Estilos de Época na Literatura
Brasileira
Flávia Guerra Pinto Coelho Völker
PERÍODOS LITERÁRIOS
Também conhecidos como escolas, correntes ou
movimentos, os períodos literários correspondem a fases
histórico-culturais em que determinados valores estéticos e
ideológicos resultam na criação de obras mais ou menos
próximas no estilo e na visão de mundo. Diferenciam-se do
estilo de época por terem uma abrangência maior,
englobando circunstâncias como as condições do meio, as
influências filosóficas e políticas, etc.
Assim, qualquer período literário (ou artístico) pressupõe:
· momento histórico delimitado (normalmente algumas décadas), onde se dá a
adesão de vários escritores à normas e princípios comuns;
· conjunto similar de influências sociais, culturais e ideológicas agindo sobre as
mentalidades;
· elaboração estética semelhante, seja nas técnicas de construção literária, no
estilo, na temática e nos pontos de vista sobre o ser humano e a vida.
A ascensão, predominância e decadência de uma escola ou de um movimento
não ocorrem arbitrariamente, apenas pela vontade dos artistas, mas resultam de
um processo complexo de influências do espírito de cada época sobre os
indivíduos.
 Em certas circunstâncias históricas - crises políticas, mudanças
violentas ou condições opressivas - a criação de uma arte nova, de
um estilo novo e de uma nova maneira de registrar as coisas tornase urgente para os escritores e os artistas em geral.
 Entretanto, a vitória de uma nova corrente não apaga de todo o
prestígio e a força da antiga. Podemos assistir à coexistência de
movimentos opostos numa mesma faixa temporal. Logo as datas
de início e fim de um período não implicam o predomínio
automático de um período sobre outro, mas a tentativa de
ordenação e simplificação pedagógica dos fenômenos literários.
Período
Literatura Informativa
Barroco
Época
Características
Séc. XVI
•Visão
documental
e
paradisíaca da nova terra
• Textos
com
estrutura
descritiva
• Literatura de viagem
• Literatura de catequese
Séc. XVII
• Expressão ideológica da
Contra-Reforma
• Conflito entre corpo e alma –
sagrado/profano;
luzes/sombras;
•Temática do desengano;
reflexão sobre a fragilidade
humana
• Linguagem conflituosa e
ornamentada
O conjunto de textos produzidos no Brasil ou que
apresentam a Colônia como tema nos permitiu o
conhecimento de diversos fatos históricos da época. Em
sua totalidade, as obras documentam os vários aspectos da
implantação do processo colonial em território brasileiro.
Nesse sentido, sua importância histórica é indiscutível:
trata-se do relato dos acontecimentos pela perspectiva
privilegiada de participantes ou testemunhas oculares.
Dada sua finalidade principalmente informativa, a
linguagem dos textos do século 16, em geral, não admite
metáforas nem outros artifícios estéticos. Entretanto, o
caráter narrativo da maioria das obras e a capacidade
imaginativa dos autores contribuem para fazê-los superar o
caráter utilitário dos relatórios burocráticos ou científicos.
Evangelho nas Selvas (Padre Anchieta), por Benedito
Calixto (1893). Pinacoteca do Estado de São Paulo
“Toda essa costa marítima, de Pernambuco até além de São Vicente, é
habitada por índios que, sem exceção, comem carne humana; nisso
sentem tanto prazer e doçura que frequentemente percorrem mais de
300 milhas quando vão à guerra.
E, se cativarem quatro ou cinco dos inimigos, regressam com grandes
vozearias, festas e copiosíssimos vinhos que fabricam com raízes e os
comem de maneira que não perdem nem sequer a menor unha".
"... as mulheres andam nuas e não sabem negarem-se a ninguém, mas
até elas mesmas cometem e importunam os homens, jogando-se com
eles nas redes, porque têm por honra dormir com os cristãos".
Influências
Sentimento nativista
 Consiste em um sentimento de afeto pelo território que veio a se desenvolver em seus
habitantes e manifestou-se gradualmente ao longo do século 16, até se transformar num
modo de pensar. Esse nativismo valorizava a Colônia, chegando mesmo a considerá-la como o
futuro do Reino de Portugal. O Nativismo representou o estabelecimento dos conflitos de
visão de mundo que permitiram diferenciar a mentalidade dos habitantes e nativos do Brasil,
do pensamento dos reinóis, isto é, dos naturais do reino lusitano. Nesse sentido, foi um dos
primeiros passos do povo do Brasil em direção à Independência e à construção da
nacionalidade.
 Apresentando-se de forma embrionária nos textos do século 16, o Nativismo tornou-se uma
característica essencial das obras do Barroco e do Arcadismo, nossas primeiras escolas
literárias, que se manifestaram respectivamente nos século 17 e 18, Vistos por essa ótica, a
compreensão do desenvolvimento histórico da literatura brasileira no período colonial tem
como pré-requisito o conhecimento dos textos informativos produzidos entre 1500 e 1600.
 Seus textos também repercutiram em muitos autores brasileiros dos séculos
posteriores. Em meados do século 19, num momento histórico marcado pela
necessidade de afirmar a nacionalidade recém-adquirida, os escritores do
Romantismo, como Gonçalves Dias e José de Alencar vão pesquisar as origens do
país nos textos quinhentistas. Deles extraem a imagem do índio que utilizarão como
personagem-símbolo da nacionalidade.
 A primeira geração do Modernismo vai se debruçar sobre os textos do século 16
para propor uma nova noção de nacionalismo, que questionava satiricamente os
padrões culturais europeus seguidos no Brasil. A carta de Pero Vaz de Caminha é
ironizada no capítulo 9 (Carta prás Icamiabas) do "Macunaíma", de Mário de
Andrade.
 No livro "Pau-Brasil", Oswald de Andrade compôs vários poemas com frases
extraídas dos autores do século 16, de modo a criar uma versão paródica do modo
tradicional de narrar a história do Brasil.
Aqui na floresta
Dos ventos batida,
Façanhas de bravos
Não geram escravos,
Que estimem a vida
Sem guerra e lidar.
- Ouvi-me, Guerreiros.
- Ouvi meu cantar.
Valente na guerra
Quem há, como eu sou?
Quem vibra o tacape
Com mais valentia?
Quem golpes daria
Fatais, como eu dou?
- Guerreiros, ouvi-me;
- Quem há, como eu sou?
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Às mui queridas súbditas nossas, Senhoras Amazonas. Trinta de Maio de Mil Novecentos
e Vinte e Seis, São Paulo.
Senhoras:
Não pouco vos surpreenderá, por certo, o endereço e a literatura desta missiva.
Cumpre-nos, entretanto, iniciar estas linhas de saudades e muito amor, com desagradável
nova. É bem verdade que na boa cidade de São Paulo a maior do universo, no dizer de
seus prolixos habitantes não sois conhecidas por "icamiabas", voz espúria, sinão que pelo
apelativo de Amazonas; e de vós, se afirma, cavalgar desginetes belígeros e virdes da
Hélade clássica; e assim sois chamadas.Muito nos pesou a nós, Imperator vosso, tais
dislates da erudição porém heis de convir conosco que, assim, ficais mais heroicas e mais
conspícuas, tocadas por essa platina respeitável da tradição e da pureza antiga.
Mas não devemos esperdiçarmos vosso tempo fero, e muito menos conturbarmos vosso
entendimento, com notícias de mau calibre; passemos pois, imediato, ao relato dos
nossos feitos por cá.
Nem cinco sóis eram passados que de vós nos partíramos, quando a mais temerosa
desdita pesou sobre Nós. Por uma bela noite dos idos de maio do ano translato,
perdíamos a muiraquitã; que ou trem grafara muraquitã, e, alguns doutos, ciosos de
etimologias esdrúxulas, ortografam muyrakitan e até mesmo muraquéitã, não sorriais!
As meninas da gare
Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis
Com cabelos mui pretos pelas espáduas
E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas
Que de nós as muito bem olharmos
Não tínhamos nenhuma vergonha
Principais autores
 PeroVaz de Caminha, "Carta do Achamento do Brasil" (1500);
 Pero Lopes de Sousa, "Diário da Navegação" (1530);
 Pero de Magalhães Gândavo, "Tratado da Terra do Brasil" e "História da Província de
Santa Cruz, a queVulgarmente Chamamos Brasil" (1576);
 Fernão Cardim, "Narrativa Epistolar" (1583) e os "Tratados da Terra e da Gente do
Brasil" (data incerta);
 Gabriel Soares de Sousa, "Tratado Descritivo do Brasil em 1587".
 Para completar o quadro da literatura brasileira no século 16, porém, não se pode
deixar de olhar com mais atenção para a obra do padre José de Anchieta que,
paralelamente ao trabalho religioso, desenvolveu uma constante atividade literária.
Escreveu numerosos autos teatrais com finalidade de catequese, e uma grande
quantidade de poemas, em português, espanhol, tupi e latim, cujos méritos artísticos
são reconhecidos pela crítica literária. Além disso, publicou um estudo linguístico
intitulado "Arte da Gramática da Língua Mais Usada na Costa do Brasil" (1595).
PERÍODO
Arcadismo
ÉPOCA
Séc. XVIII
· Ligação com o Iluminismo
· Celebração do racionalismo
· Razão = verdade = simplicidade
· Imitação dos clássicos
· Imitação da natureza (campestre)
· Canto da vida pastoril
. Simplicidade na linguagem
. Ideal burguês de vida
. Fugere urbem, aurea mediocritas, locus
amoenus,inutilia truncat, carpe diem
Primeira metade do séc. XIX
· Individualismo e subjetivismo
· Sentimentalismo
· Culto da natureza
· Imaginação e fantasia
· Liberdade de expressão
·Valorização do passado
. Divulgação dos valores burgueses:
trabalho, esforço, sacrifício
. nacionalismo
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Romantismo
(prosa e poesia)
Poesia – 1ª geração
CARACTERÍSTICAS
Quem deixa o trato pastoril amado
Pela ingrata, civil correspondência,
Ou desconhece o rosto da violência,
Ou do retiro a paz não tem provado.
Que bem é ver nos campos transladado
No gênio do pastor, o da inocência!
E que mal é no trato, e na aparência
Ver sempre o cortesão dissimulado!
Ali respira amor sinceridade;
Aqui sempre a traição seu rosto encobre;
Um só trata a mentira, outro a verdade.
Ali não há fortuna, que soçobre;
Aqui quanto se observa, é variedade:
Oh ventura do rico! Oh bem do pobre!
Cláudio Manuel da Costa
Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
que viva de guardar alheio gado,
de tosco trato, de expressões grosseiro,
dos frios gelos e dos sóis queimado.
Tenho próprio casal e nele assisto;
dá-me vinho, legume, fruta, azeite;
das brancas ovelhinhas tiro o leite
e mais as finas lãs, de que me visto.
Graças, Mar flua bela,
graças à minha estrela!
Eu vi o meu semblante numa fonte:
dos anos inda não está cortado;
Os pastores que habitam este monte
respeitam o poder do meu cajado.
Com tal destreza toco a sanfoninha,
que inveja até me tem o próprio Alceste
ao som dela concerto a voz celeste,
nem canto letra que não seja minha.
graças, Marília bela,
graças à minha estrela!
Tomás Antônio Gonzaga
François Boucher – 1749
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Poesia – 1ª geração
Poemas indianistas
1- afirmação da identidade brasileira
2- resgate do índio e da natureza exuberante como símbolos da nacionalidade
3- versos marcados pela métrica e pela escolha de rimas
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Poemas líricos
1- abordam-se os encantos da mulher amada, a natureza e os sentimentos mais arrebatados da vida, o
amor, a solidão e a morte
2- natureza transfigurada: espaço que abriga e acolhe o sujeito que sofre, dando expressão concreta ao
seu estado de espírito
3- nacionalismo
Por que tardas, Jatir, que tanto a custo
À voz do meu amor moves teus passos?
Da noite a viração, movendo as folhas,
Já nos cimos do bosque rumoreja.
Eu sob a copa da mangueira altiva
Nosso leito gentil cobri zelosa
Com mimoso tapiz de folhas brandas,
Onde o frouxo luar brinca entre flores.
Do tamarindo a flor abriu-se, há pouco,
Já solta o bogari mais doce aroma!
Como prece de amor, como estas preces,
No silêncio da noite o bosque exala.
Brilha a lua no céu, brilham estrelas,
Correm perfumes no correr da brisa,
A cujo influxo mágico respira-se
Um quebranto de amor, melhor que a vida!
Sejam vales ou montes, lago ou terra,
Onde quer que tu vás, ou dia ou noite,
Vai seguindo após ti meu pensamento;
Outro amor nunca tive: és meu, sou tua!
Meus olhos outros olhos nunca viram,
Não sentiram meus lábios outros lábios,
Nem outras mãos, Jatir, que não as tuas
A arazoia na cinta me apertaram.
Do tamarindo a flor jaz entreaberta,
Já solta o bogari mais doce aroma
Também meu coração, como estas flores,
Melhor perfume ao pé da noite exala!
Não me escutas, Jatir! nem tardo acodes
À voz do meu amor, que em vão te chama!
Tupã! lá rompe o sol! do leito inútil
A brisa da manhã sacuda as folhas!
“Leito de folhas verdes” – Gonçalves Dias
Poesia – 2ª geração
1- expressão de sentimentos arrebatados por meio de imagens como a
solidão e a natureza sombria (locus horrendus)
2- amor totalmente idealizado - frustração
3- o “mal do século” e a sedução da morte, o término da agonia de viver
4- maneira pessimista de encarar a própria existência
5- mulheres lânguidas, pálidas, etéreas
6- liberdade formal
7-imagens de anjos macilentos, leitos pavorosos, virgens frias, pesadelos
8- Casimiro de Abreu: infância perdida, idealização da pátria; Álvares de
Azevedo: angústia amorosa, ironia; Fagundes Varela: ultrarromântico,
sinais de preocupação social – escravidão como injustiça social
John Henry Fuseli – Silêncio – 1799-1901
Millais, Ofélia, 1851-1852
Poesia - 3ª geração
1- poesia engajada: composta para ser declamada, faz uso de
vocativos internos e exclamações
2-tom característico da oratória – poeta-orador
3- gosto pelas imagens exageradas, que provocam impacto
4-intenção de atingir um público maior
5- poesia que clama por liberdade – condoreira
6- poesia lírica – erotização feminina
6- Castro Alves
7- Sousândre: identidade representativa de toda a América –
“Guesa errante”: poema épico, oposição entre a velha ordem
(incas) e a nova (espanhóis)
Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar..
Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!
E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Rugendas, Mercado de Escravos, século XIX
O romance urbano
1- representação dos costumes da elite brasileira
2- divulgação dos valores morais
3- consolidação da identidade nacional: identificação com
comportamentos, desejos
4- entrelaçamento da realidade com a ficção: elementos que o
leitor pode reconhecer na vida real
5- linguagem acessível; diálogo com um leitor específico ou
parente: tom de confidência
6- Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar, Manuel
Antônio de Almeida
O romance indianista
1- apresenta um herói associado a um passado histórico e pintado
com as cores dos valores burgueses – Idade Média
2- índio como representante do povo americano
3- protagonistas apresentam características da natureza exuberante
4- exotismo
5- preocupação com uma “língua nacional” – palavras de origem tupi
6- elementos nacionais: natureza tem a dimensão do espaço
paradisíaco original
7- Iracema: formação do povo brasileiro – Martim e Moacir
O romance regionalista
1- formação de uma identidade nacional
2- revelação do Brasil para os brasileiros
3- apresentação de tipos e costumes regionais: vastidão dos pampas
gaúchos, aspectos exóticos do interior de Minas e Mato Grosso,
natureza única do sertão nordestino
4-Visconde de Taunay – Inocência (Mato Grosso)
5- José de Alencar – O gaúcho, O sertanejo (Ceará)
6- Franklin Távora – O cabeleira (Norte – separatista)
7- Bernardo Guimarães – Escrava Isaura, O garimpeiro
Carles Landseer , Sertanejo ou vaqueiro do sertão de Pernambuco, 1830
O teatro romântico
1- Antônio Gonçalves Dias – temas históricos, dramas de caráter
universal: Leonor de Mendonça – duquesa de Bragança,
destino, traição
2- José de Alencar – Mãe: escrava que tudo faz pelo seu senhor (este
era seu filho)
3- Álvares de Azevedo – Macário: vida dos jovens possuídos pelo
“mal do século” – tavernas, prostitutas, degradação pessoal
confundida com os prazeres físicos, diálogo entre Macário e Satã
4- Martins Pena – O juiz de paz da roça: comédia de costumes,
enfoque nas diferenças entre o sertão e a metrópole, safadeza, mau
caratismo no poder público
Período
Época
Características
Realismo
(prosa)
Segunda metade do
século XIX
· Objetividade
· Verossimilhança
· Racionalismo (análise
psicológica e social)
· Predomínio do
urbano
· Busca da perfeição
formal
Naturalismo
(prosa)
Segunda metade do
século XIX
Todas as características
do Realismo mais:
· Cientificismo (adoção
de "leis científicas" que
determinam os
Estilo
Época
Características
Parnasianismo (poesia)
Duas últimas décadas do
século XIX
· Objetividade e
impassibilidade
· Teoria da Arte pela Arte
(Verdade = Beleza = Forma)
· Perfeição formal: métrica e
rima
· Temática (descrição de
objetos e Antigüidade grecoromana)
Simbolismo (poesia)
Última década do século XIX
· Subjetivismo
· Nova linguagem poética
(sugestão, musicalidade,
vaguidade)
· Utilização de símbolos e
metáforas
· Culto do mistério
· Religiosidade mística
Estilo
Época
Características
Pré-Modernismo
(prosa e poesia)
Duas primeiras décadas do
século XX
· Mescla de estilos e temas
· Preocupação social
Modernismo
(prosa e poesia)
1922 - ?
· Liberdade absoluta de
expressão
·Valorização do cotidiano
· Linguagem coloquial
· Paródia e verso livre
· Ausência de fronteira entre os
gêneros
· Nacionalismo crítico e
irônico
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