AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE ÁREA
MÍNIMA PARA PLANTIO DE EUCALIPTO
NO MUNICÍPIO DE COLINAS DO SUL/GOIÁS
CALASSA, C. H. J.; OLIVEIRA, C. E. B. de; COELHO,
T. S.; SOUZA, C. B.
Universidade Federal de Goiás
Introdução
Os plantios florestais no Brasil atingiram 7,6
milhões de hectares no ano de 2013, sendo o
eucalipto a espécie que representa a maioria
dos plantios. Os plantios de eucalipto são para
diversos fins como madeira serrada, carvão
vegetal, energia, produção de celulose, papel,
painéis de madeira, dentre outros. O
investimento em plantios florestais traz boas
oportunidades ao proprietário, como o
momento exato da colheita florestal e o destino
final da madeira, que podem ser manejados ao
passar dos anos. O objetivo do trabalho foi
verificar qual a área mínima de uma
propriedade rural em Colinas do Sul (GO) que
seria suficiente para se ter viabilidade
econômica na implantação de um plantio
florestal de eucalipto para siderurgia.
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE ÁREA MÍNIMA
PARA PLANTIO DE EUCALIPTO NO
MUNICÍPIO DE COLINAS DO SUL/GOIÁS
CALASSA, C. H. J.; OLIVEIRA, C. E. B. de;
COELHO, T. S.; SOUZA, C. B.
Universidade Federal de Goiás
Material e Métodos
O projeto foi realizado através de informações
obtidas sobre a implantação de uma plantio
comercial de Eucalyptus urophylla na Fazenda
Boa Esperança, localizada no município de
Colinas do Sul (GO).
Para o estudo foi considerada a demanda do
mercado local. O custo de implantação da
cultura até o sexto ano de plantio foi
financiado em sua totalidade. A análise de
viabilidade econômica foi realizada com os
valores obtidos para implantação florestal,
valor presente líquido (VPL) a 10%, taxa de
financiamento praticada no mercado a 8,75% e
venda da madeira para siderurgia, nos cenários
de plantios com 20, 40, 60 e 80 hectares (ha).
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE ÁREA MÍNIMA
PARA PLANTIO DE EUCALIPTO NO
MUNICÍPIO DE COLINAS DO SUL/GOIÁS
CALASSA, C. H. J.; OLIVEIRA, C. E. B. de;
COELHO, T. S.; SOUZA, C. B.
Universidade Federal de Goiás
Resultados
Para o financiamento foram levantados todos
os gastos de implantação até o sexto ano,
mais 10% para possíveis gastos. Utilizando a
taxa de juros de 8,75%, os valores inicial (VI)
e final (VF) do financiamento para os
cenários avaliados foram, para 20 ha – VI: R$
210.000,00 e VF: R$ 319.422,59; para 40 ha
– VI: R$ 250.000,00 e VF: R$ 380.264,98;
para 60 ha – VI: R$ 300.000,00 e VF: R$
456.317,98; e para 80 ha – VI: R$ 350.000,00
e VF: R$ 532.370,98.
Os valores de VPL.ha-1 a uma taxa de
desconto de 10% foram R$ -6.042,13 para
área de 20 ha, R$ -1.598,41 para 40 ha, R$
2.907,02 para 60 ha e R$ 7.412,45 para 80
ha (tabela 1).
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE ÁREA MÍNIMA
PARA PLANTIO DE EUCALIPTO NO
MUNICÍPIO DE COLINAS DO SUL/GOIÁS
CALASSA, C. H. J.; OLIVEIRA, C. E. B. de;
COELHO, T. S.; SOUZA, C. B.
Universidade Federal de Goiás
Imagens e Tabelas
Tabela 1. Valores obtidos para a implantação florestal
através do Valor Presente Líquido (VPL) à uma taxa de
10% de desconto.
Período
20 ha
40 ha
60 ha
80 ha
0
R$
8.720,00
R$
3.040,00
R$
7.360,00
R$ 11.680,00
1
-R$
3.886,36
-R$
3.886,36
-R$
3.886,36
-R$
3.886,36
2
-R$
3.533,06
-R$
3.533,06
-R$
3.533,06
-R$
3.533,06
3
-R$
3.211,87
-R$
3.211,87
-R$
3.211,87
-R$
3.211,87
4
-R$
2.919,88
-R$
2.919,88
-R$
2.919,88
-R$
2.919,88
5
-R$ 49.548,00
-R$
3.874,54
R$ 32.354,36
R$ 68.583,26
SOMATORIO
-R$ 54.379,20
-R$ 14.385,70
R$ 26.163,18
R$ 66.712,08
-R$
-R$
R$
R$
VPL/ha
6.042,13
1.598,41
2.907,02
7.412,45
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE ÁREA MÍNIMA
PARA PLANTIO DE EUCALIPTO NO
MUNICÍPIO DE COLINAS DO SUL/GOIÁS
CALASSA, C. H. J.; OLIVEIRA, C. E. B. de;
COELHO, T. S.; SOUZA, C. B.
Universidade Federal de Goiás
Discussão e Conclusão
O VPL é um indicador de viabilidade de
projetos, quanto maior o VPL, mais atrativo
será o projeto, por outro lado, um resultado
negativo define sua inviabilidade. A viabilidade
do projeto em áreas de 20 e 40 hectares
apresentou VPL negativo, sendo desfavorável a
todas as taxas da atividade. A partir dos
cenários analisados, a área mínima para plantio
de eucalipto com viabilidade econômica foi o
cenário de 60 hectares para a referida região.
Referências
IBÁ – Indústria Brasileira de Árvores. São
Paulo, 2014.
Título do Trabalho: Análise Econômica em Projetos de
Reflorestamentos Sob Dois Regimes de Manejo
Autores: Aline Pereira das Virgens; Luis Carlos de
Freitas; Danusia Silva Luz.
Instituição: Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia
Introdução
O setor florestal desempenha uma função
muito importante na economia brasileira. Ele contribui
com uma parcela significativa na geração de produtos,
tributos, empregos e renda. Pode-se dizer que o setor é
estratégico no fornecimento de matéria prima para o
desenvolvimento da indústria de base florestal nacional.
Entre as espécies florestais no Brasil destacam-se gêneros
Eucalyptus e Pinus. Em 2012, a área ocupada por plantios
florestais destas duas espécies no Brasil totalizou
6.664.812 ha, sendo 76,6% correspondente à área de
plantios de Eucalyptus (ABRAF, 2013).
Povoamentos de eucalipto podem ser
manejados pelos regimes de alto fuste e talhadia. Lopes
(2012) relata que a opção pela condução da brotação nem
sempre é a mais indicada, onde razões de diversas ordens
podem sugerir a reforma do povoamento como, por
exemplo, material genético utilizado, incremente médio
anual na primeira brotação e o índice de sobrevivência
das cepas. Todavia quando se planeja conduzir por
talhadia, utilizam-se materiais genéticos produtivos que
possuem elevado vigor na primeira rotação, dessa forma
as brotações podem obter um maior potencial de
crescimento.
Dessa forma, objetivou nesse trabalho, avaliar
economicamente a viabilidade de reflorestamentos com
clones de eucalipto pelo regime de alto fuste e talhadia.
Título do Trabalho: Análise Econômica em Projetos de
Reflorestamentos Sob Dois Regimes de Manejo
Autores: Aline Pereira das Virgens; Luis Carlos de
Freitas; Danusia Silva Luz.
Instituição: Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia
Material e Métodos
Avaliou-se plantios clonais, espaçamento 3x2
metros, localizados na região Alagoinhas - BA. Foram
considerados como itens de custos do povoamento
manejado pelo alto fuste: construção de aceiros, controle
de plantas daninhas, controle de formigas, fertilização,
irrigação, limpeza da área, plantio, replantio, subsolagem
(implantação). Na condução foram observados os
seguintes componentes de custos: manutenção de
aceiros, controle de plantas daninhas, controle de pragas,
monitoramento de precisão e fertilização. Para o regime
de talhadia foram computados os seguintes itens:
manutenção de aceiros, controle de plantas daninhas,
controle de pragas, fertilização e limpeza das cepas,
desrama, monitoramento de precisão e fertilidade.
As receitas foram obtidas pelo produto dos
seguintes parâmetros: Incremento Médio Anual (IMA),
ciclo de corte e preço da madeira. Para o alto fuste o IMA
foi igual a 33,08 m3/ha/ano e para a talhadia de
26,55m3/ha/ano. O ciclo de corte foi de sete anos para os
dois regimes, sendo o preço da madeira de R$
50,00/m3(em pé). Adotou-se a taxa mínima de
atratividade de 6% a.a.
De posse de custos e receitas dos
reflorestamentos avaliados, procedeu-se a análise
econômica utilizando como os seguintes critérios: Valor
Presente Líquido - VPL, Taxa Interna de Retorno - TIR,
Razão Benefício Custo RB/C e Valor Periódico Equivalente
- VPE.
Título do Trabalho: Análise Econômica em Projetos de
Reflorestamentos Sob Dois Regimes de Manejo
Autores: Aline Pereira das Virgens; Luis Carlos de
Freitas; Danusia Silva Luz.
Instituição: Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia
Resultados
Os
resultados
mostraram
viabilidade
econômica
para
todos
indicadores
avaliados,
configurando, contudo um cenário mais atrativo para o
regime de talhadia. Embora o IMA tenha mostrado
superior no regime de alto fuste, este apresentou um
custo adicional de 57% em relação à talhadia,
corroborando, portanto com resultados ilustrados na
tabela 1.
Os resultados obtidos revelaram maiores
valores referentes ao manejo pela talhadia. Mostraram
também que os indicadores VPL R/BC e VPE apresentaram
30% superior no regime de talhadia. A Taxa Interna de
Retorno também se mostrou superior para a talhadia,
15%, tendo o alto fuste uma TIR de 11%. O VPL na
talhadia foi de R$ 2409,96, mostrando viável para a taxa
de juros adotada.
Título do Trabalho: Análise Econômica em Projetos de
Reflorestamentos Sob Dois Regimes de Manejo
Autores: Aline Pereira das Virgens; Luis Carlos de
Freitas; Danusia Silva Luz.
Instituição: Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia
Tabela 1 – Analise dos critérios para os dois
manejos
Análises dos critérios
VPL
Alto Fuste R$ 1937,25
Talhadia
R$ 2409,96
RB/C
VPE
TIR
1,34
R$ 231,069
11%
1,64
R$ 287,45
15%
Título do Trabalho: Análise Econômica em Projetos de
Reflorestamentos Sob Dois Regimes de Manejo
Autores: Aline Pereira das Virgens; Luis Carlos de
Freitas; Danusia Silva Luz.
Instituição: Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia
Discussão e Conclusão
A produtividade da talhadia foi similar a do alto
fuste, sendo que os custos de reforma para o alto fuste são
superiores, condicionando assim melhores critérios de
avaliação econômica ao manejo por talhadia.
Apesar da característica de longo prazo, a
atividade florestal consolida-se como boa alternativa de
investimento, uma vez que as análises indicaram viabilidade
econômica para todos os critérios avaliados. Cabe ressaltar,
contudo que a pesquisa consistiu num estudo de caso, o
que pode configurar cenários distintos para outras
realidades de manejo.
Referências
ABRAF. Anuário estatístico ABRAF 2013, ano base 2012 /
ABRAF. – Brasília: 2013.
LOPES, H.N.S. Crescimento e Produção de Eucalipto
Submetido à Desbrota, Interplantio e Reforma, Dissertação
de Mestrado, Viçosa-MG, 2012
Título do Trabalho:Análise econômica da cadeia
produtiva de carvão vegetal no estado da Bahia
Autores:Danusia Silva Luz; Luis Carlos de Freitas;
Aline Pereira das Virgens; Ana Carolina Dantas
Moreira
Instituição:Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia
Introdução
Projetos de reflorestamento são caracterizados
devido aos altos riscos técnico e econômico, geralmente
associados ao longo prazo a que estão sujeitos, pois
aumenta-se a chance de ocorrer eventuais incêndios,
pragas, doenças, volatilidade de mercado e preços,
afetando a viabilidade e a atratividade desses projetos
(LEONEL, 2007). Tais riscos normalmente são menos
expressivos nos projetos de reflorestamento para fins de
carvoaria em relação aos demais projetos florestais, uma
vez que estes normalmente contemplam menor tempo de
produção.
Embora
o
setor
esteja
em
pleno
desenvolvimento, os projetos de investimentos voltados à
produção de carvão no estado são incipientes. A análise
econômica de um investimento envolve o uso de técnicas e
critérios de análise que comparam os custos e as receitas
inerentes ao projeto, visando decidir se ele deve ou não ser
implementado (REZENDE & OLIVEIRA, 2008).
O objetivo da pesquisa foi analisar a
viabilidade econômica da cadeia produtiva do carvão
vegetal no estado da Bahia, utilizando-se como parâmetros
os seguintes indicadores: Valor Presente Líquido (VPL),
Razão Benefício Custo (B/C), Taxa Interna de Retorno
(TIR) e Custo Médio de Produção (CMP).
Título do Trabalho:Análise econômica da cadeia
produtiva de carvão vegetal no estado da Bahia
Autores:Danusia Silva Luz; Luis Carlos de Freitas;
Aline Pereira das Virgens; Ana Carolina Dantas
Moreira.
Instituição:Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia
Material e Métodos
A pesquisa foi desenvolvida com dados obtidos
em uma empresa produtora de carvão vegetal localizada
na cidade de Pojuca, Bahia. O reflorestamento foi
estabelecido com clones de eucalipto, possuindo
espaçamento padrão de 4 x 2,5 m. Os custos e receitas
foram obtidos por hectare. Na etapa da implantação foram
contemplados os seguintes custos: aquisição de terra,
limpeza da área, combate à formiga, aplicação de
herbicida, adubação, plantio e replantio. Na condução, os
custos contemplados foram referentes ao combate à
formiga, aplicação de herbicida, adubação de reforço e
roçada manual. Na colheita obteve-se custos referentes ao
corte, baldeio e transporte da madeira do plantio até o
pátio da carvoaria. Na etapa da carvoaria foram avaliados
os seguintes custos: construção, enchimento e
descarregamento dos fornos.
A receita foi obtida com base no valor do
carvão vegetal de R$ 90,00/mdc para o estado da Bahia
(CIFLORESTA, 2014) e na produção de carvão por
hectare (R$ 199,00/mdc), considerando 1 (um) ciclo de
corte. Logo, o resultado foi descapitalizado para o ano
zero, com o objetivo de se obter receitas e custos com o
mesmo horizonte de planejamento.
Título do Trabalho:Análise econômica da cadeia
produtiva de carvão vegetal no estado da Bahia
Autores:Danusia Silva Luz; Luis Carlos de Freitas;
Aline Pereira das Virgens; Ana Carolina Dantas
Moreira.
Instituição:Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia
Resultados
De posse dos dados avaliados, foi obtido um
custo total de R$ 12.353,05 referente a todas as etapas
analisadas do ano 0 ao ano 6 e uma receita de 17.910,00
R$/ha.
O valor encontrado para o VPL de R$
597,93/ha indica que as receitas superaram os custos. A
razão B/C encontrada (1,05) afirma que os benefícios
foram maiores que os custos. A TIR encontrada (12,58%)
foi superior à taxa mínima de atratividade (6% a.a.). O
CMP foi de R$ 85,74/mdc ou R$ 51,96 m³,
caracterizando-se inferior ao valor do metro de carvão na
região (R$ 90,00/mdc), portanto, o valor encontrado foi
viável e mostra atratividade ao investimento. O valor
encontrado para o VET foi de R$ 1.188,01/ha,
representando o valor presente da receita líquida que a
terra apresenta a cada 6 anos, ou ainda, o valor máximo
que a empresa pode pagar por hectare/ano, para que o
projeto seja economicamente viável. Considerando que o
valor de arrendamento para a terra nua na região está em
torno de R$ 2.000,00/ha a R$ 3.500,00/ha, o projeto
segundo a análise do VET é inviável, indicando que o
máximo que a empresa poderia vir a pagar pela terra seria
equivalente a R$ 1.188,01/ha. A tabela 2 expõe os
Título do Trabalho:Análise econômica da cadeia
produtiva de carvão vegetal no estado da Bahia
Autores:Danusia Silva Luz; Luis Carlos de Freitas; Aline
Pereira das Virgens; Ana Carolina Dantas Moreira.
Instituição:Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Imagens e Tabelas
Tabela 1. Ferramentas de análise econômica da cadeia produtiva.
Critério
VPL
B/C
TIR (por tentativa erro)
CMP
Valor
R$597,93/há
1,05
12,58%
R$85,74/mdc ou R$ 51,96 m³
VET
R$ 1.188,01/ha
*Taxa de 6% a.a.
Título do Trabalho:Análise econômica da cadeia
produtiva de carvão vegetal no estado da Bahia
Autores:Danusia Silva Luz; Luis Carlos de Freitas; Aline
Pereira das Virgens; Ana Carolina Dantas Moreira.
Instituição:Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Discussão e Conclusão
Com a realização da análise, o empreendimento
florestal não se apresentou como uma alternativa viável de
investimento apenas para o indicador VET.
Em suma, o trabalho mostrou que ao agregar
valor com a produção de madeira, destinando a mesma
para fins de carvoaria, o resultado do segmento florestal
pode se mostrar ainda mais promissor. Cabe ressaltar que a
pesquisa contemplou um estudo de caso podendo os
indicadores mostrar resultados diferentes em virtude de
variações de produtividade bem como no custo de
produção florestal e no processo de carvoaria.
Referências
LEONEL, M. S. Avaliação econômica do plantio de
eucalipto no Extremo Sul da Bahia através do
Programa de Fomento Florestal Privado. 128f.
Dissertação (Mestrado) Universidade Cândido Mendes.
Rio de Janeiro, 2007.
REZENDE, J.L.P.; OLIVEIRA, A.D. Análise econômica e
social de projetos florestais. Viçosa, Editora UFV,
Segunda Edição, 2008. 386 p.
Viabilidade econômica da implantação de mognoafricano em pequena propriedade rural no
município de Orizona - GO
Araújo MS1; Soares KL1; Silva AC2; Barretto VCM3
Universidade Estadual de Goiás - Ipameri
Introdução
 Os plantios florestais desempenham um papel de
extrema importância do ponto de vista econômico, social
e ambiental;
Grande aumento da
subprodutos florestais,
populacional;
demanda de
gerada pelo
produtos e
crescimento
Procura por novas espécies com o potencial econômico
tem se intensificado;
Destaque: Mogno africano espécie Khaya ivorensis;
Mercado promissor;
Pequeno, médio e grande produtor;
Poupança verde;
O presente trabalho teve por objetivo avaliar a
viabilidade econômica do cultivo do mogno-africano em
pequena propriedade rural, conhecida como Fazenda São
José, localizada no município de Orizona–GO.
Material e Métodos
Fazenda São José município de Orizona – GO;
 Possui área total de 124,54 hectares, onde 10
hectares foram destinados para o cultivo do mognoafricano;
 Indicadores Financeiros para
viabilidade:
 Índice Benefício/Custo (B/C)
IBC = R/I
a
análise
de
Em que: R receitas
I investimentos e ou despesas
 Recuperação do Investimento (Payback atualizado);
- representa o número de períodos necessários para que o
fluxo de benefícios supere o capital investido.
Obs: - Valor Presente
VP = K/ (1-r) ^n
Em que: K é receitas ou despesas
r ; taxa de juros
n : anos
- A taxa de juros utilizada: 5% ao ano.
 Análise do ambiente:
- Pontos fortes e fracos
- Ameaças e oportunidades
Estudo de mercado
Pesquisa silvicultural do Mogno - africano
Resultados
Resultados
Índice Benefício/Custo:
IBC = R/I
IBC = 3.326.041,46 = 3,4
974.328,88
- Portanto o projeto é viável.
Payback atualizado
Foi verificado no 15°ano em que o fluxo de
benefícios superou o capital investido.
Período “K”
Fluxo de Caixa
Valor
Recuperado
com “K”
parcelas
0
R$ 0
-
1º
R$ 0
R$ -974.328,88
2º
R$ 0
R$ -974.328,88
3º
R$ 0
R$ -974.328,88
4º
R$ 0
R$ -974.328,88
5º
R$ 0
R$ -974.328,88
6º
R$ 0
R$ -974.328,88
7º
R$ 0
R$ -974.328,88
8°
R$ 0
R$-974.328,88
9º
R$ 0
R$ -974.328,88
10º
R$920.923,37
R$ -53.405,51
11º
R$ 0
R$ -53.405,51
12º
R$ 0
R$ -53.405,51
13º
R$ 0
R$ -53.405,51
14º
R$ 0
R$ -53.405,51
15º
R$2.405.118,09
R$2.351.712,58
Discussão e Conclusão
Em virtude do plantio de mogno africano se
tratar um investimento de médio a longo prazo,
alguns produtores ficam receosos quanto a
implantação de sua cultura em sua propriedade,
entretanto com auxilio de investimentos como o
Plano ABC, e a garantia de altos valores na venda da
madeira faz com que os produtores se interessem
pelo cultivo do Mogno Africano.
Deste modo, conclui-se que a implantação do
mogno-africano na Fazenda São José é
economicamente viável, sendo uma opção de
investimento promissora para pequenos produtores
do município de Orizona, Goiás.
Referências
GOMES, D. M. Análise de viabilidade técnica,
econômico-financeiro para implantação da cultura do
mogno africano (Khaya ivorensis A. Chev.) na região
oeste de minas gerais. 2010. 70p. Pós graduação em
Gestão Florestal. Universidade Federal do Paraná, 2010.
Mudas
Nobres.
Disponível
em:
<http://mudasnobres.com.br/mogno-africano>
Acessado dia 11 de março de 2015.
PINHEIRO, A. L.; COUTO, L.; PINHEIRO, D. T.; BRUNETTA,
J. M. F. Ecologia, silvicultura e tecnologia de utilização
dos mognos-africanos (Khaya spp.). Viçosa, MG:
Sociedade Brasileira de Agrossilvicultura. 2011. 102 p.
Determinação das distâncias máximas de
transporte associadas à produção de madeira de
eucalipto para três finalidades
Souza, J. S.; Coelho, R. M; Leite A. P. L
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri
Introdução
O Brasil tem cerca de 6,66 milhões de hectares
de florestas de eucalipto, tendo uma Minas Gerais como
principal produtor nacional, segundo dados da Associação
Brasileira de Produtores de Florestas Plantada (ABRAF,
2013)
O Alto Vale do Jequitinhonha foi a região onde
no começo de 1970 iniciou-se os plantios de eucalipto,
como parte de um programa governamental de incentivo
fiscal ao reflorestamento, que visava abastecer a indústria
siderúrgica nacional com carvão vegetal (SILVA, 2014).
Atualmente observa-se na região um crescente
número de pequenos e médios produtores de eucalipto
(SILVA, 2014). Porém poucos são os estudos que
relacionam a viabilidade econômica de se produzir
madeira na região, com a distância máxima que esse
produto poderia ser entregue, sem que haja prejuízo ao
produtor. Dentro desse contexto, objetivou-se com esse
trabalho avaliar a distância máxima de transporte para
três finalidades de uso da madeira (Carvão, Serraria,
Construção Civil) e comparando-as com culturas
agronômicas.
Determinação das distâncias máximas de
transporte associadas à produção de madeira de
eucalipto para três finalidades
Souza, J. S.; Coelho, R. M; Leite A. P. L
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri
Material e Métodos (Tamanho da Fonte: 16 (mínimo))
Para estimar a distância máxima de transporte da
produção utilizou-se a função de Mendes et al. (2007) que
relaciona a lucratividade da atividade com seu custo de
transporte por quilômetro como mostra a equação abaixo:
LA = VPLa ou VPEa – (CT/ Km X D)
Sendo
LA: Lucratividade da atividade (R$)
VPLa: Valor presente líquido da atividade
VPEa: Valor periódico equivalente da atividade
CT: Custo de transporte por quilômetro rodado
(R$/Km)
D: Distância (Km)
Igualando-se a equação a zero (0), simulando uma
situação onde o produtor não possui prejuízo ou lucro,
chegamos a seguinte equação na qual determina-se a
distância máxima de transporte.
D=
Considerou-se a lucratividade obtida com o valor
corrigido para o tempo presente, sendo o valor presente
líquido (VPL) e o valor periódico equivalente (VPE) os métodos
escolhidos, de acordo com Silva et al. (2008) e Silva et al.
(2005). Como taxa de desconto considerou-se a Taxa básica de
juros (Selic) do ano de 2012 estimada pelo Banco Central.
Determinação das distâncias máximas de
transporte associadas à produção de madeira de
eucalipto para três finalidades
Souza, J. S.; Coelho, R. M; Leite A. P. L
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri
Resultados
Tabela 1 – VPL e VPE de cada atividade produtiva
Atividade
Morango
Construção Civil
Serraria
Café
Carvão
VPL (R$/ha)
69.919,5
8.696,2
6.872,7
5.741,2
1.817,4
VPE (R$/ha)
75.981,5
1.919,5
943,9
641,3
401,1
Observa-se que apesar de sua alta
rentabilidade, a produção do morango apresenta
altos custos de implantação, representando alguns
riscos de investimento para atividade produtiva.
Determinação das distâncias máximas de
transporte associadas à produção de madeira de
eucalipto para três finalidades
Souza, J. S.; Coelho, R. M; Leite A. P. L
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri
Resultados
Tabela 2 – Distância máxima de
transporte para cada atividade produtiva.
Atividade
Distância VPL (Km) Distância VPE (Km)
Morango
27.967,8
30.392,6
Construção Civil
3.478,5
767,8
Serraria
2.749,1
377,6
Café
2.296,5
256,5
Carvão
727,0
160,4
Determinação das distâncias máximas de
transporte associadas à produção de madeira de
eucalipto para três finalidades
Souza, J. S.; Coelho, R. M; Leite A. P. L
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri
Discussão e Conclusão
Esses resultados indicam a possibilidade de
expansão para mercados consumidores mais distantes das
áreas de produção, para o morango, café e para as
finalidades da produção de madeira, construção civil e
serraria. Com relação ao carvão vegetal, verifica-se que esta
atividade é muito praticada na região, mesmo com distância
máxima e rentabilidade menores do que as outras
atividades. Observa-se isso em virtude de um mercado
consumidor bem estabelecido e próximo as áreas de
produção. Entretanto tem-se observado na região que o
pouco uso das finalidades construção civil e serraria,
mesmo com a possibilidade de atingir mercados mais
longínquos, deve-se em virtude do pouco conhecimento de
produção e comercialização para estes fins.
A produção de madeira de eucalipto para
construção civil e serraria foram as atividades mais
rentáveis e, consequentemente, podem ser produzidas a
maiores distâncias de transporte. No entanto, é necessário
realizar análises de mercado para se verificar a viabilidade
de comercialização destas alternativas.
Referências
ABRAF, Anuário Estatístico ABRAF 2013 – Ano base 2012. Disponível em
:http: /www.abraflor.org.br/estatísticas/ABRAF13-BR.pdf. Acessado em 22
de janeiro de 2015.
MENDES, J.T.G. e PADILHA JUNIOR, J.B. Agronegócio: uma abordagem
econômica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 369p.
SILVA, D. F. Sistemas agrários e agricultura no Alto Jequitinhonha, Minas
Gerais. 241p. Dissert. (Doutorado Extensão Rural) – Universidade Federal
de Santa Maria, Santa Maria, 2014.
Efeito de aplicação do fósforo via foliar na
presença e ausência do hormônio citocinina
no desenvolvimento inicial do eucalipto
Isabella Batista Barros, Rogério Nunes Gonçalves, Thales
Santiago Pimentel, Paula Riselly Cândido de Oliveira,
Daniela Gonçalves Rosa
Universidade Estadual de Goiás – Câmpus Ipameri
INTRODUÇÃO
Os reflorestamentos no Brasil, têm se
concentrado, em solos com baixa reserva de
nutrientes, acidez elevada e altos teores de Al.
Nesses solos, a deficiência de fósforo tem sido
frequentemente menos encontrada que a de
potássio e boro conforme levantamentos
nutricionais realizados por Bellote & Ferreira
(1993). O presente trabalho teve como objetivo
avaliar o efeito de doses de fósforo via foliar
sem e com hormônio citocinina nas seguintes
características das plantas, como altura de
planta, número de folhas, diâmetro de colo,
fitomassa fresca e seca de folhas, caule e raiz
em mudas de eucalipto.
Efeito de aplicação do fósforo via foliar na
presença e ausência do hormônio citocinina
no desenvolvimento inicial do eucalipto
Isabella Batista Barros, Rogério Nunes Gonçalves, Thales
Santiago Pimentel, Paula Riselly Cândido de Oliveira,
Daniela Gonçalves Rosa
Universidade Estadual de Goiás – Câmpus Ipameri
MATERIAIS E
MÉTODOS
O
experimento
visando
à
produção de
mudas de Eucalyptus
urophylla S.T. Blake, produzidas em
tubetes, via sementeira, em casa de
vegetação da Universidade Estadual de
Goiás,
Campus
de
Ipameri.
O
delineamento utilizado foi o inteiramente
casualizado (DIC), com sete tratamentos e
quatro repetições utilizando 10 plantas por
repetição, sendo avaliado aos 90 dias após
a germinação das plântulas.
Efeito de aplicação do fósforo via foliar na
presença e ausência do hormônio citocinina
no desenvolvimento inicial do eucalipto
Isabella Batista Barros, Rogério Nunes Gonçalves, Thales
Santiago Pimentel, Paula Riselly Cândido de Oliveira,
Daniela Gonçalves Rosa
Universidade Estadual de Goiás – Câmpus Ipameri
MATERIAIS E
MÉTODOS
Os tratamentos foram: controle e
três doses de P2O5, sendo estas de 50, 100 e
150 miligramas de P2O5 por metro quadrado
de área foliar, mais três doses de fósforo
com hormônio citocinina a 10% da solução
diluída em 200 mL de água, sendo esta
pulverizada por pulverizador manual e
aplicadas a cada 15 dias por 45 dias; sendo a
primeira aplicação realizada aos 30 dias
após emergência das plantas. Perfazendo um
total de quatro aplicações via folhas, no
decorrer da condução do experimento. As
variáveis analisadas foram: altura de planta,
número de folhas, diâmetro de colo e
fitomassas fresca e seca de folhas, caule e
raiz.
Efeito de aplicação do fósforo via foliar na
presença e ausência do hormônio citocinina
no desenvolvimento inicial do eucalipto
Isabella Batista Barros, Rogério Nunes Gonçalves, Thales
Santiago Pimentel, Paula Riselly Cândido de Oliveira,
Daniela Gonçalves Rosa
Universidade Estadual de Goiás – Câmpus Ipameri
RESULTADOS
Verificou-se que as doses de
fósforo aplicado via foliar na presença ou
ausência
do
hormônio
citocinina
influenciaram
significativamente
praticamente todas as variáveis com
exceção apenas o número de folhas.
Observa-se que para o diâmetro de colo
ocorreu um maior incremento com a maior
dose de fósforo mais o hormônio, mas não
houve efeito nas demais variáveis para a
interação entre os dois fatores.
Efeito de aplicação do fósforo via foliar na
presença e ausência do hormônio citocinina
no desenvolvimento inicial do eucalipto
Isabella Batista Barros, Rogério Nunes Gonçalves, Thales
Santiago Pimentel, Paula Riselly Cândido de Oliveira,
Daniela Gonçalves Rosa
Universidade Estadual de Goiás – Câmpus Ipameri
DISCUSSÃO E
CONCLUSÃO
Esta maior resposta ao fornecimento do
fósforo via foliar pode estar relacionada ao
tamanho das sementes da espécie de eucalyptus
utilizada, pois sementes pequenas apresentam
baixos conteúdos de fósforo, além do rápido
crescimento
em
sua
fase
inicial
de
desenvolvimento. O fósforo em solução com ou na
ausência da citocinina, quando aplicado via foliar
em intervalos de 15 dias, promoveu maior
incremento no diâmetro de colo, mas não
influenciando o numero de folhas por planta.
.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
BELLOTE, A.F.J.; FERREIRA, C.A. Nutrientes minerais e
crescimento de árvores adubadas de Eucalyptus grandis, na
região do cerrado, no Estado de São Paulo. Boletim
Pesquisa Florestal, n.26/27, p.17-28. 1993.
Título do Trabalho: EFEITO DE DIFERENTES
CONCENTRAÇÕES DE AIB NO ENRAIZAMENTO
DE ALPORQUES DE Khaya anthtotheca
Autores: Di Carvalho, M. A.;Oliveira, S. L.; Barbosa Filho,
J.; Oliveira, L. S.;Brondani, G. E.
Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Introdução
A intensa exploração ao longo de décadas das
florestas tropicais nativas no Brasil, se aproximam das
últimas reservas de madeiras nobres, havendo a
necessidade na busca do conhecimento de cultivo de
outras espécies florestais nobres, as quais são indicadas
como alternativa para a composição de plantios florestais
comerciais.
A Khaya anthotheca (Welw) espécie de mogno
africano desponta como alternativa promissora para o
florestamento. Contudo, existe uma carência de
informações sobre a espécie em relação à sua regeneração,
extensão dos plantios comerciais e ao manejo das
populações naturais (MAROYI, 2008; FAO, 1993). Outro
aspecto refere-se a falta de conhecimento quanto às
técnicas de propagação aplicadas a espécie, como a
alporquia. As vantagens da alporquia em relação aos
métodos de estaqueamento convencionais são: o baixo
custo para aplicação da técnica, o elevado percentual de
enraizamento e ausência de infraestrutura especializada
para sua realização (CASTRO & SILVEIRA, 2003).
Diante dessas considerações, o presente
trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes
concentrações de ácido indolbutírico (AIB) para o
enraizamento de alporques de K. anthotheca.
Título do Trabalho: EFEITO DE DIFERENTES
CONCENTRAÇÕES DE AIB NO ENRAIZAMENTO
DE ALPORQUES DE Khaya anthtotheca
Autores: Di Carvalho, M. A.;Oliveira, S. L.; Barbosa Filho,
J.; Oliveira, L. S.;Brondani, G. E.
Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso(UFMT)
Material e Métodos
As mudas de K. anthotheca utilizadas neste
experimento foram produzidas a partir de sementes
provenientes de Gana (Biosementes®). Após sete meses de
instaladas as mudas seminais no minijardim, foram
realizados os alporques a uma altura de 15 cm da porção
basal das mudas, utilizando-se a técnica de anelamento à
2,0 cm de comprimento no sentido longitudinal do caule.
Em seguida, aplicou-se o ácido indolbutírico (AIB) nas
concentrações de 0 (testemunha), 3 e 8 g.L-1, na forma de
talco. Utilizou-se um pincel para aplicar o AIB na região
do anelamento.
Os alporques foram envoltos com esfagno
previamente umidecido, revestidos com filme plástico
(PVC) e fixados com barbante nas extremidades e, por
fim, foram umidecidos semanalmente.
Decorridos 45 dias, realizou-se a avaliação da
alporquia mesurando-se o percentual de enraizamento e
calogênese dos alporques.
O experimento foi conduzido no delineamento
inteiramente casualizado, sendo os tratamentos
constituídos por três concentrações de AIB (0; 3 e 8 g.L-1)
com 3 repetições, onde cada repetição foi composta por 4
mudas.
Título do Trabalho: EFEITO DE DIFERENTES
CONCENTRAÇÕES DE AIB NO ENRAIZAMENTO
DE ALPORQUES DE Khaya anthtotheca
Autores: Di Carvalho, M. A.;Oliveira, S. L.; Barbosa
Filho, J.; Oliveira, L. S.;Brondani, G. E.
Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso(UFMT)
Resultados
De acordo com a análise de variância houve
interação entre o regulador de crescimento para o
enraizamento e calogênese dos alporques de Khaya
anthotheca.
Os melhores resultados para o enraizamento
dos alporques de K. anthotheca foram apresentados
pelos tratamentos em que se utilizou o regulador de
crescimento nas concentrações de 3 e 8 g.L-1 sendo
superior a 85% de enraizamento, não havendo
diferença significativa entre as concentrações. O
tramento que não houve aplicação do AIB (testemunha)
apresentou resultados inferiores a 20% de enraizamento
dos alporques, não sendo aconselhado a sua aplicação.
A maior indução de calos nos alporques de
Khaya anthotheca foi observado no tratamento que não
houve aplicação do AIB, onde aproximadamente 78%
dos alporques apresentaram calos. Os tramentos onde
aplicou-se o regulador de crescimento nas
concentrações de 3 e 8 g.L-1 apresentaram resultados
inferiores a 10% de indução de calos, não havendo
diferença significativa entre as concentrações.
Título do Trabalho: EFEITO DE DIFERENTES
CONCENTRAÇÕES DE AIB NO ENRAIZAMENTO
DE ALPORQUES DE Khaya anthtotheca
Autores: Di Carvalho, M. A.;Oliveira, S. L.; Barbosa Filho,
J.; Oliveira, L. S.;Brondani, G. E.
Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Imagens e Tabelas
Tabela 1 - Valores médios da porcentagem de enraizamento
de alporques de K. anthotheca tratados com diferentes
concentrações do regualdor de crescimento.
Regulador de crescimento (g.L-1)
Enraizamento (%)
16,7 ± 6,3b
0
94,4 ± 3,9a
3
88,9 ± 5,3a
8
Tabela 2 - Valores médios da porcentagem de calos em
alporques de K. anthotheca tratados com diferentes
concentrações do regualdor de cresciemnto (AIB).
Regulador de crescimento (g.L-1)
Calo (%)
77,8 ± 7,1a
0
2,8 ± 2,8b
3
8,3 ± 4,7b
8
Figura 1- (A) Enraizamento dos alporques, (B) Alporques.
A
B
Título do Trabalho: EFEITO DE DIFERENTES
CONCENTRAÇÕES DE AIB NO ENRAIZAMENTO
DE ALPORQUES DE Khaya anthtotheca
Autores: Di Carvalho, M. A.;Oliveira, S. L.; Barbosa Filho,
J.; Oliveira, L. S.;Brondani, G. E.
Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Discussão e Conclusão
Os alporques tratados com AIB apresentaram
indução de raízes adventícias, sendo provavelmente
oriundas da divisão celular da região cambial. Quando não
houve a aplicação de AIB, o processo rizogênico iniciou-se
com a indução de calos.
Os resultados demonstraram a viabilidade da
alporquia aplicada para a propagação de K. anthotheca a
partir de mudas produzidas por semente, contribuindo para a
geração de conhecimentos em relação a produção de mudas
da espécie sem a dependência constante de sementes.
Referências
CASTRO, L. A. S. & SILVEIRA, C. A. P. Propagação
vegetativa do pessegueiro por alporquia. Revista Brasileira
de Fruticultura. Jaboticabal 25(02), 2003
FAO - Food and Agriculture Organization –, 1993 <
http://www.fao.org/docrep/X5327e/x5327e18.htm.
>.
Acessado em 30 Maio 2015.
MAROYI, A. Khaya anthotheca (Welw.) C.DC -, 2008
http://www.prota4u.org/search.asp. Acessado em 30 Maio
2015.
Desempenho silvicultural de Bagassa
guianensis Aubl. em diferentes espaçamentos
Paumgartten AEA1; Brienza Júnior S2; Yared, JAG3; Brasil
Neto, AB1; Lima, RYM1
1Universidade Federal Rural da Amazônia. 2Embrapa
Amazônia Oriental. 3Embrapa Amapá.
Introdução
Bagassa guianensis Aubl. (tatajuba) é uma espécie
amazônica de
valor comercial devido as
características de sua madeira para diversos usos na
construção civil (TOMAZELLO FILHO et al. 1983).
A utilização de espécies
amazônicas, como a tatajuba em
projetos
de
reflorestamento
depende de informações técnicas
sobre
os
aspectos
que
influenciam no seu padrão de
crescimento e produção.
O espaçamento de plantio pode afetar o
desenvolvimento e a produtividade dos
povoamentos florestais (SCHNEIDER, 1993).
O objetivo deste trabalho foi avaliar o
desenvolvimento silvicultural de tatajuba em
povoamento
homogêneo,
sob
diferentes
espaçamentos.
Desempenho silvicultural de Bagassa
guianensis Aubl. em diferentes espaçamentos
Paumgartten AEA1; Brienza Júnior S2; Yared, JAG3; Brasil
Neto, AB1; Lima, RYM1
1Universidade Federal Rural da Amazônia. 2Embrapa
Amazônia Oriental. 3Embrapa Amapá.
Materiais e Métodos
O experimento foi instalado no
município de Belterra, no Oeste do
estado do Pará.
Para a avaliação do desempenho foram utilizadas
informações de sobrevivência (%) e crescimento em
altura (H) e diâmetro a altura do peito (DAP) dos
indivíduos aos 8 anos de idade.
Os espaçamentos estudados foram: 3x2, 3x3, 3x4
e 4x4 metros. O delineamento experimental foi em
blocos ao acaso e os dados foram analisados ao
nível de significância de 5% no teste de Scott-Knott.
Desempenho silvicultural de Bagassa
guianensis Aubl. em diferentes espaçamentos
Paumgartten AEA1; Brienza Júnior S2; Yared, JAG3; Brasil
Neto, AB1; Lima, RYM1
1Universidade Federal Rural da Amazônia. 2Embrapa
Amazônia Oriental. 3Embrapa Amapá.
Resultados
A sobrevivência das árvores foi estatisticamente
igual nos diferentes espaçamentos (tabela 1), sendo
a média igual a 95,7 %, mostrando a boa capacidade
de adaptação ás condições de campo e sob
competição intraespecífica.
Tabela 1. Média da sobrevivência de tatajuba aos 8
anos de idade nos diferentes espaçamento.
Sobrevivência (%)
3x2
3x3
3x4
4x4
91,8 a 95,6 a 97,3 a 98 a
Médias seguidas de mesma letra nas linhas não diferem
estatisticamente.
Aos 8 anos, o crescimento em altura da tatajuba foi
significativamente maior no espaçamento 3x4 (12,1
metros) e menor no espaçamento 3x2 (10,5 metros).
Nos espaçamentos 3x3 e 4x4 m as plantas
apresentaram altura média de 11,5 metros.
Desempenho silvicultural de Bagassa
guianensis Aubl. em diferentes espaçamentos
Paumgartten AEA1; Brienza Júnior S2; Yared, JAG3; Brasil
Neto, AB1; Lima, RYM1
1Universidade Federal Rural da Amazônia. 2Embrapa
Amazônia Oriental. 3Embrapa Amapá.
Resultados
Tabela 2. Crescimento silvicultural da tatajuba aos
8 anos de idade.
Valores das variáveis
Espaçamento Altura (m) DAP (cm)
3x2
10,5 b
10,7 b
3x3
11,5 ab
12,5 a
3x4
12,1 a
13,4 a
4x4
11,5 ab
13,2 a
Médias seguidas de mesma letra nas linhas não
diferem estatisticamente.
O crescimento médio em DAP da espécie B.
guianensis está expresso na tabela 2. O menor
espaçamento
entre
indivíduos
apresentou
crescimento em DAP significativamente menor do
que nos demais arranjos espaciais.
Desempenho silvicultural de Bagassa
guianensis Aubl. em diferentes espaçamentos
Paumgartten AEA1; Brienza Júnior S2; Yared, JAG3; Brasil
Neto, AB1; Lima, RYM1
1Universidade Federal Rural da Amazônia. 2Embrapa
Amazônia Oriental. 3Embrapa Amapá.
Discussão e Conclusão
O crescimento nos arranjos mais adensados
apresenta menor valor em altura devido ao maior
número de árvores dominadas, as quais apresentam
menor eficiência de utilização dos recursos do meio
em relação às árvores maiores (BINKLEY et al.,
2002).
Na literatura são encontrados diversos estudos que
mostram que o crescimento em diâmetro tende a ser
proporcional ao aumento do espaçamento entre
plantas.
A partir do desempenho silvicultural da tatajuba nos
espaçamentos testados, aos 8 anos de idade é possível
sugerir o espaçamento de 3x4 metros entre árvores
para a implantação de povoamentos homogêneos.
Referências
BINKLEY, D.; STAPE, J. L.; BERNARD, H. Age related
decline in forest ecosystem growth: an indidual-tree
stand-structure hypothesis. Ecosystem, New York, v.5,
p.58-67, 2002
SCHNEIDER, P.R. Introdução ao manejo florestal. Santa
Maria: UFSM. 1993. 348p
TOMAZELLO FILHO, M.; COUTO, H.T.Z.; CHIMELO,
J.P. & GARCIA, P.V. Madeiras de Espécies Florestais do
Estado do Maranhão: I- Identificação e Aplicações.
Piracicaba (SP), 1983.
Título do Trabalho: Desempenho produtivo de
Didymopanax morototoni Aubl. Decne. et Planch.
em diferentes espaçamentos no oeste paraense
Autores: Brasil Neto, AB 1; Brienza Júnior S2;
Yared, JAG3; Paumgartten, AEA1; Lima, RYM1
Instituição: 1Universidade Federal Rural da
Amazônia. 2Embrapa Amazônia Oriental. 3Embrapa
Amapá
Introdução
A grande carência por informações sobre
silvicultura de espécies nativas da Amazônia
tem sido o principal obstáculo para sua
utilização em atividades de reflorestamento
(Nascimento et al., 2012). Na tentativa de
contornar este problema, diversas instituições
de pesquisa vem investigando a potencialidade
de espécies brasileiras para serem usadas em
plantios comerciais. Este trabalho teve como
objetivo avaliar o desempenho produtivo em
volume por hectare de Didymopanax
morototoni Aubl. Decne. et Planch., conhecido
popularmente como morototó, em plantios
homogêneos com 10 anos de idade e sob
diferentes espaçamentos no Oeste do estado do
Pará.
Título do Trabalho: Desempenho produtivo de
Didymopanax morototoni Aubl. Decne. et Planch.
em diferentes espaçamentos no oeste paraense
Autores: Brasil Neto, AB 1; Brienza Júnior S2;
Yared, JAG3; Paumgartten, AEA1; Lima, RYM1
Instituição: 1Universidade Federal Rural da
Amazônia. 2Embrapa Amazônia Oriental. 3Embrapa
Amapá
Material e Métodos
O estudo foi conduzido no Campo
experimental da Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária, município de BelterraPA, em Latossolo Amarelo distrófico de
textura muito argilosa. O delineamento
utilizado foi o de blocos casualizados com
quatro tratamentos (espaçamentos 3 x 2; 3 x 3;
3 x 4 e 4 x 4 metros) e quatro repetições. Os
dados de volume foram estimados por meio de
equações volumétricas de simples entrada, com
medições de Altura e Diâmetro à Altura do
Peito, ajustadas para árvores de morototó do
mesmo local e mesmos espaçamentos usados
neste estudo. Os dados foram tratados por meio
de análise de variância e teste Tukey para
discriminação de médias a 5% de significância.
Título do Trabalho: Desempenho produtivo de
Didymopanax morototoni Aubl. Decne. et Planch.
em diferentes espaçamentos no oeste paraense
Autores: Brasil Neto, AB 1; Brienza Júnior S2;
Yared, JAG3; Paumgartten, AEA1; Lima, RYM1
Instituição: 1Universidade Federal Rural da
Amazônia. 2Embrapa Amazônia Oriental. 3Embrapa
Amapá
Resultados
Constatou-se que o volume de madeira por
hectare foi significativamente maior no menor
espaçamento, 3 x 2 metros, com produção
média de 241,8 m3 ha-1. Os espaçamentos 3 x
3, 3 x 4 e 4 x 4 metros não diferiram
estatisticamente, apresentando 158, 125,3 e
124,7 m3 ha-1, respectivamente.
Título do Trabalho: Desempenho produtivo de
Didymopanax morototoni Aubl. Decne. et Planch.
em diferentes espaçamentos no oeste paraense
Autores: Brasil Neto, AB 1; Brienza Júnior S2;
Yared, JAG3; Paumgartten, AEA1; Lima, RYM1
Instituição: 1Universidade Federal Rural da
Amazônia. 2Embrapa Amazônia Oriental. 3Embrapa
Amapá
Tabela 1: Valores médios de volume por hectare (m3 ha-1) de
Didymopanax morototoni Aubl. Decne., em diferentes
espaçamentos, aos 10 anos de idade no oeste paraense.
Espaçamento
3x2
3x3
3x4
4x4
F
CV %
Idade (10 anos)
241,8a
158,0b
125,3b
124,7b
11,4**
20,1
Letras iguais na coluna não diferem estatisticamente a 5% de
significância.
Título do Trabalho: Desempenho produtivo de
Didymopanax morototoni Aubl. Decne. et Planch.
em diferentes espaçamentos no oeste paraense
Autores: Brasil Neto, AB 1; Brienza Júnior S2;
Yared, JAG3; Paumgartten, AEA1; Lima, RYM1
Instituição: 1Universidade Federal Rural da
Amazônia. 2Embrapa Amazônia Oriental. 3Embrapa
Amapá
Discussão e Conclusão
Os resultados apontaram que os espaçamentos
influenciam a tendência de crescimento em
volume por hectare aos 10 anos de idade, assim
como confirma a tendência do menor
espaçamento promover maiores ganhos em
volume por hectare.
Referências
LEITE, H.G.; NOGUEIRA, G.S.; MOREIRA, A.M. Efeito
do espaçamento e da idade sobre variáveis de povoamentos
de Pinus taeda L. Revista Árvore, Viçosa, v.30, n.4, p.603613, 2006.
NASCIMENTO, D. F.; LELES, P. S. S.; OLIVEIRA NETO,
S. N.; MOREIRA, R. T. S.; ALONSO, J. M. Crescimento
inicial de seis espécies florestais em diferentes
espaçamentos. Cerne, Lavras,v. 18, n. 1, p. 159-165..
Jan./Mar. 2012.
Título do Trabalho: Dinâmica de copa de três clones de
eucalipto em espaçamentos adensados
Autores: Mattos, F.D. de; Lima, A.P.L. de; Lima, S.F. de.
Instituição: UFMS / CPCS
Introdução
As florestas energéticas são plantios florestais
com espécies de rápido crescimento que visam fornecer
madeira para geração de energia, utilizando-se uma
rotação mais curta do que a usual e espaçamentos
adensados, levando a um maior número de plantas por
unidade de área (PAULINO, 2012). Porém, o espaçamento
de plantio pode afetar o crescimento das plantas, a
alocação de biomassa nos diferentes compartimentos da
planta, o crescimento da copa, dentre outros,
possibilitando ou não a otimização dos recursos luz, água
e nutrientes (LIMA et al., 2009; OLIVEIRA NETO et al.,
2003).
Segundo MELO et al. (2007) a cobertura de
copas se destaca dentre os parâmetros estruturais do
povoamento, pois regula a entrada de luz e confere
variados níveis de umidade do ar e do solo, além de
minimizar o impacto da chuva sobre o solo.
A dinâmica de crescimento da copa das plantas
sob espaçamento adensado pode ser alterado pelo
espaço disponível de crescimento, gerando consequências
na produção florestal.
Desta forma o objetivo deste estudo foi avaliar
a dinâmica de crescimento da copa de três clones de
eucalipto em sistema de plantio adensado, em diferentes
espaçamentos de plantio.
Título do Trabalho: Dinâmica de copa de três clones
de eucalipto em espaçamentos adensados
Autores: Mattos, F.D. de; Lima, A.P.L. de; Lima, S.F. de.
Instituição: UFMS / CPCS
Material e Métodos
O experimento foi instalado em abril de
2011, seguindo o delineamento em blocos
casualizados, com três repetições. Os materiais
genéticos utilizados foram dois clones de híbridos
de Eucalyptus grandis x E. urophylla (GG 680 e GG
100) e um clone de E. urophylla (GG 157).Os
espaçamentos testados foram: 2,5 x 0,5 m; 2,5 x 1,0
m; 2,5 x 2,0 m; 3,0 x 0,5 m; 3,0 x 1,0 m e 3,0x 2,0 m.
Para avaliar a dinâmica da copa foi
realizado acompanhamento da área de projeção de
copa sobre o terreno, medindo-se o raio de
projeção da mesma em oito posições ortogonais,
tomando-se como referência o galho vivo de maior
comprimento em cada posição. A partir dos dados
obtidos, foi calculada a área de copa da planta, em
m2. Esta avaliação foi realizada nas quatro primeiras
plantas da primeira linha útil de cada parcela, aos
12, 19, 27 e 31 meses de idade.
Título do Trabalho: Dinâmica de copa de três clones
de eucalipto em espaçamentos adensados
Autores: Mattos, F.D. de; Lima, A.P.L. de; Lima, S.F. de.
Instituição: UFMS / CPCS
Resultados
Para os três clones avaliados, o
espaçamento
de
plantio
interferiu
no
desenvolvimento da copa, tendo sido observado o
aumento da área de copa com o aumento do
espaçamento.
Em
todas
as
idades
avaliadas,
independente do clone, as maiores áreas de copa
foram observadas nos maiores espaçamentos.
Ao longo do período de avaliação os
clones mostraram comportamento diferenciado
quanto à dinâmica de crescimento da copa.
O clone GG157 apresentou os menores
valores de copa a partir dos 19 meses de idade
mantendo esse resultado até a última avaliação.
O clone GG100 foi aquele que, de modo
geral, apresentou a maior área de copa,
independente do espaçamento de plantio.
Título do Trabalho: Dinâmica de copa de três clones
de eucalipto em espaçamentos adensados
Autores: Mattos, F.D. de; Lima, A.P.L. de; Lima, S.F. de.
Instituição: UFMS / CPCS
Imagens e Tabelas
Título do Trabalho: Dinâmica de copa de três clones
de eucalipto em espaçamentos adensados
Autores: Mattos, F.D. de; Lima, A.P.L. de; Lima, S.F. de.
Instituição: UFMS / CPCS
Discussão e Conclusão
Resultados semelhantes foram encontrados por LEITE et al.
(1997), trabalhando com Eucalyptus grandis, demonstraram
que a área foliar aumentou com o aumento do
espaçamento. Desta forma, conclui-se que o crescimento da
copa dos clones estudados foi influenciado pelo
espaçamento de plantio, sendo que, as maiores áreas de
copa foram observadas nos maiores espaçamentos,
independente da idade avaliada.
Referências
LEITE, F. P.; BARROS, N. F. de; NOVAIS, R. F. de; SANS, L. M.
A.; FABRES, A. S. Crescimento de Eucalyptus grandis em
diferentes densidades populacionais. Revista Árvore,
Viçosa, v.21, p.313-321, 1997.
LIMA, I.L.; FLORSHEIM, S.M.B; LONGUI, E.L. Influência do
espaçamento em algumas propriedades fisicasl da madeira
de Tectona grandis Linn. Cerne, Lavras, MG. v. 15, n. 2, p.
244-250, 2009.
MELO,A. C. G.; MIRANDA, D. L. C.; DURIGAN, G. Cobertura
de copas como indicador de desenvolvimento estrutural de
reflorestamentos de restauração de matas ciliares no médio
vale do Paranapanema, SP,Brasil.Revista árvore,Viçosa, v.31,
n.2, p.321-328, 2007.
OLIVEIRA NETO, S. N.; REIS, G. G.; REIS, M. G. F.; NEVES, J. C.
L. Produção e distribuição de biomassa em Eucalyptus
camaldulensis Dehn. em resposta à adubação e ao
espaçamento. Revista Árvore. Viçosa, MG, v. 27, n. 1, p. 1523, 2003.
Título do Trabalho: Crescimento de Jacaranda
copaia (Aubl.) D. Don., em reflorestamento sob
diferentes espaçamentos no Oeste paraense
Autores: Lima, RYM1; Brienza Júnior S2; Yared,
JAG3; Paumgartten, AEA1;Brasil Neto, AB 1
Instituição: 1Universidade Federal Rural da
Amazônia. 2Embrapa Amazônia Oriental. 3Embrapa
Amapá
Introdução
O comportamento de espécies nativas, como o
Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don., conhecido
popularmente como Parapará, em plantios
homogêneos são pouco conhecidos e de grande
relevância para adoção dessas espécies em
programas reflorestamento. A adoção do
espaçamento
adequado
exerce
grande
influência na otimização de uso dos recuros
disponíveis e sobretudo no crescimento e
desenvolvimento dos indivíduos florestais
(REIS; REIS, 1993). Este trabalho objetivou a
avaliação do desempenho silvicultural de
Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don., em plantio
homogêneo com 8 anos de idade e sob
diferentes espaçamentos no Oeste do Estado do
Pará.
Título do Trabalho: Crescimento de Jacaranda
copaia (Aubl.) D. Don., em reflorestamento sob
diferentes espaçamentos no Oeste paraense
Autores: Lima, RYM1; Brienza Júnior S2; Yared,
JAG3; Paumgartten, AEA1;Brasil Neto, AB 1
Instituição: 1Universidade Federal Rural da
Amazônia. 2Embrapa Amazônia Oriental. 3Embrapa
Amapá
Material e Métodos
O estudo foi conduzido em campo
experimental da Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária, município de Belterra,
em Latossolo Amarelo distrófico de textura
muito argilosa. O delineamento adotado foi
blocos ao acaso com quatro tratamentos
(espaçamento 3x2; 3x3; 3x4 e 4x4 metros) e
quatro repetições (A, B, C e D), sendo
mensuradas
as
seguintes
variáveis
dendrométricas: Altura Total (m) e Diâmetro à
Altura do Peito (cm). Os dados foram tratados
por meio de análise de variância e teste Tukey
para discriminação de médias a 5% de
significância.
Título do Trabalho: Crescimento de Jacaranda
copaia (Aubl.) D. Don., em reflorestamento sob
diferentes espaçamentos no Oeste paraense
Autores: Lima, RYM1; Brienza Júnior S2; Yared,
JAG3; Paumgartten, AEA1;Brasil Neto, AB 1
Instituição: 1Universidade Federal Rural da
Amazônia. 2Embrapa Amazônia Oriental. 3Embrapa
Amapá
Resultados
Os valores médios de altura total foram: 15,5;
16,0; 15,7; 15,6 metros para os espaçamentos
3x2, 3x3, 3x4 e 4x4 metros respectivamente,
não havendo diferença significativa para essa
variável. Contudo, o DAP indicou uma
tendência no crescimento diametral a partir do
terceiro ano de estabelecimento do plantio. O
maior espaçamento, 3x4, promoveu maior
crescimento em DAP, 18,1 cm, valor este
significativamente superior aos valores médios
obtidos nos demais tratamentos, 14,6; 16,7 e
17,3 cm para os espaçamentos 3x2, 3x3 e 3x4
metros.
Título do Trabalho: Crescimento de Jacaranda
copaia (Aubl.) D. Don., em reflorestamento sob diferentes
espaçamentos no Oeste paraense
Autores: Lima, RYM1; Brienza Júnior S2; Yared, JAG3;
Paumgartten, AEA1;Brasil Neto, AB 1
Instituição: 1Universidade Federal Rural da Amazônia.
2Embrapa Amazônia Oriental. 3Embrapa Amapá
Tabela 1: Valores médios de altura (metro) de Jacaranda
copaia (Aubl.) D. Don
Espaçamento
3x2
3x3
3x4
4x4
Idade (8anos)
15.50856 a
16.04745 a
15.68468 a
15.60975 a
*Médias seguidas de mesma letra nas linhas não diferem
estatisticamente
Tabela 2: Valores médios de DAP (cm) de Jacaranda
copaia (Aubl.) D. Don.
Espaçamento
3x2
3x3
3x4
4x4
Idade (8 anos)
14.59268 c
16.73175 b
17.32383 ab
18.12638 a
Título do Trabalho: Crescimento de Jacaranda
copaia (Aubl.) D. Don., em reflorestamento sob
diferentes espaçamentos no Oeste paraense
Autores: Lima, RYM1; Brienza Júnior S2; Yared,
JAG3; Paumgartten, AEA1;Brasil Neto, AB 1
Instituição: 1Universidade Federal Rural da
Amazônia. 2Embrapa Amazônia Oriental. 3Embrapa
Amapá
Discussão e Conclusão
Os resultados demonstraram que o espaçamento
teve pouca influência no crescimento em altura das
árvores avaliadas. No entanto, desde o terceiro ano
de estabelecimento do plantio, o DAP se mostrou
sensível à diferença de densidade do povoamento,
tendendo ao crescimento diametral à medida que o
densidade de plantas diminuía. Esse resultado
reafirma o comportamento observado em estudos
anteriores nos quais de maneira geral os menores
espaçamentos resultam em menor diâmetro
quadrático (LEITE, 2006).
Referências
REIS, G. G.; REIS, M. G. F. Competição por luz,
água e nutrientes em povoamentos florestais. In:
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA
FLORESTAL, 1., 1993, Belo Horizonte. Anais...
Viçosa, MG: SIF/UFV, 1993. p. 161- 173.
LEITE, H.G.; NOGUEIRA, G.S.; MOREIRA,
A.M. Efeito do espaçamento e da idade sobre
variáveis de povoamentos de Pinus taeda L.
Revista Árvore, Viçosa, v.30, n.4, p.603-613, 2006.
COMPORTAMENTO GERMINATIVO DAS SEMENTES DE
AROEIRA (Myracrodruon Urundeuva) SUBMETIDAS A
DIFERENTES CONDIÇÕES DE LUZ E PROFUNDIDADE
Santos, D. R. S; Baptista, R. O; Barreira, S.
Universidade Federal de Goiás
Os tratamentos foram: 2 cm
e semeadura superficial ;
As plantas são influenciadas
ausência e presença de luz.
por uma série de fatores
ambientais , desde a
RESULTADOS
germinação, dentre os quais
A maior porcentagem de
a
luminosidade
e
germinação ocorreu com as
profundidade da semeadura
sementes
plantadas
exercem papel fundamental
superficialmente.
Na
no
desenvolvimento
e
profundidade 2 cm, essa
emergência das sementes.
porcentagem
foi
OBJETIVO
significativamente reduzida.
Estudar o comportamento As sementes germinaram
germinativo das sementes tanto na ausência como na
de aroeira submetidas a presença de luz.
diferentes condições de luz
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
e profundidade.
A profundidade foi um fator
MATERIAL E MÉTODOS
determinante na germinação
O esquema experimental das sementes de aroeira .
obedeceu ao DIC com 4
REFERÊNCIAS
repetições de 20 sementes
para
cada
tratamento BRASIL. Regras para análise
(profundidade de plantio), d e s e m e n t e s . B ra s í l i a :
na conformação 4x5 linhas. SNDA/DNDV/CLAV, 1992. 365
INTRODUÇÃO
Avaliação da influência da incorporação e recarga do
hidrogel na germinação e sobrevivência de mudas de
diferentes espécies de Handroanthus spp.
Roxane Lopes F. Magalhães¹, Júlia Campos Oliveira² & Sybelle Barreira³
de Graduação em Engenharia Florestal, Universidade Federal de Goiás (UFG),
Goiânia, GO, Brasil. e-mail: [email protected]. 2Estudante de Graduação em
Engenharia Florestal, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO, Brasil. e-mail:
[email protected]. 3Professora, Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal,
UFG, Goiânia, GO, Brasil e-mail: [email protected].
1Estudante
INTRODUÇÃO
A preocupação com a degradação do ambiental e
principalmente do bioma Cerrado tem desencadeado
muitos estudos que busquem minimizar essa degradação e
traçar estratégias de recuperação das áreas degradadas.
Uma das principais causas de mortalidade e de baixo
desenvolvimento de mudas em plantios nas áreas
degradadas é o estresse hídrico. Então como alternativa
para o sucesso dessa recuperação tem se usado como
estratégia a incorporação de um polímero hidrorretentor de
água no solo, buscando evitar a perca de água e manter a
umidade sem precisar gastar com irrigação frequente. Os
hidrogéis são definidos como redes poliméricas
tridimensionais que podem reter uma quantidade
significativa de água dentro de sua própria estrutura e
inchar, sem a dissolução. O objetivo desse trabalho foi
avaliar a influência de diferentes recargas do hidrogel e a
presença dele incorporado ao substrato, na produção de
mudas de três espécies de Handroanthus nativas do
cerrado avaliando a germinação e sobrevivência das
diferentes espécies no meio em que foram implantadas, e,
também avaliar dentro dos tratamentos as espécies com
maior potencial.
Avaliação da influência da incorporação e recarga do
hidrogel na germinação e sobrevivência de mudas de
diferentes espécies de Handroanthus spp.
Roxane Lopes F. Magalhães¹, Júlia Campos Oliveira² & Sybelle Barreira³
de Graduação em Engenharia Florestal, Universidade Federal de Goiás (UFG),
Goiânia, GO, Brasil. e-mail: [email protected]. 2Estudante de Graduação em
Engenharia Florestal, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO, Brasil. e-mail:
[email protected]. 3Professora, Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal,
UFG, Goiânia, GO, Brasil e-mail: [email protected].
1Estudante
Material e Métodos
Experimento conduzido na REFLOR – Eng. Florestal – EA.
As sementes foram semeadas nas bandejas plásticas
contendo latossolo vermelho. Foram analisadas sementes
de 3 espécies de Ipê: rosa, caraíba e roxo. Foram adotados
três tratamentos com três repetições em delineamento
inteiramente casualizado; sendo os tratamentos com
hidrogel recarga uma vez por semana, hidrogel recarga
duas vezes por semana e ausência de hidrogel com
recarga duas vezes por semana.
Avaliação da influência da incorporação e recarga do hidrogel na
germinação e sobrevivência de mudas de diferentes espécies de
Handroanthus spp.
Roxane Lopes F. Magalhães¹, Júlia Campos Oliveira² & Sybelle Barreira³
de Graduação em Engenharia Florestal, Universidade Federal de Goiás (UFG),
Goiânia, GO, Brasil. e-mail: [email protected]. 2Estudante de Graduação em
Engenharia Florestal, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO, Brasil. e-mail:
[email protected]. 3Professora, Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal,
UFG, Goiânia, GO, Brasil e-mail: [email protected].
1Estudante
Resultados
As espécies de Ipê caraíba apresentaram, de maneira geral,
uma taxa de germinação de 83,33%, o rosa 38,88% e o roxo
com 75%. Quanto a sobrevivência total das espécies o Ipê
caraíba apresentou 77,7%, o rosa 16,66% e roxo 50%.
Não houve diferença significativa entre a quantidade de
irrigação por semana (uma ou duas vezes) e das diferentes
espécies na germinação (Figura 1) e na sobrevivência das
mudas (Figura 2), em ambas as análises o p valor foi maior
que 0,05 logo, indicando que não foi significante. Constatouse também que não houve diferença significativa quanto a
presença de hidrogel incorporado no solo na germinação
(Figura 3) e na sobrevivência e também entre as diferentes
espécies (Figura 4).
Avaliação da influência da incorporação e recarga do hidrogel
na germinação e sobrevivência de mudas de diferentes
espécies de Handroanthus spp.
Roxane Lopes F. Magalhães¹, Júlia Campos Oliveira² & Sybelle Barreira³
de Graduação em Engenharia Florestal, Universidade Federal de Goiás (UFG),
Goiânia, GO, Brasil. e-mail: [email protected]. 2Estudante de Graduação em
Engenharia Florestal, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO, Brasil. e-mail:
[email protected]. 3Professora, Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal,
UFG, Goiânia, GO, Brasil e-mail: [email protected].
1Estudante
Avaliação da influência da incorporação e recarga do hidrogel na
germinação e sobrevivência de mudas de diferentes espécies de
Handroanthus spp.
Roxane Lopes F. Magalhães¹, Júlia Campos Oliveira² & Sybelle Barreira³
de Graduação em Engenharia Florestal, Universidade Federal de Goiás (UFG),
Goiânia, GO, Brasil. e-mail: [email protected]. 2Estudante de Graduação em
Engenharia Florestal, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO, Brasil. e-mail:
[email protected]. 3Professora, Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal,
UFG, Goiânia, GO, Brasil e-mail: [email protected].
1Estudante
Conclusão
Considerando o número de repetições do
experimento,
relativamente
pequeno,
e
a
potencialidade, já conhecida, das espécies do Cerrado
de serem tolerantes ao déficit hídrico, concluiu-se que
a presença e a quantidade de irrigação do hidrogel
não influenciaram na germinação e sobrevivência das
três espécies de Ipê avaliadas. Resultado este já
observado em outros estudos que também avaliaram
a influencia do polímero na produção de mudas de
espécies nativas.
Referências
AZEVEDO, T. L. F.; BERTONHA, A. ; GONÇALVES, A. C. A. Uso de hidrogel
na agricultura. Revista do Programa de Ciências Agro-Ambientais, v.1,
p.23-31,
2002.
BARBOSA , T. C. Tamanhos de recipientes e o uso de hidrogel no
estabelecimento de
mudas de espécies florestais nativas.
Dissertação (Mestrado) – Escola superior de Agricultura Luiz Queiroz,
Piracicaba 2011.
BERNARDI, M. R.; SPEROTTO JUNIOR, M.; DANIEL, O.; VITORINO, A. C. T.
Crescimento de mudas de Corymbia citriodora em função do uso de
hidrogel e adubação. Cerne, v. 18, n. 1, p. 67-74, 2012.
CORRÊA, R. S. Degradação e Recuperação de Áreas no Distrito Federal.
In: urograndis em dois
solos diferentes. Eng. Agríc., Jaboticabal,
v.29, n.3, p.404-411, jul./set. 2009.
Título do Trabalho: Perícia ambiental de uma Área
Degradada na Estação Ecológica de Uruçuí-Una
Autores: Mak Rony Lopes dos Santos, Marcelo Xisto
Ribeiro, Marcio Rones Lopes dos Santos
Instituição: Universidade Federal do Piauí
Introdução
Em trabalhos de perícias ambientais observam-se os principais
conceitos e normas jurídicas que orientam a prática, a
importância e a preservação do meio ambiente, especialmente
no campo da ação civil pública, sendo este o principal meio de
defesa do meio ambiente. Neste processo inclui-se uma
especialidade de perícia, relativamente nova no Brasil, mas
que tem evoluído nos últimos anos devido ao aprimoramento
da legislação ambiental e a própria necessidade humana de
proteção e conservação do meio ambiente. Assim, trata-se de
uma atividade profissional de relevante interesse social e de
natureza complexa, a exigir uma prática multidisciplinar e a
atuação de profissionais altamente qualificados para o trato das
questões ambientais, além de estudos e pesquisas que
fundamentem o desenvolvimento de seus aspectos jurídicos,
teóricos, técnicos e metodológicos. A perícia ambiental é um
meio de prova utilizado em processos judiciais para danos
causados ao meio ambiente, sujeito a uma regulamentação
prevista pelo Código do Processo Civil (CPC), com a mesma
prática forense, mas que irá atender a demandas específicas
advindas das questões ambientais.
Segundo IBAMA (1990), ecossistema terrestres degradados
são aqueles que tiveram a vegetação e a fauna destruídas,
removidas ou expulsas, perda da camada fértil do solo,
alteração na qualidade e regime da vazão do sistema hídrico.
Título do Trabalho: Perícia ambiental de uma Área
Degradada na Estação Ecológica de Uruçuí-Una
Autores: Mak Rony Lopes dos Santos, Marcelo Xisto
Ribeiro, Marcio Rones Lopes dos Santos
Instituição: Universidade Federal do Piauí
Material e Métodos
Este trabalho foi realizado na Estação Ecológica de
Uruçuí-Una (ESEC-UU) que é uma unidade de
conservação de proteção integral – UPI (SNUC, 2000),
que é caracterizada localizada a aproximadamente 96 km
do município de Bom Jesus, no sudoeste do estado do
Piauí, onde foi realizado a perícia ambiental de uma área
degradada para saber quais os principais problemas que
afetam a biodiversidade dentro da Estação Ecológica. Foi
realizado uma vistoria completa da área, afim de fazer um
levantamento de tudo que se encontra na mesma, como
tipo de vegetação, nascentes, rios (app’s), casa, e em
seguida foi realizado o mapeamento delimitando a
dimensão da degradação.
Título do Trabalho: Perícia ambiental de uma Área
Degradada na Estação Ecológica de Uruçuí-Una
Autores: Mak Rony Lopes dos Santos, Marcelo Xisto
Ribeiro, Marcio Rones Lopes dos Santos
Instituição: Universidade Federal do Piauí
Resultados
Os resultados encontrados pela a degradação da área em
estudo foram índices pluviométricos, que incidem
diretamente no solo devido à supressão da vegetação,
expõem e lixivia o solo. Assim é porta de entrada para que
comece a perda da vegetação e assim faz com que as
espécie não mantenha a sua propagação no meio ambiente
perdendo a sua resiliência, e contribuindo para a perda de
nutrientes do solo.
Foi percebido também que antes desta área chegar neste
estado de degradação, houve pequenos focos de incêndios
no local, que contribuiu para a não perpetuação das
espécies no local.
Título do Trabalho: Perícia ambiental de uma Área
Degradada na Estação Ecológica de Uruçuí-Una
Autores: Mak Rony Lopes dos Santos, Marcelo Xisto
Ribeiro, Marcio Rones Lopes dos Santos
Instituição: Universidade Federal do Piauí
Imagens
Imagens da área degradada
Título do Trabalho: Perícia ambiental de uma Área
Degradada na Estação Ecológica de Uruçuí-Una
Autores: Mak Rony Lopes dos Santos, Marcelo Xisto
Ribeiro, Marcio Rones Lopes dos Santos
Instituição: Universidade Federal do Piauí
Discussão e Conclusão
Um dos principais resultados encontrado foi índices
pluviométricos e o como nosso relevo da região é escarpado,
favorece o acumulo de água no período chuvoso, que por
não haver vegetação no local deixou livre a cobertura do
solo fazendo com que a água faça o carreamento do solo e
retirando a vegetação nativa e provocando a degradação da
área. Conclui-se que é necessário o monitoramento e a
recuperação das áreas que se encontram degradadas, tendo
em vista que ela se situa dentro de uma unidade de
conservação e assim faz necessário a preservação do meio
ambiente.
Referências
IBAMA – Instituto Brasileiro do meio Ambiente e dos
Recursos renováveis. Manual de Recuperação de Áreas
Degradadas pela mineração. Brasília, IBAMA. 96p.
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Resumos-11-06_6 - 2º Congresso Florestal no Cerrado