INVESTIMENTO SOCIAL PRIVADO Guarda-chuva da RSE Fonte: GIFE Paula Chies Schommer 2 Responsabilidade Socioambiental Investimento social privado: • • • • • • doações filantrópicas compartilhando capacidade gerencial e técnica programas de voluntariado empresarial iniciativas de marketing social apoiando iniciativas de desenvolvimento comunitário Atuando em parceria com governos, ONGs, outras empresas, em torno de desafios compartilhados Paula Chies Schommer 3 Responsabilidade Socioambiental Tipos de Investimento Social Privado • Investimento social corporativo • Investimento social comunitário • Investimento social familiar • Venture philanthropy • Diaspora philanthropy • Social investment funds Paula Chies Schommer 4 IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – www.ipea.gov.br/asocial Região Montante Investido* 2000 Montante / PIB 2004 2000 2004 Sudeste 5,7 bilhões 3,3 bilhões 0,66 0,34 Nordeste 406,6 milhões 537 milhões 0,20 0,22 Sul 500 milhões 562,7 milhões 0,19 0,19 Centro-Oeste 184 milhões 240,8 milhões 0,16 0,18 Norte 75 milhões 93,8 milhões 0,10 0,11 Brasil 6,9 bilhões 4,7 bilhões 0,43 0,27 Gasto Social em Ações para a Comunidade - INPC Em valores constantes de 2004. Deflacionado pelo INPC médio anual . Fonte: IPEA/Pesquisa Ação Social das Empresas, 2006 5 GIFE – GRUPO DE INSTITUTOS, FUNDAÇÕES E EMPRESAS Estágios da Gestão do Investimento Social Privado Ao longo de seu envolvimento com a área social, as empresas costumam passar por diferentes fases. Atualmente, apesar do discurso na área privada já estar bastante “profissional”, a prática ainda se aproxima mais das fases 1 e 2 Este modelo deve ser entendido como a descrição de tipos “ideais” – não se espera que sejam encontrados perfeitamente na observação de situações reais A seguir vem uma breve descrição de cada fase. Por último, mostra-se um detalhamento das principais dimensões e indicadores que devem ser observados ao se entender quais os estágios que melhor descrevem o momento da organização estudada 6 GESTÃO DO ISP nesta fase, as organizações geralmente se envolvem por decisão pessoal do fundador ou dos diretores, atuando de forma pouco estruturada (campanhas esporádicas, doações eventuais, reagindo a demandas da comunidade) 1 à medida que o envolvimento aumenta, é comum a empresa começar a financiar e/ou desenvolver diversos projetos, nas mais diversas áreas, sem se preocupar se fazem sentido entre si ou se estão alinhados com a empresa 2 essa fase é caracterizada pela busca de foco, em geral como resultado de algumas perguntas fundamentais: qual o sentido do que estamos fazendo? que resultados os projetos estão alcançando? como podemos melhorar nossa ação nessa área? 3 se os meses de busca derem resultado, inicia-se uma ação social mais estruturada, com clareza dos objetivos e das estratégias para atingi-los. É muitas vezes nesse momento em que se criam ou se reestruturam institutos / fundações 4 algumas poucas organizações chegam a este último estágio, passando a se preocupar com a 5 questão de escala: como ampliar o impacto da ação desenvolvida? como beneficiar, além da comunidade local, o sistema público como um todo? GESTÃO DO ISP Estrutura Decisória personalista / não-estruturada organizada, governança estruturada DIMENSÃO DOS PROCESSOS Planejamento e Plano de Ação reativo, modelos mentais não-sociais Recursos (humanos, financeiros) Alinhamento com a empresa voluntarismo, não regular nenhum planejado, integrado e coerente com a ação social “criatividade ingênua” Execução / Acompanhamento ou faz tudo ou acompanha de longe DIMENSÃO DOS RESULTADOS quadros técnicos, sustentabilidade alinhamento estratégico Relacionamentos Externos reativo, desconhecimento (comunicação, parcerias, comunidade) Definição do programa planej. estratégico, ações organiz. busca por modelos de referência atenção ao o processo Avaliação se faz, é primitiva foco em processo e resultado Para os beneficiários minoração dos problemas/ sintomas causas / emancipação Para a empresa / organização satisfação pessoal do líder Impacto desejado melhoria local, pontual retorno positivo e “educação social”, boa influência na cultura da empresa escala, mudança de sistema