carapicuiba C. de Cima Tiquatira Jaguaré Rmax mm 0-5,2 5-13 2-6,5 0-11 2-25 2-12 6-25 0-5 0-5 0,7-15 3-14,6 5-20 0 0,6-1,2 3-14 1-6 Io mm/t 10 12 10 10 11 14 14 9 9 7 12,5 14 6 12 12 11 Ib mm/t 0,4 0,4 0,4 0,4 0,6 0,4 0,4 0,6 0,4 0,4 0,48 0,4 0,2 0,2 0,1 0,6 h mm/t 0,78 0,9 0,7 0,6 0,7 0,8 0,9 0,63 0,74 0,6 0,84 0,8 0,6 0,8 0,5 0,8 tc t 3 5 1 1 2,5 1,4 3 4 6 7 2 3 8 2 6 2 ks t 8 20 0,5 0,5 2,4 1 1,5 2,4 10 2,5 6 1,5 12 1,8 2,2 8 ksub t 20 5 10 10 20 20 20 10 20 90 120 20 10 10 10 30 t (min) 30 30 30 30 30 30 30 10 10 10 60 10 30 30 30 15 Condições R R, P U, AD SU, AD SU, AM U, IAM U, IAM SU, DV SU, EL U, ER U, IAM U, IAM U,ER SU U, IBM U, ER Ipiranga 1,6-9,5 10 0,4 0,77 3 1,4 20 30 AU Á. Espraiadas 3-15 12 0,2 0,8 6 2 10 15 U Vermelho 0-2,8 10 0,2 0,5 8 1,6 280 15 U Pirajussara 4-9 8 0,4 0,7 5 5 10 30 UF Meninos 0,5-11,5 10 0,4 0,7 3 4,2 10 30 U Tamanduatei 0,2-11 10 0,4 0,8 4 1,8 30 30 U Mandaqui 0-8 15 0,4 0,9 2 2,8 20 15 U, IBM Jacaré 0-7,8 12 0,4 0,77 4 5 10 10 SU,AD Faria 0-8 4 0,4 0,6 5 12 10 10 U, AD Timbó 0-32 8 0,3 0,94 4 8 10 10 U,AD Sarapuí 0,5-9 10 0,4 0,7 3 3,4 20 60 SU Saracuruna 1,5-22 10 0,5 0,9 6 10 5 60 SU, IAM R – Rural; U – Urbana; SU – Semi-urbana; AD – Alta declividade; IAM infiltração acima da média; IBM – infiltração abaixo da média; UF – urbanização concentrada na foz; ER – escoamento rápido; EL – escoamento lento; P – parque. 80 70 70 60 60 50 50 V calc (m m ) V cal c (mm) 80 40 Porto Alegre P orto A legre Joinville 30 Joinville 30 40 C uritiba Curitiba S ão C arlos São Carlos 20 S ão P aulo 20 São Paulo R io de Janeiro Rio de Janeiro 10 10 0 0 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 10 20 30 40 50 60 70 80 V obs (m m ) V obs (mm) Volumes com ajuste Volumes com parâmetros médios Bacia do rio Verde Pequeno 1 7 13 19 25 31 37 43 49 55 61 67 73 79 85 91 97 103 109 115 0 20 40 60 70 Observada 60 simulada vazões 50 40 30 20 10 0 0 20 40 60 80 tempo 100 120 140 Modelo hidrológico de grandes bacias – MGB-IPH Apresentação Modelo desenvolvido durante doutorado Walter Collischonn sob orientação do prof. Carlos Tucci (IPH UFRGS) Aplicado em várias bacias no Brasil Adequado para: Avaliação de disponibilidade hídrica em locais com poucos dados Previsão hidrológica Avaliação de efeitos de atividades antrópicas em grandes bacias Problemas de hidrologia de grandes bacias variabilidade plurianual mudanças de uso do solo previsão em tempo real Mudanças climáticas Modelo hidrológico de grandes bacias desenvolvido Baseado no modelo LARSIM, com algumas adaptações do modelo VIC-2L. Balanço de água no solo simplificado Evapotranspiração por Penman - Monteith, conforme Shuttleworth (1993). Propagação pelo método de Muskingun Cunge nos rios. Utiliza grade regular de células (+ - 10x10 km) Utiliza intervalo de tempo diário ou menor Representa variabilidade interna das células Desenvolvido para grandes bacias (> 104 km2) Processos representados Evapotranspiração (Penman-Monteith) Interceptação Armazenamento de água no solo Escoamento nas células Escoamento em rios e reservatórios célula fonte célula exutório célula com curso d´água Dados de entrada Séries de chuva e vazão Séries de temperatura, pressão, insolação, umidade relativa do ar e velocidade do vento Imagens de sensoriamento remoto Tipos de solo MNT Cartas topográficas Seções transversais de rios MNT Bacia discretizada e rede de drenagem Cobertura e uso Solo + Blocos Variabilidade no interior da célula A cobertura, o uso e o tipo de solo são heterogêneos dentro de uma célula Cada célula é dividida em blocos Versão em mini-bacias 7:36 Balanço de água no solo E Evapotranspiração P P-I Máximo conteúdo de Wm água Precipitação Precipitação - interceptaçã DSUP Escoamento superficial DINT Escoamento subsuperficial W Água no solo DBAS Escoamento subterrâneo Capacidade de Infiltração Variável A capacidade de armazenamento do solo é considerada variável. O solo pode ser entendido como um grande número de pequenos reservatórios de capacidade variável. w x 1 1 wm wi b b b1 W x 1 1 Wm w i =capacidade dearmazenamento de cada um dos reservatórios w - individual W - average Escoamentos Escoamento superficial 1 b 1 W P Dsup P Wm W Wm 1 Wm b 1 Wm Escoamento sub-superficial 32 XL W - WZ DINT KINT W W Z M Escoamento subterrâneo DBAS K BAS W - Wb Wm - Wb b1 Q SUP 1 VSUP TK S QINT 1 VINT TK I QBAS Qcel QSUP QINT QBAS 1 VBAS TK B Propagação na rede de drenagem Muskingum – Cunge Modelo hidrodinâmico se necessário (Pantanal e Amazonas) Rio Taquari - Antas Quase 27.000 km2 na foz •solos argilosos •derrame basáltico •alta declividade •pouca sazonalidade Bacia Taquari - Antas discretizada 269 células 5 blocos Bloco 1 2 3 4 5 Uso do solo e cobertura vegetal Floresta Pastagem Agricultura Área Urbana Água Não foram considerados os diferentes tipos de solos Postos fluviométricos Principal posto: Muçum 15.000 km2 6000 C a lc u la d a 5000 O b s e r va d a Vazão (m 3/s ) 4000 Posto Muçum 15.000 km2 3000 2000 1000 0 ju n - 7 3 ju l- 7 3 ago-73 s e t- 7 3 o u t- 7 3 Bacia do rio Taquari RS - (30.000 km2) nov -73 dez -73 700 600 Posto Carreiro 4.000 km2 calculada observada Vazão (m3/s) 500 400 300 200 100 0 01/jun/72 01/jul/72 31/jul/72 30/ago/72 29/set/72 29/out/72 Bacia do rio Taquari RS - (30.000 km2) 28/nov/72 Bacia do Rio Uruguai 75.000 km2 até início do trecho internacional Discretização da bacia do rio Uruguai 681 células 8 blocos Resultados aplicação sem calibração 18000 Passo Caxambu 52.500 km2 16000 14000 calculado observado Vazão (m3/s) 12000 10000 8000 6000 4000 2000 0 jan-87 fev-87 mar-87 abr-87 mai-87 jun-87 jul-87 ago-87 set-87 out-87 Parâmetros “emprestados” da bacia Taquari Antas nov-87 dez-87 Rio Uruguai: Resultados aplicação com calibração 16000 calculado observado Passo Caxambu 52.500 km2 14000 10000 8000 6000 4000 2000 /8 9 01 /1 2 /8 9 01 /1 1 /8 9 01 /1 0 /8 9 01 /0 9 /8 9 01 /0 8 /8 9 01 /0 7 /8 9 01 /0 6 /8 9 01 /0 5 /8 9 01 /0 4 /8 9 01 /0 3 /8 9 /0 2 01 /0 1 /8 9 0 01 Vazão (m3/s) 12000 Curva de permanência de vazões 100000 calculado observado Vazão (m3/s) 10000 1000 100 0 10 20 30 40 50 60 Tempo de permanência (%) 70 80 90 100 Bacia do rio São Francisco Área total: 640.000 km2 Número de usinas: 10 8 no Rio São Francisco 2 em afluentes Discretização da bacia – Células Regulares 10x10 km e 20x20 km Sobradinho Resolução: 0,2º (20x20km) São Francisco Resolução: 0,1º (10x10km) Três Marias UHE Três Marias (Ad = 50.784 km2) NS = 0,899; Nslog = 0,824; ΔV = 9,3 UHE Sobradinho (Ad = 503.937 km2) NS = 0,966; Nslog = 0,943; ΔV = 6,048 Bacia do Rio Paraná (A>800.000km2) Furnas (rio Grande) Água Vermelha (rio Grande) Rosana (rio Paranapanema) Itaipu (rio Paraná) Bacias da Amazônia Resultados Jirau (rio Madeira) Resultados Santo Antônio (rio Madeira) Belo Monte (Rio Xingu)