MILITARES SABIAM DA MORTE DE RUBENS PAIVA DESDE O OCORRIDO MILITARES ASSUMIRAM, EM DOCUMENTO, QUE RUBENS PAIVA ESTAVA MORTO, SEIS DIAS DEPOIS O informe de nº 70, classificado como “confidencial” é expedido pelo SNI/ARJ (Área do Rio de Janeiro), em 26 de janeiro de 1971, ou seja, apenas seis dias após a prisão do deputado Rubens Paiva, já atestava, por metáfora, a sua morte. O texto diz (com erro gramatical): • “À SS-16, estas cartas, apesar do que já ocorreu, é interessante que sejam analisadas.” AGORA É OFICIAL O texto, de seis páginas, assume pela primeira vez o que os militares sempre negaram: que Rubens Paiva foi, sim, “detido no QG da 3ª Zona Aérea e de lá conduzido juntamente com Cecília e Marilene para o DOI.” AVÓLIO PARTICIPA DA PERÍCIA DE LOCAL DA FARSA Importante notar que no mesmo dia, ou seja, 22/01/1971, é feito um laudo pericial de local coordenado pelo comandante do Pelotão de Investigação Criminal, sargento Lúcio Augênio de Andrade, com a participação de Armando Avólio – suspeito de ter matado Rubens -, e assinado por José Ney Fernandes Antunes, comandante do 1 Batalhão de polícia do Exército. SYLVIO FROTA TENTA DESMENTIR INCOERÊNCIA ENTRE A DEVOLUÇÃO DO CARRO E A INEXISTÊNCIA DA PRISÃO DEMIURGO, COMANDANTE DO DOI, REFERENDOU A FARSA A PEDIDO DE DEMIURGO, RAYMUNDO RONALDO ASSINA A FARSA ARAPONGAS SEGUEM VIÚVA EM 1979 O araponga Atagiba, do SNI, segue e produz informe sobre palestra da viúva Eunice Paiva em 1979 VERA É MONITORADA EM 1981 Agência Central do SNI monitorou Vera, a filha de Rubens Paiva, já em 1981. Vera elaborou um trabalho sobre tortura e o apresentava a estudantes de Psicologia. CISA VIGIOU MARCELO RUBENS PAIVA EM 1984 O mesmo CISA que prendeu e encaminhou Rubens Paiva para a morte, vigiou o seu filho, Marcelo, em 1984