Copo de leite & Bastão do Imperador Alunas: Priscila Casado Sabrina Costa Profa. MSc. Jaine Aparecida de C. Dias COPO-DE-LEITE INTRODUÇAO • Símbolo de: • E apreciado: • Como flor de: • Como flor de corte: INTRODUÇAO • É uma planta rústica, excelente alternativa para: • Em razão do baixo: • Implantação e manutenção: • Alta : ASPECTOS BOTÂNICOS • O copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica) • Família: Aráceas • Originária • Podem atingir 90 cm • Hábito de crescimento em forma de ASPECTOS BOTÂNICOS • A inflorescência é composta: • Na sua forma nativa: CULTIVO • O cultivo do copo-de-leite é relativamente simples e, apesar de seu aspecto sensível, é uma cultura muito resistente e que responde bem aos tratos culturais aplicados. CLIMA E TEMPERATURA • O copo-de-leite desenvolve-se melhor em regiões de clima ameno. SOMBREAMENTO • É uma planta que requer bastante luminosidade, mas é sensível ao sol direto. • O ideal é um telado com tela sombrite que proporcione de 25% a 50% de sombreamento. • Em regiões mais quentes deve-se utilizar maior nível de sombreamento. AQUISIÇÃO DE MUDAS • O cultivo de copo-de-leite pode ser iniciado com o plantio de: AQUISIÇÃO DE MUDAS • Não se recomenda a produção via sementes, pois pode ocorrer desuniformidade entre as plantas. Para a produção comercial: AQUISIÇÃO DE MUDAS • DIVISÃO DE TOUCEIRAS • O produtor pode produzir suas próprias mudas. O processo é feita com a planta adulta produzindo flores e com muitas mudas ao redor. Deve ser isenta de pragas e doenças. Pode ser colocadas em sacos plásticos e deixadas a sombra, ou transplanta-lás diretamente. AQUISIÇÃO DE MUDAS • DIVISÃO DE RIZOMAS • Tem vários pontos de crescimento e pode ser dividido para produção de mudas. Tem que ser cortado no ponto de crescimento, usar: • Fazer imersão: • E deixar superficialmente: • Antes: • CULTURA DE TECIDOS • Mesmo com todos os cuidados fitossanitários a produção de mudas no método convencional tem grandes riscos, principalmente: • É o ideal a micropropagação. PREPARO DO SOLO • O copo-de-leite é uma cultura perene, devendo ser feita uma boa preparação do solo para garantir uma produção eficiente por um longo período. Deve-se começar pela eliminação de: • Pode ser: PREPARO DO SOLO • O pH ideal em torno de 6. O copo-de-leite requer solos bem drenados, que retenham a umidade e com elevada quantidade de oxigênio. Após aração e gradagem do solo, devem-se construir canteiros elevados: ESPAÇAMENTO • É possível a utilização de fileiras duplas nos canteiros. PLANTIO • O plantio deve-se sulcos com profundidade. realizar em 10 cm de • Cova para cada planta e, no solo retirado, devem-se misturar o esterco e o adubo químico PLANTIO •Após esse procedimento, coloca-se um pouco desse solo com esterco e adubo no fundo da cova, a muda e o restante do solo ao redor desta. Devem-se controlar as plantas daninhas com capinas ou aplicação de herbicidas. PRODUÇÃO • Conforme o tamanho das mudas utilizadas, cerca de 90 dias após o plantio já se inicia a produção das primeiras flores, no entanto, só após cerca de 6 meses, quando as plantas estiverem maiores, é que ocorre a produção de flores com padrão comercial. O copo-de-leite floresce em abundância nos meses mais frios, entre maio e setembro. ADUBAÇÃO • Para o cultivo de copo-de-leite, recomenda-se a utilização de um fertilizante básico formulado com NPK 10:10:10 na razão de 350 kg/1000m2. Esta adubação deve ser feita no plantio, incorporando-se ao solo. O copo-de-leite apresenta um bom desenvolvimento quando submetido à adubação orgânica, recomendando-se no plantio utilizar 40 litros de esterco de curral curtido por m2. ADUBAÇÃO • A adubação de manutenção deve ser realizada com o fornecimento de esterco de curral e do formulado NPK 10:10:10, aplicados 2x ao ano, na mesma quantidade utilizada no plantio. IRRIGAÇÃO • O melhor método para irrigação do copo-de-leite é o por: • Pois irriga somente o solo, evitando o acúmulo de água nas folhas e flores. PRAGAS E DOENÇAS • A melhor forma de prevenir a infecção com pragas e doenças é realizar monitoramento constante retirando-se as folhas velhas com sintomas de doenças ou pragas. • Registrado: • Realizar desinfecção em hipoclorito a 5%. • Produtos alternativos: PRAGAS • TRIPES: sugam a seiva, deixando as partes vegetais descoloridas e manchadas com pontuações necrosadas. Na face inferior pode observar pontuações aquosas. Eliminar as partes e usar extratos vegetais e sabão de coco. • PULGÃO: Sugadores que provocam amarelecimento, e. Expelem um líquido açucarado que propicia a instalação da . Pode ser eliminado com jatos de água, extratos, eliminação das partes, sabão de coco ou detergente neutro. • IRAPUÁ: ataca espádice causando injúrias impedindo a comercialização das inflorescências. Colocar o ninho em outro lugar. PRAGAS • LESMAS: Destroem todas a folhas. Manter os canteiros limpos e realizar tratos culturais. • FORMIGAS: Ataca inflorescência danificando espata. Utilizar iscas. • PERCEVEJO: Parafurius discifer ataca as folhas causando deformações prateadas no limbo. DOENÇAS • ANTRACNOSE : Lesões deprimidas e alongadas de tamanho variável de cor parda. TºC e UR favorecem o patógeno. Deve-se limpeza e poda, e: • MANCHA NAS FOLHAS: Manchas ásperas circulares ou elípticas. Folhas e hastes afetadas, destruídas. Aeração adequada e evitar UR. • Botritys sp.: Pode afetar flores e folhas. Pequenas manchas. Evitar excesso UR. Aplicação de: DOENÇAS • Cercopora sp.: Manchas amareladas. Retirada das: • PODRIDÃO DO RIZOMA: Lesões de tamanho irregular marrom escura. Eliminação, solos, UR. • Rhizoctonia sp.: Lesões do lado de baixo do rizoma. Eliminação, solos bem drenados e diminuição UR. DOENÇAS • PODRIDÃO DAS RAÍZES: as raízes apodrecem da ponta para o tubérculo, aparência encharcada. Tratamento rizomas, formaldeído a 2%/1H ou térmico a 50ºC/1H • Pythium sp.: Podridão das raízes afetando absorção. • PODRIDÃO MOLE: mais causa perdas, folhas e hastes verde-escuras e podridão com odor desagradável. Podridão do rizoma. VIROSES • Muitas mudas inadequadas. • Listras brancas e lesões circulares nas folhas se tornando necróticas. • As folhas ficam retorcidas e podem afetar a flor. • Controle: COLHEITA • Não pode estar a ponta virada para baixo. COLHEITA • Deve-se evitar colher flores com presença de pólen, pois, após a polinização, a longevidade é menor. As flores não devem ser cortadas e sim arrancadas: PÓS-COLHEITA • Armazenar câmara fria a 4ºC. • 10 dias quando: • 6 dias quando: • Vida de vaso 12 dias armazenado: • 5 dias sem: PÓS-COLHEITA • Tratamento prolonga, • Água • Pulsing é mais eficiente • Sacarose 5%/1H • Armazenadas a seco 12%, • bases cortadas após câmara fria e colocadas em: COMERCIALIZAÇÃO • As inflorescências são bastante sensíveis, as injurias ocorridas por transporte a longas distâncias e manuseio incorreto diminuem a qualidade. • Recomenda-se manuseio mínimo e comercialização mais próximo. Introdução • Perene; • Exuberante pela sua forma exótica; • Utilizada para paisagismos e corte; • As cores e durabilidade tem gerado aumento de produção no Brasil e no Mundo; Introdução Maiores produtores: Maiores Importadores: • Filipinas; • EUA • Tailândia; • Canadá • Jamaica; • Holanda • EUA (Havaí); • Alemanha • Costa Rica e • Dinamarca • Equador • Belgica • França • Japão Aspectos Botânicos • Origem Asiática; • Família: Zingiberacea; • Cultivadas: Etlingera elatior e E. corneri, E. emispherica, E. Venusta; • Herbacea; • Rizomatosa; • Touceiras; • Atingem 2 à 4 metros; • Eretas; • Folhas longas de cor verde a marrom – avermelhada. • Haste floral pode atingir até 2 metros; • Inflorescências grandes; Cônica Piramidal • Cores: Brácteas Hastes Variedades • Espécies mais cultivada Etlingera elatior; Apresenta 4 cutivares: • Porcelana: Brácteas rosa claro acetinados, apresentam longo período pós - colheita; • Pink Torch: Brácteas rosa escuro; • Red Torch: Brácteas vermelhas; • Tulip Torch Ginger: Brácteas rubras em formato de tulipas; Propagação e produção de mudas • Pode ser sexuada e assexuada; • Por sementes não é indicado pra plantio comercial por demorar muito a produzir inflorescências; • Método por divisão de rizomas mais utilizado; • 6 a 12 cm de comp. e 20 a 30 cm de pseudocaule; • Depois são lavados e feito tratamento com fungicida por 30 min; • Podendo ser comercializada como mudas ou transplantadas em saquinhos ou em canteiros definitivos; Necessidades Climáticas • Ideal 22 a 35°C; • Pode ser cultivado em pleno sol ou parcialmente coberto; • Muito utilizado a sombra de próprias árvores ou fazer consorcio com frutíferas; • Umidade de 70 a 80%; Preparo do solo • Análise de solo; • Aração, gradagem e encanteiramento; • Solos ricos em M.O, profundos e porosos; • Ph entre 4,5 e 6,5; • Área plana, com boa capacidade de drenagem; • São erguidos leiras de 10 a 20 cm. Adubação • Esta ligada na produção de hastes vegetativas e floríferas, ao maior pegamento das floradas, proteção quanto a doenças; • Portanto deve ter o balanço adequado de nutrientes; • < K e Bo reduz crescimento; • < K e P folhas mais velhas necróticas; • < Mg clorose internerval; • < Bo morte da gema apical; • <N e S amarelecimento generalizado; • < Bo, K e Ca reduz crescimento de raiz. • Pode-se utilizar 200 g/touceira de NPK (15-15-15), 3x por ano. Espaçamento • De acordo com o objetivo; Hastes florais: • 2 a 3 metros de largura e comprimento de acordo com o tamanho da área; • 1,5 entre canteiros; • Fileiras simples de 1,5 a 2 metros nos canteiros, posicionados no centro; • Stand final de 3200 plantas/há. Espaçamento Produção de mudas: • Canteiros de 2 metros de largura e comprimento variável; • 1,5 entre canteiros; • No canteiro fileira dupla de 1 m entre fileira e 1 a 1,5 entre planta; Irrigação • Deve ser baixa, propiciando micro clima agradavel; • Não deve conter água na inflorescência pois favorece pragas e doenças; • Sendo regados diariamente; Tratos Culturais • No inicio capinas frequentes; • Quando estão maiores propicia sombra ao solo diminuindo incidência de planta invasoras; PODA • Quando ocorrer pragas e doenças é recomendável retirar e queimar as folhas; QUEBRA VENTO • Proteger com quebra vento é essencial para evitar que as plantas tombem e prejudiquem a produção. Pragas Besouros, ácaros, formigas e pulgões. Dentre elas as larvas de besouros é a mais prejudicial; • Elas se alimentam dos rizomas, que dificulta a nutrição das plantas e tombam; • Controle: com produtos alternativos, armadilhas adesivas, pulverização com sabão de coco, óleo de nim e calda bordalesa; Doenças Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) • Mais prejudicial, atacando inflorescências; • Inicialmente começas pelas bracteas externa e depois internas, caracterizadas por lesões encharcadas, deprimidas, seguida de necrose; Podridão das raízes (Rizoctonia solani) • Nas folhas ocorrem lesões necróticas irregulares de cor verde e aspecgto encharcado; • E nas raízes forma um anel no colo da planta necrosando e causando tombamento da planta. • Não há muitas informações sobre essa cultura em relação a pragas e doenças. • Mas pode ser feito um manejo preventivo; • Evitar áreas que já foi cultivado com bananeiras; • Na propagação de mudas deve tomar cuidado na limpeza, transplantio e nos materiais utilizados (hipoclorito 5%); • Irrigação diariamente e sem molhas as flores; • Monitoramento semanalmente, retirando as folhas secas e queimando; Ciclo produtivo • Começa a emitir suas primeiras inflorescências entre 12 e 18 meses; • Pico de produção de Outubro a Janeiro; PRODUTIVIDADE • Uma touceira produz em torno de 50 hastes; • É produzida em média de 15.000 dúzias/ha/ano quando já estão adultas; Colheita • Colheita nas horas mais amenas do dia; Para comercialização as hastes podem ser colhidas de acordo com as especificações: • Botões ainda fechados (p/ serem modelados) • Botões semi-abertos ( alta durabilidade pós colheita) • Botões totalmente abertos (baixa durabilidade pós colheita) • Após serem cortadas devem ser mantidas em água até o beneficiamento. Classificação • Inflorescência tipo A: Inflorescências com botão grande ou com brácteas semi - abertas, ausência de manchas ou desidratação das brácteas, e pseudocaule com diâmetro acima de 1 cm. • Inflorescência tipo B: Brácteas totalmente expandidas, sinais leves de danos mecânicos, e pseudocaule com diâmetro inferior a 1 cm. Pós colheita Pós colheita consiste em 4 fases: • 1° fase: A parte inferior das hastes são imersas em água e detergente neutro para a limpeza; • 2° fase: As hastes são “lavadas” por meio de imersão da parte inferior em recipientes com água limpa; • 3° fase: Colocar a parte inferior das hastes em recipientes com água por um período de 30 minutos para evitar desidratação; • 4° fase: As inflorescências devem ser embaladas em caixas de papelão com papel picado (horizontal) ou em caixas com água em que as hastes ficam em pé (vertical). • Cada caixa pode conter 50 hastes com 80 cm de comprimento. • A temperatura não pode ser menor que 13° C para o transporte; • Pois as inflorescências murcham e queimam as hastes florais; • Pode durar até 15 dias se tiver bons cuidados pós colheita. Obrigada!!