KSSF CICLO III A Reuniao Mediunica, O Médium e o Doutrinador Marisa Libório 2012-8-15 ROTEIRO • • • • • • • Mediunidade Estrutura da Reunião Mediunica Dialogar/Doutrinar – O que é? Dialogador, qual a sua necessidade? Dialogador, qualidades requeridas Relacionamento Médium/Doutrinador Consequencias de um relacionamento imperfeito. Mediunidade • A Mediunidade longe de ser uma marca de nossa grandeza espiritual, é um instrumento para nossa evolução. • “O médium não é um ser aureolado pelo dom divino, mas depositário desse dom, que lhe é concedido em confiança para uso adequado”. Hermínio Miranda Mediunidade • O médium pode dar sinais de sofrimento, perturbação, desequilíbrio. Entretanto, a mediunidade não é doença, nem leva à perturbação, pois é uma faculdade natural. • Se a pessoa se perturba ante as manifestações mediúnicas, é por sua falta de equilíbrio emocional e por desconhecimento do que seja a mediunidade, ou pode estar vivendo um processo obsessivo. • Não se deve participar de trabalhos mediúnicos quem estiver apresentando perturbações. Primeiro, é preciso ajudar a pessoa a se equilibrar psiquicamente. Para o desenvolvimento da mediunidade, o ideal é que só sejam encaminhadas pessoas que estejam em razoável equilíbrio psicofísico. Estrutura da Reunião Mediúnica • I. Reunião Mediúnica • Uma reunião é um ser coletivo, cujas qualidades e propriedades são as resultantes das dos seus membros, e formam como um feixe. • Todo Grupo Mediunico deve tender a maior homogeneidade possível. Livrodos Médiuns, cap XXIX ítem 331 II. Importância da Reunião Mediúnica • Instrui e ampara desencarnados • Esclarece sobre a realidade do alémtúmulo • Prepara para a desencarnação e para a reencarnação • manifestação da lei de causa e efeito • Demonstra a justiça e misericórdia de Deus III. EQUIPE • Médiuns • Dialogadores • Doutrinador • Dirigente • Assistente participante TIPOS DE REUNIÕES MEDIUNICAS • No Brasil foram se ajustando determinados projetos de trabalho e ganhando características particulares e designações próprias, ou seja: • REUNIÕES DE DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO - reuniões para a educação , exposição e experiência dos médiuns principiantes. Um verdadeiro laboratório com aprendizado teórico concomitante ao prático nos diversos tipos de mediunidade. • REUNIÕES DE PRONTO SOCORRO ESPIRITUAL(Mediunica) - São atendidos os Espíritos que são trazidos ao grupo pelos Mentores. Espíritos de qualquer natureza , obsessores, sofredores, etc., a depender da programação Espiritual e da preparação da equipe. • REUNIÕES DE DESOBSESSÃO - Especializadas no atendimento de casos de obsessão. Somente médiuns preparados participam destas reuniões. Pode-se trabalhar de forma direcionada para atender pessoas encarnadas , pode-se trabalhar em desobsessão exclusiva dos trabalhadores da Casa, ou pode-se operar os casos espontâneos programados pelos Espíritos Superiores. • REUNIÕES DE ATENDIMENTO DE FICHA- Nao é presencial. • REUNIÕES DE FLUIDOTERAPIA Visam atender especificamente os encarnados, seja com passes. • REUNIÕES EXPERIMENTAIS Estas reuniões estão voltadas para a obtenção do fenômeno físico e das materializações. KSSF Reunião mediúnica do KSSF - É uma reunião mista de Pronto Socorro Espiritual no qual diversos Espiritos são trazidos pela equipe Espiritual. Como também o atendimento por ficha . Os nomes são previamente escolhidos de acordo com o AF. Os espíritos envolvidos na dinâmica de quem esta recebendo o tratamento Espiritual/TE e o TED são trazidos e atendidos pelos dialogadores. EQUIPE MEDIÚNICA DIRIGENTE DIALOGADOR ASSISTENTE MÉDIUNS DOUTRINAÇÃO/DIALOGADOR O que é? Qual a sua necessidade? Doutrinador & Dialogador Doutrinar é diferente de dialogar. Doutrinar é catequese, pregação. Dialogar é conversar, falar alternadamente. Manter entendimento visando solução de problemas. O Dialogador • Os diferentes tipos de reuniões vão solicitar abordagens diferente do dialogador. • O EDM preparara os futuros dialogadores para trabalharem em todos os tipos de reuniões. • O treinamento incluirá abordagens com espíritos mas sofridos, perdidos, endurecidos, revoltados, ardilosos etc. • Todos devem experimentar a dialogação na promoção do intercambio com o desencarnado. Dialogar/doutrinar - Historia • As pesquisas espíritas, levaram Kardec a instituir e praticar a doutrinação como forma persuasiva de esclarecimento do obsessor e do obsedado, através de sessões de desobsessão, para substituir as práticas bárbaras do Exorcismo. • Na antiguidade tanto na medicina como na religião, o doente mental era tido como possessão demoníaca. Gerou assim, a idéia de espancar o doente para retirar o Demônio do seu corpo, a expulsão era feita por meio de preces, crucifixos, rosários e terços, medalhas, água benta, ameaças e xingos, queima de incensos e outras torturas. Nos hospitais a cura se processava através de espancamentos diários. Dialogar/doutrinar - O que é? • Afastada a idéia terrorista do Diabo, o obsessor e obsediado devem ser tratados com amor e compreensão, como criaturas humanas e não como algoz satânico e vítima inocente. • A doutrinação espírita humanizou e cristianizou o tratamento das doenças mentais e psíquicas, influindo nos novos rumos que a medicina tomava nesse sentido. • A doutrinação existe em todos os planos, mas o trabalho mais rude e pesado é o que se processa em nosso mundo, onde os espíritos dos mundos imediatamente superiores vêm colaborar conosco no trabalho doutrinário. Qual a sua necessidade? • O sofrimento, o desespero, a dor, o desabafo, a raiva, o confusão,.....acolher qualquer que seja a necessidade do Espírito comunicante. • Ajudando-o se possível através do esclarecimneto a respeito de sua situação , orientando-o no sentido do seu despertamento e seu progresso espiritual. • Muitos Espírito partem a espera do céu , do inferno, repouso total, julgamento final, e decepcionam frente à realidade do mundo espiritual, fundamentada na existência da lei de causa e efeito. Sua necessidade? • Porque os orientadores desencarnados não fazem o papel de dialogador? • Em função do condicionamento na matéria não conseguem captar a ação mais direta dos orientadores desencarnados, que falam a eles, mas não os atingem. • Necessitam de um contato com os fluidos densos, animalizados da matéria, de nos encarnados. Vibrações estas similares a sua condição. O dialogo com os Espíritos desencarnados é de grande importância para apressar ainda mais o progresso do mundo espiritual, com resultados benéficos no mundo dos encarnados. O Dialogador Qual a sua necessidade? • Nos tempos atuais a dialogação não é feita somente para espíritos obsessores. É praticada para todas as necessidades apresentadas, aos que partiram e não sabem, aos que buscam esclarecimentos, aos que necessitam falar de suas culpas, aos espíritos sofredores, os ignorantes, os viciosos na prática do mal e a todos aqueles que buscam respostas para sua nova forma de viver. DIALOGADOR QUALIDADES REQUERIDAS Cinco Qualidades Básicas • Formação doutrinária – O estudo amplia a capacidade do dialogador de argumentar, educar e direcionar o acolhimento numa ajuda efetiva. • Conhecimento do Evangelho – Conhecer e entender a mensagem e o modelo de Jesus dara suporte no trabalho do dialogador . • Autoridade Moral-Os espíritos sentem a nossa autoridade e se submetem a ela, em virtude da força moral de que dispomos. Não é a moral exógena, que nos é imposta de fora pelas conveniências da convivência humana. É a moral endógena, espontânea, determinada por uma consciência esclarecida que não se rende aos interesses imediatistas da vida social. • Fé- Interliga o dialogador com a energia Universal promovendo ajuda aos orientadores espirituais em seu trabalho com o atendido. • Amor- O dialogador não vai ser bem sucedido se seu trabalho for mecânico. É preciso ser feito com muito amor . Cinco qualidades básicas • Outras aptidões importantes dos médiuns: sérios, modestos, devotados e seguros, fundamentados no habito de estudo e oração. • Que agem: com Paciência; Sensibilidade; Tato; Energia; brandura, afeição, Vigilância; Humildade; Destemor; Prudência, Sinceridade , entendimento, dignidade e respeito e principalmente AMOR. O dialogo praticado com plena consciência desses princípios atinge o obsessor, o obsediado, os assistentes encarnados e desencarnados e particularmente ao próprio dialogador, que se doutrina a si mesmo, doutrinado os outros. RELACIONAMENTO MEDIUM DIALOGADOR RELACIONAMENTO MEDIUM & DIALOGADOR • Para que o trabalho se desenvolva com segurança e eficácia, esse relacionamento precisa ser impecável, perfeito, sem mácula ou defeito. • Médium e dialogador devem estimar-se e respeitar-se, sem temores e sem reservas íntimas. • Se existe entre médium e dialogador um vínculo mais forte de afeição, o espírito agressivo fica algo contido, e ainda que agrida o dialogador com palavras ou gestos, não consegue fazer tudo quanto desejava. As vibrações afetivas entre o médium e dialogador arrefecem inevitavelmente tais impulsos. CONSEQUENCIAS DE UM RELACIONAMENTO IMPERFEITO • Porem quando esta relação não é amigável e sofre abalos sérios, a indisposição já existente facilitara o desejo agressivo do espírito comunicante dificultando o controle do médium e comprometera o objetivo do trabalho mediúnico. • A razão é simples e óbvia: o espírito manifestante vem trabalhar com os elementos ou instrumental que encontra no médium. Se existe alí alguma reserva com relação ao dialogador, ou pior ainda, alguma hostilidade mais declarada, é claro que a sua tarefa negativa será bastante facilitada. CONSEQUENCIAS DE UM RELACIONAMENTO IMPERFEITO • Da mesma forma que um médium mais culto fornece melhores recursos para uma manifestação de teor mais intelectual, um médium de temperamento mais violento , raiva, magoa, hostilidade, negativo, descontentamento, oferece condições mais propícias a manifestações mais violentas............. CONCLUSÃO O DIALOGADOR E O MEDIUM CADA UM COM SEU PAPEL EM UMA PARCERIA HARMONIOSA, IRRADIAM AO ATENDIDO O ACOLHIMENTO NECESSARIO PARA O INICIO DE SUA CURA. OBRIGADA MARISA LIBÓRIO