Considerando as consultas feitas ao Laboratório de Entomologia da Unioeste e algumas característica das lagartas que estão ocorrendo na região oeste do Paraná este material tem o intuito de auxiliar os técnicos no reconhecimento do gênero Helicoverpa As fotos utilizadas neste material foram feitas por mim, portanto podem ser utilizadas em treinamentos e palestras para esclarecimento a agricultores sem problemas. Espero que este material seja útil e ajude na identificação. O gênero Heliothis tem a base dos pelos (pináculas), negras, COM pequenos pelos e um pelo grande no meio O gênero Helicoverpa tem a base dos pelos (pináculas) negras, SEM pequenos pelos e um pelo grande no meio 8º segmento Observar a presença dos pelos na pinácula do 8º segmento. Segundo bibliografia o gênero Helicoverpa as pináculas do 4º segmento formando um desenho tipo “sela”, porém nas lagartas que temos recebido esta característica não está evidenciada, sem faixas ou manchas de ligação entre elas. Em virtude do tegumento da lagarta do gênero Helicoverpa apresentar uma grande quantidade de pequenos pelos recobrindo o corpo, estas ficam com textura mais áspera, coriácea. As lagartas têm surgido no início do desenvolvimento da planta, ficando alocadas no ponteiro. Para monitoramento de sua presença deve-se olhar com atenção nos ponteiros mesmos que estes não estejam danificados, pois a lagarta tem migrado da planta com sinais de danos para outras as ao lado sem sinais. Até o momento, as lagartas que temos recebido, até o terceiro ínstar têm coloração verde clara com a base dos pelos negros. Os pelos também são escuros. A partir do quarto ínstar as lagartas têm coloração variada e começam a apresentar listras. A base dos pelos continuam negros, porém os pelos em todos os exemplares coletados passaram para claro. Duas lagartas que recebemos no laboratório são totalmente verde claras, com pináculas verdes claras, sem pelos sobre elas e com o pelo grande escuros. Estas ainda não foi possível identificar se são ou não Helicoverpa pela larva. Conseguimos uma pupa estamos aguardando surgir o adulto para ver se podemos identificar pelo adulto. Das lagartas que recebemos no laboratório, a maioria estava parasitada por pela vespinha Microcharops sp. e dípteros, estes ainda não identificados. Portanto os inimigos naturais já estão agindo, sendo importante a adoção dos princípios do MIP e principalmente o uso de produtos seletivos. Vanda Pietrowski Unioeste – Campus de Marechal Cândido Rondon Curso de Agronomia Fone: (45) 3284-7901 (45)9941-6488 Email: [email protected]