Septoriose ou Mancha-parda
na Soja
Cleiton Luiz Tabolka
Dalmo Marcelo Ortolan
Mauricio Andre Sartor
Agente Causal:
Septoria glycines;
Mycosphaerella usoenskajae;
Etiologia:
• Produção de picnídios globosos;
• No interior destes, há a produção
de conídios;
– Hialinos, filiformes, curvos, com um a
três septos;
Importância:
• Ampla disseminação no Brasil;
• Ocorre normalmente acompanhada do
Crestamento-foliar-de-cercospora;
– Complexo de doenças do final do ciclo;
– Potencial de redução de rendimento acima
de 20%;
Sintomas:
Folhas:
• Primeiros sintomas com 2 semanas nas
folhas unifoliadas:
– Infecção na semente;
– Pequenas pontuações ou manchas de
contorno angular, castanho-avermelhadas;
Sintomas:
• Em condições favoráveis, pode
atingir as primeiras folhas trifoliadas:
– Severa desfolha;
– 30 a 45 dias;
Sintomas:
• Nas folhas verdes pontuações pardas
com halo amarelado;
– 1 mm de diâmetro;
– Aumento de tamanho com o
desenvolvimento;
– No final do enchimento das vagens;
Sobrevivência do Patogeno:
• Sobrevivência do inoculo na forma
de micélio:
– Restos culturais;
– Sementes infectadas;
Condições Favoráveis:
• Temperatura entre 15 e 30°C;
– Ótima de 20°C;
• Alta umidade;
– Aumento da severidade com período de
molhamento de 6 a 36 h;
Plantas jovens em início de
desenvolvimento são preferencialmente
infectadas e, com a esporulação do
fungo, forma-se o inóculo secundário,
que pode intensificar a doença.
Controle:
Cultural:
• Eliminação dos restos culturais;
• Rotação de culturas;
• Adubação equilibrada;
Controle:
Químico:
• Tratamento de sementes;
– Vitavax-Thiram 200 SC (Carboxina + Tiram);
• Pulverização da parte aérea;
– Estádios R5.1 e R5.3;
– Anos chuvosos;
– Triazois, estrobilurinas e benzimidazois;
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Septoriose ou Mancha