QuantaSEC [email protected] PLATAFORMA KeyBITS PARA TELECOMUNICAÇÃO SEGURA 1.O que é? 2.Usos duais diversos 3. Arquitetura da Plataforma 4. A proteção da luz “O QUE?” “COMO?” MCT-FINEP/DCT-Comando do Exército/Fundep/Convenio 0276/12 1 QuantaSEC 1. O que é? OBJETIVO PRINCIPAL: A Plataforma KeyBITS gera e distribui SEQUÊNCIAS ILIMITADAS de bits aleatórios entre estes usuários A e B, de forma RÁPIDA e ABSOLUTAMENTE SEGURA. O processo se inicia a partir de um sequência de bits aleatórios compartilhada pelos usuários. A Plataforma KeyBITS 1. Gera contínuamente chaves aleatórias por processo físico, RÁPIDO (processo original) 2. Distribui as chaves geradas de forma SEGURA e RÁPIDA, entre os usuários, utilizando um canal óptico*. [Segurança dada pelo RUÍDO DA LUZ (processo original)] 3. Usando essas chaves, faz ciframento “one-time-pad” (OTP) de dados, imagem ou som (e-mail, rádio,...). *A distribuição de chaves para OTP, sem uso de couriers, de forma rápida e absolutamente segura foi considerada inviável, senão impossível, por muitas décadas. 2 O gerador de bits* QuantaSEC (bits obtidos das flutuações quânticas da luz) Protótipo de bancada – versão 1.5 Gb/s Bateria NIST de testes de aleatoriedade atenuador óptico detetor amplificadores AtoD Espectro de Fourier dos bits: espectro branco isolador óptico laser e melhorando! * Gerador KeyBITS (PhRBG)=Physical Random Bit Generator 3 QuantaSEC Equipe KeyBITS para o gerador PhRBG Equipe “PhRBG” 4 QuantaSEC Uso do PhRBG: Diversas configurações em rêde são possíveis Exemplos: 5 QuantaSEC 2. Usos duais diversos Comunicações invioláveis (governamental e militar), táticas e estratégicas Defesa cibernética para infraestruturas (smart-grids, etc). Utilização de informações cifradas OTP. Duplicação segura de dados em locais distantes Telemetria biomédica Serviços de ciframento diversos, tais como transmissão de mídia de entretenimento, suporte para identificação de cartões inteligentes, ... 6 QuantaSEC Exemplos de usos duais: Infovia Quântica* *proposta pela QuantaSEC em 2010: Proteção da comunicação interministerial – Esplanada Brasília 7 QuantaSEC Exemplos de usos duais: Duplicação segura de dados DUPLIQUE as informações sensíveis em locais distantes 8 QuantaSEC Exemplos de usos duais: Infovia Comandos (PROPOSTA*) Rêde nacional de comunicação segura COMANDOS MILITARES Infovia OTP-Comando Belém Manaus *A Infovia Comandos é uma proposta do Cel. Monclaro Recife 1. Estabelecer rêde de testes: Local? GSI-QG Brasília? 2. Estabelecer rêde de testes: Brasília-Belo Horizonte 3. Usar rêdes existentes de fibras (ex.: RNP) para interligação Comandos 5. Interligar aos sub-comandos Brasília Belo Horizonte Campo Grande São Paulo Porto Alegre Amplificadores ópticos a cada 70km. A cada 700km usar nó seguro (cripto-processador seguro) 9 QuantaSEC Algumas redes: RNP e Eletronet 10 QuantaSEC Arquitetura da Plataforma KeyBITS (COMO?) 11 QuantaSEC CÍRCULO DE FASES: BASES Modulação em fases será usada. Um círculo de fases é definido com p dividido em M partes (Ex., M=15): Cada linha será chamada uma base. São necessários M bits b para gerar qualquer base neste círculo: 𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑘 = 𝑏 𝑘 2𝑘−1 + 𝑏 𝑘 − 1 2𝑘−2 + ⋯ + 𝑏 1 20 , (𝑘 = 1,2,3, … 𝑀) 12 QuantaSEC CÍRCULO DE FASES: BASES E BITS Bits são especificados em cada base. Bits adjacentes são opostos. BASES BITS 13 3. Arquitetura: Estações TX e RX QuantaSEC canal óptico, PhRBG* A e B inicialmente compartilham inicialmente uma sequência de bits “b” (b=0,1,1,0...) TX * PHRBG=Physical Random Bit Generator Rigor crescente de acordo com a aplicação RX Será considerado um air-gap eficiente, no sentido de que ataques sempre poderão ser impedidos por contra-medidas. [Sentido pragmático, muito próximo à realidade. Difícil de quantificação.] O gerador PhRBG gera contínuamente bits aleatórios: sequência “a” (a=1,0,1,0,0,...) + Módulos HSM. ... 14 QuantaSEC 3. Arquitetura: Estações TX e RX modulações TX a b = bit a na base b Os sinais elétricos que representam os bits “a” são somados aos sinais dos bits “b” e modulam o feixe laser 15 QuantaSEC 3. Arquitetura: Estações TX e RX demodulação TX RX O demodulador RX retira o sinal “b” de “a b“ O sinal óptico resultante “a” é extraído pelo extrator de bits A e B compartilham “a” Veremos como a proteção da luz torna as medidas do inimigo imprecisas. A fração de informação obtida pelo adversário é minúscula. Essa fração de conhecimento será eliminada! 16 QuantaSEC 3. Arquitetura: Estações TX e RX amplificação de privacidade, bits aleatórios z TX RX Os bits “a” passam por processo de amplificação de privacidade nos bit pools em A e B. Esse processo retira um número calculado de bits e embaralha o restante, gerando a sequência aleatória final “z”. O inimigo NADA sabe sobre “z” z z bits z são gerados contínuamente a e b são destruídos após seu uso 17 3. Arquitetura: Estações RX e TX QuantaSEC comunicação externa wireless fora do “air-gap” TX RX A Plataforma keyBITS, dentro do air-gap, somente comunica com o PC através de pacotes controlados em tamanho e autenticados e utilizando memória com acesso exclusivo pelo PC ou pela Plataforma. sem wireless NOTA: O laser emissor (TX) funciona unidirecionalmente, com isolador óptico que impede entrada de sinais ópticos externos (bloqueio de ataques pela fibra óptica) . sem wireless 18 3. Arquitetura: Estações RX e TX QuantaSEC ciframento e comunicação exterior (wireless e ethernet) TX RX Dados genéricos x (texto, imagem, som) são combinados (Xor), bit-a-bit, com sequências z: c=x Xor z Os dados cifrados c são enviados em forma wireless ou outras, em aberto (ONE-TIMEPAD). 19 QuantaSEC QuantaSEC 3. Arquitetura: Estações RX e TX deciframento TX RX Dados genéricos (texto, imagem, som) são decifrados com a mesma sequência z: c Xor z= (x Xor z) Xor z =x A e B tem acesso a mensagem x 20 QuantaSEC Plataforma KeyBITS canais ópticos com ruído e sem ruído Sinais cifrados são enviados wireless ou por fibra 21 QuantaSEC A proteção da luz (uso original das flutuações quânticas da luz) Se a luz não for quântica, Planck teria descoberto os quanta dentro da física clássica – e a mecânica quântica seria somente uma parte da física clássica. 22 QuantaSEC 4. A proteção da luz Modulação de fase para os bits f(0) e f(Vp ) cristal eo EOM v = c/n (velocidade da luz no meio) c = velocidade da luz n =índice de refração Δ𝜙 = variação de fase eletrodo n V 𝜋/2 Δ𝜙 (𝑒𝑥, =p) 𝐼∝ 𝑛 f(V) f (n=número de fótons) Intensidade I da luz ao longo do raio n+Dn(V) 𝜋 1 b=0 f(0) 0 fibra-óptica f(V+Vp ) 3 𝜋/2 V especifica uma base 23 4. A proteção da luz QuantaSEC Bases, bits e ruído óptico intrínseco ao canal Cada bit “a” é colocado numa base “b” eletrodo cristal eo V 𝐼∝ 𝑛 n=número de fótons 𝜙 𝑉𝑏 , 𝜙 𝑉𝑏 + 𝑉𝜋 → Bit e bit oposto bits 𝐼∝ 𝑛 p bases n2 n (Poisson) Variância da intensidade bases Para baixas intensidades, o ruído da luz impedirá a identificação pelo adversário da base usada ou do bit enviado: ÊRRO DE FASE 𝜎𝜙2 = 2 , Variância da fase 𝑛 24 4. A proteção da luz QuantaSEC exemplo prático 1 A usa intensidade alta no laser. O adversário fez uma medida (com o êrro indicado) durante a transmissão de um bit . Que bit foi enviado? bases A intensidade é alta, o pequeno êrro em fase permite a resolução das bases e, portanto, a identificação do bit: O adversário conseguiu o bit! 25 4. A proteção da luz QuantaSEC exemplo prático 2 A usa intensidade baixa no laser. O adversário fez uma medida (com o êrro indicado) durante a transmissão de um bit . Que bit foi enviado? bases A e B sabem que a base usada foi a 7. Que bit foi enviado? Uma informação conhecida dá vantagem aos usuários legítimos: O adversário foi derrotado. 26 QuantaSEC Resumo das Proteções: Ruído da luz e Amplificação de Privacidade, Air-gap. 1. O ruído da luz impossibilita ao adversário a discriminação do bit (ou da base) nas medidas 2. A amplificação de privacidade elimina valores residuais (calculados) que eventualmente possam ter obtidos pelo adversário 3. Somente pacotes bem definidos são permitidos através do air-gap [entende-se aqui um air-gap eficiente] 27 QuantaSEC Fase atual do gerador: Protocolos, montagem em gabinete, FPGA, AtoD, memórias HD FPGA AtoD PLACA-MÃE PhRBG em bancada Laser, fibras, atenuador, detetor, amplificadores,... FONTE Compactação em maquete 28 Plataforma KeyBITS, a ser completada na QuantaSEC Fase II Fase II Fase I Fase II 1. 2. Sistemas de modulação e demodulação de sinais Protocolos de comunicação 29 QuantaSEC Custos da Fase II Para a Fase II, o custo estimado para o desenvolvimento/construção de mais um PhRBG e dois sistemas de modulação/demodulação (=duas Plataformas KeyBITS completas), é de cerca de R$1.5 milhões em 18 meses. Os maiores custos nesta fase são de pessoal e o uso de componentes comerciais de maior valor. Espera-se que para uma produção inicial de baixo volume, uma Plataforma fique em cerca de R$100 mil. Otimizações podem diminuir ainda mais o valor final, assim como miniaturizações que se tornam viáveis nas produções de volume maior. 30 QuantaSEC Flexibilidade o O princípio físico dos processos usados, tanto para a geração de bits como para a transmissão de sinais, não faz restrições a bandas de frequências e, a cada avanço tecnológico, as tecnologias podem ser incorporadas às implementações para aumento de sua velocidade. o A adoção de sistemas como a FPGA permite a implementação de novas funções à Plataforma para se adaptar a necessidades específicas demandadas pela IoT (Internet of Things) e a IIoT (Industrial Internet of Things). o A Plataforma utiliza componentes comerciais para fácil substituição. 31 Sistema Patenteado (QuantaSEC ): US-2005-0152540-A1 (USA) e INPI 002872 (Brasil). Visão geral em arXiv:1406.1543v1 5 Jun 2014 UFMG - COORDENADORIA DE TRANSFERÊNCIA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA - CTIT Diretor: Prof. Gilberto Medeiros Ribeiro [email protected] www.ufmg.br/ctit QuantaSEC Consultoria, Projetos e Pesquisas LTDA CRIPTOGRAFIA FÍSICA CPNJ 06.275.939/0001-45 Av. Portugal 1558, Belo Horizonte, MG 31550-000 / BRASIL Geraldo Alexandre Barbosa, PhD Tel. (31)3441-4121 / (31)83229290 [email protected] Apoio: MCT-FINEP/DCT-Comando do Exército/Fundep/Convenio 0276/12 32 QuantaSEC Alguns artigos e trabalhos em congressos • A True Random Number Generator based on quantum-optical noise; A.A. Ruegger, G. A. Barbosa, J. van de Graaf, G. M. Ribeiro, J. C. de Melo, R. A. Nogueira, W. N. Rodrigues, F. S. Nunes, XIV Simpósio Brasileiro em Segurança da Informação e de Sistemas Computacionais - SBSeg 2014, pg.334 • Untappable key distribution system:a one-time-pad booster; G. A. Barbosa and J. van de Graaf, arXiv:1406.1543v1 [cs.CR] 5 Jun 2014 • [Secure sharing of random bits over the Internet; G. A. Barbosa, quant-ph/0705.2243 v2 17 May 2007] • [One-time pad booster for Internet; G. A. Barbosa, quant-ph/0704.1484 v1 11 Apr 2007] • Information theory for key distribution systems secured by mesoscopic coherent states; G. A. Barbosa, Phys. Review A 71, 062333 (2005) (Também no Virtual Journal of Quantum Information -- April 2005 Volume 5, Issue 4, e quant-ph/0409180 (2004)). • Fast and secure key distribution using mesoscopic coherent states of light; G. A. Barbosa, Phys. Rev. A 68, 052307 (2003) • High-speed data encryption over 25km of fiber by two-mode coherent-state quantum cryptography E. Corndorf, G.A. Barbosa, C. Liang, H.P. Yuen, and P. Kumar, Optics Letters 28, 2040-2042 (2003). • Secure communication using mesoscopic coherent states; G. A. Barbosa, E. Corndorf, P. Kumar, and H. P. Yuen, Phys. Review. Letters 90, 227901-1 (2003). • Quantum Cryptography with Coherent-state Light: Demonstration of a Secure Data Encryption Scheme Operating at 100kb/s; G. A. Barbosa, E. Corndorf, and P. Kumar, Quantum Electronics and Laser Science Conference, OSA Technical Digest, Vol. 74, pp. 189-190 (2002) • Secure Communication using Coherent States; G. A. Barbosa, E. Corndorf, P. Kumar, H. P. Yuen, G. M. D'Ariano, M. G. A. Paris, and P. Perinotti in Proceedings of the Sixth International Conference on Quantum Communication, Measurement and Computing (Rinton Press, Princeton, NJ 2003 33