LITERATURA ELZA FERREIRA SANTOS MANUEL BANDEIRA MANUEL BANDEIRA • o São João batista do Modernismo, O poeta Menor • Levar a simplicidade até a beira do primarismo sentimental, mas afastando de si qualquer nota de vulgaridade • Temas Mais Comuns Nas Suas Obras • - aspectos da vida (a tuberculose) -Paixão pela vida -Morte -Amor -Erotismo -Solidão -Angústia -Cotidiano - Recordações da Infância CORA CORALINA • Nasceu em Goiás em 20/08/1889 e faleceu em Goiânia em 10 /04/1985. • Escreveu contos, poemas, poesias e literatura infantil, foi proprietária de estabelecimentos e doceira por mais de 20 anos. • Não teve muito estudo, Sua obra poética fala sobre o cotidiano simples do interior de Goiás. • Passou por muitas dificuldades: teve que criar os filhos, vendeu livros, linguiça caseira e banha de porco feitos por ela mesma. • Busca o lirismo poético no lixo dos becos de Goiás, na lavadeira do Rio Vermelho, na prostituta, no menino lenheiro, na mulher doceira. Enfim, resgata para a sua poesia aqueles temas considerados até então como apoéticos. DALTON TREVISAN • o maior contista brasileiro contemporâneo costuma ser designado: o Vampiro de Curitiba. • Seu estilo é direto e ágil e suas narrativas apresentam os dramas de pessoas que se movem entre as expectativas de felicidade e realização que aprenderam a alimentar e a realidade crua e desumana, que as frustra e aniquila. • As relações humanas que apresenta comprovam que a realidade é degradada e cruel: as pessoas se maltratam e se ferem em vez de manterem no cotidiano vínculos de carinho e respeito. Assim, marido e mulher estão sempre em conflito, pais e mães oprimem os filhos, amigos se confrontam e disputam o poder... • Nem os animais de estimação escapam desse moinho de sentimentos: sua ingênua dedicação recebe impaciência e indiferença como retribuição. MÁRIO QUINTANA MARIO QUINTANA • As principais características dos seus textos são a linguagem simples, clara, que fala de sentimentos e faz alusões ao cotidiano. Fala do amor, das tristezas, da infância, da morte; • É um escritor gaúcho pertencente à segunda geração do Modernismo. Incorporou em sua poesia o bom humor, o coloquialismo e a brevidade, traços característicos das vanguardas modernistas. TOM ZÉ TOM ZÉ • O inconformismo com os moldes literários impostos pela academia e com a chamada “cultura oficial” brasileira, responsável por deixar à margem toda produção cultural que estava fora dos padrões, foi a força motriz para esse grupo de artistas criativos que subverteram a mesmice ao propor uma constante inovação poética. • Na literatura, a marginália foi representada por nomes como Paulo Leminski, Waly Salomão, Torquato Neto e Chacal. • Na música, a marginália, os principais nomes foram Sérgio Sampaio, Tom Zé, Jorge Mautner, Jards Macalé e Luiz Melodia, que posteriormente foram rotulados pela imprensa como “compositores malditos” da MPB JOSÉ PAULO PAES JOSÉ PAULO PAES • Nasceu em 22 de julho de 1926 em Taquaritinga, SP. • O seu fazer literário manifesta-se na articulação criativa dos planos fonológico, morfológico, sintático e semântico. • Usa-se a linguagem coloquial concomitantemente à culta, uma não ofuscando a outra, ambas servindo de suporte ao poético. A gíria renova-se tanto quanto os clichês, revitalizados em construções e textos inovadores, destacando-se as parlendas, textos oriundos da cultura popular, sem preocupação com formalismos e regras. Dialogam entre si, numa polifonia de épocas e lugares revisitados pelo poeta. • No texto, há solicitação à presença e à cumplicidade do leitor, um convite à obra, simples na transmissão de mensagens e complexa em consubstanciar-se na variedade dos fatores inerentes ao circuito comunicativo. RUBEM FONSECA RUBEM FONSECA • A Coleira do Cão; Lúcia McCartney; O Caso Morel; Feliz Ano Novo – censurado durante a Ditadura Militar; O Cobrador; A Grande Arte ,Buffo & Spallanzani etc; • Em seus livros despontam seres à margem da sociedade, assassinos, prostitutas, policiais, representados em um cenário povoado pela violência explícita e por uma alta voltagem sexual; • Estes elementos são apresentados ao leitor através de uma linguagem austera, crua e sem circunlóquios. A ficção mesclada com fatos históricos também é uma característica da produção literária de Rubem Fonseca, como no retrato de Getúlio Vargas em Agosto; SÔNIA QUEIROZ SÔNIA QUEIROZ • É natural de Belo Horizonte. Fez a graduação e o mestrado em Letras na UFMG, onde é professora de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa. • Seus poemas, no que se convencionou chamar escrita feminina trazem forte ligação com aspectos de tradições socioculturais do estado, no que se refere ao papel social da mulher e às mudanças que tais tradições sofreram nos tempos atuais. • A poesia de Queiroz resgata, transformando-a, a memória coletiva, em suas implicações literárias e culturais. ADÉLIA PRADO ADÉLIA PRADO • nasceu em 1936 em Divinópolis-MG, onde cresceu e se educou. Formou-se em Filosofia e trabalhou como professora; • Seus poemas, contos e romances registram o cotidiano das pequenas cidades interioranas, com fortes manifestações de religiosidade; • Faz poesia como quem está com o caderno ao lado do fogão, dizendo verdades que não foram ditas pelos “poetas” até então. Faz num tom mágico e fantástico, recriando a vida do interior mineiro por meio de uma linguagem inovadoramente feminina. ADÉLIA PRADO • explora temas como a família. Ela valoriza a vida nas menores coisas, como os afazeres da casa, até as mais comuns, como a gravidez; • incorpora em sua obra a presença da mulher concreta em si mesma, capaz de revelar uma eroticidade ausente na nossa “poesia feminina” convencional; • A poesia de Adélia Prado revela uma constante alegria de estar viva, mesmo diante de tantas adversidades.