Nome: Guilherme de Araujo Pelissari, Paulo Henrique Giuzio e Leonardo Gomes Dellaroza. Professor: Murillo Bernardi Rodrigues. Forma de Apresentação: Painel Instituição: Colégio Interativa. CONTROLE BIOLÓGICO DA Spodoptera frugiperda À PARTIR DE EXTRATOS Dieffenbachia sp. Como regra de manutenção dos sistemas biológicos, toda população é regulada por antagonistas. Este processo ocorre espontaneamente na natureza e não é dependente da interferência do homem. Na ausência de controladores naturais, a população de um determinado organismo poderia aumentar indiscriminadamente (MOTA, 2003). Portanto, o objetivo da pesquisa é criar um método para diminuir as pragas nas plantações de milho. Foram desenvolvidos extratos de Comigo Ninguém Pode (Dieffenbachia sp.) através de maceração de 50g das folhas em cadinho, que posteriormente foram adicionados 100ml de álcool e 100ml de água. Os testes dos extratos foram realizados em canteiros de 70cm X 2,20cm , tendo em cada canteiro 3 estufas de 60cm³ que semeouse vários milhos. Depois de 15 dias, foram selecionados 9 pés em cada estufa. Em cada milho colocamos três lagartas, ou seja 27 lagartas por estufa. Foram utilizadas lagartas de ínstars dois e quatro para verificar a melhor época de se realizar a aplicação do extrato. As análises foram feitas de acordo com o peso e altura dos pés de milho, a fim de verificar o desenvolvimento dos mesmos e comparar se houve ou não eficiência do extrato. A partir das análises pode-se observar eficiência do extrato produzido através do desenvolvimento dos milhos. Nos testes realizados, o extrato tanto com maior concentração quanto o diluído apresentaram o melhor controle das pragas para os dois ísntares (segundo e quarto). De acordo com os gráficos, o extrato apresentou eficiência para os dois íntares, mas os de segundo tiveram maior mortalidade. Isso foi observado pela altura e peso dos milhos que tiveram uma grande diferença em relação ao teste de controle, que apresentou uma grande perda de área foliar. Portanto, pode-se concluir que o milho, no teste controle foi muito prejudicado, pois quando as lagartas comeram sua folha, diminuiu o espaço desta, assim, prejudicando o processo de fotossíntese, produzindo menos glicose e, possivelmente, prejudicando a espiga, piorando a qualidade do milho. Já no teste com extrato, o milho se desenvolveu melhor, devido ao menor ataque da lagarta. Também foi possível observar que nos testes com lagartas de 2º ínstar obteve-se melhor resultado em relação ao teste de 4º ínstar, devido à idade das lagartas.