Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Fazenda Auditoria Geral do Estado Controle na Área Ambiental: A Experiência da Auditoria Geral do Estado do Rio de Janeiro no Exame dos Termos de Ajustamento de Conduta. Robson de Ramos de Oliveira Coordenador de Auditoria Sandra Regina Lopes de Oliveira Coordenadora de Auditoria 1 2 PROBLEMA 4 Então, quais são as medidas que os órgãos ambientais tem aplicado para prevenir e corrigir os danos ambientais? 5 PREVENTIVO CORRETIVO 6 BASE LEGAL PARA EMISSÃO DOS TACs Lei Federal n.º 7.347, de 24 de julho de 1985, disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente. Ressaltamos seu artigo 5º, parágrafo 6º, que dispõe sobre a legitimidade dos termos: “Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de conduta às exigências legais, mediante cominações, que terá eficácia de título executivo extrajudicial.” A Lei Estadual n.º 3.467, de 14 de setembro 2000, disciplina as sanções administrativas derivadas de condutas lesivas ao meio ambiente. 7 PORTO DE SEPETIBA – TAC PREVENTIVO 8 STAKEHOLDERS SEA Thyssenkrupp CSA (compromissada) FEEMA SERLA IEF 9 OBRIGAÇÕES DA COMPROMISSADA (MC) Monitorar o teor de sal no solo da região de manguezal, durante o sistema de irrigação artificial da área de mangue, apresentando quinzenalmente à FEEMA os relatórios de acompanhamento; Monitorar as condições oceanográficas (velocidade e direção das correntes) no mesmo local em que foi realizado o monitoramento durante o período de dragagem; Efetuar o reflorestamento de 39 hectares às margens da Bacia do Rio Guandu e 8,7 hectares às margens do Canal de São Francisco, em local a ser definido posteriormente pelo IEF; Recuperar as áreas já desativadas de montagem de tubulação de recalque e demais instalações de apoio que foram objeto de termo de permissão de uso provisório; Apresentar proposta de revegetação ciliar para as Faixas Marginais de Proteção (FMP) do Canal São Fernando, São Francisco e Canal Guandu, nos limites da área de propriedade da Compromissada. 10 CARTA FIANÇA - R$ 1.700,000,00 11 TAC CORRETIVO - MASSAMBABA 12 TAC CORRETIVO - MASSAMBABA Lavratura de auto de Controle social infração; Embargo da obra; TAC - ações mitigadoras: reflorestamento, demolições. 13 Experiência da AGE no levantamento de controle nos TACs na área ambiental. 14 O QUE FIZEMOS? Diagnóstico Planejamento Execução dos trabalhos Monitoramento das ações Comunicação com o auditado 15 PLANEJAMENTO Levantamento de dados internos e externos; Visita de ínterim; Elaboração de Matriz SWOT; Elaboração da Matriz de Planejamento. 16 MATRIZ SWOT Ambiente Interno Pontos Fortes Pontos Fracos Treinamento Formação: Contadores Dedicação dos funcionários Ausência de dados Quantitativo de pessoal Atuação em diversas áreas Ambiente Externo Oportunidades Integração com os órgãos envolvidos Ameaças Controles informais Ausência de transparência Morosidade na punição ao infrator Ausência de normatização Unidades descentralizadas 17 EXECUÇÃO DOS TRABALHOS Questionários e Entrevistas; Visitas aos órgãos ambientais; Levantamento de controles; Exame documental; Inspeções. 18 DELIMITAÇÃO DO TRABALHO Início dos trabalhos: 2006 TACs apresentados X TACs Examinados R$ 700 milhões R$ 272 milhões 39% Termos de Conduta Ambiental Apresentados Amostragem 19 PRINCIPAIS ACHADOS DE AUDITORIA Ausência de normatização para os TACs; Inexistência de sistemas informatizados para o controle dos TACs; Ausência de monitoramento do fluxo (registro, cobrança, recebimento e fiança); Falta de manifestação da Assessoria Jurídica nos processos de TACs; Ausência de evento contábil para registro dos TACs; Descumprimento da Deliberação TCE/RJ n.º 244/07. 20 MONITORAMENTO Ações implementadas pelos Órgãos Ambientais após os achados da AGE Publicação da Deliberação FEEMA n.º 541, de 16/12/2008, que aprova a norma para elaboração e controle de TAC (NRA-5.001.R-0); Criação de rotina para registro contábil dos TACs no sistema compensado; Solicitação da formalização de uma comissão para acompanhamento dos TACs, conforme art. 25, parágrafo III, do Decreto n.º 41.628/09; Instauração de Tomada de Contas. 21 22 TACs X SIAFEM SIAFEM 2006: 0 2008: R$ 9.4 milhões R$ 700 milhões R$ 9.4 milhões 1,35% Termos de Conduta Ambiental Apresentados SIAFEM/RJ 23 DOS TACs AO DESPERTAR PARA UMA AUDITORIA ECOLÓGICA Pró-lixo R$ 10 milhões, no Programa Estadual de Controle do Lixo Urbano – PRÓ-LIXO, destinado à 47 municípios conveniados; A principal meta do programa visava à redução de impactos ambientais decorrentes dos lixões existentes, na maioria dos municípios contemplados. 24 PC PRÓ-LIXO X TC IRREGULAR R$ 10 milhões R$ 3.5 milhões 35% PRÓ-LIXO IRREGULAR 25 ALGUNS ACHADOS DE AUDITORIA Prefeitura X Equipamentos enferrujados e sem manutenção Usina construída e equipada – desativada O Secretário do Meio Ambiente do município informou que: “não possui a pretensão de que a usina entre em funcionamento”. 26 ALGUNS ACHADOS DE AUDITORIA Prefeitura Y • Foram escavadas, no entorno do maciço de lixo, valas de drenagem para escoamento das águas pluviais; • Os dois maciços de lixo (resíduos situam-se junto à Mata Atlântica; • A usina encontra-se abandonada. sólidos urbanos) 27 CONSIDERAÇÕES FINAIS Criação de cultura de auditoria na área ambiental; Multidisciplinaridade; Treinamento na área; Fusão FEEMA, SERLA e IEF INEA; Consultas on-line a processos de licenciamento ambiental (DOERJ de 22/05/09). 28 TRANSPARÊNCIA 29 Obrigado! Robson Ramos Oliveira Sandra Regina L. de Oliveira 30 31