PROJETO DE IMPLANTAÇAO
DE CAMPANHA DE
PREVENÇÃO A
DEFORMIDADES DA
COLUNA NA INFÂNCIA E
ADOLESCÊNCIA.
TenCel José RG:09911
PROJETO DE IMPLANTAÇAO DECAMPANHA DE
PREVENÇÃO A DEFORMIDADES DA
COLUNA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA.
O QUE
• A campanha de detecção precoce da deformidade da
coluna na infância do CBMERJ visa a conscientização
de todos os Bombeiros Militares a levarem seus filhos
para avaliação da coluna vertebral na faixa etária até os
15 anos de idade, pois estima-se que há percentual
considerável de dependentes de militares com
patologias da coluna vertebral, o que justifica
implementar uma mobilização dos serviços de saúde da
DGS para diagnosticar e tratar esses adolescentes
numa fase ainda precoce, evitando procedimentos
onerosos e de alta complexidade.
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PREVENÇÃO A DEFORMIDADES DA
COLUNA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA.
QUEM
A Coordenação de Ortopedia do CBMERJ organizará a campanha com
os Chefe de Serviços de Ortopedia das Unidades de Saúde.
Quando:
A campanha será realizada anualmente no início do período letivo.
Onde:
A idéia do projeto é a detecção de deformidades infanto-juvenil
nas Policlínicas e no HCAP.
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PREVENÇÃO A DEFORMIDADES DA
COLUNA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
POR QUE
Os estudos de rastreamento de curvas escolióticas em escolares
têm prevalência variável, numa média de 25 por 1000, e tem se
mostrado como um mecanismo efetivo no diagnóstico precoce. O
teste de inclinação do tronco é um método simples, rápido é de
baixíssimo custo na sua detecção. A progressão da escoliose varia
diretamente com o potencial de crescimento corporal, mais lento
dos 7 aos 10 anos de idade, e rápido dos 10 aos 13 anos. Nesta
fase a escoliose estruturada pode aumentar cerca de 1 grau por
mês. A coluna pára de crescer em uma idade média de 14 anos
para meninas e 16 anos paras meninos. Portanto, quanto mais
precoce for o momento da detecção da curva, maior será a chance
de deter a progressão
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PREVENÇÃO A DEFORMIDADES DA
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POR QUE
A escoliose idiopática ocorre principalmente em pacientes do sexo
feminino, com imaturidade esquelética, e na pré-menarca, apresentam
grande propensão à evolução rápida da doença e é um grupo de alto
risco. O uso de órteses criteriosamente prescritas, nesta fase, e neste
grupo selecionado, pode deter o processo evolutivo, alterando a
história natural da doença.
As curvas com alto valor angular requerem intervenção cirúrgica de
alta complexidade e de alto custo, pois são progressivas e podem se
associar a deteriorização pulmonar, cardíaca e neurológica.
Dependendo da rigidez da curva, podem necessitar de um tempo
cirúrgico prévio anterior, para discectomia e osteotomias com o objetivo
de diminuir o valor angular. Tais procedimentos aumentam
consideravelmente a morbidade e os custos hospitalares, requerendo
maior tempo de internação, pré-operatório mais sofisticado e a
disponibilidade de mão-de-obra qualificada para a execução do
procedimento.
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No Estado do Rio de Janeiro existe apenas um hospital da rede
pública, parcialmente equipado, o Instituto Nacional de TráumatoOrtopedia, para o tratamento cirúrgico das escolioses, cuja fila de
espera ultrapassa em muito o que seria razoável. Acrescenta-se o
fato de haver pouquíssimos profissionais qualificados para a
execução dos procedimentos cirúrgicos.
Em relação a espondilolistese, escorregamento para frente de um
segmento vertebral superior sobre um segmento inferior, podendo
acometer uma parcela de até 2000 dependentes na infância e
adolescência, considerando que a incidência é de 5% para a
população geral.
Estimando que a prevalência de cifose de Scheuerrmann,
deformidade com acunhamento anterior de vértebras torácicas
adjacentes, como sendo entre 0,4% e 8% da população geral,
estima-se a possibilidade de acometer uma faixa superior a 160
dependentes na infância e adolescência .
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Os adolescentes, dependentes dos militares e
pensionistas, têm direito a tratamento médico de
qualquer natureza. O orçamento da Diretoria de Saúde
do CBMERJ e a carência de recursos humanos próprios
e infra-estrutura hospitalar geram impossibilidade de se
fazer frente a tratamentos cirúrgicos desta natureza no
HCAP. Assim sendo julgamos importante atuar na área
preventiva, para reduzirmos ao mínimo possível o
número de pacientes que venham a necessitar de
tratamento cirúrgico de altíssima complexidade, e se
necessário for, com certeza, dentro de um estágio que
ofereça menos riscos ao enfermo e menos custos à
Instituição.
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PREVENÇÃO A DEFORMIDADES DA
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COMO
O teste a ser utilizado para rastreamento das curvas
escolióticas é o de inclinação anterior do tronco, ou teste de
Adam's, que é efetuado com o examinador posicionado-se
anteriormente ou posteriormente ao adolescente, que se
inclinará anteriormente, com as mãos espalmadas e unidas.
Os joelhos do paciente devem estar retilíneos, os pés unidos,
os braços pendentes e as palmas em aposição. O paciente é
inspecionado pela frente para avaliação de possível
deformidade torácica, provocada pela rotação das costelas,
denominada por giba torácica e pela retaguarda para avaliar
deformidade lombar. O teste será considerado positivo
quando houver assimetria da região dorsal ou lombar.
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PREVENÇÃO A DEFORMIDADES DA
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COMO
Uma vez considerado positivo, o adolescente será
submetido a uma avaliação radiológica padronizada,
com RX panorâmico ortostático, em incidência anteroposterior e perfil, para determinação de conduta.
Propõe-se a divulgação da campanha, através de
boletim, portal e cartazes que serão distribuídos às
unidades militares do CBMERJ, convidando os militares
e pensionistas a trazerem os filhos, na faixa etária
proposta, para campanha nas Unidades de Saúde da
DGS, onde seriam avaliados.
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Preven__o a deformidades da Coluna na Infancia e Adolesc_ncia