Nomes: Ana Luiza, Ágatha, Carolina, Eduarda, Fernanda, Gabriela, Kimberly, Laís, Manuela, Maria Eduarda, Natalia Maggi, Renata e Roberta Contexto Histórico: O nome ‘’arte bizantina’’ vem da cidade de Bizâncio, conhecida oficialmente como Constantinopla e sede do império do Imperador Constantino, antiga colônia grega dominada pelos romanos. Bizâncio se tornou o centro de uma brilhante civilização, combinando a arte primordial cristã com a predileção grega oriental pela riqueza das cores e da decoração. Formou-se ali uma verdadeira síntese cultural: grega, romana e oriental. Alcançou as concepções religiosas do Cristianismo, tendo como consequência, a Cisma do Oriente, que dividiu a Igreja em duas porções: a Igreja Católica Romana e a Igreja Católica Ortodoxa. Função da Arte: O objetivo da arte Bizantina era expressar a autoridade absoluta do imperador, considerado sagrado, representante de Deus e com poderes temporais e espirituais. Privilegiar o espiritual em detrimento do material, destacar o conteúdo, não a forma, seguindo por um caminho místico. A arte bizantina sobreviveu até a queda de Constantinopla, em 1453, invadida pelos otomanos. Neste momento, ela iniciava uma terceira fase de ouro, mas pode-se afirmar que suas influências estenderam-se além deste marco histórico, pois na segunda metade do século XV e durante parte do século XVI esta arte ainda prosperava nas regiões em que dominava a ortodoxia grega. Mosaico: Consiste na colocação de pedras coloridas de acordo comum desenho previamente determinado sobre uma superfície de gesso ou argamassa. Expressava de modo significativo, o seu compromisso com o Império e a religião. As figuras eram chapadas, rígidas e simetricamente colocadas. Os sacerdotes determinavam o lugar do personagem sagrado na composição, assim como os gestos, as mãos, os pés, as dobras das roupas e os símbolos. Tal como acontecia na arte egípcia, a lei da frontalidade também era utilizada. Ícone: Eram pequenos painéis de madeira com imagens pintadas supostamente com poderes sobrenaturais. Os temas dos quadros eram religiosos, mostrando Cristo, a Virgem Maria e outros santos. Era usado um suporte de madeira ou metal que recebia uma camada de tinta dourada como fundo. As imagens eram detalhadas com objetos pontiagudos conferido luxo e majestade a obra. Principais Características: Os personagens oficiais, no caso os Imperadores, eram representados como sagrados usando auréolas típicas dos santos, de Cristo, etc. E os personagens sagrados usavam coroas. As figuras se confundiam e tinham os mesmos poderes: o rei tinha poderes de Deus e este, por sua vez, também era considerado rei. Para criar uma aura de grandiosidade espiritual, as pessoas eram representadas frontalmente e na vertical nos mosaicos e afrescos. O dourado era a cor dominante, por simbolizar o ouro. Na arquitetura, principalmente as igrejas, eram construídas sobre uma base circular, octogonal ou quadrada, continham grandes cúpulas, eram vastas e ricamente decoradas.