Capítulo 10 – Dinâmica do movimento de rotação 10.1 – Torque Força causa aceleração. O que causa aceleração angular? Vejamos o desenho ao lado. Claramente a força FB deve causar uma aceleração angular maior que a força FA, enquanto que a força FC não deve causar aceleração angular nenhuma FC Torque: Ftg F sen F O r l r F (vetor tor que) Unidades S.I.: N.m Direção e sentido: regra da mão direita Módulo: rF sen rFtg Só há torque quando há componente tangencial da força (força radial não produz torque) Outra interpretação do torque: l : Braço de alavanca Exemplo: Y&F 10.1 Fr sen Fl 10.2 – Torque e aceleração angular de um corpo rígido Corpo rígido girando em torno de um eixo fixo: só a componente tangencial da força produz aceleração angular Componente axial da força Eixo de rotação Componente tangencial da força: produz componente z do torque Corpo rígido em rotação Trajetória da partícula 2ª Lei de Newton para a componente tangencial: Componente radial da força F1,tg m1a1,tg F1,tg r1 m1r1a1,tg m1r12 z Componente z do torque 1, z F1,tg r1 m1r12 z I1 1, z I1 z Momento de inércia em relação ao eixo Torque em relação a um ponto versus torque em relação a um eixo: F1,tg r z sen F1,tg rsen F1,tg r1 Somando por todas as partículas do CR: 2 m r i, z i i z i i i,z I z i 2ª Lei de Newton para rotação de um corpo rígido Repare que a soma dos torques inclui apenas as forças externas (os torques das forças internas se cancelam pela 3ª Lei de Newton) Exemplos: Y&F 10.2 e 10.3 10.3 – Rotação de um corpo rígido em torno de um eixo móvel Movimento mais geral de um corpo rígido é a combinação da translação do centro de massa com a rotação em torno de um eixo que passa pelo centro de massa Energia cinética de um corpo rígido (quadro-negro): Energia cinética de translação 1 1 2 K MV cm I cm 2 2 2 Energia cinética de rotação Rolamento sem deslizamento: Ponto de contato com a superfície deve permanecer instantaneamente em repouso. Isto impõe a condição: Vcm R Como já dissemos, o movimento pode ser visto como a combinação da translação do centro de massa com a rotação em torno do eixo que passa pelo centro de massa, de modo que a energia cinética pode ser escrita como: 1 1 2 2 K 2 MV cm 2 I cm Alternativamente, o movimento pode ser visto, instantaneamente, como uma rotação pura em torno do eixo que passa pelo ponto de contato com a mesma velocidade angular ω: Desta forma, a energia cinética é: 1 K I1 2 2 Pelo Teorema dos Eixos Paralelos: I1 I cm MR2 v R Vcm v (2R) 2Vcm Assim: 1 K I cm MR 2 2 2 1 1 K M 2 R 2 I cm 2 2 2 (de acordo com o 1 1 2 2 K MV cm I cm resultado do slide 2 2 anterior) Trajetória de um ponto qualquer de uma roda ou anel: ciclóide http://www.youtube.com/watch?v=kr6-IZ925Cc&NR=1 Exemplos: Y&F 10.4 e 10.5 (kit LADIF) Dinâmica do movimento combinado de translação e rotação: Fext MAcm Devemos usar as equações: z I cm z Exemplos: Y&F 10.6 e 10.7 Demonstração LADIF: Carretel (fazer Problema Y&F 10.71) 10.4 – Trabalho e potência no movimento de rotação Criança aplicando força tangencial em um carrosel Ftg Ftg Trabalho infinitesimal: dW Ftg ds Ftg R d z d Trabalho total para deslocamento entre θ1 e θ2: W Se o torque for constante: W z 2 1 z 2 1 z d Teorema trabalho-energia cinética para o corpo rígido: d z d dW z d I z d I d I d z Iz dz dt dt Integrando: 2 1 2 1 2 W I z d z I2 I1 K 2 2 1 Potência: dW z d dW d z dt dt P z z (análogo a P Fx vx ) Expandindo a analogia entre a cinemática linear de uma partícula e a rotação de um corpo rígido em torno de um eixo fixo: Cinemática de uma partícula Posição Velocidade Aceleração Massa Energia cinética Força Rotação de um CR em torno de um eixo fixo x vx Ângulo ax Aceleração angular m 1 2 m vx 2 Fx Velocidade angular Momento de inércia Energia cinética Torque z z I 1 2 I z 2 z Fx,ext m ax 2a. Lei Trabalho dW Fx dx Trabalho Potência P Fx v x dW z d Potência P z z 2a. Lei z ,ext I z Próximas aulas: 6a. Feira 11/11: Aula de Exercícios (sala A-327) 4a. Feira 16/11: Aula de Magna (sala A-343)