Brasil – Estados Unidos Dados de investimento Os Estados Unidos representaram em 2013 o 2º maior estoque de investimentos brasileiros no exterior* (excluindo os paraísos fiscais) Estoque de Investimento Brasileiro nos EUA *Os EUA ficam atrás apenas da Espanha, com estoque de US$19 103 mi em 2013. US$ milhões 18,401 14,086 13,184 9,167 9,943 2008 2009 10,291 6,063 2007 2010 2011 2012 2013 Fonte: Banco Central do Brasil Segundo o Banco Central, o Brasil possuía em 2013 um estoque de US$ 14 bilhões em investimentos nos EUA, porém o dado é subestimado por conta dos paraísos fiscais, que geralmente não são os destinos finais dos investimentos. Segundo dados do BEA* as multinacionais brasileiras instaladas nos EUA possuíam, em 2012, um total de ativos na faixa de US$ 93 bilhões IED - Ativos totais por país – 2012 (US$ bilhões) 93.6 81.4 70.7 52.3 44.3 Brasil Israel Coreia do Sul Emirados Árabes México 12.1 10.8 Rússia Chile Fonte: Bureau of Economic Analysis É o maior valor da América Latina e está à frente de parceiros tradicionais dos EUA como Coreia do Sul, Israel, Emirados Árabes e México *O Bureau of Economic Analysis é uma agência especializada do Departamento de Comércio dos EUA. Em relação aos investimentos diretos no Brasil, os Estados Unidos lideram o ranking com um estoque de US$116 bilhões Estoque de IED no Brasil - 2013 País US$ bilhões Part% Estados Unidos 116 20% Bélgica 64 11% Espanha 61 11% Reino Unido 42 7% França 38 7% Japão 28 5% Alemanha 23 4% Países Baixos 22 4% Itália 18 3% Total 574 100% Fonte: Banco Central do Brasil No caso dos Investimentos Estrangeiros diretos, o Banco Central do Brasil disponibiliza o dado por investidor final, diminuindo a distorção causada pelos paraísos fiscais Pesquisa realizada pela CNI, no âmbito do Fórum das Empresas Transnacionais – FET, com 28 multinacionais brasileiras, confirmam os EUA como principal destino para internacionalização*. Investimentos Produtivos por país País Nº de empresas Estados Unidos 17 Argentina 17 México 15 Colômbia 11 Chile 10 China 9 Peru 7 Alemanha 5 Canadá 4 Uruguai 4 Fonte: Pesquisa CNI/MEI 2013 *As multinacionais tinham a opção de indicar mais de um país de destino. Os Estados Unidos são uma das principais escolhas das multinacionais brasileiras segundo ranking da Fundação Dom Cabral. Fonte: Ranking FDC das multinacionais brasileiras 2014 Número de empresas no país Mais de 30 empresas 21 a 30 empresas 11-20 empresas 2-10 empresas apenas 1 empresa Nenhuma Número de países 2 5 10 46 26 demais Os Estados Unidos possuem a maior presença de multinacionais brasileiras. Das 66 entrevistadas, 39 afirmam possuir atividades no país. Países com maior presença de empresas brasileiras Posição 1 2 3 4 5 5 6 7 8 9 9 10 10 País Estados Unidos Argentina Chile Uruguai Colômbia Perú México China Venezuela Paraguai Portugal Bolívia Reino Unido Nº de empresas 39 33 28 24 23 23 22 19 16 15 15 14 14 Fonte: Ranking FDC das multinacionais brasileiras 2014 Pesquisa da CNI com as 30 principais multinacionais brasileiras indicou a celebração de Acordos de Dupla Tributação (ADTs) como uma política pública prioritária. Países prioritários para celebração de ADTs Países Número Estados Unidos 13 Austrália 4 Colômbia 4 Alemanha 3 Rússia 3 Venezuela 3 Paraguai 2 Reino Unido 2 Suíça 2 Uruguai 2 Angola 1 Arábia Saudita 1 Cingapura 1 Emirados Árabes 1 Guiné 1 Moçambique 1 Fonte: Relatório de Investimentos brasileiros no Exterior /CNI - 2013 Nesse contexto, os Estados Unidos aparecem como país prioritário para a celebração de acordos para evitar a dupla tributação(ADTs). Comparação de alíquotas: Países que possuem um ADT com os EUA são mais competitivos ao realizar investimentos. Comparação de alíquotas : com e sem ADT Controladora Brasileira Controlada Americana Imposto de Brasil Renda sobre PJ (sem ADT) Rússia Índia China África do Sul Dividendos 30% 5-10% 15-25% 10% 5-15% Juros 30% 0% 10-15% 10% 0% Royalties 30% 0% 15-20% 10% 0% Serviços 30% 0% 0% 0% 0% Fonte: Internal Revenue Service USA As empresas brasileiras pagam 30% em juros, royalties e serviços ao governo dos EUA quando remetem suas receitas ao Brasil. Todos os demais integrantes do bloco – China, Rússia e África do Sul – têm tratados para evitar a dupla cobrança de impostos com os EUA.