BALANTIDIUM COLI Professora: Janine Fernandes Balantidium coli Gênero: Balatidium Espécie: Balantidium coli MORFOLOGIA •Trofozoíto: •Esférico; •Apresenta o corpo todo coberto de cílios; •2 núcleos: macro e micronúcleo; •Vacúolos digestivos; •Maior protozoário parasita do homem. MORFOLOGIA • Cisto: • Esférico; • 2 núcleos: macro e micronúcleo; • Vacúolos digestivos; • Maior protozoário parasita do homem. BIOLOGIA • O Balantidium coli vive usualmente na luz do intestino grosso de seu hospedeiro, parecendo não ser capaz de penetrar em mucosas intestinais intactas; • Invade a mucosa (caso esteja lesada) e capaz de penetrar e reproduzir-se em úlceras profundas; • Cistos são vistos em fezes formadas, principalmente em suínos (hospedeiros habituais). CICLO BIOLÓGICO • Ciclo monoxênico; • Ingestão de cistos através de água e alimentos desencistamento (intestino delgado) trofozoítos (intestino grosso)reprodução bináriaencistamento eliminação nas fezes. CICLO BIOLÓGICO TRANSMISSÃO • Através de ingestão de cistos que contaminam alimentos, água ou mesmo as mãos; • Quando existe a infecção humana, quase sempre essa ocorreu a partir de cisto ou trofozoítos provenientes de fezes suínas,que contaminaram as mãos ou os alimentos humanos. PATOGENIA e SINTOMATOLOGIA • Na espécie humana, quando há alguma lesão na mucosa do colo e do ceco, há possibilidade de invasão secundária da mesma pelo B.coli ; • A sintomatologia são muitos s semelhantes às que ocorrem na amebíase; • Paciente, nessa situação, apresenta diarréia,dor abdominal, anorexia, meteorismo (acúmulo de gases no intestino) fraqueza e às vezes febre. DIAGNÓSTICO • Clínico: Difícil de ser feito, semelhante aos sintomas da colite amebiana. • Laboratorial: Exame de fezes pelos métodos usuais, para evidenciação de cistos ou de trofozoítos. EPIDEMIOLOGIA • A distribuição geográfica da balantidiose é mundial, pois é a mesma dos suínos; • A maioria dos casos humanos está entre os tratadores, criadores, comerciantes e abatedores de suínos; • O porco é a fonte natural das infecções humanas. PROFILAXIA • Higiene individual dos vários profissionais que trabalha com suínos; • Engenharia sanitária, a fim de impedir que excrementos de suínos alcancem os abastecimentos de água de uso humano; PROFILAXIA • Criação de suínos em boas condições sanitárias, impedindo que suas fezes sejam disseminadas; se possível, devem ser amontoadas, para que a fermentação produzida mate os cistos aí presentes. TRATAMENTO • Dieta láctea, por alguns dias, é suficiente para eliminar o Balantidium, do organismo humano ( isto porque esses protozoários alimentam-se de amido); • Em alguns casos recomenda-se uso de drogas: Metronidazol ou Tetraciclinas.