Richard Alonso nº16 Ulisses Gayão Nº20 Todos os países do continente, exceto a África do Sul, fazem parte do Terceiro Mundo e, como não poderia deixar de ser, exibem os mesmos problemas que caracterizam os integrantes desse bloco, agravados ainda pelo fato de que em boa parte da África a descolonização ocorreu recentemente. Assim, toda a sua estrutura econômica é extremamente frágil e dependente, fato que se torna mais evidente no setor industrial: a escassez de capitais, a falta de mão-deobra técnica especializada e a insuficiência dos meios de transporte, aliados ao baixo poder aquisitivo da população, compõem um quadro nada propício ao desenvolvimento. Mesmo com a grande variedade de matérias-primas, sobretudo minerais, que poderia ser utilizada para promover a indústria africana. Atuando nesse panorama, as modestas indústrias africanas dedicam-se, em geral, ao beneficiamento de matériasprimas, como madeiras, óleos comestíveis, açúcar e algodão, ou ao beneficiamento de minérios para exportação. Atraídas pelo baixo preço da mão-de-obra (não especializada), da energia elétrica e das matérias-primas, muitas indústrias de origem europeia e norte-americana instalaram-se no continente, onde produzem a custo reduzidos artigos cuja exportação lhes possibilita altas margens de lucro. A indústria africana é uma das mais pobres do mundo; sua participação na economia do continente se limita a cerca de 26% do PIB. Na produção industrial mundial , a participação da África representa cerca de 1%. O setor que mais se destaca é o ligado à mineração. Mesmo a grande variedade de matérias-primas, sobretudo minerais, que poderia ser utilizada para promover a indústria africana, é destinada basicamente ao mercado externo. As indústrias têxteis e alimentícias, voltadas para o mercado interno, encontram-se em vários países do continente, enquanto na África do Sul, no Egito e na República Democrática do Congo estão instaladas as principais indústrias de base (siderúrgicas, metalúrgicas, usinas hidrelétricas etc.). Essa circunstância justifica o fato de a África do Sul e o Egito serem os países mais industrializados do continente. O sistema de transportes, bastante precário, constitui um entrave ao desenvolvimento industrial. A África ainda não possui uma rede rodoviária e ferroviária que interligue eficazmente suas regiões. O continente africano é o menos desenvolvido economicamente. Os poucos polos de crescimento se devem à exploração mineral (África do Sul, Líbia, Nigéria e Argélia) e, em menor escala, à industrialização, como o caso da África do Sul, uma das poucas nações que alcançaram relativa estabilidade política e que sozinha detém um quinto do PIB de toda a África. O continente africano é essencialmente agrícola. As monoculturas de exportação (café, cacau, algodão, amendoim, etc.) alternam-se com lavouras de subsistência - rudimentar, itinerante e extensiva - planta-se em grandes extensões de terra, que são cultivadas anos seguidos, até ocorrer o esgotamento do solo. Em seguida, busca-se outra área, em que se repete o mesmo processo. Produz-se: milhete, sorgo, mandioca, banana, feijão, pimenta, inhame e batata. Apesar da diversidade de minerais encontrada em seu subsolo, a África revela-se um continente pobre, o que é explicado pelo fato de a exploração das riquezas minerais ficar a cargo de companhias europeias ou norte-americanas. Estas, ao se instalarem, implantam na região uma infraestrutura - equipamentos, técnicas e meios de transporte - visando exclusivamente à extração e exportação das riquezas em estado bruto para os países industrializados, de modo que a maior parte dos lucros provenientes desse setor acaba se encaminhando para fora do continente. Muitas empresas de Médio Porte , à procura de oportunidades que não encontram na Europa , na América do Norte e no Japão , acreditam que a África pode ser um mercado promissor e estão investindo no continente. Nesse contexto , o Golfo do Guiné , Região que se pode encontrar petróleo em abundancia passou a atrais muitas empresas do setor petrolífero , As primeiras empresas a chegar foram as Europeias , que dominam a extração de petróleo e gás natural na região. A competição pelo petróleo Africano passou a incluir empresas dos chamados países emergentes como a Índia , Brasil (petrobras) e principalmente a China. Atualmente,os Países mais desenvolvidos estão transferindo parte de suas fábricas para países menos desenvolvidos e industrializados como a África. Isso ocorre principalmente devido à iseção ou redução de impostos, e também pelo acesso facil de matérias primas e a mão de obra muito barata e abundante. Assim alguns países pobres vêm se transformando em polos industrias como por exemplo a África do Sul e a Índia. Os países ricos por sua vez estão investindo nas indústrias de alta tecnologia, como informática, telecomunicações , as chamadas indústrias de ponta. A economia da África do Sul é a mais avançada do Continente africano, apesar de ter passado décadas submetida a diversas proibições econômicas o país possui uma grande variedade de minérios, e também uma agricultura bastante desenvolvida e diversificada. Além disso, a África do Sul é um país que está em desenvolvimento, destacando-se nos recursos naturais, nos setores financeiros, de comunicação, de energia elétrica e de transportes. No comércio o país é o participante da nação africana, e é estrategicamente ligado aos mercados mundiais. De acordo com pesquisas realizadas nos anos de 2007 e 2008, a África do Sul arrecadou, com a exportação de seus produtos, cerca de 81,47 bilhões de dólares. Os seus principais parceiros na exportação (países que importam produtos da África) são respectivamente: EUA 11,9%; Japão 11,1%; Alemanha 8%; Reino Unido 7,7%; China 6,6% e Holanda 4,5%. Os principais produtos que a África do Sul exporta para outros países são: ouro, diamantes, platina, outros metais, minerais, máquinas e equipamentos. As principais exportações do país estão ligadas ao setor de mineração, e em uma menor quantidade, no setor agrícola e industrial. O país busca expandir a exportação de produtos com valor já estimulado, com a intenção de contrabalançar os efeitos da seca periódica e o declínio da produção de ouro. . Atualmente a África do Sul ocupa o 43° lugar no ranking das exportações mundiais. Seu comércio tem se tornado cada vez mais diferenciado e contribui para a metade do PIB. As indústrias de transformação exportam principalmente, produtos de aço e ferro, papel e celulose, produtos químicos e alimentícios, correspondendo a 35% das exportações Apesar de ser um grande exportador, a África do Sul também enfrenta problemas pela infra-estrutura obsoleta e alto nível de desemprego. Com elevados níveis de desemprego entre os países sul-africanos, a xenofobia é prevalente e muitas pessoas nascidas na África do Sul se sentem ressentidas com os imigrantes (Que são vistos como pessoas que privam a população nativa de postos de trabalho), um sentimento que tem perdido credibilidade pelo fato de que muitos empregadores sul-africanos têm empregado os imigrantes de outros países para salários mais baixos do que os de cidadãos sul-africanos, especialmente na construção civil, turismo, agricultura e indústrias de serviços domésticos.