EXAMES CLÍNICOS
Fundamentos de Enfermagem II
Profª Enfª Gabriela Souto
EXAMES CLÍNICOS
EXAMES CLÍNICOS
As condições clínicas do paciente indicam a necessidade de pedir determinados tipos de
exames, com o objetivo de detectar parasitas, bactérias e/ou determinadas alterações metabólicas.
- Cabe à enfermagem
1. Conhecer os valores normais das secreções do corpo;
2. Preparar psicologicamente o paciente para o exame, explicando-lhe o que vai ser feito;
3. Comunicar ao laboratório a presença da solicitação medica de exames;
4. Coletar amostras de urina, escarro, fezes, aspirados (traqueal, gástrico), de forma correta,
rotular devidamente o recipiente e encaminhar ao laboratório o material acompanhado da
solicitação médica;
5. Auxiliar o médico na coleta de exames por paracentese, punção pleural, lombar, biopsia,
etc.
6. Verificar se o pedido de exames e o rótulo estão devidamente preenchidos;
7. Deixar o ambiente em ordem e o material utilizado limpo e no local adequado.
- Tipos de exames
1. Laboratorial
2. Radiológico
3. Físico
3.1 Posicionamento
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1. LABORATORIAL
COLETA DE AMOSTRA DE URINA
- COLETA DE E.Q.U. (exame qualitativo de urina)
Material necessário
- Recipiente plástico com tampa (não-estéril);
- Rótulo padronizado;
- Material para higiene genital;
-Luvas para procedimento.
Material opcional
- Comadre;
- Papagaio;
- SV alívio;
Obs: hematúria, glicosúria,
bilirrubinúria, proteinúria,...
Interferências: urina contaminada com
fezes, menstruação, microbiota das
genitálias.
Urocultura: determinar presença de ITU
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Método
1. Lavar as mãos;
2. Organizar o material e levar para junto do paciente;
3. Explicar ao paciente o que vai ser feito;
4. Solicitar ao paciente que realize a higiene genitália, ou realizá-la se este não puder fazê-la;
5. Orientar ao paciente para, após a higiene, deixar cai a primeira porção de urina no vaso
sanitário e a seguir aparar o jato diretamente dentro do recipiente;
6. Solicitar ao paciente que avise logo que conseguir coletar o material;
7. Lavar as mãos;
8. Rotular o frasco e encaminhar imediatamente ao laboratório;
9. Registrar o procedimento realizado, no prontuário do paciente e comunicar alterações.
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Observações:
- A urina poderá ser colhida da comadre, papagaio ou cuba rim, bastando que o
recipiente esteja limpo e a urina recente;
- Se o paciente estiver com SVD, deve-se desprezar a urina do frasco e coletar o
material da próxima micção do paciente;
- Não deixar a urina parada no quarto paciente, pois a multiplicação das bactérias é
intensa nessas condições;
- Quando não for possível a coleta, a enfermeira deverá realizar uma SVA.
- Preferencialmente será coletada a 1ª urina da manhã.
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- COLETA DE UROCULTURA
Material necessário
- Recipiente estéril;
- Rótulo padronizado;
- Material para higiene genital;
-Luvas para procedimento.
Material opcional
- SV alívio;
- Biombo.
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Método
1. Lavar as mãos;
2. Organizar o material e levar para junto do paciente;
3. Explicar ao paciente o que vai ser feito e solicitar a sua colaboração;
4. Realizar a higiene da região genital;
5. Orientar o paciente para manipular o frasco de maneira asséptica;
6. Orientar o paciente para, após a higiene, deixar cair a primeira porção de urina no vaso
sanitário e a seguir aparar o jato dentro do recipiente;
7. Fechar o frasco após a coleta de maneira asséptica;
8. Lavar as mãos;
9. Rotular o frasco e encaminhar imediatamente ao laboratório;
10. Registrar o procedimento realizado, no prontuário do paciente, e comunicar alterações.
Observações:
- Para a urocultura, o material não poderá ser coletado da comadre, papagaio ou frasco de
uripen, pois é necessária amostra estéril;
- Será coletada, preferencialmente, a 1ª urina da manhã.
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- COLETA DE URINA EM PACIENTE PORTADOR DE SVD
Material necessário
- Seringa de 20 ml;
- Agulha;
- Recipiente padronizado (EQU ou Urocultura);
- Rótulo padronizado;
- Algodão com álcool;
-Pinça.
Método
1. Lavar as mãos;
2. Organizar o material e levar para junto do paciente;
3. Explicar ao paciente o que vai ser feito e solicitar a sua colaboração;
4. Pinçar a sonda por aproximadamente uma hora;
5. Realizar a assepsia na junção da sonda com o coletor ou dispositivo próprio, quando houver;
6. Puncionar a sonda ou dispositivo para coleta e aspirar 20 ml de urina;
7. Colocar a urina no frasco apropriado, conforme tipo de exame;
8. Lavar as mãos;
9. Rotular o frasco e encaminhar imediatamente ao laboratório;
10. Registrar o procedimento realizado, no prontuário do paciente, e comunicar alterações.
Observações:
- Não esquecer de remover a pinça após a coleta da amostra.
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- COLETA DE URINA DE 24 HORAS
Material necessário
- Tambores com capacidade de 1000 ou 2000 ml;
-Comadre ou papagaio;
Método
1. Lavar as mãos;
2. Organizar o material e levar para junto do paciente;
3. Explicar ao paciente o que vai ser feito e solicitar a sua colaboração;
4. Orientar ao paciente para realizar a micção de todo o conteúdo da bexiga no vaso sanitário.
Após, deverá ser anotado o horário de inicio da coleta de 24 horas no tambor e no prontuário do
paciente;
5. Após expelir o conteúdo da bexiga, o paciente deverá guardar no tambor o resíduo urinário
de todas as micções posteriores, até completar 24 horas;
6. Ao término das 24 horas, a enfermagem deve solicitar que o paciente esvazie a bexiga e
colete também este conteúdo no tambor que, então, deverá ser encaminhado ao laboratório
devidamente rotulado e acompanhado da solicitação médica;
7. Registrar o procedimento realizado, no prontuário do paciente, e comunicar alterações.
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Observações:
- Se o paciente deixar de coletar uma das micções, a coleta deverá ser reiniciada;
- Se o paciente estiver com SVD, deverá ser desprezado o conteúdo da bolsa coletora e, logo
após, marcado o horário de início da coleta;
- O frasco coletor deverá ser mantido refrigerado durante a coleta para evitar deterioração do
material.
- Realizado para observar as funções renais: creatinina, proteinúria, sódio, cálcio, ácido úrico,
potássio...
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COLETA DE AMOSTRA DE FEZES
-COPROCULTURA OU EPF (Exame parasitológico de fezes)
Material necessário
- Comadre;
- Espátulas;
- Frasco padronizado;
- Rótulo padronizado;
- Luvas de procedimento.
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Método
1. Lavar as mãos;
2. Organizar o material e levar para junto do paciente;
3. Explicar ao paciente o que vai ser feito;
4. Instruir o paciente a fazer uso da comadre quando sentir vontade de evacuar. Orientá-lo para
não urinar;
5. Solicitar ao paciente que avise assim que conseguir evacuar;
6. Remover uma porção das fezes para o frasco com auxílio das espátulas;
7. Rotular o frasco e encaminhar ao laboratório;
8. Remover o material e organizar o ambiente;
9. Desprezar as fezes da comadre e levá-la até o expurgo para ser lavada;
10. Lavar as mãos;
11. Registrar o procedimento realizado, no prontuário do paciente, e comunicar alterações.
Observações:
- Pacientes com uso de fraldas, procurar pegar uma porção do centro;
- Se junto com as fezes houver muco, sangue ou pus, não deixe de incluir esta parte da
amostra.
- Coprocultura: bactérias e sangue oculto.
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COLETA DE AMOSTRA DE ESCARRO
- COLETA DE ESCARRO PARA CULTURA
Material necessário
- Frasco para cultura (estéril);
- Rótulo padronizado;
- Material para higiene oral;
- Lenços de papel, papel higiênico, gaze.
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Método
1. Lavar as mãos;
2. Organizar o material e levar para junto do paciente;
3. Explicar ao paciente o que vai ser feito;
4. Solicitar ao paciente que realize higiene oral apenas com água, ou realizá-la se este não tiver condições;
5. Abrir o frasco observando as técnicas assépticas;
6. Instruir o paciente para tossir com força e expectorar diretamente no frasco;
7. Após expectorar o paciente deverá fechar o frasco e avisar imediatamente a enfermagem;
8. Rotular o frasco e encaminhar ao laboratório
9. Lavar as mãos;
10. Registrar o procedimento realizado, no prontuário do paciente, e comunicar alterações.
Observações:
- A coleta será realizada preferencialmente pela manhã e em jejum.
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- COLETA DE ESCARRO POR ASPIRADO TRAQUEAL
O aspirado traqueal será realizado para coleta de escarro em pacientes portadores
de tubo endotraqueal (TET) ou cânula de traqueostomia, ou em pacientes incapazes de
eliminar o escarro pela tosse.
Material necessário
- Frasco para cultura;
- Rótulo padronizado;
- Cateter de aspiração;
- Tesoura esterilizada;
- Tesoura de bolso;
- Luva esterilizada;
- Aspirador.
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Método
1. Lavar as mãos;
2. Organizar o material e levar para junto do paciente;
3. Explicar ao paciente o que vai ser feito;
4. Cortar a embalagem da sonda e a da luva esterilizada com a tesoura de bolso;
5. Abrir o frasco de cultura com técnica asséptica;
6. Abrir a embalagem da tesoura estéril evitando contaminá-la;
7. Ligar o aspirador;
8. Calçar a luva esterilizada na mão dominante, sem contaminá-la;
9. Remover o cateter de aspiração da embalagem, com a mão dominante (com luva) e conectar no
látex do aspirador (segurar o látex com a outra mão);
10. Clampear o látex, com a mão não dominante e introduzir o cateter na cânula de traqueostomia, TET
ou orofaringe;
11. Desclampear o látex e proceder à aspiração com movimentos rotativos;
12. Clampear novamente o látex, com a mão não dominante e retirar o cateter;
13. Aproximar o cateter da boca do frasco e cortar a ponta (10 cm) com a tesoura estéril;
14. Substituir o cateter, caso seja necessário continuar a aspiração do paciente;
15. Fechar o frasco observando a assepsia, rotular e encaminhar imediatamente ao laboratório;
16. Lavar as mãos;
17. Registrar o procedimento realizado, no prontuário do paciente e comunicar alterações.
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COLETA DE SECREÇÃO COM SWAB
Material necessário
- Material para curativo;
- SWAB esterilizados (palitos tipo cotonetes);
Método
1. Lavar as mãos;
2. Organizar o material e levar para junto do paciente;
3. Explicar ao paciente o que vai ser feito;
4. Realizar a limpeza da ferida em que será feita a coleta da secreção;
5. Abrir a embalagem do swab com técnica asséptica;
6. Esfregar o swab no centro da lesão, evitando tocar na pele ao redor da ferida;
7. Realizar o curativo do paciente, conforme prescrição médica;
8. Rotular os swabs e encaminhar ao laboratório;
9. Lavar as mãos;
10. Registrar o procedimento realizado, no prontuário do paciente e comunicar alterações.
Observações:
- O swab deve ser coletado antes do inicio da antibioticoterapia.
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EXERCÍCIOS
1) De modo geral, quais as atividades que cabem a enfermagem para a
realização dos exames clínicos?
2) Com relação as coletas de exames laboratoriais, escreva quais os cuidados e
o método de coleta nos seguintes procedimentos: coleta de EQU, urocultura,
urina (SVD), urina (24 horas), fezes, escarro e SWAB.
3) Qual a diferença entre EQU e urocultura? Quais cuidados devem ser
observados para garantir a eficácia do exame?
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2. EXAME FÍSICO
O diagnostico do paciente traça as diretrizes para o tratamento e cuidado de enfermagem. Para que o
diagnóstico seguro seja estabelecido há a necessidade de um exame completo, que consta de exame físico e
psicológico. Os instrumentos básicos dos exames físicos são os sentidos humanos da visão, tato, audição e
olfato. Certos instrumentos podem facilitar e oferecer maior precisão quanto a fenômenos acústicos e visuais
como estetoscópio e oftalmoscópio.
2.1 MÉTODOS DO EXAME FÍSICO
São quatro os métodos universalmente usados para exame físico:
- Inspeção: é a observação do estado
geral do paciente, coloração da pele, presença
de deformação como edema, estado nutricional,
padrão da fala, temperatura corporal, postura,
movimento do corpo.
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Palpação: consiste em sentir
as estruturas (tecidos, órgãos), do
corpo, através da manipulação.
Percussão: é efetuada com
leves pancadas das pontas dos
dedos sobre uma área do corpo. O
som
produzido revela o estado dos
órgãos internos.
- Ausculta Consiste em
escutar
ruídos
no
corpo,
especialmente para verificar o
funcionamento
do
coração,
pulmão, pleura e outros órgãos.
Para isto utiliza-se o estetoscópio.
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2.2 NO EXAME FISICO VERIFICAR
-Condições Gerais: Estado de consciência, aspecto, aspecto de nutrição e hidratação,
expressão facial, condições de locomoção, vícios, peso, altura, idade aparente, alergia a
drogas.
-Sinais Vitais: Pulso, respiração pressão arterial, temperatura.
-Postura e Aparelho Locomotor: Motricidade, mecânica corporal e marcha.
-Tórax e Pulmões: Contorno, expansibilidade, intensidade de ruídos respiratórios.
- Abdômen: Cicatrizes, lesões.
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2.3 ASSISTÊNCIA AO EXAME FÍSICO
O exame físico é feito rotineiramente no momento da admissão do cliente no hospital, com a
finalidade de investigar queixas, sintomas e a evolução do paciente. Durante o exame físico, o cliente pode
sentir alguma ansiedade e inquietação causada pelo constrangimento. O técnico em enfermagem deve
estar atento para aliviar as tensões, mantendo o cliente calmo, explicando a finalidade e o procedimento do
exame ao qual está sendo submetido. O preparo adequado do ambiente, equipamento e cliente asseguram
um exame físico eficaz.
Preparo do ambiente
•Assegurar a privacidade do cliente.
•Verificar se a iluminação é adequada.
•Minimizar ruídos externos.
•Não permitir interrupções durante o exame.
•Orientar o paciente a usar um avental de exame, quanto necessário.
•Garantir o conforto do paciente.
•Levantar a cabeceira da mesa cerca de 30 graus, quando o cliente estiver deitado.
•Ajudar o cliente a subir e descer da mesa de exames.
•Ter atenção com clientes confusos, idosos e com risco de queda.
•Assegurar que o ambiente esteja com uma temperatura adequada.
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Preparo do material
•Lavar bem as mãos antes de preparar o material para exame.
•Ter todo o material prontamente disponível e organizado na ordem de
uso, antes de iniciar o exame.
•Verificar se todo o material está funcionando de forma adequada.
Manter baterias e lâmpada de reserva para o otoscópio e o
oftalmoscópio.
Preparo Físico do cliente
•Assegura o conforto físico do cliente antes de começar o exame.
•Garantir que o cliente esteja vestido e coberto de forma adequada.
•Eliminar correntes de ar, controlar a temperatura do quarto e fornecer
cobertores.
•Ajudar o cliente a assumir posições adequadas durante o exame.
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2.4. POSICIONAMENTO DO PACIENTE
- Posição Ginecológica
Indicações (exame vaginal, exame vulvo vaginal, lavagem vaginal, sondagem vesical, tricotomia).
Descrição da Posição
Colocar a paciente em de decúbito dorsal;
Joelhos flexionados e bem separados, com os pés sobre a cama;
Proteger a paciente com lençol ate o momento do exame.
Técnica
1 - Lavar as mãos;
2 - Identificar a paciente, avisando-a que será feito;
3 - Isolar a cama com biombo;
4 - Colocar a paciente em decúbito dorsal horizontal;
5 - Pedir a paciente para flexionar os membros inferiores, colocando os calcanhares na cama;
6 - Afastar bem os joelhos;
7 - Proteger a paciente com lençol em diagonal, de tal forma que uma ponta fique sobre o peito e a outra
na região pélvica. As outras duas pontas deverão ser presas sob os calcanhares da paciente;
8 - Colocar a paciente em posição confortável após o exame ou tratamento;
9 - Recompor a Unidade;
10 - Lavar as mãos;
11 - Anotar no prontuário da paciente.
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- Posição de Decúbito Dorsal
Técnica
1 - Lavar as mãos;
2 - Identificar o paciente e avisa-lo sobre o que será feito;
3 - Isolar a cama com biombos;
4 - Deitar o paciente de costas com a cabeça e ombros ligeiramente elevados por
travesseiros, as
pernas estendidas;
5 - Dar condições necessárias para a expansão pulmonar, não dobrando o pescoço ou
cintura;
6 - Manter os membros superiores ao longo do corpo;
7 - Deixar o paciente em posição correta para evitar distensão dos tendões da perna;
8 - Manter os joelhos ligeiramente fechados e os pés bem apoiados;
9 - Evitar a queda dos pés equinos;
10 - Proteger o paciente sempre com o lençol, expondo apenas o necessário;
11 - Colocar o paciente em posição confortável após o exame;
12 - Recompor a Unidade;
13 - Lavar as mãos;
14 - Anotar no prontuário do paciente.
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- Posição de SIMS
Finalidade (exames retais, lavagem intestinal, exames vaginais)
Técnica
1 - Lavar as mãos;
2 - Identificar o paciente e avisa-lo sobre o que será feito;
3 - Isolar a cama com biombos;
4 - Colocar o paciente deitado do lado esquerdo;
5 - Aparar a cabeça do paciente sobre o travesseiro;
6 - Colocar o braço esquerdo para trás do corpo;
7 - Flexionar o braço direito e deixa-lo apoiado sobre o travesseiro;
8 - Colocar o membro inferior esquerdo ligeiramente flexionado;
9 - Colocar o membro inferior direito fletido ate quase encostar o joelho no
abdômen;
10 - Deixar o paciente sempre protegido com lençol, expondo apenas a região
necessária;
11 - Colocar o paciente em posição confortável após o exame ou tratamento;
12 - Recompor a Unidade;
13 - Lavar as mãos;
14 - Anotar no prontuário do paciente.
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- Posição de Decúbito Lateral
Finalidade Cirurgias renais, massagem nas costas, mudança de decúbito.
Técnica
1 - Lavar as mãos;
2 - Identificar o paciente e avisa-lo sobre o que será feito;
3 - Isolar a cama com biombos;
4 - Posicionar o paciente na cama sobre um dos lados;
5 - Colocar a cabeça sobre o travesseiro, apoiando também o pescoço;
6 - Colocar outro travesseiro sob o braço que esta suportando o peso do corpo;
7 - Colocar um travesseiro entre as pernas para aliviar a pressão de uma perna
sobre a outra;
8 - Manter o alinhamento corporal a fim de facilitar a respiração;
9 - Proteger o paciente com lençol, expondo apenas o local a ser examinado;
10 - Colocar o paciente em outra posição confortável após o repouso de
mudança de decúbito ou exame;
11 - Recompor a Unidade;
12 - Lavar as mãos;
13 - Anotar no prontuário do paciente.
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- Posição em Decúbito Ventral (de Bruços)
Finalidade: cirurgias de tórax posterior, tronco ou pernas.
Técnica
1 - Lavar as mãos;
2 - Identificar o paciente e avisa-lo sobre o que será feito;
3 - Isolar a cama com biombos;
4 - Deitar o paciente com o abdômen sobre a cama ou sobre a mesa de exames;
5 - Colocar a cabeça virada para um dos lados;
6 - Colocar os braços elevados, com as palmas das mãos apoiadas no colchão, a altura da cabeça ou ao
longo do corpo;
7 - Colocar um travesseiro, se necessário, sob a parte inferior das pernas e pés, para evitar pressão nos
dedos;
8 - Proteger o paciente com lençol;
9 - Colocar o paciente em posição confortável;
10 - Recompor a Unidade;
11 - Lavar as mãos;
12 - Anotar no prontuário do paciente.
Obs.: - Em alguns casos esta posição e contra indicada (pacientes portadores de incisões abdominais, ou
com dificuldade respiratória, e idosa, obesa.).
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- Posição Genu-peitoral
Finalidade Exames do reto e vagina, sigmoidoscopia.
Técnica
1 - Lavar as mãos;
2 - Identificar o paciente e avisa-lo sobre o que será feito;
3 - Isolar a cama com biombo;
4 - Solicitar ao paciente para que fique em decúbito ventral;
5 - Apoiar o peito o peito do paciente de encontro com o colchão ou mesa de exame;
6 - Pedir ao paciente para fletir os joelhos;
7 - Colocar a cabeça virada para um dos lados, sobre um pequeno travesseiro;
8 - Pedir para o paciente estender os braços sobre a cama, na altura da cabeça;
9 - Solicitar ao paciente para que descanse o peso do corpo sobre a cabeça, ombros
peito, e os joelhos,
formando assim, um angulo reto entre as coxas e as pernas;
10 - Proteger o paciente com lençol, expondo apenas o necessário;
11 - Colocar o paciente em posição confortável após o exame;
12 - Recompor a Unidade;
13 - Lavar as mãos;
14 - Anotar no prontuário do paciente.
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- Posição de Trendelemburg
Finalidades Cirurgias da região pélvica, estado de
choque, trombo flebites, casos em que deseja melhor
irrigação cerebral, drenagem de secreção pulmonar.
Técnica
1 - Lavar as mãos.
2 - Identificar o paciente e avisa-lo sobre o que será
feito.
3 - Colocar o paciente na posição dorsal horizontal'
4 - Inclinar a cabeceira da cama em angulo adequado.
5 - Elevar os pés da cama em angulo adequado, de
forma que a cabeça fique mais baixa em relação ao
corpo.
6 - Proteger o paciente com lençol, expondo apenas o
necessário.
7 - Recompor a Unidade.
8 - Lavar as mãos.
9 - Anotar no prontuário do paciente.
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- Posição de Fowler
Finalidade Paciente com dificuldades respiratórias, para a alimentação do paciente, pós-operatório
nasal, buço maxilo, cirurgia de tireoide (tireodectomia).
Técnica
1 - Lavar as mãos;
2 - Identificar o paciente e avisa-lo sobre o que será feito;
3 - Isolar a cama com biombo;
4 - Manter o paciente em posição dorsal, semi-sentado, recostado, com os joelhos fletidos, apoiados
em travesseiros ou o estrado da cama modificado;
5 - Elevar a cabeceira da cama mais ou menos em angulo de 45 graus;
6 - Elevar o estrado dos pés da cama para evitar que o paciente escorregue;
7 - Verificar se o paciente esta confortável;
8 - Proteger o paciente com lençol;
9 - Deixar o paciente em posição confortável após o exame ou tratamento;
10 - Recolocar o material no lugar;
11 - Lavar as mãos;
12 - anotar no prontuário do paciente.
EXERCÍCIOS
1) O que é Exame Físico e qual a sua importância no atendimento ao paciente?
2) Quais são os quatro métodos do exame físico? Explique-os.
3) O que devemos observar no paciente ao realizar o exame físico?
4) Quais as indicações/finalidades dos seguintes posicionamentos do paciente:
ginecológica, SIMS, decúbito lateral, decúbito ventral, genu-peitoral, trendelemburg,
fowler.
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EXAMES CLÍNICOS - Colégio Dom Feliciano