Título: Germinação de Syagrus oleracea (Mart.) Becc. em diferentes substratos Autores: Alves AAC1; Silva IMA1; de Souza AM1 Instituição: 1Universidade de Brasília - UnB Introdução Pertencentes à família das Arecaceae, as palmeiras são plantas importantes para a economia e para a apreciação. Dentre essas, a palmeira Syagrus oleracea (gueroba) destaca-se pelo seu potencial ornamental e alimentício, principalmente, no Centro-Oeste brasileiro. Embora, seja uma palmeira já cultivada e com potencial econômico, o seu cultivo enfrenta várias dificuldades, devido ao déficit gritante de conhecimento técnico-científico em diferentes pontos da sua cadeia produtiva. Um dos déficits consiste na ausência de conhecimento técnico para produção de mudas (substrato, recipientes, adubação e outros). À vista do exposto, objetivou-se avaliar o efeito de diferentes substratos sobre a germinação de S. oleracea. Título: Germinação de Syagrus oleracea (Mart.) Becc. em diferentes substratos Autores: Alves AAC1; Silva IMA1; de Souza AM1 Instituição: 1Universidade de Brasília - UnB Material e Métodos Frutos provenientes de plantas nativas localizadas na Fazenda Lages da Jiboia, Ceilândia - DF (15º52’49.61”S e 48º16’07.06”O) foram coletados e beneficiados. Em seguida, foram colocados para germinar em sacos plásticos, sem cobertura de tela sombrite e irrigados diariamente. Adotou-se DIC, com os seguintes Tratamentos: 1 – Terra de subsolo (100%); 2 – Terra de subsolo + Vermiculita (50% - proporção 1:1); 3 – Areia (100%) e 4 – Areia + Vermiculita (50% - proporção 1:1); cada um com cinco repetições de 20 diásporos. Avaliou-se a germinação, utilizando como critério a emergência (E) da primeira plântula no substrato. Calculou-se, então, a % de E (aos 128 dias). Os dados foram submetidos à ANOVA e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p≤0,05). Título: Germinação de Syagrus oleracea (Mart.) Becc. em diferentes substratos Autores: Alves AAC1; Silva IMA1; de Souza AM1 Instituição: 1Universidade de Brasília - UnB Resultados Os substratos Terra de subsolo (Tratamento 1) e Terra de subsolo + Vermiculita (Tratamento 2) proporcionaram os melhores resultados para porcentagem de emergência (% E), com valores médios de 30 % e 22 %, respectivamente. Título: Germinação de Syagrus oleracea (Mart.) Becc. em diferentes substratos Autores: Alves AAC1; Silva IMA1; de Souza AM1 Instituição: 1Universidade de Brasília - UnB Figura 6 – Emergência de plântulas (%) de Syagrus oleracea (Mart.) Becc. em diferentes substratos. Letras minúsculas diferentes indicam diferença significativa entre os tratamento pelo teste F a 5% de significância. Terra = Terra de subsolo, Terra + Verm = Terra de subsolo + Vermiculita, Areia + Verm = Areia + Vermiculita. Título: Germinação de Syagrus oleracea (Mart.) Becc. em diferentes substratos Autores: Alves AAC1; Silva IMA1; de Souza AM1 Instituição: 1Universidade de Brasília - UnB Discussão e Conclusão O bom desempenho verificado para o Tratamento 1 pode ser justificado pelo fato da terra contribuir para a boa agregação das raízes e retenção de água, como mencionado por Casagrande Júnior et al. (2001). Já o bom desempenho do Tratamento 2, deve-se provavelmente, a soma de benefícios proporcionados pelos dois substratos em uso. Meerow (1991) refere-se a vermiculita, de maneira geral, como um dos substratos mais apropriados à germinação de sementes de palmeiras. De modo geral, a germinação foi lenta e com baixo percentual, em concordância com a literatura, o que reforça a necessidade de mais estudos sobre a germinação dessa palmeira, com vistas a otimização da produção de mudas. Referências CASAGRANDE JÚNIOR et al. Efeito de materiais orgânicos no crescimento de mudas de araçaizeiro (Psidium cattleyanum Sabine). Revista Brasileira de Agrociência, Pelotas, v.2, n.3, p.187-191, 1996. MEEROW, A. W. Palm seed germination. Florida, USA: Cooperative Extension Service, 10p. (Bulletin, 274). 1991. Teste de germinação de Jacaranda cuspidifolia Mart. e Myracrodruon urundeuva Allemão em diferentes temperaturas na ausência e presença de luminosidade das Neves FZ¹; de Abreu KM¹; Lambert ACA¹; Barreira S² Universidade Federal de Goiás Introdução Um dos principais argumentos realizados durante a recuperação de áreas degradadas refere-se à escolha das espécies florestais que deverão ser plantadas. Devido ao grande número de espécies e às suas complexas interrelações e interações com o meio, a escolha será tanto mais correta, quanto maior for o conhecimento que se tem das espécie. A germinação das sementes é influenciada por fatores ambientais, como temperatura e luminosidade, os quais podem ser manipulados, a fim de otimizar a porcentagem, velocidade e uniformidade de germinação, resultando na obtenção de plântulas mais vigorosas e na redução de gastos de produção (Nassif et al., 2004). Como as espécies arbóreas têm ritmos de crescimento e necessidades ecológicas diferentes nos diversos estágios de desenvolvimento, o conhecimento das espécies é muito importante para se levar avante a tarefa de implantar florestas. Devido a isso o objetivo deste trabalho é avaliar a germinação das sementes de Jacaranda cuspidifolia Mart.e Myracrodruon urundeuva Allemão, em três diferentes temperaturas sob regime de luz e na ausência de luz. Teste de germinação de Jacaranda cuspidifolia Mart. e Myracrodruon urundeuva Allemão em diferentes temperaturas na ausência e presença de luminosidade das Neves FZ¹; de Abreu KM¹; Lambert ACA¹; Barreira S² Universidade Federal de Goiás Material e Métodos Os frutos maduros de Myracrodruon urundeuva Allemão e Jacaranda cuspidifolia Mart. foram coletados em árvores pertencentes a Universidade Federal de Goiás – Campus Samambaia, localizada no município de Goiânia, GO. As atividades experimentais foram realizadas no Laboratório de Reprodução de Espécies Florestais (REFLOR). As sementes foram tratadas com fungicida Captan, nas quais o produto em pó foi homogeneizado com as sementes dentro do saco de papel. Para condução dos testes de germinação, as sementes foram colocadas em caixas de acrílico do tipo gerbox sobre uma folha de papel mata-borrão umedecida em água. Para avaliação o efeito da luz na germinação, recobriram-se os gerbox com papel alumino, evitando a entrada de luz, assim simulando a ausência total de luminosidade. As sementes foram conduzidas em germinadores regulados com temperaturas constantes de 20º, 25º e 30º C com variação de +/- 2ºC e fotoperíodo de 12 horas. As contagens das sementes germinadas foram efetuadas em um intervalo de dois dias, reumedecendo o substrato com água quando necessário. Teste de germinação de Jacaranda cuspidifolia Mart. e Myracrodruon urundeuva Allemão em diferentes temperaturas na ausência e presença de luminosidade das Neves FZ¹; de Abreu KM¹; Lambert ACA¹; Barreira S² Universidade Federal de Goiás Resultados Foi observado para o Jacaranda Cuspidifolia Mart. interação significativa entre a luminosidade e a temperatura (p=0,027450 e F=3,718) (Gráfico 1), observase comportamento linear para o tratamento de temperatura. Para temperatura, verificou-se melhor germinação a 30ºC (Gráfico 1). A germinação da Aroeira foi significativamente maior no tratamento escuro, enquanto para a Caroba a luminosidade não interferiu na germinação (tabela 1). Esse caráter foi apenas quantitativo, uma vez que as sementes germinaram tanto na presença como na ausência de luz. Na análise da espécie Myracrodruon. Urundeuva Allemão verificou- se interação entre a luminosidade e a avaliação (F= 2,928; p = 0,025), observando uma maior taxa de germinação na ausência de luz na primeira e segunda avaliação. Teste de germinação de Jacaranda cuspidifolia Mart. e Myracrodruon urundeuva Allemão em diferentes temperaturas na ausência e presença de luminosidade das Neves FZ¹; de Abreu KM¹; Lambert ACA¹; Barreira S² Universidade Federal de Goiás Imagens e Tabelas Gráfico1. Interação luminosidade e temperatura da espécie Jacaranda Cuspidifolia a 5% de significância pelo teste Tukey Tabela 1. Germinação das espécies Myracrodruon urundeuva Allemão e Jacaranda cuspidifolia Mart. em diferentes luminosidades, Goiânia, GO, 2014. Germinação (%) Luminosidade Aroeira Caroba Claro 15,62 b 11,47 a Escuro 18,37 a 11,28 a DMS 1,51 1,40 CV (%) 24,60 34,14 Teste de germinação de Jacaranda cuspidifolia Mart. e Myracrodruon urundeuva Allemão em diferentes temperaturas na ausência e presença de luminosidade das Neves FZ¹; de Abreu KM¹; Lambert ACA¹; Barreira S² Universidade Federal de Goiás Conclusão • • • Houve uma melhor germinação das sementes de Myracrodruon urundeuva Allemão na ausência de luz, evidenciando seu possível efeito fotoblástico negativo preferencial. As sementes de Jacaranda cuspidifolia Mart. apresentaram bom comportamento germinativo na presença e ausência de luz. Para a semente de J. cuspidifolia a temperatura ate 30ºC provoca comportamento linear na germinação, verificando sua preferencia por maiores temperaturas para a germinação. Referências DAVIDE, A.C. Seleção de espécies vegetais para recuperação de áreas degradadas. In: SIMPÓSIO SULAMERICANO, 1.; SIMPÓSIO NACIONAL RECUPERAÇÃODE ÁREAS DEGRADADAS, 2.,1994, Foz do Iguaçu. Anais, Curitiba: FUPEF,1994. p.111-112. NASSIF, S.M.L.; VIEIRA, I.G.; FERNADES, G.D. Fatores externos (ambientais) que influenciam na germinação de sementes. Piracicaba: IPEF/LCF/ESALQ/USP, Informativo Sementes IPEF,1998. Disponivel em: < http://www.ipef.br/tecsementes/germinacao.asp>. Acesso em: 19 novembro 2014. GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE Parkia platycephala (Benth), SUBMETIDAS A DIFERENTES NÍVEIS DE UMEDECIMENTO DO SUBSTRATO Temístocles Pacheco Lima¹, Fernando Assis Martins¹, Dandara Yasmim Bonfim de Oliveira Silva¹, Romário Bezerra e Silva¹, Valderez Pontes Matos², Séfora Gil Gomes de Farias¹ UFPI/CPCE¹ – Bom Jesus, Piauí UFRPE/DEPA² – Recife, Pernambuco Introdução Germinação Espécies florestais há poucas informações sobre umedecimento Volume de Água Fava de bolota Definir o nível de umedecimento do substrato, mais adequado para realização de testes de germinação e vigor de sementes de fava de bolota Beneficiamento manual e delineamento experimental GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE Parkia platycephala (Benth), SUBMETIDAS A DIFERENTES NÍVEIS DE UMEDECIMENTO DO SUBSTRATO Temístocles Pacheco Lima¹, Fernando Assis Martins¹, Dandara Yasmim Bonfim de Oliveira Silva¹, Romário Bezerra e Silva¹, Valderez Pontes Matos², Séfora Gil Gomes de Farias¹ UFPI/CPCE¹ – Bom Jesus, Piauí UFRPE/DEPA² – Recife, Pernambuco Material e Métodos Laboratório de Sementes Florestais da UFPI/CPCE Delineamento experimental beneficiamento Substrato vermiculita esterilizado Tipo BOD temperatura alternada 25-35°C 15 árvores Escarificação desinfestadas Semeadura em caixas gerboxs com tampa Parâmetros avaliados - análise estatística GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE Parkia platycephala (Benth), SUBMETIDAS A DIFERENTES NÍVEIS DE UMEDECIMENTO DO SUBSTRATO Temístocles Pacheco Lima¹, Fernando Assis Martins¹, Dandara Yasmim Bonfim de Oliveira Silva¹, Romário Bezerra e Silva¹, Valderez Pontes Matos², Séfora Gil Gomes de Farias¹ UFPI/CPCE¹ – Bom Jesus, Piauí UFRPE/DEPA² – Recife, Pernambuco Resultados CV(%) 16,69 Germinação (%) 100 80 Valores superiores a 70% a a a a 50 60 70 80 60 40 20 0 Níveis de umedecimento (%) Figura 1 – Germinação de sementes de Parkia platycephala Benth. submetidas a diferentes níveis de umedecimento do substrato vermiculita. GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE Parkia platycephala (Benth), SUBMETIDAS A DIFERENTES NÍVEIS DE UMEDECIMENTO DO SUBSTRATO Temístocles Pacheco Lima¹, Fernando Assis Martins¹, Dandara Yasmim Bonfim de Oliveira Silva¹, Romário Bezerra e Silva¹, Valderez Pontes Matos², Séfora Gil Gomes de Farias¹ UFPI/CPCE¹ – Bom Jesus, Piauí UFRPE/DEPA² – Recife, Pernambuco Resultados Teste de Tukey, a 5% de probabilidade CV(%) 17,73 4 a a a a IVG 3 2 1 0 50 60 70 80 Níveis de umedecimento (%) Figura 1 – Índice de velocidade de germinação (IVG) de sementes de Parkia platycephala Benth. submetidas a diferentes níveis de umedecimento do substrato vermiculita. GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE Parkia platycephala (Benth), SUBMETIDAS A DIFERENTES NÍVEIS DE UMEDECIMENTO DO SUBSTRATO Temístocles Pacheco Lima¹, Fernando Assis Martins¹, Dandara Yasmim Bonfim de Oliveira Silva¹, Romário Bezerra e Silva¹, Valderez Pontes Matos², Séfora Gil Gomes de Farias¹ UFPI/CPCE¹ – Bom Jesus, Piauí UFRPE/DEPA² – Recife, Pernambuco Discussão Afeta a germinação Pode resultar em alterações disponibilidade de oxigênio. na Gera informações importantes para o planejamento de atividades de recuperação de áreas degradadas. Conclusão Para a condução dos testes de germinação e vigor de sementes de P. platycephala recomenda-se o umedecimento do substrato vermiculita em ambos os volumes de água testados. Referências AZEREDO, G. A. et al. Umedecimento e substratos para germinação de sementes de repolho. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 40, n. 1, p. 77-82, 2010. Substratos para germinação de Schizolobium parahyba Soares KL1; Araújo MS1; Oliveira CS1; Ávila RC2; Barretto VCM1; Coneglian A1 Universidade Estadual de Goiás - Ipameri Introdução Schizolobium parahyba vulgarmente conhecido como Guapuruvu, é considerado uma das espécies nativas brasileiras mais promissoras para o reflorestamento comercial, pelo seu rápido crescimento e madeira de qualidade destinada a diversos usos (COELHO et al., 2006). Pesquisas que envolvam a eficiência de diferentes substratos têm como objetivo principal a produção de mudas mais desenvolvidas (OLIVEIRA, 2006). O objetivo deste trabalho foi verificar substratos para a germinação de sementes de guapuruvu. Substratos para germinação de Schizolobium parahyba Soares KL1; Araújo MS1; Oliveira CS1; Ávila RC2; Barretto VCM1; Coneglian A1 Universidade Estadual de Goiás - Ipameri Material e Métodos Laboratório de Sementes Florestais da Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Ipameri. Substratos: papel germiteste, vermiculita e areia. Dez repetições com cinco sementes em cada. Tratamentos mantidos em germinadores na temperatura de 30ºC e fotoperíodo constante de 12h. Areia e a vermiculita - caixas acrílicas do tipo gerbox Já o papel germiteste foi umedecido com água destilada (2,5 vezes o peso do papel). Avaliações realizadas diariamente até a estabilização da germinação – 5 dias. A germinação foi quantificada pela formação de plântulas normais. Determinou-se a porcentagem de germinação, o comprimento da parte aérea, comprimento radicular e o peso de raiz. As médias das variáveis analisadas foram submetidas ao teste de Tukey a 5% de probabilidade pelo software estatístico Assistat. Substratos para germinação de Schizolobium parahyba Soares KL1; Araújo MS1; Oliveira CS1; Ávila RC2; Barretto VCM1; Coneglian A1 Universidade Estadual de Goiás - Ipameri Resultados Observou-se diferença estatística significativa entre todos os tratamentos propostos, indicando que a vermiculita induziu a formação de raízes maiores, seguida pela areia e papel. Durante o processo de germinação verificou-se que a presença de fungos, sendo que em alguns casos esses impediram ou dificultaram o processo germinativo. O germitest foi consideravelmente prejudicado pela presença de fungos, sendo esta a causa mais provável para seu percentual inferior aos demais tratamentos. Substratos para germinação de Schizolobium parahyba Soares KL1; Araújo MS1; Oliveira CS1; Ávila RC2; Barretto VCM1; Coneglian A1 Universidade Estadual de Goiás - Ipameri GERMINAÇÃO (%) Tabelas e Gráficos 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 TRATAMENTOS CPA CR PR VERMICULITA 10,703 A 6,800 A 2,900 A PAPEL 7,100 C 2,900 B 2,000 C AREIA 9,100 B 6,500 A 2,400 B MÉDIA GERAL 8,960 5,400 2,440 CV (%) 12,780 24,090 13,470 A A vermiculita papel B areia Substratos para germinação de Schizolobium parahyba Soares KL1; Araújo MS1; Oliveira CS1; Ávila RC2; Barretto VCM1; Coneglian A1 Universidade Estadual de Goiás - Ipameri Discussão e Conclusão A análise da variável comprimento radicular mostrou que a vermiculita e areia diferiram das médias observadas para o tratamento com papel. Tal fato pode estar relacionado com a disponibilidade hídrica oriunda da capacidade de retenção higroscópica da vermiculita e areia acondicionadas em caixas gerbox e também pode estar relacionada com a ausência de barreira mecânica supostamente imposta pelo papel, favorecendo assim o crescimento livre as raízes. Verifica-se que a germinação de sementes de Schizolobium parahyba (Vell.), não foram prejudicadas pelos substratos utilizados, podendo aferir a espécie alta adaptabilidade ou baixa exigência a condições dos substratos nas fases iniciais de desenvolvimento. Referências COELHO R. R. P.; BRUNO R. L. A.; SANTANA J. A. S. Influência de substratos na formação de mudas de guapuruvu (Schizolobium parahyba (Vell.) Blake). Fortaleza-CE. Revista Ciência Agronômica., v.37, n.2, p.149-152, 2006. MELO, R.R.; FERREIRA, A.G.; RODOLFO-JUNIOR, F. Efeito de diferentes substratos na germinação de sementes de angico (Anadenanthera colubrina (vell.) Brenan) em condições de laboratório. Revista Científica Eletrônica De Engenharia Florestal, Garça, n. 5, n.p., 2005. OLIVEIRA, A. N.; SILVA, A. C.; ROSADO, S. C.; RODRIGUES, É. A. C. Variações genéticas para características do sistema radicular de mudas de Baru (Dipteryx alata Vog.). Revista Árvore, Viçosa, v. 30, n. 6, n.p., 2006 Qualidade fisiológica de sementes de paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke) de diferentes procedências armazenadas durante cinco anos Queiroz PCR; Da Silva BC ; Martins WBR; Sousa FP; Vale RS Universidade Federal Rural da Amazônia Introdução Schyzolobium amazonicum Huber ex. Ducke, conhecida na região Amazônica como paricá, vem se destacando na indústria madeireira, pelo seu rápido crescimento, podendo ser aplicado em reflorestamentos através de plantios homogêneos ou consorciados. O sucesso na utilização de sementes depende de uma germinação rápida e uniforme, seguida por pronta emergência das plântulas, pois quanto mais tempo a plântula demorar a emergir e permanecer nos estádios iniciais de desenvolvimento, mais vulnerável estará exposta às condições adversas do ambiente (MARTINS et al., 2000). Caron et al. (2010) argumentam que a aquisição de mudas de qualidade depende de suas características morfológicas e fisiológicas, sendo que os mesmos variam em função da procedência das sementes. Qualidade fisiológica de sementes de paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke) de diferentes procedências armazenadas durante cinco anos Queiroz PCR; Da Silva BC ; Martins WBR; Sousa FP; Vale RS Universidade Federal Rural da Amazônia Material e Métodos O experimento foi conduzido em casa de vegetação, mais especificamente no Instituto de Ciências Agrárias (ICA), da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), campus Belém/PA, localizando-se nas coordenadas geográficas: 01º 27’17” S e 48º26’18” W. Para o estudo foram selecionadas ao acaso 100 unidades de sementes por procedência, totalizando 400 sementes. Após a coleta as sementes de paricá foram submetidas a um período de cinco anos de armazenamento em geladeira, com temperatura em torno de 5ºC e umidade relativa de aproximadamente 70%. Ocorreram contagens diária das sementes, observando a taxa de germinação (%) . O índice de velocidade de germinação (IVG) foi calculado com base nos dados de germinação diária. Qualidade fisiológica de sementes de paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke) de diferentes procedências armazenadas durante cinco anos Queiroz PCR; Da Silva BC ; Martins WBR; Sousa FP; Vale RS Universidade Federal Rural da Amazônia Resultados A emergência das plântulas teve início a partir do quarto dia após a semeadura. Com isso, apesar do longo tempo de armazenamento em geladeira, constatou-se que as sementes mantiveram sua qualidade fisiológica e que não houve redução na viabilidade mesmo após cinco anos As sementes da procedência “Sinop” se destacaram em relação a viabilidade com germinação de 100% das sementes, assim como “Belém” com 98% seguida de “Rondônia” e “Tucuruí” com 89 e 86% respectivamente de sementes germinadas (Tabela 2). Procedências B: Belém T: Tucuruí S: Sinop PV: Porto Velho TG (%) 98 86 100 89 IVG 19,87 19,40 24,14 19,69 Tabela 1: Valores médios da taxa de germinação (TG%) e do índice de velocidade de germinação (IVG) para as procedências estudadas, em condições de casa de vegetação. Qualidade fisiológica de sementes de paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke) de diferentes procedências armazenadas durante cinco anos Queiroz PCR; Da Silva BC ; Martins WBR; Sousa FP; Vale RS Universidade Federal Rural da Amazônia Discussão e Conclusão Notou-se que independentemente das procedências, as sementes de paricá tiveram uma maior taxa de germinação no quarto e quinto dia, alcançando assim uma média de mais de 50% de germinação nos dois primeiros dias após a emergência. Esses resultados superam os encontrados por Dapont et al., (2014) que utilizando lixa para a quebra de dormências das sementes de paricá encontraram 49% de germinação no décimo dia após a semeadura. Esse método de quebra de dormência utilizando a escarificação em lixa é considerado o mais eficiente para a quebra de dormência de sementes de paricá (SHIMIZU et al., 2011). As sementes de paricá submetidas ao armazenamento durante 5 anos em geladeira, mantiveram sua qualidade fisiológica e a sua viabilidade, além de apresentarem elevado percentual germinativo. As análises biométricas verificadas comprovaram que há variabilidade genética entre populações de diferentes regiões. Qualidade fisiológica de sementes de paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke) de diferentes procedências armazenadas durante cinco anos Queiroz PCR; Da Silva BC ; Martins WBR; Sousa FP; Vale RS Universidade Federal Rural da Amazônia Referências CARON, B. O.; SOUZA, V. Q.; CANTARELLI, E. B.; MANFRON, P. A.; BEHLING, A.; ELOY, A. Crescimento em viveiro de mudas de Schizolobiumparahyba (Vell.) S. F. Blake. submetidas a níveis de sombreamento. Ciência Florestal, v.20, n.4, p.683-689, 2010. DAPONT, E. C.; SILVA, J. B.; OLIVEIRA, J. D.; ALVES, C. Z.; DUTRA, A. S. Métodos para acelerar e uniformizar a emergência de plântulas de Schizolobium mazonicum, Revista de Ciências Agronômicas, v.45, n.3, p.598-605, 2014. MARTINS, C. C.; NAKAGAWA, J.; BOVI, M. L. A.; STANGUERLIN, H. Influência do peso das sementes de palmito-vermelho (Euterpe espiritosantensis Fernandes) na porcentagem e na velocidade de germinação. Revista Brasileira de Sementes, v.22, n.1, p.47-33, 2000. SHIMIZU, E. S. C.; PINHEIRO, H. A.; COSTA, M. A.; SANTOS FILHO, B. G. dos. Aspectos fisiológicos da germinação e da qualidade de plântulas de Schizolobium amazonicum em resposta à escarificação das sementes em lixa e água quente. Revista árvores, v.35, n.4, p.791-800, 2011. Verificação da qualidade fisiológica de sementes de Dalbergia miscolobium Benth pelo teste de condutividade elétrica Matos, J. M.M.¹; Macedo, C. F.C²; Martins, R. C. C.³; Bellotto, V. R. 4 Universidade de Brasília Introdução O teste de condutividade elétrica (CE) na solução de embebição das sementes tem sido recomendado para quantificar substâncias lixiviadas para o meio de embebição, uma vez que sementes com baixo vigor apresentam desorganização na estrutura das membranas celulares, acarretando aumento na lixiviação de solutos, tais como açúcares, aminoácidos, ácidos orgânicos, proteínas e substâncias fenólicas, e íons inorgânicos: K+, Ca2+, Mg2+ e Na+ (AOSA, 2002). Trabalhos realizados com sementes de amendoim (Arachis hypogaea L.), por Vanzolini e Nakagawa (1999) e soja (Glycine max (L.) Merr.) por Vieira et al., (2002) apontaram que a determinação da condutividade elétrica da solução de embebição tem sido proposta como um teste bastante sensível para avaliar o vigor, uma vez que no processo de deterioração um dos eventos iniciais é a perda da integridade das membranas (BARBOSA et al., 2012). Já Colete et al. (2007), ao estudar o teste de condutividade elétrica da solução de embebição de sementes soja, concluíram que o teste foi capaz de estimar a emergência de plântulas de soja em campo. A Dalbergia miscolobium é membro da botânica família Fabaceae, sendo popularmente conhecida como Jacarandá do Cerrado. O objetivo do presente trabalho foi verificar a qualidade fisiológica das sementes de Dalbergia miscolobium Benth pela técnica da condutividade elétrica. Verificação da qualidade fisiológica de sementes de Dalbergia miscolobium Benth pelo teste de condutividade elétrica Matos, J. M.M.¹; Macedo, C. F.C²; Martins, R. C. C.³; Bellotto, V. R. 4 Universidade de Brasília Material e Métodos As sementes de Dalbergia miscolobium Benth foram coletadas conforme a indicação de Figliolia e Aguiar (1993). As sementes foram agrupadas em conjuntos de 20 unidades, pesadas e colocadas para embeber em copos plásticos contendo 100 mL de água Mili-Q. As amostras foram postas para embeber por períodos de 30, 60, 90, 120 e 240 minutos em câmara de temperatura constante calibrada para 25ºC. Cada tratamento foi composto por 10 repetições de 20 sementes. A leitura da condutividade elétrica com o auxílio de um condutivímetro de bancada microprocessado da marca QUIMIS®, modelo Q405M. Os resultados de condutividade, expressos em µS/g/cm, foram corrigidos pela divisão da condutividade pelo peso das amostras. Para estabelecer uma comparação entre os resultados obtidos pela condutividade elétrica dos diferentes tratamentos foi montado um teste de germinação, seguindo as normas de análise de sementes (BRASIL, 2009). Utilizou-se o método dos rolos de papel filtros acondicionados em sacola plástica tipo ZIPLOC, em câmara de germinação calibrada para 25ºC constantes e fotoperíodo de 12 horas. A duração do teste foi de 30 dias, com monitoramento diário de umidade. Os dados foram submetidos a análise de variância e com decomposição em polinômios ortogonais para análise do efeito do tempo. As análises estatísticas foram realizadas no programa estatístico SAEG na versão 9.1 (UFV, 2007). Verificação da qualidade fisiológica de sementes de Dalbergia miscolobium Benth pelo teste de condutividade elétrica Matos, J. M.M.¹; Macedo, C. F.C²; Martins, R. C. C.³; Bellotto, V. R. 4 Universidade de Brasília Resultados Os resultados do teste de condutividade elétrica em função do tempo de embebição para as sementes de Dalbergia miscolobium Benth. encontram-se na Tabela 1, onde são apresentados os valores médios encontrados nas repetições por tratamento, seguido dos valores médios de germinação das sementes postas para embeber. Tabela 1: Valores médios de condutividade elétrica (µS/g/cm) e germinação em função dos tempos de embebição. TEMPO DE EMBEBIÇÃO (MINUTOS) 30’ 60’ 90’ 120’ 240’ Valores médios de condutividade (µS/g/cm) 65,90 69,06 80,80 81,36 146,84 Desvio Padrão da CE 12,86 11,84 18,00 13,10 20,19 95 92 97 95 86 4,37 4,83 4,40 5,27 9,36 Valores de germinação (%) Desvio padrão da germinação Verificação da qualidade fisiológica de sementes de Dalbergia miscolobium Benth pelo teste de condutividade elétrica Matos, J. M.M.¹; Macedo, C. F.C²; Martins, R. C. C.³; Bellotto, V. R. 4 Universidade de Brasília Imagens e Tabelas Tabela 2: Resultado da análise de variância para os dados de condutividade elétrica em função do tempo *Significativo Fonte de Variação GL Quadrado Médio F Tratamento 4 1310 5,57* Resíduo 45 235,25 -- Média 88,79 -- -- Coeficiente de variação 17,27 -- -- Verificação da qualidade fisiológica de sementes de Dalbergia miscolobium Benth pelo teste de condutividade elétrica Matos, J. M.M.¹; Macedo, C. F.C²; Martins, R. C. C.³; Bellotto, V. R. 4 Universidade de Brasília Discussão e Conclusão Os resultados médios encontrados para o teste de CE demonstraram um aumento da condutividade elétrica em função do aumento do tempo de embebição das sementes. Estes resultados também são descritos no estudo de Nunes et al (2011). Estes autores trabalharam com tempos de embebição de 3, 6, 9, 12 e 24 horas para sementes de Pinhão manso (Jatropha curcas L), e registraram um aumento gradativo na condutividade elétrica com o aumento do tempo de embebição. Os dados encontrados foram submetidos a ANOVA (Tabela 2). Houve significância e por isso aplicou- se a regressão polinomial para encontrar o modelo matemático que explica o comportamento da lixiviação de íons nas sementes de D. miscolobium. O modelo que melhor explicou foi o modelo cúbico, onde obteve-se a equação: CE = 14,3937 + 79,5954T – 34,1519T² +4,6952T³ Onde: CE – condutividade elétrica em µS/g/cm³. e T – tempo em minutos Embora tenha ocorrido um aumento gradual da condutividade elétrica, a germinação não apresentou grandes decréscimos. Essa relação demonstrou que as sementes de Dalbergia miscolobium Benth são vigorosas e possuem boa qualidade fisiológica. Referências COLETE, J. C. F., VIEIRA, R. D., PANOBIANCO, M., DUTRA, A.S. Condutividade elétrica da solução de embebição de sementes e emergência de plântulas de soja. Científica, Jaboticabal, v.35, n.1, p.10 - 16, 2007. ASSOCIATION OF OFFICIAL SEED ANALYSTS–AOSA. Seed vigor testing handbook. Lincoln, 2002. 105p. (Contribution, 32). Germinação de Cordia superba em resposta às concentrações de ácido giberélico Melo M A1; Lima I B1; D´Abadia K L1; Peixoto N²; Barretto V C M2; Prado M R A3; Universidade Estadual de Goiás - Ipameri Introdução • Cordia Superba (Babosa Branca) • Ocorrência Sudeste Brasileiro • Altura 7-10 m e 20-30 cm de circunferência. • Pioneira Fonte: Árvores Brasil, 2010. • Características Morfológicas: Folhas (alternas, simples e ásperas) Flores (brancas, sésseis, corola tubulosa) Fruto (tipo drupa) • Utilização: Paisagismo Áreas Degradadas • Emergência em médias 45 dias • Sem relatos de dormência • Ácido Giberélico Fonte: Árvores Brasil, 2010. efeito estimulatório Germinação de Cordia superba em resposta às concentrações de ácido giberélico Melo M A1; Lima I B1; D´Abadia K L1; Peixoto N²; Barretto V C M2; Prado M R A3; Universidade Estadual de Goiás - Ipameri Material e Métodos • Dosagens de Ácido Giberélico: (0; 4; 8; 12; 16 e 20 mg L-1) • 4 repetições (24 sementes) • Embebição por 48 horas • Acondicionadas em recipiente com substrato • Irrigados com 200 ml de água • Câmera de germinação 29° C Fonte: Arquivo Pessoal, 2015 Germinação de Cordia superba em resposta às concentrações de ácido giberélico Melo M A1; Lima I B1; D´Abadia K L1; Peixoto N²; Barretto V C M2; Prado M R A3; Universidade Estadual de Goiás - Ipameri Resultados • Variáveis analisadas: IVG (Índice de Velocidade de Germinação) % G (Porcentagem de Germeabilidade) • Emergência a partir do 12° dia • E aos 31 dias, foi obtido 69,5% de IVG e 31% de %G na dosagem de 16 mg L-1 de giberelina. Fonte: Arquivo Pessoal, 2015 Germinação de Cordia superba em resposta às concentrações de ácido giberélico Melo M A1; Lima I B1; D´Abadia K L1; Peixoto N²; Barretto V C M2; Prado M R A3; Universidade Estadual de Goiás - Ipameri 120 100 80 60 40 20 0 1 • 2 3 4 5 6 Média Porcentagem de Emergência (Dia) 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 ECG0 ECG200 ECG400 ECG600 ECG800 ECG1000 1 2 3 4 5 Germinação de Cordia superba em resposta às concentrações de ácido giberélico Melo M A1; Lima I B1; D´Abadia K L1; Peixoto N²; Barretto V C M2; Prado M R A3; Universidade Estadual de Goiás - Ipameri Discussão e Conclusão O ácido giberélico apresentou os melhores resultados, promovendo uma maior quantidade de plântulas emergidas ao se comparar com a testemunha. A maior dosagem mostrou-se superior as demais. Sendo assim, há necessidade de se realizar mais pesquisas para identificar o potencial de dosagem limite da giberelina. Germinação e crescimento inicial de plântulas de Guapuruvu sob diferentes substratos Lima IB1; Sousa Junior AD1; Morais YCR1, Silva ACF1; Melo MA1; Coneglian A2 Universidade Estadual de Goiás - Ipameri Introdução • O Guapuruvu (Schizolobium parahyba Vell. Blake); • Espécie nativa da Floresta Ombrófila Densa (Floresta Fonte: Global Tree, 2015. Atlântica); • Grande potencial para plantios florestais; • Matéria-prima para fabricação de diversos produtos; Fonte: Global Tree, 2015. Fonte: Global Tree, 2015. Germinação e crescimento inicial de plântulas de Guapuruvu sob diferentes substratos Lima IB1; Sousa Junior AD1; Morais YCR1, Silva ACF1; Melo MA1; Coneglian A2 Universidade Estadual de Goiás - Ipameri Material e Métodos • Sementes foram obtidas da Fazenda Experimental da CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral) do Estado de São Paulo, no município de Pederneiras; • Quebra da dormência tegumentar; • 5 minutos imersão a fervente, 24horas em água a temperatura ambiente 3 tratamentos , 60 repetições, unidade experimental 180 sementes; Os tratamentos constituíram na utilização dos substratos: • S1 resido de cana-de-açúcar; • S2 areia de média granulometria. • S3 substrato comercial (Terra Solo); Parâmetros analisados: • Teste de Germinação e Tempo Médio de Germinação (TMG); • Variável diâmetro; • Variável altura; • • • Germinação e crescimento inicial de plântulas de Guapuruvu sob diferentes substratos Lima IB1; Sousa Junior AD1; Morais YCR1, Silva ACF1; Melo MA1; Coneglian A2 Universidade Estadual de Goiás - Ipameri Resultados •Teste de Germinação e Tempo Médio de Germinação (TMG); • O Substrato S1 obteve plântulas em menor tempo e em maior porcentagem. •Variável diâmetro; • Os substratos não diferiram significativamente. •Variável altura; • Substrato S3 foi superior aos demais garantindo maior incremento e uniformidade das plântulas. Germinação e crescimento inicial de plântulas de Guapuruvu sob diferentes substratos Lima IB1; Sousa Junior AD1; Morais YCR1, Silva ACF1; Melo MA1; Coneglian A2 Universidade Estadual de Goiás - Ipameri Imagens e Tabelas Porcentagem de germinação para os diferentes substratos % Germinação 72 70 68 66 64 62 1 2 3 Tempo (dias) Tempo Médio de Germinação (TMG) para os diferentes substratos 10.00 5.00 0.00 1 2 3 altura Incremento em altura para os diferentes substratos 11.5 11 10.5 10 9.5 9 8.5 8 1 2 3 Germinação e crescimento inicial de plântulas de Guapuruvu sob diferentes substratos Lima IB1; Sousa Junior AD1; Morais YCR1, Silva ACF1; Melo MA1; Coneglian A2 Universidade Estadual de Goiás - Ipameri Discussão e Conclusão • Todos os substratos apresentam boa relação de germinação e desenvolvimento das plântulas de Guapuruvu. Contudo recomenda-se a utilização de substrato comercial devido aos bons resultados obtidos nas análises. Referências • • • • CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras: recomendações silviculturais de espécies florestais. Brasília: EMBRAPA Informação Tecnológica; Colombo: EMBRAPA/CNPF, v.1, 1039p. 2003. Global Tree. Guapuruvu. Disponível em: <http://www.globaltree.com.br/guapuruvu.html.> Acesso em: 25 de maio de 2015. LOCATELLI M., MELO A. S., DE LIMA L. M., VIEIRA AH. Deficiências nutricionais em mudas de Schizolobium parahyba var. Amazonicum. Revista Brasileira de Biociências; 5(Supl. 2): 648-650., 2007. SOUSA, D.B., CARVALHO, G.S. & RAMOS, E.J.A. 2005. Paricá – Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke. Informativo Técnico Rede de Sementes da Amazônia: 13. Rede de Sementes da Amazônia, Manaus, 2005. Título do Trabalho:Quebra de Dormência em Acacia mangium Willd e Ormosia arborea(Vell.) Harms. Autores: RIBAS, Hannah, MACEDO, Gabrielly e BRAGA, Katharine. Instituição: Universidade Federal do Tocantins Introdução As espécies nativas da região do Tocantins podem ser utilizadas em âmbito comercial, enquadradas na exploração conservacionista, tendo comoo uso a madeireiro, produção de cosméticos, manipulação de formulações farmacêuticas e na culinária local. Dubois et al. (1996) e Embrapa (1992), afirmam, o uso da acácia servem para fins de reflorestamento. A espécie olhode-cabra (Ormosia arborea (Vell.) Harms), é uma planta arbórea nativa do Brasil, segundo Marques et al. (2004) esta espécie encontra-se em vias de extinção, em consequência das contínuas devastações de florestas nativas. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência das metodologias de quebra de dormência em duas espécies florestais: Acacia mangium Willd e Ormosia arborea (Vell.) Harms. Título do Trabalho:Quebra de Dormência em Acacia mangium Willd e Ormosia arborea(Vell.) Harms. Autores: RIBAS, Hannah, MACEDO, Gabrielly e BRAGA, Katharine. Instituição: Universidade Federal do Tocantins Material e Métodos Local: Laboratório de Ecofisiologia Vegetal da Universidade Federal do Tocantins - Campus de Gurupi. Especies:Acacia Mangium e Ormosia Arborea(Vell.) Harms. Tratamentos pré-germinativos: T1, imersão em água aquecida a 100°C, por 1’; T2, imersão em ácido sulfúrico (H2SO4 P.A. por 10’); T3, imersão em ácido sulfúrico (H2SO4 P.A. por 5’) com posterior imersão em água aquecida a 100°C, por 30” T4, imersão em ácido sulfúrico (H2SO4 P.A. por 5’) com posterior imersão em água aquecida a 100°C, por 1’ e T5, uma testemunha (sem tratamento prévio). Germinadores tipo Biochemical Oxigen Demand (B.O.D.), à temperatura 28-33 ºC e fotoperíodo de 8 h. Avaliação: Contada diariamente, durante 40 dias. Índice de velocidade de germinação (IVG). Fórmula : IVG = G1/ N1 + G2/ N2 +... + Gn /Nn; Percentual de sementes germinadas, duras (sementes não absorveram água). Fórmula: %G = (sg/ts) x 100; Intumescidas (sementes absorveram água e não emitiram radícula); Deterioradas (sementes com ataques de fungos ou patógenos externos, com danos a semente e o embrião) e Percentual de plântulas anormais. Título do Trabalho:Quebra de Dormência em Acacia mangium Willd e Ormosia arborea(Vell.) Harms. Autores: RIBAS, Hannah, MACEDO, Gabrielly e BRAGA, Katharine. Instituição: Universidade Federal do Tocantins Resultados Acácia: água fervente com maior percentual de germinação. Sementes deterioradas com baixo percentual em todos os tratamentos para sementes de acácia . H2SO4 10’: maior percentual de germinação para sementes de Ormosia arbórea, acarretando em um menor percentual de sementes duras e deterioradas. Tabela 1. Germinação (%), sementes intumescidas (%E), sementes duras (%D) e sementes deterioradas (%Dt) ao fim da contagem de germinação das sementes de Acacia mangium Willd. (A) e Ormosia arborea (Vell.) Harms. (B) Tratamentos Água 100ºC 1’ H2SO4 10’ H2SO4 5’+ água 100ºC 30” H2SO4 5’+ água 100°C 1’ Testemunha CV (%) G (%) A O 88 a 01 c 9,3b 81 a E (%) A O 6,7a 4ab 9,3a 9ab D (%) A O 2,6b 95 a 78,6a 08c Dt (%) A O 2,7a 05 b 2,8a 04 b 81,3a 19 b 17,3a 9ab 00 b 52b 1,4a 23 a 76 a 12 a 00 b 45b 00 a 27 a 21 b 24 a 5,3 b 00 c 1,3 a 00 b 89,3a 100a 4,1 a 00 b 17,46 19,06 69,17 54,15 15,65 11,19 90,57 48,61 Título do Trabalho:Quebra de Dormência em Acacia mangium Willd e Ormosia arborea(Vell.) Harms. Autores: RIBAS, Hannah, MACEDO, Gabrielly e BRAGA, Katharine. Instituição: Universidade Federal do Tocantins Figura 1. Número de sementes germinadas de Acacia mangium Willd e Ormosia arborea (Vell.) Harms ao longo do tempo de execução do experimento. Figura 2. Plântulas de Acacia mangium Willd, consideradas anormais (A) e plântulas normais (B). (Arquivo pessoal) Figura 3. Plântulas de Ormasia fostigiata Tul, consideradas anormais (A) e plântulas normais(B). (Arquivo pessoal) Título do Trabalho:Quebra de Dormência em Acacia mangium Willd e Ormosia arborea(Vell.) Harms. Autores: RIBAS, Hannah, MACEDO, Gabrielly e BRAGA, Katharine. Instituição: Universidade Federal do Tocantins CONCLUSÃO Para a quebra da dormência das sementes de acácia o tratamento mais recomendado fica sendo de um minuto em água fervente e para as sementes de Ormosia arborea o melhor resultado foi quando expostas a 10’ em ácido sulfúrico O uso de ácido sulfúrico e água fervente no tratamento de quebra de dormência das sementes não se mostrou eficiente, no entanto é recomendado caso queira acelerar a germinação. Sementes de acácia têm inicio da germinação logo após quebra da dormência e semeadura, enquanto sementes de olho-de-cabra iniciam sua germinação próxima ao oitavo dia após a semeadura necessitam de tratamento pré-germinativo com fungicida. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA BEWLEY, J. D.; BLACK, M. Seeds: physiology of development and germination. 2. ed. New York: Plenum Press, 1994. 445 p. BINCHETTI, Arnaldo. Tratamentos pré-germinativos para sementes florestais. In: 2º Simpósio brasileiro sobre sementes florestais, ANAIS, p. 237-246, Atibaia, 16-19/out/1989. São Paulo: SEMA-SP/IF, 1989. KOLLER, D. Environmomental controlo f seed germination. In: Kozlowski, T.T. (Ed.) Seed biology. New York, Academic Press, 1972. P.2-93. LOPES, J.C.; DIAS, P.C.; MACEDO, C.M.P. Tratamentos para superar a dormência de sementes de Ormosia arbórea (Vell.) Harms. Revista Brasil Florestal – Nº 80 – P. 25-35. Agosto de 2004. Biometria e Germinação de Sementes de Kielmeyera coriacea Martius Submetidas a Pré-Tratamentos Térmicos Luana Silva Ferreira; Thales Augusto Ferreira Queiroz; Daniela Pereira Dias Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí Introdução Kielmeyera coriacea Martius é uma espécie nativa do cerrado conhecida pela produção de súber com elevada qualidade que, ao longo do tempo, foi explorada de forma predatória, devido à expansão agrícola em sua área de ocorrência. Os objetivos deste trabalho foram determinar a biometria das sementes de K. coriaceae e obter a porcentagem e o índice de velocidade de germinação das sementes submetidas à tratamentos pré-germinativos térmicos para quebra de dormência em estufa (T1 = controle, T2 = 15 min à 50 ºC e T3 =30 mim à 50°C). Biometria e Germinação de Sementes de Kielmeyera coriacea Martius Submetidas a Pré-Tratamentos Térmicos Luana Silva Ferreira; Thales Augusto Ferreira Queiroz; Daniela Pereira Dias Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí Material e Métodos As sementes foram coletadas em árvores matrizes localizadas na Fazenda Rio Paraíso, Jataí - GO. A espessura, o comprimento e a largura das sementes foram determinadas com um paquímetro digital, sendo utilizados 240 sementes. Considerou-se como germinadas sementes que deram origem a plântulas normais. Foi calculado o índice de velocidade de germinação (IVG; Maguire, 1962) e a porcentagem de germinação. Os dados foram organizados em DIC, com três tratamentos e quatro repetições de 20 sementes. Os dados foram submetidos a ANOVA, seguido do teste de Tukey a 5% de probabilidade. Biometria e Germinação de Sementes de Kielmeyera coriacea Martius Submetidas a Pré-Tratamentos Térmicos Luana Silva Ferreira; Thales Augusto Ferreira Queiroz; Daniela Pereira Dias Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí Resultados As sementes apresentaram variação não significativa em relação ao comprimento (33,70 a 36,65 mm), largura (12,75 a 13,98 mm) e espessura (1 a 1,15mm). A germinação iniciou-se 13 dias após a semeadura. A porcentagem de germinação no tratamento controle (47,5%) foi inferior àquelas encontradas nos tratamentos térmicos 56,2% (T2) e 58,8% (T3). Não houve diferença entre os valores de IVG das sementes submetidas ao T2 (3,0) e ao T3 (2,8), em 30 dias após a semeadura. Biometria e Germinação de Sementes de Kielmeyera coriacea Martius Submetidas a Pré-Tratamentos Térmicos Luana Silva Ferreira; Thales Augusto Ferreira Queiroz; Daniela Pereira Dias Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí Discussão e Conclusão As sementes de K. coriaceae apresentaram padronização de tamanho e o tempo de exposição das sementes à temperatura causaram aumento de 10% na porcentagem de germinação. O tempo para início da germinação das sementes foi superior aos encontrados em trabalhos realizados por outros autores. A qualidade das sementes e a imediata semeadura após a coleta podem explicar este resultado. Os pré-tratamentos térmicos influenciaram positivamente o IVG e a porcentagem de germinação; tais variáveis podem ter valores maiores se outras temperaturas e tempos de exposição à tais temperaturas forem testadas para K. coriaceae. Biometria e Germinação de Sementes de Kielmeyera coriacea Martius Submetidas a Pré-Tratamentos Térmicos Luana Silva Ferreira; Thales Augusto Ferreira Queiroz; Daniela Pereira Dias Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí Referências OLIVEIRA, L. Z.; CESARINO, F.; PANTOJA, T. F.; SILVA, B. M. S.; MÔRO, F. V. Caracterização Morfológica de Sementes, Germinação e Plântula de Kielmeyera coriacea (SPRENG.) MART. (GUTTIFERAE). XII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e VIII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba. Revista Sementes Florestais Tropicais. ABRATES. Brasília. p.175-213, 1993. PIMENTA, S. M.; COELHO, M. F. B.; SALES,D. M.; AZEVEDO,R. A. B.; ALBUQUERQUE, M. C. F. Germinação de sementes de Kielmeyera coriacea em diferentes substratos e condições de luz. Revista de Biologia e Ciências da Terra. Volume 11 - Número 2 - 2º Semestre 2011. Título do Trabalho: Avaliação da germinação de sementes Enterolobium contortisiliquum Autores: Santos TS ; Carvalho LR ; Morais ARS; Faria RG; Pinho NB Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais Introdução O tamboril (Enterolobium contortisilinquum) é uma espécie pioneira, possui a madeira leve e macia, apresenta rápido crescimento sendo utilizada para recuperação de áreas degradadas. Suas sementes apresentam dormência física causada por tegumento impermeável. A crescente demanda por sementes e mudas de espécies nativas, principalmente pelos programas de recuperação de áreas degradadas, requer pesquisas sobre germinação e armazenamento de sementes. Título do Trabalho: Avaliação da germinação de sementes Enterolobium contortisiliquum Autores: Santos TS ; Carvalho LR ; Morais ARS; Faria RG; Pinho NB Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais Material e Métodos O trabalho foi realizado no laboratório de análise de sementes do Instituto de Ciências Agrárias da UFMG em Montes Claros – MG. Foram utilizadas sementes provenientes da região de Montes Claros – MG, armazenadas em sacos plásticos de polietileno. Como substrato utilizou-se o papel germitest autoclavado a 105°C por 15 minutos e umedecido com água destilada sob quantidade de 2,5 vezes o valor de sua massa seca. Os testes foram conduzidos em câmaras de germinação sob as temperaturas de 25º. As sementes foram desinfectadas com hipoclorito de sódio a 2% por 10 minutos. Utilizou-se um Delineamento estatístico inteiramente ao acaso, sendo três tratamentos (Testemunha; Escarificação química com ácido sulfúrico durante 15 minutos; Escarificação mecânica com lixa). Avaliou-se diariamente protrusão radicular . Título do Trabalho: Avaliação da germinação de sementes Enterolobium contortisiliquum Autores: Santos TS; Carvalho LR ; Morais ARS; Faria RG; Pinho NB Instituição:Universidade Federal de Minas Gerais Resultados Considerando o fator protrusão radicular, os melhores tratamentos foram de escarificação mecânica e escarificação química com 92,5% e 86,25%, respectivamente, não havendo diferença estatística significativa entre eles. 100 Porcentagem de germinação (%) 90 80 Escarificação mecânica com lixa 70 60 Escarificação química com ácido sulfúrico 15' 50 40 30 Testemunha 20 10 0 Protrusão radicular Gráfico 1: Porcentagem de germinação de sementes de tamboril. Título do Trabalho: Avaliação da germinação de sementes Enterolobium contortisiliquum Autores: Santos TS; Carvalho LR; Morais ARS; Faria RG; Pinho NB Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais Imagem Imagem – Protrusão radicular de sementes de tamboril. Título do Trabalho: Avaliação da germinação de sementes Enterolobium contortisiliquum Autores: Santos TS ; Carvalho LR ; Morais ARS; Faria RG; Pinho NB Instituição:Universidade Federal de Minas Gerais Discussão e Conclusão Os tratamentos escarificação mecânica e escarificação química durante 15 minutos proporcionaram maior porcentagem de germinação em relação a sementes não tratadas. Portanto, estes tratamentos foram eficientes para a superação da dormência de sementes de tamboril. Referências -CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília,DF: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo,PR: Embrapa Florestas, p.1039, 2003. -JUNIOR, M. J. V. L. et al. Manual de procedimentos de analise de sementes florestais. UFAM. Londrina, Paraná. p. 55-123, 2011. -BENTH, B. et al. Revista Brasileira de Sementes. vol. 30, nº 2, p.177-183, 2008. -FILHO, J. M. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Piracicaba, SP: FEALQ, p. 495 , 2005. Superação da dormência de sementes de fruta-do-conde (Annona squamosa L.) Prado ADL; Araújo MS; Calixto Júnior JED; Rios JM; Melo MA; Barretto VCM Universidade Estadual de Goiás - Ipameri Introdução A fruta-do-conde (Annona squamosa L.), conhecida regionalmente por diversos nomes como Ata, Pinha e Anona. Por apresentar boa qualidade de frutos além de satisfatória rentabilidade, esta espécie tem despertado interesse de produtores de várias regiões do País, para o seu cultivo, pois além das propriedades alimentares, as anonáceas apresentam valor medicinal e propriedades farmacêuticas (GOUVEIA et al., 2006). A cultura é, basicamente, propagada por sementes e a enxertia é utilizada para multiplicação de clones mais produtivos. Entretanto, a produção de mudas por via sexuada esbarra na presença de substâncias inibidoras de germinação que provocam dormência o que, juntamente com um tegumento resistente e impermeável, inibe a germinação após a secagem das sementes (Kavati, 1992). O objetivo deste trabalho foi avaliar a germinação de sementes de fruta-do-conde (Annona squamosa L.) submetidas a diferentes tratamentos para a quebra de dormência. Superação da dormência de sementes de fruta-do-conde (Annona squamosa L.) Prado ADL; Araújo MS; Calixto Júnior JED; Rios JM; Melo MA; Barretto VCM Universidade Estadual de Goiás - Ipameri Material e Métodos O experimento foi instalado e conduzido em casa de vegetação da Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Ipameri-GO. O substrato utilizado: solo (Latossolo Vermelho distroférrico) + esterco bovino curtido na proporção 2:1. Os frutos coletados para o beneficiamento foram provenientes de 3 matrizes localizadas no município de Pires do Rio, Goiás. Três sementes foram acondicionadas em sacos de plásticos, constituindo os seis tratamentos com 20 repetições, os tratamentos foram: •T1 (imersão em água por 24 horas); •T2 (escarificação mecânica desponte); •T3 (escarificação mecânica com lixa n°80); •T4 (imersão em ácido sulfúrico por 1 minuto); •T5 (imersão em água na temperatura 100°C por 1 minuto); •T6 (sementes intactas sem tratamento). As avaliações foram realizadas diariamente, desde o dia de instalação do experimento até a estabilização da germinação que ocorreu aos 26 dias. O parâmetro utilizado para quantificar a germinação foi a formação de plântulas normais. Determinou-se a Porcentagem de Germinação (%G). As médias das variáveis analisadas foram submetidas ao teste de Tukey a 5% de probabilidade pelo software estatístico Assistat. Superação da dormência de sementes de fruta-do-conde (Annona squamosa L.) Prado ADL; Araújo MS; Calixto Júnior JED; Rios JM; Melo MA; Barretto VCM Universidade Estadual de Goiás - Ipameri Resultados Os tratamentos com escarificação mecânica desponte e lixa n° 80 apresentaram o maiores percentuais de germinação, comparado aos demais tratamentos. Tal fato está relacionado com a eficiência do processo de escarificação mecânica em superar a dormência tegumentar das sementes, favorecendo a entrada de umidade no interior da semente, favorecendo o início da germinação, de forma que estas puderam expressar o máximo potencial fisiológico. O tratamento em imersão em água na temperatura 100°C por 1 minuto não promoveu a germinação das sementes, que pode ter danificado o embrião. Superação da dormência de sementes de fruta-do-conde (Annona squamosa L.) Prado ADL; Araújo MS; Calixto Júnior JED; Rios JM; Melo MA; Barretto VCM Universidade Estadual de Goiás - Ipameri Imagens e Tabelas a Germinação % 100 80 a CV= 30,8 % b b b 60 40 20 c 0 T1 T2 T3 T4 T5 Figura 1 – Germinação de sementes de Annona squamosa. Tabela 1 – Dimensões da Semente de (Annona squamosa L.). T6 Superação da dormência de sementes de fruta-do-conde (Annona squamosa L.) Prado ADL; Araújo MS; Calixto Júnior JED; Rios JM; Melo MA; Barretto VCM Universidade Estadual de Goiás - Ipameri Discussão e Conclusão Lemos et al. (1988), trabalhando com quebra de dormência em sementes de Annona squamosa L., obtiveram 75% de germinação quando submeteram as sementes a escarificação com lixa, eliminando assim a impermeabilidade do tegumento. Com base no estudo, a escarificação mecânica é a mais indicada para a superação de dormência de sementes de Annona squamosa L. Referências GOUVEIA, D. S.; MATA, M. E. R. M. C.; DUARTE, M. E. M.; UGULINO, S. M. P. Avaliação físico-química e teste de aceitação sensorial do suco de pinha e do blend pinha-leite. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.8, n.2, p.127-133, 2006. KAVATI, R. A cultura de atemóia (Annona cherimola Mill. x Annona squamosa L.). Campinas: CATI, 1998. 14 p. LEMOS, E.E.P.de, CAVALCANTI, R.L.R.R., CARRAZONE, A.A., LÔBO, T.M. de L. Germinação de sementes de pinha submetidas a tratamentos para quebra de dorência. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 9., 1987, Campinas. Anais.. Campinas; Sociedade Brasileira de Fruticultura, 1988. v. 2, p. 675-8. EFEITO DO CONDICIONAMENTO DAS SEMENTES NA PRODUÇÃO DE MUDAS Acacia mangium WILLD. Araújo LS1; Branquinho JAS2; Queiroz SEE3; Araújo MS4 1Estudante de Pós-Graduação em Produção Vegetal, Universidade Estadual de Goiás (UEG), Ipameri, GO, Brasil. E-mail: [email protected] Introdução • Importância econômica • Dormência • Condicionamento osmótico • Produção de mudas Materiais e métodos Polietilenoglicol (PEG) 6000 P.A -0,1, -0,2, -0,4 e água destilada (0,0) Duas folhas de papel de germinação umedecidos com diferentes, potencias hídrico. -Foram acondicionadas em diferentes temperaturas 15°, 20° e 25°C, e tempos de embebição. -Após completarem cada período de condicionamento, as sementes foram retiradas do condicionamento e lavadas em água corrente. Materiais e métodos Para a secagem, as sementes foram acondicionadas em câmara de germinação tipo BOD, à temperatura de 20ºC Solução saturada MgCL, ao fundo da caixa gerbox por 17 horas, até as sementes atingirem o grau de umidade anterior à embebição -Foi utilizada uma testemunha (semente seca, sem qualquer pré-tratamento de embebição), para a comparação com as sementes condicionadas. 2 tratamentos: Com e sem condicionamento osmótico. Análise estatística: Teste F. Tabela 1. Resultados do Efeito do condicionamento osmótico na produção de mudas de A. mangium Willd. Urutaí, Goiás, 2014. Tratamentos Emergência Sobrevivência % % Sem condicionamento 93,33ns 93,33ns Com condicionamento1 90,00 93,33 CV (%) 30,61 27,18 Sem condicionamento AP*** DC NF cm mm n° 22,68ns 3,86ns 9,93ns AP/DC 5,86ns Com condicionamento 23,34 3,73 8,08 6,23 CV (%) 24,87 17,66 40,05 15,55 MSA*** MAS/ MSR MST MSR -----------g----------Sem condicionamento 3,28ns Com condicionamento 3,01 1,38ns 4,67ns 2,44 a* 1,52 4,54 2,03 b CV (%) 38,30 37,87 36,95 23,61 nsNão significativo pelo teste F. *Significativo a 5 % de probabilidade pelo teste F. **PEG (-0,4 MPa) a 15°C por 28 horas de embebição. ***AP: Altura da planta; DC: Diâmetro do colo; NF: Número de folhas; MAS: Massa seca da parte aérea; MSR: massa seca da raiz; MST: Massa seca total. Discussão • • • • • • • Anese (2009) observou efeito positivo do condicionamento osmótico nas sementes de Solanum lycocarpum St. Hil em diferentes volumes de recipientes. Diâmetro * Altura das mudas * Massa seca da parte aérea e raízes * Matéria seca total * AP/DC ns Relação MAS/MAR ns Conclusão Na produção de mudas a ausência do efeito do condicionamento fisiológico sobre o desempenho das mesmas evidencia a necessidade de mais estudos detalhados sobre o real efeito que tal tratamento possa exercer nesta espécie, sendo assim a escassez de informações referentes à temática desta pesquisa aliada aos resultados deste experimento são insuficientes para subsidiar o produtor a optar ou não por esta técnica em seu programa de produção de mudas. Referências ANESE, S. Condicionamento de sementes de Solanum lycocarpum St. Hil e o desenvovlimento de mudas na fase inicial. 2009. 99 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal/ Manejo Ambiental)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, 2009. EFEITO DO EXTRATO DE TUBÉRCULO DE TIRIRICA NA INDUÇÃO DE ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE Eucalyptus L'Herit SANTOS, M. G. M. dos; COSTA, M. B. T. da; RIBEIRO, P. H. P.; BARRETTO, V. C. M.; ARRUDA, A. S. Universidade Estadual de Goiás – Campus Ipameri Introdução O eucalipto é, atualmente, a planta de maior utilização no reflorestamento em diferentes regiões do território brasileiro. Ele possui como método reprodutivo a propagação vegetativa, que tem como princípio estabelecer as condições ideais para o enraizamento de cada espécie, por intermédio de reguladores ajustados que permitam a propagação de plantas em larga escala (HARTMANN et al., 2002). Ajustar os reguladores para que haja um bom resultado no desenvolvimento da planta é um grande desafio. A descoberta de auxinas naturais como o ácido indole-3-acético (AIA) estimulou a maior produção de enraizamento adventício em estacas caulinares e foliares e foi um marco na história da propagação vegetativa de plantas. Segundo Meguro (1969) há presença de AIA nos tubérculos de tiririca e que o mesmo pode mostrar efeito sinergístico, isto é, estimular o efeito desse hormônio em outras culturas, quando aplicados em concentrações adequadas. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o enraizamento de mudas de Eucalipto submetidas ao extrato de tubérculo de tiririca. EFEITO DO EXTRATO DE TUBÉRCULO DE TIRIRICA NA INDUÇÃO DE ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE Eucalyptus L'Herit SANTOS, M. G. M. dos; COSTA, M. B. T. da; RIBEIRO, P. H. P.; BARRETTO, V. C. M.; ARRUDA, A. S. Universidade Estadual de Goiás – Campus Ipameri Material e Métodos Para avaliação do enraizamento, as bases das estacas do Eucalipto foram mergulhadas por 10 segundos nos tratamentos de tiririca (0; 25; 50; 75 e 100%) e AIA (0; 50; 250; 500; 750 e 1000 mg.L-1). Em seguida, as estacas foram plantadas em tubetes de polipropileno (53 cm³) contendo vermiculita de granulometria média como substrato e mantidas em ambiente para crescimento, com nebulização quatro vezes ao dia num período de vinte e cinco minutos. O experimento foi instalado em um delineamento estatístico inteiramente casualizado, com 30 tratamentos, 4 repetições por tratamento e 4 estacas por parcela, totalizando 480 estacas. Quantificou-se o número de raiz avaliado aos 90 dias após o plantio. Os dados foram submetidos à análise de variância e, nos casos em que o teste F foi significativo, realizou-se o teste de Scott-Knott para comparação múltipla das médias dos tratamentos (ambos com p<0,05). Adicionalmente, procedeu-se à análise de regressão linear ou polinomial, utilizando os dados obtidos. Essas análises estatísticas foram conduzidas utilizando o software SISVAR 5.3. EFEITO DO EXTRATO DE TUBÉRCULO DE TIRIRICA NA INDUÇÃO DE ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE Eucalyptus L'Herit SANTOS, M. G. M. dos; COSTA, M. B. T. da; RIBEIRO, P. H. P.; BARRETTO, V. C. M.; ARRUDA, A. S. Universidade Estadual de Goiás – Campus Ipameri Resultados Ao avaliar o comprimento de raiz observou-se que a interação de 0 até 50% de Tiririca e 0 e 50 mg.L-1 de AIA, favoreceu o aumento no comprimento de raiz, após essas concentrações não houve contribuição (Gráficos 1A e 1B). Já na interação Tiririca e 750 mg.L-1 de AIA o comportamento foi contrário, a partir da concentração de 50% de Tiririca houve aumento no comprimento de raiz (Gráfico 2D). Na interação Tiririca e 250 mg.L-1 de AIA não foi favorável ao desenvolvimento de raiz (Gráfico 2C). Para interação AIA e Tiririca a concentração de 250 e 1000 mg.L-1 de AIA e 0% de Tiririca, observou-se o maior comprimento de raiz (Gráfico 2E), mostrando que a contribuição de AIA para o crescimento da raiz foi maior que a de Tiririca. As demais interações não houve contribuição para o desenvolvimento da raiz. 40 (B) (A) 20 y = 0,3675 + 0,4650x - 0,0044x2 R2 = 0,99** 35 y = 11,8603 + 0,2166x - 0,0026x2 R2 = 0,79** 30 15 25 20 10 Raiz (cm) Raiz (cm) 5 15 10 5 0 0 0 25 50 75 Tiririca (%) dentro da AIA (0 100 mg.L-1) 0 25 50 75 Tiririca (%) dentro da AIA (50 100 mg.L-1) Gráfico 1. Análise de regressão da variável comprimento de raiz com desdobramento, avaliação após 90 dias do plantio. EFEITO DO EXTRATO DE TUBÉRCULO DE TIRIRICA NA INDUÇÃO DE ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE Eucalyptus L'Herit SANTOS, M. G. M. dos; COSTA, M. B. T. da; RIBEIRO, P. H. P.; BARRETTO, V. C. M.; ARRUDA, A. S. Universidade Estadual de Goiás – Campus Ipameri 35 30 (C) y = 14,3135 - 0,0822x R2 = 0,62** 30 (D) 25 y = 7,1944 - 0,1317x + 0,0019x2 R2 = 0,65* 25 20 20 15 15 Raiz (cm) Raiz (cm) 10 5 10 0 5 0 0 25 50 75 Tiririca (%) dentro da AIA (250 100 0 mg.L-1) 50 75 100 Tiririca (%) dentro da AIA (750 mg.L-1) (E) 30 25 25 y = 4,1252 + 0,0712x - 0,0002x2 + 0,0000x3 R2 = 0,54** 20 15 Raiz (cm) 10 5 0 0 250 500 750 1000 AIA (mg.L-1) dentro de Tiririca (0%) Gráfico 2. Análise de regressão da variável comprimento de raiz com desdobramento, avaliação após 90 dias do plantio. Discussão e Conclusão De acordo com BRONDANI et al., (2010) geralmente, as concentrações de auxinas consideradas ótimas para a formação de raiz são muito particulares de cada situação, as vezes elas podem contribuir para o enraizamento, mas certas concentrações podem ser tóxica. EFEITO DO EXTRATO DE TUBÉRCULO DE TIRIRICA NA INDUÇÃO DE ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE Eucalyptus L'Herit SANTOS, M. G. M. dos; COSTA, M. B. T. da; RIBEIRO, P. H. P.; BARRETTO, V. C. M.; ARRUDA, A. S. Universidade Estadual de Goiás – Campus Ipameri Discussão e Conclusão LANGHINOTTI et al., (2011), avaliaram a influência de diferentes fitohormônios (AIA, AIB e Tiririca) sobre o enraizamento de miniestacas de eucalipto (Eucalyptus benthamii maiden & cambage), e observaram que o AIA apresentou os melhores resultados em relação ao processo de propagação vegetal de mini-estacas, sendo que a concentração de 1500 ppm estimulou o enraizamento de mini-estacas de eucalipto. Os autores recomendam doses como: 1100, 1200, 1300, 1400 e 1500 ppm. De acordo com os dados, concluiu que houve aumento no comprimento de raiz na interação Tiririca e 750 mg.L-1 de AIA a partir da concentração de 50% de Tiririca. Referências BRONDANI, G. E.; GROSS, F.; WENDLING, I.; DUTRA, L. F.; ARAÚJO, M. A. Aplicação de IBA para enraizamento de miniestacas de Eucalyptus benthamii Maiden & Cambage x Eucalyptus dunnii Maiden. Acta Scientiarum Agronomy, Maringá/PR, v. 32, n. 4. p. 667-674, 2010. HARTMANN, H. T.; KESTER, D. E.; DAVIS JUNIOR, F. T.; GENEVE, R. L. Plant propagation: principles and practices. 7. ed. New York: Englewood Clipps, 2002. 880p. LANGHINOTTI, C. W.; LAJÚS, C. R.; MANFROI, E.; BOTH, R. B.;ECHER, G.;PARIZE, G. L.; VANIN, M.; TAMBOSI, M, C.; DEMARTINI, R.; RANZAN, T. Influência de diferentes fitohormônios (AIA, AIB e auxina natural) sobre o enraizamento de miniestacas de eucalipto (Eucalyptus benthamii Maiden & Cambage). In: III Seminário Integrado: Ensino, Pesquisa e Extensão, 2011, Chapecó-SC.