Visão Amilenista Visão Amilenista Os setenta “setes” devem ser entendidos de forma simbólica. Sete e dez são números perfeitos na profecia bíblica e que 70 setes seriam a plenitude de um tempo ou uma era completa. Desta forma, haveria de se completar um tempo sobre o povo de Deus. Visão Amilenista Neste período se cumpriram 6 propósitos: 1) Acabar com a transgressão 2) Dar fim ao pecado, 3) Expiar as culpas, 4) Trazer justiça eterna, 5) Cumprir (selar) a visão e a profecia, e 6) Ungir o Santíssimo. Visão Amilenista Os itens 1 a 3 cumpridos na morte de Cristo (Heb. 9.26). O item 4 seria cumprido também em Cristo (2 Cor. 5.21). Item 5. Opção 1 – Encerrar o tempo da profecia em Jesus Cristo e complementação em seus apóstolos. Opção 2 - “Selar” seria “vendar”. Os judeus impedidos de entender as profecias (Is. 6.9-10; Mt. 13.11-16; João 12.37-41) Item 6. Jesus era o Santíssimo ungido (Atos 10.38). Visão Amilenista Os primeiros “sete” seriam o período da destruição de Jerusalém pelos babilônios e sua restauração. (v.25b). Depois disso há sessenta e dois “setes” que representam o período entre a restauração de Jerusalém e a vinda do Messias. Segue-se a morte do Ungido. A cidade e o Lugar Santo são destruídos e neste sentido se referiria a destruição de Jerusalém no ano 70. (v.26) Visão Amilenista No v.27 temos um problemão de tradução. Como interpretar? “Ele firmará uma aliança” ou “tornará a aliança firme”? São traduções possíveis e legítimas. O contexto deve dizer!! Os amilenista preferem a primeira indicando que a aliança já estabelecida deste Abraão, prevalecerá. Por isso, entendem que o pronome “ele” faz referência ao Ungido que é o tema central do v.26 e não ao governante do povo que virá Visão Amilenista No v.27 temos um problemão de tradução. Como interpretar? “Ele firmará uma aliança” ou “tornará a aliança firme”? São traduções possíveis e legítimas. O contexto deve dizer!! Os amilenista preferem a primeira indicando que a aliança já estabelecida deste Abraão, prevalecerá. Por isso, entendem que o pronome “ele” faz referência ao Ungido que é o tema central do v.26 e não ao governante do povo que virá Visão Amilenista “Ele fará cessar o sacrifício e a oferta”. Partindo do princípio que “ele” se refere ao Ungido, este fará cessar “o sacrifício e a oblação” porque eles se tornarão inúteis diante da eficácia do sacrifício vicário de Cristo à luz dos ensinos do livro de Hebreus. Os judeus rejeitaram o Messias e por isso virá a assolação determinada pelo Messias em juízo, que aconteceu no ano 70 d.C. O Milênio simbólico do Reino da Igreja se estende desde a morte de Cristo. Visão Amilenista Decreto até a Reconstrução de Jerusalém 7 Da reconstrução Até a morte do Ungido Da morte a destruição de Jerusalém 62 7 O Milênio simbólico até a Segunda vinda de Cristo Visão Pré-milenista No v. 24 não há intervalo entre as semanas, no v.25, as semanas são divididas em seções (7 – 62 – 7). Não há discordância quanto os Sete primeiros “setes”. Trata-se do período em que “Ela será reconstruída com ruas e muros, mas em tempos difíceis.” (v.25) mesmo que não se possa afirmar categoricamente pelos texto (49 anos). Segue-se sessenta e dois “setes” e então o Ungido é morto (v.26). Visão Pré-milenista Logo em seguida “A cidade e o Lugar Santo serão destruídos pelo povo do governante que virá”, o que aconteceu em 70 d.C. Há diversas guerras e desolações que perdurarão até o fim (v.26). No v.27 há um “sete” de anos tratado de forma especial, período iniciado com uma aliança entre o governante do novo povo com muitas nações. No meio desta semana, 3 anos e meio, tal governante se voltará contra os judeus acabando com “o sacrifício e a oferta”. E ao final de mais 3 anos e meio ele terá o fim do seu reinado. Visão Pré-milenista Padrões de Interpretação profética O Amilenismo segue um padrão de interpretação alegórica, tomando por base deduções do que representam as figuras, números e demais elementos da profecia O Pré-milenismo segue um padrão de interpretação literal, usando as próprias Escrituras para interpretar os termos que possam gerar alguma dúvida. Um demonstração de padrão literal “Semana” é literalmente “setes” que pode ser sete dias como em Ezequiel 45.21 e Daniel 10.2,3 ou outra medida. Em Genesis 29.27,28 sabe-se tratar de semana por se conhecer a cultura do casamento hebreu. O plural de “sete” aqui é incomum, pois está no plural masculino absoluto. “Setenta” no v.2, também. Para referir-se a “dia” em 10.2 Daniel usa a mesma expressão “setes” de 9.24,25, mas acrescenta “yom” para indicar “dias”. 3 “setes” de dias, um total de 21 dias. Conclusão: Os “setes” de 9.24,25 não são dias, mais anos. Um demonstração de padrão literal Por que em 9.24,25 trata-se de “anos”? Se em 9.2, “setes” não fossem anos, não justificaria a tristeza de Daniel Em 9.2, Daniel está estudando livros com as palavras de Jeremias. A Palavra fala dele em Jeremias (ver 25.11 e 29.10) e Crônicas (2 Cr. 36.21). Os 70 anos de cativeiro estavam relacionados aos anos sabáticos de descanso da terra (Lev. 25.3-5). Lev. 26.33-35,43 diz que haverá um tempo de desolação para Israel para devolver os anos de descansos da terra. Os 70 anos de cativeiro eram resultados de 490 anos de rebeldia em que Israel não deu o ano sabático à terra. Certamente não são dias porque 490 dias seriam poucos para cumprir o propósito que estão em 9.24, como sabemos, hoje. Um demonstração de padrão literal Devemos considerar também que o ano bíblico é o ano lunar, que tem 360 dias. Isto é visível em Gênesis 7.11 e 8.3,4 que mostram que todos os meses eram de 30 dias. A profecia é dividida em seções: 7 + 62 + 1. São 69 “setes” de anos do Decreto de Ciro até o Ungido. 62 “setes” = (7 + 62) x 7 x 360 (dias de ano lunar) = 173.880 dias. Um demonstração de padrão literal Mas, qual decreto? Existem 4 decretos relacionados a restauração de Israel: a) Ciro em 539 a.C (2 Cr. 36.22,23), b) Dario Histaspes 519 a.C. (Ed. 5.3-17), c) Artaxerxes Longanimus em 457 a.C. e d) O mesmo Artaxerxes em 05 de março de 444 a.C. para Neemias. (Neemias 1) Que será 445 a.C conforme calendário judeu. Compare com a profecia? Qual deles seria? Um demonstração de padrão literal Os 173.880 dias já citados correspondem a 490 anos “lunares” e aos nossos 476 anos e 25 dias “solares” (fator segundo USP, INPE é de 365,24219879). Somando isso a 5 de março de 444 dará 30 de março de 33 d.C. Esta data equivale ao 10º dia de Nisã (segunda-feira) no calendário judeu quando o cordeiro era preparado para ser sacrificado no 14º dia (Ex. 12.3). Nesta data aconteceu o que está escrito em Zacarias 9.9. Um demonstração de padrão literal Em 30 de março de 33 d.C. o povo gritava “Bendito o Rei que vem em nome do Senhor!” Tinha que acontecer naquele dia e se as pessoas não o aclamassem Rei naquele dia as pedras clamariam (Lc. 19.30) Como teria sido bom se Israel estivesse entendido naquele dia a que se referiam as Escrituras em Daniel (Luc. 19.42).