O Império Bizantino Formação do Império 1 Mandou construir uma das maiores obras da cristandade Foi o mais Hagia importante Imperadores bizantinos oriental, Sofia, dos a Catedral de Santa Sofia Justiniano teve de enfrentar uma heresia chamada de Com o monofisismo Cesaropapismo a ter =supremacia do (dopassou grego μονο único) poder do imperador sobre o clero nos assuntos religiosos O monofisismo se opunha ao Nestorianismο proposto por Nestório em Alexandria) Com a cobrança abusivamonge de impostos, gerou uma revolta, Constantino, Justiniano Teodósio 527 330 395 em 532, revolta de Nika, quevários foi sufocada Dessa forma, noa seu governo houve Concílios para resolver os dogmas da nova Igreja Ele compilou todas as leis do Império romano, desde o Sua grande companheira na administração foi sua imperador Adriano (117-138) no Corpus Juris Civilii esposa, Teodora Com a morte de Justiniano, problemase Durante seu governo brilhouseasagravaram obras dos os pensadores de fronteiras ,queestudiosos foram atacado por povos bárbaros cristãos Assim, aos poucos, a influência de outros povos do Durante seu brilhou as obras dos pensadores Oriente, fezgoverno mudar os costumes romanos inclusive a e estudiosos cristãos língua latina, para o grego A economia e sociedade bizantina 2 Ricos mercadores ARMAMENTOS LATIFÚNDIO MONOPÓLIO ECONOMIA Funcionários desonestos PREÇO QUALIDADE MERCADORIAS Grandes MINAS proprietários Especuladores A arte bizantina 3 Arte Bizantina está relacionada com a religião, obedecendo a um clero fortalecido Sendo um regime teocrático o Imperador possui poderes também espirituais mostrados em auréolas sobre a cabeça Na verdade, o artista não teve qualquer liberdade produzindo obras sacras O destaque são os mosaicos com o uso de ouro, pedras preciosas e marfim Entretanto, sendo uma arte que buscava evitar interpretações, não se preocupou com as questões de simetria nem de profundidade O Grande Cisma do Oriente 4 O Império Bizantino foi o local de origem da Igreja Ortodoxa, que resultou de um progressivo distanciamento da Igreja sediada em Roma. O Papa resistia em aceitar as tentativas de domínio do Imperador Oriental, e os bizantinos resistiam à autoridade que vinha de Roma. As divergências acabaram levando ao surgimento de novas doutrinas declaradas heréticas pela Igreja. Leão III Em Roma, os iconoclastas, aqueles que idolatravam ídolos foram considerados hereges e ameaçados de morte. Os conflitos atingiram a cúpula das Igrejas, como foi o caso das diferenças filosóficas entre Leão III e Germano Mas foi em 1054 que as diferenças chegaram ao seu ponto de ruptura com a separação entre a Igreja sediada em Roma e a de Constantinopla São Germano A partir do século XII se acelerou o declínio de Constantinopla tendo o seu final ocorrido em 1453 FIM DO ASSUNTO: “BIZÂNCIO” DO 3º CAPÍTULO O REINO DO ISLÃ A Geografia da Arábia -1 A Arábia pré-islâmica - 2 Por diversas vezes os romanos estiveram às portas da Península Arábica, porém questionaram as vantagens de conquistar uma região tão inóspita. As populações que habitavam a região central e setentrional eram de origem semita. Os árabes do deserto, os beduínos, eram nômades, de características diversas dos árabes do sul . A difícil sobrevivência levou-os ao cultivo de uma agricultura de tâmaras e trigo, praticada nos oásis. Também a criação de rebanhos e as incursões e ao comércio de caravanas na península . Os oásis e as cidades serviam-lhes de escala e de entrepostos de mercadorias. As tribos urbanas da Arábia - 3 As tribos urbanas na região costeira do Mar Vermelho tinham solo fértil. Ali surgiram cidades importantes como Meca e Yatreb (Medina). Meca se destacou como pólo de comércio, mas também como centro religioso, para o mundo árabe. Na cidade existia um santuário de peregrinação onde abrigava imagens cultuados por várias tribos, a Caaba. A Caaba era administrada pelos coraixitas , tribo de aristocratas que controlavam o comércio de caravanas. Até o século VII como não existia um Estado organizado, quem comandava as tribos eram os Xeques (Sheiks). A ascensão de Maomé- 4 Embora houvesse uma tradição e língua comum na Caaba, as tribos viviam em constantes guerras pela conquista do comércio e de territórios. A necessidade de unificação, levou a um personagem, de origem pobre (heshemita), Maomé, nascido em Meca (570), se destacar. Desde criança Maomé acompanhava seu pai nas caravanas tendo contato com crenças monoteístas como o judaísmo e o cristianismo. Em 610, Maomé , após anos de meditação, se dizendo ser profeta deu início a uma peregrinação religiosa , revelando ao mundo uma nova religião, o Islamismo. A nova religião condenava o politeísmo apresentando um sincretismo religioso do judaísmo e do cristianismo. Maomé passou a pregar a existência de um Deus único , Alá (Allah), a “UNIDADE” A “Hégira” - 5 O islamismo teve como base o Corão ou Alcorão , livro sagrado dos mulçumanos ou “aqueles que se submetem a Alá”. O islamismo, acabou se tornando uma seita perigosa aos lucros dos coraixitas, sendo Maomé perseguido. Em 622, Maomé fugiu para Yatreb, a Hégira (a “fuga”), onde ganhou grande popularidade se tornando governante. Yatreb ou Iatribe, passou a se chamar Medina, a “Cidade do Profeta”. Com a ajuda dos comerciantes e dos beduínos, Maomé se tornou um líder guerreiro e religioso. Em 630, Maomé conquistava Meca e estabelecendo uma unidade políticoreligiosa das tribos árabes. A expansão mulçumana - 6 Emirado de Córdova ESTREITO DE GIBRALTAR NORTE DA ÁFRICA 3ª FASE (ABÁSSIDAS) 750-1258 Muhammad ou Maomé morreu pouco depois da conquista de Meca, deixando os árabes unidos num ideal, a Djihad . Infelizmente, muitas vezes a Djihad tem sido usado como SÍRIAsinônimo de “Guerra Santa”. A sucessãoPALESTINA de Maomé foi PÉRSIA conturbada com acirradas pelo poder político. EGITO disputas 1ª FASE Califado de ÍNDIA Abu Bakr ,seu sogro, foi seu sucessor iniciando Bagdá Emirado (CALIFAS) uma luta dentro da aristocracia mercantil. do Cairo 632-661 Os Califas, mistura de chefe religioso e político, passaram a ser os novos governantes. 2ª FASE Com o crescimento populacional e escassez de (OMÍADAS) terras férteis se deu início à expansão árabe. 661-750 Inicialmente foi Bizâncio e a Pérsia, mas posteriormente atingiram a Europa. Ruínas do Império Islâmico- 7 Após ter atingido a Península Ibérica, a expansão muçulmana mostrou sinais de desgaste na unidade religiosa pregada por Maomé. A Guerra da Reconquista, se iniciou no século VIII e as Cruzadas no século XI. O surgimento de Seitas Religiosas divergentes, como a dos Sunitas e dos Xiitas levaram aos povos cristãos se unirem contra os sarracenos. No Oriente, divergências também contribuíram para a falência do Império Islâmico. Seldjúcidas tomaram o poder sobre os Abássidas, em Bagdá em 1057, e em 1258, chegava ao fim desta vez com os mongóis. Finalmente, no século XV, os turco-otomanos, dominaram a parte oriental do Império Islâmico. Na Europa, após uma guerra que havia se iniciado em 718, em 1492, após 774 anos, com os Reinos de Leão, Navarra, Castela, Aragão e Granada livres, os mulçumanos eram expulsos. A Cultura Mulçumana - 8 O legado dos Sarracenos, graças a expansão muçulmana que permitiu contatos culturais com bizantinos, chineses, indianos, acabou sendo muito amplo. A Arquitetura Sarracena, se destacou na edificação de palácios, mesquitas e escolas, mas tiveram grande influência de Bizâncio e dos persas. Elementos vários foram usados como: minaretes, arcos em ferradura, cúpulas, chafarizes, cobogós, etc. A literatura mulçumana se manifestou em coletâneas de contos eróticos, fábulas e aventuras. A ciência árabe teve destaque trigonometria, álgebra, química e na medicina., com significativos avanços no diagnóstico do sarampo pelo médico Avicenas . Em outros campos da investigação científica abrangeram a filosofia, história e economia. Finalmente, a cultura islâmica, influenciou profundamente o pensamento do mundo europeu, com o estimulo ao comércio e nas novas tecnologias, como: a bússola, o astrolábio, o quadrante, o papel, a pólvora dentre outras. FIM DO CAPÍTULO 3 DO MÓDULO 2